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Agente de Saúde foi a óbito por exaustão, devido ao calor extremo.

            Cláudia da Conceição Neves, Agente Comunitária de Saúde de 46 anos.   —  Foto/Reprodução.
 
Agente de Saúde foi a óbito por exaustão, devido ao calor extremo.
Publicado no JASB em 20.fevereiro.2025. Atualizado em 21.fevereiro.2025.

WhatsApp: Canal JASB Entre os trabalhadores da saúde, os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e os Agentes de Combate às Endemias (ACE) são os mais expostos aos raios solares e as consequências dessa exposição perigosa. Nesta matéria iremos tratar do caso de óbito, envolvendo uma ACS, vítima de exaustão.
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Profissionais expostos ao sol diariamente

A rotina desses profissionais os obriga a passar longas horas ao ar livre, enfrentando temperaturas elevadas. A exposição excessiva ao sol pode trazer consequências graves para a saúde, como insolação, desidratação e doenças de pele, algo amplamente conhecido e preocupante.

A importância da jornada de 30 horas

A necessidade de garantir a jornada semanal de 30 horas para os ACS e ACE nunca foi tão urgente. Com as intensas ondas de calor que assolam diversas regiões do Brasil, esses trabalhadores enfrentam temperaturas extremas enquanto realizam suas funções. Essa condição exaustiva pode trazer danos irreparáveis à saúde, e os riscos dessa exposição são cada vez mais evidentes.
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Calor extremo ameaça vidas

Nos últimos meses, o Brasil tem registrado recordes de temperatura, sendo que alguns estados, como o Rio de Janeiro, sofrem ainda mais com esse fenômeno climático. O impacto dessa onda de calor tem sido devastador, a ponto de causar tragédias entre os profissionais da saúde. 

Infelizmente, uma dessas vítimas foi Cláudia da Conceição Neves, Agente Comunitária de Saúde de 46 anos, que perdeu a vida enquanto trabalhava sob forte calor no município de Duque de Caxias.

Uma rotina desgastante e perigosa

Cláudia passou o dia inteiro exercendo suas funções sob um sol intenso, enfrentando temperaturas escaldantes. O esforço físico aliado ao calor extremo resultou em um mal súbito, causado pela desidratação severa. 
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A falta de condições adequadas para desempenhar o trabalho de forma segura expôs a agente a um risco que, infelizmente, teve um desfecho trágico.

Tentativa de socorro e fatalidade

Uma enfermeira que prestou os primeiros atendimentos relatou que Cláudia já se encontrava em um estado extremamente debilitado no momento do socorro. Os sinais de exaustão e o quadro de desidratação eram evidentes, demonstrando a gravidade da situação. Apesar dos esforços para estabilizá-la, a ACS não resistiu.


Tragédia expõe riscos aos ACS/ACE e medidas urgentes são necessárias

"A morte da Agente Comunitária de Saúde Cláudia da Conceição Neves, vítima do calor extremo enquanto trabalhava em Duque de Caxias (RJ), escancara um problema grave e urgente: a falta de proteção adequada para profissionais da saúde que atuam expostos ao sol. Diante dessa tragédia, especialistas e lideranças da categoria defendem medidas imediatas para evitar novas perdas.
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Com ondas de calor atingindo níveis recordes em diversas regiões do Brasil, ACS e ACE estão diariamente sujeitos a riscos severos de desidratação, exaustão térmica e até morte. Para reduzir os impactos dessa exposição extrema, representantes da categoria reforçam a necessidade de aprovação do Projeto de Lei que estabelece a jornada de 30 horas semanais para esses profissionais. Além disso, sugerem que a nova legislação receba o nome de ACS Cláudia da Conceição Neves, como forma de homenagem e reconhecimento à sua dedicação ao serviço público.

A mobilização precisa acontecer agora. O PL das 30 horas semanais deve ser votado com urgência para garantir melhores condições de trabalho e preservar vidas. Não podemos esperar por mais tragédias.

Enquanto a aprovação da lei ainda está em debate, ações emergenciais podem ser implementadas nos municípios mais afetados pelas altas temperaturas. A categoria, por meio de sindicatos e associações, pode buscar apoio junto às Câmaras Municipais para medidas imediatas, como ajustes na carga horária, distribuição de equipamentos de proteção contra o calor e reforço na hidratação durante o expediente.
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O caso de Cláudia reforça a necessidade de mudanças estruturais para garantir que profissionais essenciais para a saúde pública não paguem com a própria vida pelo exercício de suas funções. Não há tempo a perder," destacou Samuel Camêlo, editor do JASB


Fonte: JASB com informações do Vereador Profº Josemar Pinheiro de Carvalho (SG).

Edição Geral: JASB.

Encaminhamento de denúncia ao JASB

Publicação: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br. 
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