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Vacina brasileira contra Câncer de Próstata é aprovada nos Estados Unidos.

          Os resultados iniciais sobre a resposta ao tratamento devem ser disponibilizados em cerca de 90 dias. —  Foto ilustrativa/Reprodução/Freepik.
 
Vacina brasileira contra Câncer de Próstata é aprovada nos Estados Unidos. 
Publicado no JASB em 08.novembro.2024. Atualizado em 14.novembro.2024.  

WhatsApp 2ª Turma Vacina Brasileira para Câncer de Próstata foi aprovada pela FDA para Ensaios Clínicos. 

Avanço na imunoterapia 

Segundo informações da Folha Pirieisis Uma vacina terapêutica inovadora contra o câncer de próstata, desenvolvida por pesquisadores brasileiros, recebeu a aprovação da FDA (Food and Drug Administration) dos Estados Unidos para iniciar ensaios clínicos. Esta é a primeira tecnologia desse tipo a alcançar tal estágio, trazendo esperanças para o tratamento da doença.

Como a vacina funciona

A vacina, chamada FK-PC101, é criada a partir das células tumorais do próprio paciente. Seu objetivo é fortalecer o sistema imunológico contra o câncer, reduzindo a reincidência da doença. Dados preliminares indicam que a imunoterapia personalizada pode diminuir a recorrência do câncer de 37% para 12% e a mortalidade de 12,8% para 4,3%.
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Ensaios clínicos nos Estados Unidos 

O tratamento do primeiro paciente americano começou na última terça-feira, 29 de outubro. O estudo, um teste adaptativo de fase 2, envolve 21 centros de pesquisa nos EUA e tem previsão de duração de até 22 meses. Os resultados iniciais sobre a resposta ao tratamento devem ser disponibilizados em cerca de 90 dias.

Impacto dos resultados  

O médico e cientista Fernando Thomé Kreutz, líder da pesquisa, afirmou que resultados anteriores com pacientes brasileiros já mostraram um impacto significativo na redução de recorrências e mortalidade. Para Kreutz, além dos benefícios médicos, a imunoterapia pode representar uma economia significativa para os sistemas de saúde, prevenindo a necessidade de tratamentos subsequentes.

O custo do tratamento convencional 

No Brasil, o custo do tratamento convencional de câncer de próstata chega a cerca de R$ 2,4 milhões por paciente, o que dificulta o acesso a terapias inovadoras. "Nossa abordagem poderá eliminar a necessidade de tratamentos caros", afirmou Kreutz, ressaltando que a vacina pode proporcionar mais de dois anos sem recorrência da doença, um resultado impressionante no contexto oncológico.
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Expansão da tecnologia na Saúde Pública 

A equipe brasileira planeja expandir a aplicação da tecnologia para outros tipos de tumores, como os gastrointestinais e pulmonares, que têm altas taxas de mortalidade. O médico Alberto Stein liderará esses novos estudos, com a expectativa de que o Brasil possa aprovar o tratamento antes mesmo dos EUA.

          "Ampliar o acesso a tratamentos básicos é fundamental para um impacto mais significativo", Dr. Stênio de Cássio Zequi. —  Foto ilustrativa/Reprodução.

Estatísticas sobre Câncer de Próstata no Brasil

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), um em cada oito homens será diagnosticado com câncer de próstata ao longo da vida, sendo o risco maior entre homens negros. A doença é a segunda principal causa de morte por câncer entre homens, atrás apenas do câncer de pulmão. Apesar dos avanços, o diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento ainda são limitados em algumas regiões.

Ampliação do acesso ao tratamentos básicos

O urologista Stênio de Cássio Zequi, do Centro de Referência de Tumores Urológicos do Hospital AC Camargo, ressalta que a imunoterapia atualmente atende a menos de 5% dos pacientes com câncer de próstata. "Ampliar o acesso a tratamentos básicos é fundamental para um impacto mais significativo", conclui.


As informações são da Folha Pirieisis.

Edição Geral: JASB.

Publicação
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