Quem será o próximo papa? Saiba quem são os principais candidatos.
Quem será o próximo papa? Saiba quem são os principais candidatos.
WhatsApp: Canal JASB | A morte do papa Francisco, aos 88 anos, marcou o encerramento de um dos pontificados mais emblemáticos da história recente da Igreja Católica.
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Fim de uma era no Vaticano
O falecimento do pontífice deu início a uma série de cerimônias solenes e protocolos internos do Vaticano. Entre elas estão o funeral, marcado para sábado (26/04), e a organização do conclave, momento decisivo para a escolha do próximo papa.
Funções do camerlengo
Com a morte confirmada, o cardeal Kevin Farrel, camerlengo responsável por governar interinamente o Vaticano, declarou oficialmente a vacância da Sé Apostólica. Esse é o primeiro passo no processo de transição papal.
Durante esse período, o camerlengo também supervisiona os preparativos do conclave, que acontecerá na Capela Sistina, onde os cardeais irão se reunir para eleger o novo líder da Igreja.
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Expectativa sobre o novo papa
A partir do momento em que o trono papal fica vago, as atenções se voltam ao legado de Francisco e ao futuro da Igreja Católica. A decisão sobre quem o sucederá será feita por 135 cardeais com menos de 80 anos.
Embora existam 252 cardeais no total, apenas os mais jovens têm direito a voto. O impacto da escolha será sentido por mais de 1,4 bilhão de católicos em todo o mundo.
Maior diversidade no conclave
O atual colégio de cardeais é considerado o mais globalizado da história da Igreja. Isso se deve ao fato de que 80% dos cardeais foram nomeados por Francisco, que buscou diversidade geográfica e cultural.
Pela primeira vez, menos da metade dos cardeais com direito a voto é europeia. Isso aumenta a chance de um papa vindo de fora da Europa, o que pode representar uma mudança importante na direção da Igreja.
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Favoritos ao papado
Entre os nomes mais cotados está o cardeal Pietro Parolin, italiano que atuou como secretário de Estado do Vaticano e foi uma espécie de “vice-papa”. Outro nome é o cardeal filipino Luis Antonio Tagle, que já foi chamado de “Francisco asiático” por sua empatia e compromisso social. Também são citados os cardeais africanos Fridolin Ambongo, da República Democrática do Congo, e Peter Turkson, de Gana. Ambos representam a força crescente da fé católica na África.
Perfil conservador entre os candidatos
Alguns candidatos têm posições mais conservadoras, como o cardeal húngaro Péter Erdő, contrário à ordenação de mulheres e à bênção de uniões homoafetivas.
Também está na lista o cardeal Robert Sarah, da Guiné, conhecido por sua defesa das tradições litúrgicas e da doutrina moral rígida. Eles podem receber apoio de cardeais que desejam uma guinada mais tradicionalista após o pontificado reformista de Francisco.
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Outros nomes em destaque
Entre os cotados, estão ainda o cardeal canadense Marc Ouellet, que embora tenha mais de 80 anos, é lembrado por seu papel central na nomeação de bispos no mundo todo. Há também o cardeal Angelo Scola, ex-arcebispo de Milão, que retorna ao debate por causa de um livro sobre a velhice com prefácio escrito por Francisco. Apesar da idade avançada, o respeito que conquistaram os mantém como possibilidades.
A possível surpresa americana
O cardeal Robert Prevost, nascido em Chicago, é outro nome de peso. Atuou como missionário no Peru e hoje lidera o Dicastério para os Bispos, órgão que seleciona futuros líderes da Igreja.
Apesar de americano, é visto como alguém com experiência internacional. Contudo, acusações de omissão em casos de abuso sexual durante sua gestão no Peru podem pesar contra sua candidatura.
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Candidatos com experiência em regiões de conflito
O cardeal Pierbattista Pizzaballa, Patriarca Latino de Jerusalém, é admirado por sua atuação em uma região marcada por tensões. Com profundo conhecimento do conflito entre israelenses e palestinos, pode se destacar como um líder conciliador.
Já o cardeal Michael Czerny, jesuíta como Francisco, é lembrado por seu trabalho em defesa dos direitos humanos e da justiça social. Sua ligação com o papa anterior, porém, pode afastar os que querem mudanças.
Cenário aberto e difícil de prever
Apesar da lista de favoritos, o próximo conclave permanece imprevisível. Com candidatos de todos os continentes, visões diferentes sobre o futuro da Igreja e um colégio eleitoral diverso, é difícil apontar um vencedor com certeza.
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Os cardeais terão dias intensos de oração e debate antes de decidirem quem será o novo líder espiritual do catolicismo mundial. O mundo católico aguarda, com expectativa, a fumaça branca no céu do Vaticano.
Fonte: JASB com informações da BBC News Brasil.
Edição Geral: JASB.
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Publicação: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
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