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Dengue matou uma pessoa a cada 7 horas em Minas.

           Número de mortes em consequência da dengue assusta a população de Minas Gerais.   —  Foto/Reprodução/Freepik.
 
Dengue matou uma pessoa a cada 7 horas em Minas.
Publicado no JASB em 06.janeiro.2025. Atualizado em 07.janeiro.2025.

WhatsApp: Canal JASB O ano de 2024 foi marcado pela maior epidemia de dengue já registrada em Minas Gerais e em qualquer outro país.
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O maior surto de dengue da história de Minas Gerais

Durante todo o ano, o Estado somou um total de 1.374.633 diagnósticos de dengue, além de 1.124 mortes confirmadas pela doença. Outro número alarmante são as 356 mortes ainda sob investigação. O boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) revelou um aumento exponencial nos casos em comparação com 2023. Enquanto no ano anterior foram 312.592 diagnósticos e 194 mortes, em 2024, os números dispararam.

O crescimento alarmante dos diagnósticos e óbitos

A comparação entre os dados de 2023 e 2024 é impressionante. O número de mortes por dengue cresceu seis vezes, e o número de diagnósticos aumentou em quatro vezes. No total de diagnósticos de 2024, mais de um milhão de casos foram registrados no Estado, um marco inédito. Em média, a cada dia, 3.766 mineiros foram diagnosticados com dengue, e a cada 7 horas e 47 minutos, uma pessoa morria em decorrência da doença.
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A situação da dengue no Brasil

O aumento dos casos de dengue não se restringiu a Minas Gerais. Em todo o Brasil, foram registrados 6.484.890 casos prováveis de dengue até o final de 2024, sendo 5.721.686 confirmados e 5.972 óbitos confirmados. Além disso, 908 mortes ainda estavam sob investigação. Esses números refletem a gravidade da epidemia em nível nacional, o que fez do Brasil um dos países mais afetados pela doença no ano.

A realidade de Uberaba diante da epidemia

Em Uberaba, cidade localizada no interior de Minas Gerais, a situação também foi alarmante. Até o dia 20 de dezembro de 2024, foram notificados 23.429 casos prováveis de dengue, com 3.012 confirmados. A cidade registrou ainda 9 óbitos pela doença. Em 2023, Uberaba teve 5.764 casos confirmados e 16 mortes, o que indica um aumento considerável nas estatísticas em 2024, refletindo a gravidade da epidemia em nível local.
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O aumento dos casos e mortes por chikungunya

Além da dengue, outro grande desafio enfrentado em 2024 foi o crescimento dos casos de chikungunya, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Durante o ano, foram registrados 145.976 casos e 123 mortes pela doença em Minas Gerais. Comparado a 2023, os casos aumentaram em 87,4% e as mortes triplicaram. Em 2023, o Estado teve 77.887 casos e 45 óbitos por chikungunya, um aumento preocupante em 2024.


O impacto da chikungunya no Brasil

A epidemia de chikungunya também se espalhou pelo Brasil. Até o final de 2024, o Ministério da Saúde registrou 231.385 casos de chikungunya no país, com 220 óbitos confirmados e outros 41 em investigação. Esses números mostram um crescimento significativo da doença, afetando milhares de pessoas e colocando uma pressão ainda maior nos sistemas de saúde pública, que já enfrentavam a epidemia de dengue.
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O caso específico de Uberaba no aumento de chikungunya

Uberaba também registrou um aumento significativo nos casos de chikungunya em 2024. Foram confirmados 401 casos e 4 mortes pela doença, números muito superiores aos de 2023, quando a cidade teve apenas 17 casos e 1 óbito. O crescimento acentuado dos casos de chikungunya em Uberaba é mais um reflexo do avanço das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, que exigem uma resposta rápida e eficaz.

Prevenção: O combate ao mosquito continua

Diante do aumento dos casos de dengue e chikungunya, a prevenção continua sendo a principal estratégia para combater essas doenças. A população deve intensificar o cuidado para evitar o acúmulo de água parada, principal ambiente de reprodução do mosquito Aedes aegypti. 

É importante eliminar recipientes como pneus, garrafas e vasos de plantas, além de manter caixas d'água, piscinas e lixeiras sempre tampadas. Também é necessário trocar a água de vasos de plantas e bebedouros de animais regularmente e colocar areia nos pratos de plantas. A conscientização e a ação da comunidade são fundamentais para controlar a proliferação do mosquito e diminuir os impactos das epidemias.
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Fonte: JASB com informações do Jornal de Uberaba.
Edição Geral: JASB.
Publicação: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br. 

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