Saiba como comentar no FÓRUM da DISCIPLINA 4 | Mais Saúde com Agente.
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Canal dos Doramas | Educação Popular em Saúde: Integração das Práticas Populares no Cotidiano da Comunidade. Nesta publicação, cujo vídeo estamos disponibilizando abaixo, orientamos como comentar no Fórum da Disciplina 4.
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Estimados colegas agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias, hoje trazemos uma reflexão sobre como podemos fortalecer as práticas populares de saúde no nosso trabalho cotidiano.
A disciplina 4, que aborda as políticas nacionais de educação permanente e educação popular, nos convida a entender e valorizar os saberes e as práticas tradicionais existentes em nossos territórios.
No contexto de educação popular, é essencial reconhecer as práticas populares de saúde como parte do bem-estar integral da comunidade. Essas práticas incluem rezadeiras, benzedeiras e diversas mobilizações sociais realizadas nos territórios.
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A experiência dessas pessoas reflete um saber empírico, fundamentado na tradição e na cultura local, que merece respeito e consideração.
Por exemplo, é comum encontrarmos em nossos territórios atividades realizadas por rezadeiras ou benzedeiras, que são frequentemente procuradas para aliviar sintomas ou trazer conforto espiritual.
Em algumas regiões, essas práticas têm se tornado menos recorrentes, mas ainda são parte significativa do cotidiano de muitas comunidades. Grupos como associações de moradores, igrejas e grupos de mulheres também promovem encontros e atividades que contribuem para o bem-estar coletivo.
A integração dessas experiências no trabalho das equipes de saúde pode ser enriquecedora. Uma maneira de fazê-lo é participar de reuniões promovidas pela comunidade e incorporar esses saberes em campanhas de saúde. Por exemplo, em uma campanha de Novembro Azul, é possível envolver associações locais para discutir temas como a prevenção e a saúde masculina, valorizando o papel dos líderes comunitários.
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Ao planejar atividades de educação popular, podemos convidar membros da comunidade para compartilhar experiências. Um exemplo seria uma palestra sobre plantas medicinais, com a participação de uma benzedeira e de profissionais de saúde, criando um espaço de troca de saberes entre o tradicional e o científico. Essa integração não só valoriza o conhecimento popular, mas também promove o respeito mútuo entre diferentes abordagens de cuidado.
É importante também que a equipe de saúde demonstre sensibilidade ao interagir com essas práticas. Por exemplo, ao visitar uma família onde uma rezadeira está atuando, respeitar o momento e observar com empatia reforça o vínculo com a comunidade. Essa postura contribui para a construção de uma relação de confiança e colaboração.
Outro aspecto é a valorização das lideranças locais. Convidar essas pessoas para eventos promovidos pela unidade básica de saúde fortalece a participação comunitária e legitima o papel delas como agentes de transformação social. Essa prática também ajuda a desmistificar preconceitos e favorece a inclusão de diversas perspectivas no cuidado em saúde.
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A experiência de troca entre saberes populares e práticas científicas é um processo de aprendizado constante. Cada comunidade tem sua riqueza cultural e suas especificidades, e cabe a nós, como agentes de saúde, mediar essa relação de forma respeitosa e inclusiva. Essa é uma oportunidade de fortalecer os laços comunitários e promover a saúde de maneira ampla e participativa.
Por fim, ao valorizarmos as práticas populares de saúde, reconhecemos a importância do conhecimento tradicional e contribuímos para a construção de uma saúde mais humanizada e integrada. Continuemos a explorar maneiras de integrar esses saberes em nosso trabalho, promovendo uma saúde que reflita a diversidade e a riqueza cultural das comunidades que atendemos.
Samuel Camêlo.
Acesse ao vídeo no Youtube, CLIQUE AQUI.
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Fonte: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
Edição Geral: JASB.
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JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil.
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