Visitas domiciliares dos Agentes de Saúde podem gerar quase R$ 20 bilhões por mês aos cofres públicos.
Visitas domiciliares dos Agentes de Saúde podem gerar quase R$ 20 bilhões por mês aos cofres públicos.
WhatsApp: Canal JASB | Há um universo de informações relacionadas aos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias pouco divulgadas pela mídia tradicional. Mas, aqui, você está no JASB, uma poderosa arma de informação e fortalecimento das duas categorias. O que o sistema esconde, nós revelamos na íntegra e com objetividade. Confira!
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A força dos agentes na Saúde Pública
Os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de Combate às Endemias desempenham um papel essencial na saúde pública, mas muitas vezes sua relevância é pouco divulgada pela mídia tradicional. No entanto, aqui no JASB, buscamos trazer à tona informações que são ocultadas pelo sistema, revelando a realidade com objetividade. Nosso compromisso é fortalecer essas categorias, dando visibilidade ao impacto transformador de seu trabalho na sociedade.
Como os Agentes estão enriquecendo os municípios
Há alguns anos, realizamos uma pesquisa para entender o impacto econômico gerado pelo trabalho dos Agentes Comunitários e de Endemias. Revelamos que a atuação dos agentes representa uma grande fonte de receita para os municípios brasileiros, fortalecendo a economia local. Essa pesquisa foi amplamente utilizada por parlamentares, estudantes e profissionais da saúde como um instrumento poderoso de conscientização sobre a importância desses trabalhadores.
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A força dos agentes comunitários de saúde na economia do Brasil
Os Agentes Comunitários de Saúde desempenham um papel essencial na atenção primária à saúde, atendendo milhões de brasileiros todos os anos. Atualmente, o Brasil conta com 281.062 agentes registrados no CNES - Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, (conforme dados do e-Gestor de 2020), responsáveis por levar atendimento direto a 128.257.416 pessoas em todo o país. Além do impacto social e na qualidade de vida da população, o trabalho desses profissionais movimenta bilhões de reais na economia nacional.
O impacto financeiro das visitas dos agentes
Se levado em conta que cada entrevista realizada por um Agente Comunitário de Saúde, pode ser gerado entre R$ 50,00 e R$ 150,00 para os cofres dos municípios. Considerando o número total de pessoas atendidas pelos Agentes, esse impacto financeiro varia entre R$ 6,4 bilhões e R$ 19,2 bilhões por mês. Detalhe: levando-se em conta apenas uma visita no mês. Esse montante representa uma injeção impactante de recursos na Saúde Pública, ajudando a financiar a Atenção Primária e garantir melhores condições de atendimento à população. Confira mais detalhes sobre esses dados, mais abaixo.
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Na visão de Samuel Camêlo, editor do JASB e coordenador da rede de voluntários da MNAS - Mobilização Nacional dos Agentes de Saúde, "É essencial que cada Agente Comunitário de Saúde e Agente de Combate às Endemias tenha plena consciência de sua importância imensurável dentro de seu município, pois seu trabalho vai muito além do atendimento direto à população. Além de promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas, esses profissionais desempenham um papel estratégico na economia local e nacional. É fundamental que compreendam que suas atividades geram uma economia financeira expressiva, criando um impacto econômico sem precedentes na história da Saúde Pública Brasileira. O diferencial proporcionado por esse trabalho não apenas fortalece os municípios, mas também contribui diretamente para a sustentabilidade do Sistema de Saúde, garantindo recursos que impulsionam melhorias estruturais e ampliam o acesso aos serviços essenciais," disse Samuel.
A resistência contra a valorização dos agentes
Apesar da importância desses profissionais, ainda há resistência por parte de gestores municipais e estaduais em reconhecer e divulgar o valor que eles geram para a saúde pública. Prefeitos e secretários de saúde muitas vezes evitam tornar essas informações acessíveis, pois o fortalecimento da categoria significa mais poder e reconhecimento para os agentes. No entanto, quando uma classe profissional compreende sua relevância, torna-se mais difícil ignorar suas demandas e direitos.
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O uso da tecnologia para ampliar os benefícios
A modernização dos processos de trabalho pode potencializar ainda mais o impacto dos agentes na economia da saúde. A exemplo do que está sendo destacado nesta matéria do JASB, citamos a experiência de Parnamirim, no Rio Grande do Norte, que mostra como a informatização pode transformar a realidade da categoria.
A entrega de tablets aos agentes comunitários permitiu a alimentação direta de dados no sistema do Ministério da Saúde, tornando os processos mais eficientes e garantindo mais recursos para o município.
O caso de Parnamirim e os ganhos com a informatização
Durante uma sessão na Câmara Municipal, o vereador Michael Borges destacou que 86% dos recursos da atenção primária vêm do trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde. Ele explicou que, com os novos tablets, cada entrevista realizada pelos agentes pode continuar gerando de R$ 50,00 a R$ 150,00 para o município, agora com mais eficiência na coleta e envio dos dados. Essa medida foi vista como um divisor de águas para a categoria.
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Os prejuízos causados pela falta de informatização
A falta de investimentos em tecnologia tem custado caro para muitas cidades. Em Parnamirim, por exemplo, a ausência de um sistema informatizado resultou em uma perda de R$ 6,7 milhões para os cofres públicos. Esse prejuízo poderia ter sido evitado com medidas simples, como o fornecimento de equipamentos adequados e a capacitação dos agentes para o uso de novas ferramentas tecnológicas.
A importância da tecnologia na Saúde Pública
O vereador Ítalo Siqueira reforçou que a modernização é essencial para evitar perdas de dados e garantir que os recursos sejam devidamente contabilizados. Ele ressaltou que o Brasil não pode se dar ao luxo de desperdiçar bilhões de reais por falta de investimento em tecnologia na atenção primária. A entrega dos tablets em Parnamirim é um exemplo de como pequenas mudanças podem trazer grandes benefícios.
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A necessidade de fortalecer os agentes comunitários de saúde
Os 281.062 Agentes Comunitários de Saúde do Brasil são a base da Atenção Primária, garantindo atendimento a mais de 128 milhões de pessoas todos os anos (dados do e-Gestor de 2020). O impacto financeiro gerado por eles é gigantesco, mas ainda assim a categoria enfrenta desafios como a falta de reconhecimento e de investimentos adequados. Valorizar esses profissionais não é apenas uma questão de justiça, mas uma estratégia essencial para fortalecer o sistema de saúde e a economia do país.
O futuro da atenção primária e o papel dos agentes
O modelo de Saúde Pública no Brasil tem nos Agentes Comunitários e o Agente de Combate às Endemias um pilar fundamental. Para que essa estrutura continue funcionando e se desenvolvendo, é necessário garantir condições dignas de trabalho, reconhecimento e investimentos em tecnologia. O impacto positivo que eles geram na economia e na saúde da população prova que a valorização da categoria é uma questão de interesse nacional.
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Pedimos a cada ACS e ACE que compartilhe esta matéria ao máximo, inclusive, com os gestores de suas cidades. Revele a eles que vocês possuem consciência da importância que possuem, quanto profissionais de Saúde Saúde.
Juntos somos mais fortes, SEMPRE!
Fonte: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
Edição Geral: JASB.
Encaminhamento de denúncia ao JASB: falejasb @ gmail.com
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