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Deflagrada a Greve dos Agentes Comunitários de São Gonçalo.

           Agentes Comunitários de Saúde de São Gonçalo em Assembleia que decidiu pela deflagração da greve.   —  Foto/Reprodução/Sinacs-RJ.
 
Deflagrada a Greve dos Agentes Comunitários de São Gonçalo
Publicado no JASB em 07.fevereiro.2025. Atualizado em 12.fevereiro.2025.

WhatsApp: Canal JASB Os Agentes Comunitários de Saúde de São Gonçalo decidiram entrar em greve para reivindicar melhores condições de trabalho, conforme informações do Sindicato que representa a categoria no Estado do Rio de Janeiro.
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Greve dos Agentes Comunitários de São Gonçalo

O movimento ganhou força diante do descaso da gestão municipal, que não tem cumprido os compromissos assumidos com a categoria. O presidente do SINACS-RJ, Francisco Vilela, explicou os motivos que levaram os trabalhadores a essa decisão, destacando a necessidade urgente de soluções para problemas que se arrastam há anos.

Declarações do presidente do sindicato

Na última terça-feira (4), Francisco Vilela concedeu uma entrevista ao Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil (JASB), onde detalhou a situação dos trabalhadores de São Gonçalo. Segundo ele, a categoria tomou essa decisão em Assembleia após inúmeras tentativas frustradas de negociação com a gestão do prefeito Capitão Nelson. 
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Os agentes vêm enfrentando dificuldades há anos, e a falta de diálogo por parte da administração municipal levou os profissionais ao limite.

Quatro anos de negociações sem avanços

Desde o início da gestão do atual prefeito, há quatro anos, o sindicato tem buscado negociar melhorias e garantir o cumprimento dos direitos dos trabalhadores. No entanto, todas as tentativas de acordo foram frustradas. 

Em setembro de 2024, houve uma nova rodada de negociações, na qual a gestão municipal prometeu atender algumas das principais demandas da categoria, mas os compromissos não foram cumpridos, gerando ainda mais insatisfação entre os agentes.

Irregularidades no INSS e fornecimento de EPIs

Entre as reivindicações dos trabalhadores, estão a regularização do repasse ao INSS, que está pendente desde 2022, e a entrega de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), que deveriam ter sido disponibilizados conforme prometido pela gestão municipal. 
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A ausência desses direitos básicos compromete não apenas a segurança dos agentes, mas também a qualidade dos serviços prestados à população.

Denúncias ao Ministério Público

Diante das constantes quebras de acordo, o sindicato levou a situação ao Ministério Público na tentativa de garantir que os direitos da categoria fossem respeitados. Durante esse processo, a gestão municipal chegou a assinar três documentos diferentes, assumindo compromissos com os trabalhadores. No entanto, ao serem cobrados oficialmente, negaram a existência de qualquer acordo, demonstrando total desrespeito não apenas com os agentes, mas também com o próprio Ministério Público.

Falta de compromisso da gestão municipal

A postura da administração municipal foi considerada inaceitável pelos trabalhadores. Além de ignorar as reivindicações legítimas da categoria, a gestão deu respostas contraditórias e não cumpriu os compromissos firmados. Essa falta de respeito com os agentes e com as instituições que tentaram intermediar o diálogo deixou claro que a greve era o único caminho para pressionar por mudanças concretas.
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A decisão pela paralisação

Diante desse cenário, os Agentes Comunitários de Saúde de São Gonçalo decidiram que era hora de agir com mais firmeza. A greve foi deflagrada para exigir que a gestão municipal cumpra com todas as obrigações assumidas, sem reduzir nenhum direito da categoria. 


Os trabalhadores estão determinados a não aceitar mais promessas vazias e exigem soluções definitivas para os problemas que enfrentam diariamente.

           Assembleia decidiu pela greve, São Gonçalo.   —  Foto/Reprodução/Sinacs-RJ.

A luta por respeito e valorização

A categoria deixou claro que não aceitará retrocessos e que seguirá mobilizada até que seus direitos sejam devidamente garantidos. O sindicato reforça que a luta não é apenas pelos agentes, mas também pela população, que depende do trabalho desses profissionais para ter acesso a um serviço de saúde de qualidade. A greve se torna, assim, um ato de resistência contra o descaso e em defesa da valorização da categoria.

O início da greve deverá ocorrer no próximo dia 10 de fevereiro, segunda-feira. 

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Fonte: Publicação: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br. 
Edição Geral: JASB.
Encaminhamento de denúncia ao JASB

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