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Mpox: OMS aprova primeira vacina para uso emergencial em crianças.

        Erupções cutâneas.  —  Foto/Reprodução/Iiriiinia Sitiairiiikioivia/Sihiuititieirisitioicik.
 
Mpox: OMS aprova primeira vacina para uso emergencial em crianças.
Publicado no JASB em 21.novembro.2024. 

Grupos no WhatsApp Segundo a OMS, a vacina é vital para proteger crianças menores de um ano de idade que vivem em locais onde há surtos do vírus. 
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A mpox foi recentemente classificada como uma nova emergência global pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A decisão foi tomada em função da rápida propagação da variante 1B do vírus, mais contagiosa e que já foi registrada na República Democrática do Congo, além de outros países da África, Ásia e até na Europa.

Agora, a OMS acaba de aprovar a inclusão da vacina LC16m8 à lista de insumos de uso emergencial. Este é o segundo imunizante aprovado pela entidade para o controle e a prevenção da doença.

Crianças estão suscetíveis ao avanço do vírus

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que a vacina LC16m8 é a primeira aprovada para uso em crianças menores de um ano que vivem em localidades onde se registra surtos do vírus. Segundo ele, este é um passo vital para proteger populações vulneráveis.
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Mpox virou emergência mundial

Dados da OMS revelam que, em 2024, foram notificados casos de mpox em pelo menos 80 países, incluindo 19 nações africanas. A situação mais dramática é na República Democrática do Congo, onde mais da metade dos diagnósticos foi identificado em menores de 12 anos.

        Tubo com sangue e adesivo escrito "mpox".  —  Foto/Reprodução/Shutterstock.

O diretor-geral da entidade ainda alertou que os surtos da doença no Burundi e em Uganda estão em plena expansão. Uma reunião do comitê de emergência foi convocada para a próxima sexta-feira (22) para reavaliar o cenário de mpox no mundo.

O que é a mpox?

A mpox era anteriormente conhecida como varíola dos macacos. O nome foi alterado pela OMS no final de 2022. Trata-se de um vírus que causa lesões na pele do rosto, podendo se espalhar para outras partes do corpo, incluindo a região genital.
Outros sintomas incluem febre, fadiga e dores.
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A doença foi descoberta pela primeira vez no final da década de 1950. Desde então, há evidências de que o vírus passou por mutações, principalmente nos últimos três a quatro anos, que permitiram uma transmissão entre humanos com mais facilidade.

Apesar do aumento nas mutações e na transmissão, mais da metade das variantes do vírus detectadas entre 2018 e 2022 são consideradas “silenciosas”, porque não alteram nenhuma das proteínas virais necessárias para escapar das células do nosso sistema imunológico.

A mpox tem transmissão peculiar: depende do contato físico próximo e prolongado. Assim como alguns outros vírus, incluindo a Covid-19, a gravidade depende da idade e condição de saúde da pessoa infectada.

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