As 50 cidades mais violentas do Brasil para o trabalho dos ACS e ACE. Confira a lista!

As 50 cidades mais violentas do Brasil para o trabalho dos ACS e ACE. Confira a lista!
WhatsApp: Canal JASB | Durante os últimos meses observamos uma crescente onda de violência envolvendo os Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias. Tal situação é um reflexo da onda de violência que envolve o Brasil. Mas, há cidades em que os riscos são muito maiores. Saiba quais as cidades que apresentam elevado riscos para que o ACS e ACE realizem as suas atividades.
A violência e o trabalho dos ACS/ACE
Com base nas informações do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, listaremos abaixo, quais os 50 municípios mais violentos do Brasil e que impõe riscos ao trabalho dos Agentes de Saúde. Foram incluídas na pesquisa só cidades com mais de 100 mil habitantes, e quase metade (23) está no Nordeste, sendo 12 delas na Bahia. (Veja a lista mais abaixo).
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Jequié Lidera o Ranking de Violência
Jequié, na Bahia, ocupa o primeiro lugar no ranking, registrando 141 mortes violentas intencionais, o que corresponde a uma taxa de 88,8 casos por 100 mil habitantes. Além disso, uma faixa que se estende dessa cidade até a região metropolitana de Salvador abriga outras cidades perigosas, como Santo Antônio de Jesus, Simões Filho e Camaçari.
Impacto da Violência no Trabalho dos Agentes Comunitários e de Endemias
A crescente violência nessas regiões afeta diretamente o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias. Esses profissionais, que atuam diretamente nas comunidades, enfrentam desafios adicionais ao desempenhar suas funções em áreas de alta criminalidade. A exposição constante a situações de risco compromete não apenas a segurança, mas também a eficácia de suas atividades.
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Consequências para a Saúde Mental dos Agentes
Estudos recentes apontam que a violência tem impactado significativamente a saúde mental dos ACS. Por exemplo, uma pesquisa realizada em Fortaleza revelou que, antes da pandemia de COVID-19, 32% dos agentes apresentavam risco de transtornos mentais comuns. Esse número aumentou para 50% em 2021, evidenciando a correlação entre a violência urbana e o bem-estar psicológico desses profissionais.
Redução das Atividades Comunitárias
Devido ao medo e à insegurança, muitos agentes têm reduzido ou até interrompido em algum momento as visitas domiciliares e outras ações comunitárias essenciais. Essa diminuição nas atividades compromete a promoção da saúde e a prevenção de doenças, afetando diretamente a qualidade dos serviços prestados à população. Cabe ao poder público garantir a segurança dos ACS/ACE durante as suas atividades.
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Necessidade de Políticas Públicas de Proteção
Diante desse cenário, é fundamental que políticas públicas sejam implementadas para garantir a segurança dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias. Medidas como treinamentos específicos, suporte psicológico e estratégias de proteção podem contribuir para a continuidade e a qualidade dos serviços de saúde nas comunidades mais afetadas pela violência, levando-se em conta os dados divulgados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2023.
Os 50 municípios mais violentos e que representam maior risco para o trabalho dos ACS/ACE, considerando as taxas de homicídio por 100 mil habitantes são:
Jequié (BA) - 88.8
Santo Antônio de Jesus (BA) - 88.3
Simões Filho (BA) - 87.4
Camaçari (BA) - 82.1
Cabo de Santo Agostinho (PE) - 81.2
Sorriso (MT) - 70.5
Altamira (PA) - 70.5
Macapá (AP) - 70
Feira de Santana (BA) - 68.5
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Juazeiro (BA) - 68.3
Teixeira de Freitas (BA) - 66.8
Salvador (BA) - 66
Mossoró (RN) - 63.5
Ilhéus (BA) - 62.1
Itaituba (PA) - 61.6
Itaguaí (RJ) - 61.6
Queimados (RJ) - 61.2
Luís Eduardo Magalhães (BA) - 56.5
Eunápolis (BA) - 56.3
Santa Rita (PB) - 56
Maracanaú (CE) - 55.9
Angra dos Reis (RJ) - 55.5
Manaus (AM) - 53.4
Rio Grande (RS) - 53.2
Alagoinhas (BA) - 53
Marabá (PA) - 51.8
Vitória de Santo Antão (PE) - 51.5
Itabaiana (SE) - 51.2
Caucaia (CE) - 51.2
São Lourenço da Mata (PE) - 50.3
Santana (AP) - 49.4
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Paragominas (PA) - 49.3
Patos (PB) - 47.5
Paranaguá (PR) - 47.3
Parauapebas (PA) - 46.9
Macaé (RJ) - 46.7
Caxias (MA) - 46.5
Parnaíba (PI) - 46.3
Garanhuns (PE) - 44.9
São Gonçalo do Amarante (RN) - 44.9
Alvorada (RS) - 44.8
Jaboatão dos Guararapes (PE) - 44.6
Duque de Caxias (RJ) - 44.3
Almirante Tamandaré (PR) - 44.2
Castanhal (PA) - 44.2
Campo Largo (PR) - 43.3
Porto Velho (RO) - 42.1
Ji-Paraná (RO) - 41.8
Belford Roxo (RJ) - 41.8
Marituba (PA) - 41.6
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Fonte: JASB com informações do Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
Edição Geral: JASB.
Encaminhamento de denúncia ao JASB: falejasb @ gmail.com
Publicação: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
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