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Vício em smartphone e celular pode ser semelhante às drogas para o cérebro.

           O perigo dos vícios modernos.   —  Foto/Reprodução/VIX.
 
Vício em smartphone e celular pode ser semelhante às drogas para o cérebro.
Publicado no JASB em 18.fevereiro.2025. Atualizado em 19.fevereiro.2025.

WhatsApp: Canal JASB Quando falamos em vícios, logo pensamos em cigarro, álcool ou outras substâncias químicas prejudiciais à saúde.
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Vícios que vão além das substâncias

No entanto, nem todos os vícios estão ligados a elementos físicos. O uso excessivo do smartphone, por exemplo, se tornou um hábito tão comum que muitas pessoas nem percebem que estão dependentes dessa tecnologia.

O medo de ficar sem conexão

A ligação entre as pessoas e seus celulares é tão forte que, quando o aparelho fica sem bateria ou sem internet, surge um verdadeiro desespero. 

O fenômeno tem nome: "nomofobia". Para alguns, pode parecer exagero, mas muitas pessoas têm reações extremas diante da possibilidade de ficarem desconectadas, o que mostra o impacto desse vício na vida cotidiana.
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As consequências no cérebro

Pesquisas recentes apontam que o uso excessivo do smartphone pode causar alterações no cérebro humano. Um estudo europeu analisou jovens entre 18 e 30 anos e descobriu que aqueles com maior dependência do celular apresentavam modificações significativas no funcionamento cerebral. 

As implicações disso vão além do comportamento, afetando diretamente a estrutura do órgão.

Alterando a estrutura cerebral

Os cientistas identificaram que a dependência em smartphones pode reduzir a quantidade de massa cinzenta em áreas específicas do cérebro, como a ínsula anterior, que é associada ao controle de impulsos e ao vício em substâncias químicas. 

Quanto maior a compulsão pelo celular, maior a chance de essas regiões serem afetadas, comprometendo funções essenciais do organismo.
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Impacto nas emoções e nas decisões

Outro ponto preocupante é a redução da atividade no córtex cingulado anterior direito, uma área do cérebro relacionada à empatia, ao controle emocional e à tomada de decisões. Isso significa que, além de comprometer a concentração e a memória, o vício em smartphones pode afetar diretamente a forma como interagimos com outras pessoas e enfrentamos situações desafiadoras.

A internet e os aplicativos intensificam a dependência

A internet e os aplicativos desempenham um papel importante no aumento dessa dependência. Estudos indicam que um em cada quatro adolescentes brasileiros apresenta sinais de dependência moderada ou grave da internet. 

Além dos impactos cerebrais, o uso excessivo do celular está relacionado a problemas como dores na coluna, insônia e até acidentes de trânsito causados pela distração.
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A falta de descanso e seus impactos

O uso contínuo de smartphones também compromete o descanso. Uma pesquisa apontou que jovens entre 18 e 34 anos chegam a descansar apenas sete horas por semana, pois passam boa parte do tempo conectados. A falta de um sono adequado influencia a produtividade, a saúde mental e a qualidade de vida, tornando-se mais um efeito colateral do uso excessivo da tecnologia.

Medidas para reduzir a dependência

Para evitar os prejuízos causados pelo uso excessivo do smartphone, algumas medidas podem ser adotadas. 

Deixar o celular carregando em outro cômodo durante a noite, reduzir o tempo nas redes sociais, buscar atividades fora do ambiente digital e até realizar uma "desintoxicação digital" são formas eficazes de retomar o controle e evitar que a tecnologia domine o dia a dia. O bem-estar e a saúde agradecem.
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Fonte: JASB com informações da IstoÉ Dinheiro.

Edição Geral: JASB.

Encaminhamento de denúncia ao JASB

Publicação: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br. 
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