IBGE: Salário médio do trabalhador baiano é 3° pior do Brasil.
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IBGE: Salário médio do trabalhador baiano é 3° pior do Brasil.
WhatsApp: Canal JASB | Os trabalhadores baianos enfrentam um dos piores cenários salariais do Brasil em 2024, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Salário dos trabalhadores na Bahia é um dos mais baixos do Brasil
A média salarial na Bahia foi de R$ 2.165 por mês, colocando o estado entre os três com os menores rendimentos do país. Esse valor reflete a realidade econômica local e ressalta as desigualdades regionais no mercado de trabalho.
Bahia está entre os estados com os menores rendimentos
O levantamento do IBGE foi baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada desde 2012. De acordo com os dados, apenas os estados do Ceará, com média salarial de R$ 2.071, e Maranhão, com R$ 2.049, apresentaram rendimentos inferiores ao da Bahia. Esses números mostram que os trabalhadores nordestinos ainda enfrentam desafios significativos para alcançar remunerações mais justas.
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Diferença entre estados evidencia desigualdade salarial
Enquanto a Bahia figura entre os estados com menores rendimentos, a média salarial nacional alcançou R$ 3.225 em 2024, evidenciando a discrepância entre diferentes regiões do país. A pesquisa indica que estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste apresentam condições salariais muito superiores, o que pode refletir um mercado de trabalho mais aquecido e com maiores oportunidades.
Estados com salários acima da média nacional
O crescimento da média salarial do Brasil foi impulsionado principalmente por oito estados que superaram os R$ 3.225 mensais.
O Distrito Federal liderou o ranking com R$ 5.043, seguido por São Paulo (R$ 3.907), Paraná (R$ 3.758), Rio de Janeiro (R$ 3.733), Santa Catarina (R$ 3.698), Rio Grande do Sul (R$ 3.633), Mato Grosso (R$ 3.510), Mato Grosso do Sul (R$ 3.390) e Espírito Santo (R$ 3.231). Esses estados demonstraram um mercado de trabalho mais favorável e salários mais competitivos.
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Distância entre Bahia e Distrito Federal é de 57%
A discrepância salarial entre os estados brasileiros fica evidente quando se compara a Bahia ao Distrito Federal, unidade federativa com a maior média salarial do país. O salário médio baiano está 32,8% abaixo da média nacional e 57% menor que o do Distrito Federal. Essa diferença mostra a concentração de empregos mais bem remunerados em regiões com maior desenvolvimento econômico.
Impactos da baixa remuneração na economia local
A renda reduzida da população baiana tem reflexos diretos no consumo, na qualidade de vida e no desenvolvimento econômico do estado.
Com salários mais baixos, os trabalhadores enfrentam dificuldades para acessar bens e serviços, o que pode impactar negativamente o comércio, a indústria e a arrecadação de impostos, dificultando investimentos públicos e privados na região.
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Possíveis caminhos para a melhoria salarial
Especialistas apontam que o aumento da qualificação profissional, o fortalecimento da economia local e a atração de novas empresas podem ser estratégias eficazes para elevar a média salarial na Bahia. Políticas públicas voltadas para o desenvolvimento de setores estratégicos, como tecnologia, indústria e serviços especializados, também podem ajudar a impulsionar os rendimentos dos trabalhadores baianos nos próximos anos.
Onde encontrar mais informações sobre o tema
Para aqueles que desejam se aprofundar no tema, é possível consultar fontes confiáveis, como o próprio IBGE, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), além de portais como Agência Brasil e G1 Economia.
Ad fontes trazem dados atualizados e análises detalhadas sobre o mercado de trabalho, permitindo um entendimento mais amplo da situação salarial no Brasil.
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O valor da média salarial dos baianos está 32,8% abaixo da média nacional e 57% abaixo do Distrito Federal, que possui a maior média entre as federações.
Confira o ranking completo, em ordem decrescente:
Distrito Federal, R$ 5.043
São Paulo, R$ 3.907
Paraná, R$ 3.758
Rio de Janeiro, R$ 3.733
Santa Catarina, R$ 3.698
Rio Grande do Sul, R$ 3.633
Mato Grosso, R$ 3.510
Mato Grosso do Sul, R$ 3.390
Espírito Santo, R$ 3.231
Brasil, R$ 3.225
Goiás, R$ 3.196
Rondônia, R$ 3.011
Minas Gerais, R$ 2.910
Amapá, R$ 2.851
Roraima, R$ 2.823
Tocantins, R$ 2.786
Rio Grande do Norte, R$ 2.668
Acre, R$ 2.563
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Pernambuco, R$ 2.422
Alagoas, R$ 2.406
Sergipe, R$ 2.401
Amazonas, R$ 2.293
Paraíba, R$ 2.287
Pará, R$ 2.268
Piauí, R$ 2.203
Bahia, R$ 2.165
Ceará, R$ 2.071
Maranhão, R$ 2.049
Fonte: JASB com informações da Agência Brasil e G1 Economia.
Edição Geral: JASB.
Encaminhamento de denúncia ao JASB
Publicação: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
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