Casos respiratórios graves apresentam alta no RJ, GO, AM, AP, CE, ES, MA, PE, PI e RR.
Vacinação contra a gripe, na Praça Afonso Pena, na Tijuca, zona norte da capital fluminense. — Foto/Reprodução/Freepik.Casos respiratórios graves apresentam alta no RJ, GO, AM, AP, CE, ES, MA, PE, PI e RR.
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Surto de Infecções Respiratórias Graves
O Brasil enfrenta um aumento significativo nos casos de infecções respiratórias graves, especialmente nos estados do Rio de Janeiro e Goiás. De acordo com o Boletim InfoGripe, divulgado pela Fiocruz, a doença está afetando pessoas de todas as idades.
Também apresentam tendência de alta nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) outros oito estados, mas está concentrada entre as crianças: Amazonas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pernambuco, Piauí e Roraima.
Agentes causadores variam por faixa etária
A causa das infecções varia de acordo com a faixa etária. Em crianças e adolescentes, os rinovírus são os principais culpados. Já nos idosos, o coronavírus SARS-CoV-2, responsável pela COVID-19, continua sendo uma grande preocupação.
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Outros Estados também sofrem com o surto
Além do Rio de Janeiro e Goiás, outros oito estados brasileiros também registram um aumento nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Esse crescimento é particularmente evidente entre as crianças, em estados como Amazonas, Amapá e Ceará.
Importância da Vacinação
Diante desse cenário, a pesquisadora Tatiana Portella, do InfoGripe, alerta para a importância da vacinação contra a COVID-19 e a influenza, especialmente para a população de risco, como os idosos. Essas vacinas são fundamentais para prevenir casos graves da doença.
Medidas de Prevenção
Além da vacinação, a pesquisadora recomenda que a população adote medidas preventivas como o uso de máscaras e a etiqueta respiratória, que inclui evitar tossir ou espirrar perto de outras pessoas. Essas ações simples podem ajudar a conter a disseminação do vírus.
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Número de casos e óbitos
Desde o início do ano, foram notificados mais de 156 mil casos de SRAG no Brasil, com quase metade dos casos apresentando resultado positivo para algum vírus respiratório.
Alta Taxa de Mortalidade
O número de óbitos por SRAG também é preocupante, com mais de 9 mil mortes registradas em 2023. Mais da metade desses óbitos está relacionada a algum vírus respiratório.
Predominância do SARS-CoV-2
Entre os vírus respiratórios identificados, o SARS-CoV-2 continua sendo o mais prevalente, representando mais da metade dos casos positivos.
Outros Vírus Respiratórios
Além do SARS-CoV-2, outros vírus respiratórios como influenza A, influenza B, VSR e rinovírus também estão circulando e contribuindo para o aumento dos casos de SRAG.
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Necessidade de atenção
A persistência de casos de infecções respiratórias graves e a variedade de vírus circulantes exigem atenção constante da população e das autoridades de saúde. A combinação de vacinação, medidas preventivas e monitoramento contínuo da situação é fundamental para controlar o surto.
Em relação aos óbitos de SRAG este ano, já foram registrados 9.544 óbitos, sendo 4.909 (51,4%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório.
Dentre os positivos do ano corrente, 28,2% são influenza A; 1,8% são influenza B; 8,5% são VSR; 8,7% são rinovírus; e 52% são Sars-CoV-2 (covid-19).
JASB com informações da Aigiêiniciiia Biriaisiiil.
Edição Geral: JASB.
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