Sarampo de volta ao Brasil? Saiba tudo sobre a imunização.
Sarampo de volta ao Brasil? Saiba tudo sobre a imunização.
WhatsApp: Canal JASB | Quatro casos já foram confirmados no primeiro trimestre.
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Após conquistar novamente o status de país livre do sarampo em novembro de 2024, o Brasil voltou a registrar casos da doença nos primeiros meses de 2025. Foram quatro confirmações: três no estado do Rio de Janeiro e uma no Distrito Federal, envolvendo uma mulher de 35 anos que havia viajado ao exterior.
O reaparecimento, ainda que pontual, chamou a atenção das autoridades de saúde, que estão adotando medidas de prevenção para evitar um possível surto. Especialistas destacam que, embora sejam casos isolados, a vigilância precisa ser constante.
Sarampo é uma doença perigosa e contagiosa
O sarampo é causado por um vírus altamente transmissível, com sintomas iniciais que lembram uma gripe comum: febre alta, tosse seca, coriza e conjuntivite.
Com o passar dos dias, surgem manchas vermelhas na pele, principalmente no rosto e atrás das orelhas, que se espalham pelo corpo.
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Outros sintomas podem incluir dor de garganta, manchas brancas na boca, dores no corpo e irritação nos olhos. A doença pode gerar complicações sérias como pneumonia, encefalite e, em casos raros, um tipo grave de inflamação cerebral chamada panencefalite esclerosante subaguda.
Vacinação é a principal forma de prevenção
A maneira mais eficaz de evitar o sarampo é por meio da vacina. A tríplice viral, que também protege contra caxumba e rubéola, é aplicada em duas doses para quem tem entre 1 e 29 anos: a primeira aos 12 meses de idade e a segunda aos 15 meses.
Pessoas de 30 a 59 anos que não foram vacinadas anteriormente devem tomar uma dose única. Profissionais da saúde precisam receber duas doses, independentemente da idade. A vacina é segura, eficaz e essencial para manter a proteção coletiva. Gestantes não devem ser vacinadas e devem aguardar o fim da gestação para se imunizar.
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Cobertura vacinal precisa ser ampliada
Segundo especialistas, é essencial manter altos índices de vacinação para impedir a volta do sarampo. Campanhas de conscientização estão sendo intensificadas em diversas regiões do país para garantir que a população esteja com o esquema vacinal em dia.
Além disso, pessoas que não sabem se já foram imunizadas devem procurar uma Unidade Básica de Saúde para checar a situação e, se necessário, receber a vacina. A responsabilidade é de todos: proteger-se individualmente ajuda a proteger a coletividade.
Vigilância ativa e controle nas fronteiras são fundamentais
Para evitar a propagação da doença, o trabalho de vigilância epidemiológica é indispensável. As equipes de saúde estão atentas aos casos suspeitos e realizam o bloqueio vacinal imediatamente ao redor dos focos.
Nos aeroportos e pontos de fronteira, viajantes são orientados sobre os sintomas e precisam apresentar o comprovante de vacinação. Essas medidas buscam identificar rapidamente qualquer risco de reintrodução do vírus no país, especialmente em regiões mais vulneráveis.
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Parcerias internacionais fortalecem o combate
Além das ações internas, o Brasil mantém cooperação com organismos internacionais como a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Essas parcerias ajudam no monitoramento da doença em escala global, permitindo que o país adapte suas estratégias conforme o cenário internacional. O combate ao sarampo é um esforço coletivo e constante, que exige atenção da população, compromisso dos profissionais de saúde e cooperação entre países.
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Fonte: JASB com informações do Agência Brasil.
Edição Geral: JASB.
Encaminhamento de denúncia ao JASB: falejasb @ gmail.com
Publicação: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
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