ACS que levou experiências do SUS a profissionais de diversos países sofre com vínculo precário.

ACS que levou experiências do SUS a profissionais de diversos países sofre com vínculo precário.
WhatsApp: Canal JASB | Muito diferente do que é apregoado pelos grandes portais de notícias, o Agentes Comunitários de Saúde que levou a experiência do SUS à diversos países, infelizmente, sofre com o vínculo contratual precário. Entenda o caso!
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Uma experiência que atravessa fronteiras
O Agente Comunitário de Saúde Bernardo Xavier, do bairro Anil, na zona oeste do Rio de Janeiro, participou de um evento internacional em Londres, na Inglaterra, para contar como funciona o trabalho dos agentes que atendem diretamente nas casas das pessoas.
Enquanto o Sistema Único de Saúde (SUS) sofre críticas e enfrenta dificuldades, como a falta de recursos, Xavier mostrou um lado positivo do sistema brasileiro: a Atenção Primária feita de forma próxima da população.
Do bairro do Anil para o mundo
Durante dez dias, Bernardo esteve no Imperial College London, uma das universidades mais respeitadas do mundo na área da saúde. Ele usou o uniforme azul e branco do SUS e representou o Brasil em uma parceria entre a Fiocruz e a universidade inglesa.
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O trabalho diário de Bernardo, feito na Clínica da Família Bárbara Mosley de Souza, serviu como exemplo prático de um sistema que, mesmo com limitações, consegue alcançar a população de forma considerada como eficaz.
Reconhecimento internacional
Em sua apresentação, Xavier explicou como funcionam as clínicas da família e o papel dos agentes de saúde, que atendem as pessoas em casa e ajudam a prevenir doenças. Ele conversou com profissionais de países como Canadá, África do Sul, Arábia Saudita e outros, destacando que, apesar dos desafios, o SUS é visto como um modelo ideal por muitos estrangeiros.
Segundo ele, o sistema inglês ainda está desenvolvendo sua própria estratégia com Agentes Comunitários, que não são integrados como no Brasil.
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Desigualdades ainda são um obstáculo
Apesar do reconhecimento internacional, a realidade dentro do Brasil ainda está longe do ideal. Muitos agentes, como o próprio Xavier, trabalham em condições precárias, sem os mesmos direitos garantidos aos profissionais efetivados. Existem mais de 100 mil agentes nessa situação.
No Rio de Janeiro, são 7.580 Agentes Comunitários que atuam diretamente com os moradores, escutando, orientando e criando um elo com a comunidade. Nenhum deles é efetivo, todos são contratados.
Uma história de dedicação
A relação de Bernardo com a saúde pública começou cedo. Em 2007, sua mãe passou a trabalhar como agente de saúde no mesmo bairro, função que exerceu por 12 anos.
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Em 2021, ele decidiu seguir os passos da mãe e, com dedicação, se destacou rapidamente. Para ser escolhido para representar o Brasil em Londres, passou por um processo seletivo com outros 30 candidatos. Saber falar inglês foi o primeiro critério para a seleção.
Inspiração e orgulho para o Brasil
Bernardo acredita que esse intercâmbio mostra a importância e a competência dos profissionais brasileiros da saúde pública.
“Esse projeto traz visibilidade para o nosso trabalho. Os britânicos estão se inspirando na nossa forma de cuidar da saúde das pessoas. Isso mostra que somos reconhecidos como profissionais de excelência no mundo”, afirmou.
A experiência reforça que, mesmo com dificuldades, o SUS tem muito a oferecer e pode servir de exemplo para outros países.
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Fonte: JASB com informações do Portal Terra.
Edição Geral: JASB.
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Publicação: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
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