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Os ACS e ACE, a boca do jacaré e os políticos aproveitadores.

           Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias lutam em Brasília por melhores condições de trabalho.   —  Foto: JASB.
 
Os ACS e ACE, a boca do jacaré e os políticos aproveitadores 
Publicado no JASB em 04.março.2025. Atualizado em 06.março.2025.

WhatsApp: Canal JASB | A astúcia dos maus políticos para conseguir o apoio dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias, em suas campanhas eleitorais não tem limite. 
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Nesta matéria, iremos apontar como os maus políticos usam a categoria e roubam o direito a melhores condições de vida e de trabalho, jogando os heróis da saúde numa situação de precariedade sem limites. 

A relação entre a categoria e os políticos oportunistas

A expressão "boca do jacaré" pode parecer curiosa quando associada à relação entre os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de Combate às Endemias com certos políticos oportunistas. No entanto, essa comparação ajuda a ilustrar as estratégias ardilosas usadas por alguns para se aproveitar da luta da categoria. 

Com astúcia e interesse próprio, esses políticos transformam uma causa legítima em um instrumento de manipulação, criando obstáculos disfarçados de apoio, mas que, na prática, apenas dificultam a conquista de direitos, por isso, levamos 16 anos lutando pelo Piso Nacional de apenas 2 salários mínimos.
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A batalha pelo Piso Salarial de 3 salários mínimos

Os Agentes Comunitários e os de Combate às Endemias vêm travando uma longa luta pelo Piso Salarial Nacional de 3 salários mínimos, que atualmente correspondente a R$ 4.554,00. 

Embora possa parecer um valor expressivo, está longe de ser suficiente. De acordo com o Dieese, o salário mínimo ideal para garantir o sustento de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 7.156,15, considerando o custo de vida em fevereiro de 2025. A disparidade entre o piso desejado e o valor necessário para uma vida digna reforça a urgência dessa reivindicação.

A trajetória da luta e a comparação com a boca do jacaré

Antes de entender a tramitação da PEC 18/2022, que propõe a elevação do piso para 3 salários mínimos, é essencial recordar o caminho percorrido até a conquista dos 2 salários mínimos. 
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A luta da categoria tem sido marcada por persistência e desafios constantes, exigindo anos de mobilizações, negociações e enfrentamento de obstáculos políticos. A "boca do jacaré", nessa analogia, representa o longo processo de espera, as armadilhas políticas e as promessas vazias que mantêm os profissionais em uma posição vulnerável, sem a garantia de seus direitos plenamente assegurados.

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A tática dos maus políticos e a manipulação do poder

Os jacarés, ao contrário de muitos pensam, não suam. Para regular sua temperatura, abrem a boca por longos períodos, sem que isso signifique necessariamente um ataque iminente. 

Assim como esse comportamento pode ser mal interpretado, muitos políticos utilizam estratégias disfarçadas para aparentar apoio à categoria, mas, na verdade, estão apenas esperando o momento certo para agir em seu próprio interesse. 
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O receio que as pessoas têm dos crocodilos por conta de suas enormes bocas pode ser comparado ao temor que a categoria sente diante da incerteza das decisões políticas, muitas vezes influenciadas por jogos de poder e interesses pessoais.

O apetite insaciável dos maus políticos

A grande diferença entre um bom e um mau político está em sua motivação. Enquanto um verdadeiro representante do povo busca o bem-estar coletivo, o mau político tem uma fome insaciável por poder e dinheiro. Ele não mede esforços para se manter no controle e enriquecer, independentemente das consequências para aqueles que deveriam ser beneficiados por suas ações. 

Assim como o jacaré espera pacientemente o momento certo para atacar, os maus políticos aguardam as oportunidades para manipular, prometer e enganar, sem a menor intenção de realmente resolver os problemas da categoria. 
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O Projeto de Lei 5.312/2016 é um dos exemplos absurdos do que a categoria sofre com promessas vazias. São quase 9 anos de luta, sem a proposta ser colocada em pauta no Congresso.

A manutenção da precariedade como estratégia política

Manter os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de Combate às Endemias em situação de vulnerabilidade é uma tática que garante a dependência da categoria em relação aos maus políticos. 

Quanto mais difícil for o acesso a direitos básicos, mais fácil se torna a manipulação eleitoral. Foram necessários 16 anos de luta para alcançar o Piso Nacional de 2 salários mínimos, e esse avanço custou milhões de reais em mobilizações e deslocamentos da categoria a Brasília.

Atualmente, cinco pautas prioritárias estão em tramitação no Congresso, e o PL das 30 horas semanais é um exemplo da lentidão e do descaso com que as demandas da categoria são tratadas. Depois de quase nove anos de espera, a incerteza ainda paira sobre as duas categorias, evidenciando a existência de astúcia de maus políticos.
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