40% da população brasileira desconhece o próprio tipo sanguíneo
40% da população brasileira desconhece o próprio tipo sanguíneo.
WhatsApp 2ª Turma | Para a gerente do Laboratório de Imuno-hematalogia do Hemose, Ana Paula Prata, saber o tipo sanguíneo ajuda em situações de risco, além de facilitar no momento da doação.
Imagine a situação: você passa mal e vai para o hospital. Ao chegar na unidade o médico pergunta qual o seu tipo sanguíneo. Você saberia responder? Se a sua resposta foi negativa, você faz parte dos 40% dos brasileiros que também não sabem o tipo do próprio sangue, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha.
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Com 25 anos de idade, o publicitário Jadson Franklin participou de uma campanha para doação de sangue. Ao chegar ao Hemocentro de Sergipe, percebeu que não sabia o próprio tipo sanguíneo.
“Quando era mais novo tinha a curiosidade de saber meu tipo sanguíneo. Acho que a correria do trabalho me fez esquecer um pouco. Quando cheguei lá, fiz o exame e descobri que sou A positivo”, disse o publicitário.
Para a gerente do Laboratório de Imuno-hematalogia do Hemose, Ana Paula Prata, saber o tipo sanguíneo ajuda em situações de risco, além de facilitar no momento da doação.
“Toda vez que se faz uma transfusão de sangue ou após a doação, nós preconizamos pela realização da tipagem sanguínea.
Mesmo assim, é importante que a pessoa saiba qual o tipo de sangue, para que possa ajudar no exame que faremos. Na hora da doação não é possível informar o tipo de sangue de cada doador, mas ele pode solicitar junto ao setor de assistência social”, disse Ana Paula.
Ela afirma ainda que em casos de urgência o sangue universal é encaminhado para o paciente que precisa da doação. “Existem situações em que não temos tempo para realizar o exame, e nesses casos liberamos uma bolsa de sangue O- que é um doador universal.
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Por força de lei, nós da Rede Estadual de Saúde só realizamos as transfusões após os testes de tipagem do sangue. Isso é importante para evitar que o receptor tenha alguma rejeição.
O mais importante de tudo é alertar que as pessoas se cuidem e façam exames de rotina para saber como anda a saúde deste bem tão precioso que temos”, explicou Ana Paula.
Doação de sangue
De acordo com o Ministério da Saúde, apenas 1,8% da população brasileira é doadora de sangue regular. O índice é inferior à média estipulada pela Organização Pan-Americana de Saúde que é de 2%.
Mesmo abaixo da média, a Organização Mundial de Saúde estabelece que pelo menos 1% da população de cada país seja doadora de sangue com regularidade.
Os homens são a maioria quando o assunto é doação de sangue. Aproximadamente 10% da população masculina é doa sangue regularmente, contra os 5% das mulheres do país.
A faixa etária com o maior número de doadores está entre os 25 e 44 anos. Para doar sangue é preciso ter entre 18 e 65 anos, ter mais de 50 quilos e não ter nenhuma doença transmissível pelo sangue como hepatite, HIV, malária, doença de chagas, entre outras.
Com informações do Secretária de Saúde de Sergipe.
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