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Fim de contrato: Agentes de Endemias protestam em Rio das Ostras.

          Agentes de endemias protestam pela renovação dos contratos, temendo aumento de casos de dengue e outras doenças em Rio das Ostras.   —  Foto/Reprodução.

Fim de contrato:  Agentes de Endemias protestam em Rio das Ostras.
Publicado no JASB em 26.outubro.2024. Atualizado em 29.outubro.2024.    

Grupos no WhatsApp Fim de Contratos de Agentes de Combate às Endemias em Rio das Ostras representa uma ameaça à Saúde Pública, denuncia o JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil em suas plataformas de Mídias Sociais. 

A recente dispensa de 80 Agentes de Endemias em Rio das Ostras acende um alerta para a Saúde Pública da cidade. A falta de renovação dos contratos destes profissionais gera preocupações sobre o aumento de doenças como dengue, zika e chikungunya, levando a população a protestar contra essa decisão.

Impacto na Saúde da População 

Os agentes de endemias desempenham um papel fundamental no combate ao mosquito da dengue e no controle de zoonoses. Com a diminuição da equipe, há um temor real de que o controle de doenças se torne ainda mais desafiador. Um dos agentes enfatizou: "Nosso trabalho cobre diversas frentes essenciais para a saúde pública".

Preocupações da População

A população local expressa grande preocupação com o potencial aumento de casos de dengue e outras doenças. "Com apenas 80 agentes já é difícil; para uma cobertura eficaz, precisaríamos de pelo menos 120 agentes ativos", alertou um profissional. A falta de pessoal pode levar a um aumento nas infestações de mosquitos e outros vetores, comprometendo a saúde coletiva.
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Protestos e Mobilizações

Na última quarta-feira (24), os agentes realizaram uma manifestação em frente à sede municipal, demonstrando sua insatisfação com a dispensa. Eles planejam se reunir na Câmara Municipal na próxima terça-feira (29), exigindo a renovação de seus contratos. Um dos agentes afirmou que "a falta de renovação ignora a importância dos serviços prestados".

Comparação com Recursos Vitais

Um agente fez uma comparação incisiva sobre a situação, ressaltando que "descartar profissionais qualificados é como descartar recursos vitais". Ele lembrou que o salário da equipe vem de verba federal, o que elimina custos adicionais para o município.

Contexto Nacional da Dengue

Até 7 de outubro de 2024, o Brasil registrou 6,5 milhões de casos prováveis de dengue, um aumento alarmante de 400% em relação ao mesmo período de 2023. O coeficiente de incidência de 3.221,7 por 100 mil habitantes indica uma epidemia em nível nacional, uma vez que a Organização Mundial da Saúde considera acima de 300 por 100 mil como um alerta. Com 5.536 mortes confirmadas, a situação é crítica e exige uma resposta eficaz.

Em Rio das Ostras, a dispensa de agentes de endemias compromete o combate a doenças em um cenário onde a presença de profissionais capacitados é fundamental para controlar surtos de dengue e outras arboviroses. A preocupação dos agentes sobre o aumento nos casos de dengue reflete um problema maior que persiste em muitos municípios brasileiros, que permanecem com equipes com quantidades de Agentes de Combate às Endemias insuficientes  para responder a epidemias.

O papel fundamental da prevenção

Os agentes de endemias são essenciais para a implementação de medidas preventivas, como a identificação de focos do mosquito e campanhas de conscientização. Em um momento em que as infecções de dengue começaram a cair após meses de alta, a previsão de um novo pico entre março e abril de 2025 reforça a necessidade de manter e reforçar uma força-tarefa robusta.
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Limitações no Combate às Arboviroses

Com a previsão de aumento de casos devido às condições climáticas favoráveis e à circulação de novos subtipos do vírus da dengue, a falta de agentes atuando diariamente próximo a população pode resultar em um aumento significativo de infecções. 


As informações são do O Dia.

Edição Geral: JASB.

Publicação
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.


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BRASIL: Agentes de Saúde sofrem assédio eleitoral e moral por não apoiar candidatos de prefeitos.
          No Brasil, assédio eleitoral e moral são considerados crimes. — Foto JASB/Reprodução.

Segundo informações de lideranças a nível nacional, há no Brasil mais de 100 mil agentes comunitários e de combate às endemias que não são efetivos, que possuem contratos precarizados. Isto abre às portas para uma série de abusos por parte dos maus gestores. É sobre isso que iremos conversar e revela o que está ocorrendo na prática.
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