Agentes de Saúde são treinados para combater a Febre Oropouche
Agentes de Saúde são treinados para combater a Febre Oropouche.
Grupo Mais Saúde com Agente | Na tarde de quarta-feira, 23, servidores da saúde, agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate a endemias (ACE) se reuniram para um treinamento focado no enfrentamento da febre oropouche.
Esta doença, que apresenta um aumento expressivo no número de casos, está sendo monitorada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) através da Vigilância Ambiental.
Situação atual da Febre Oropouche no Estado
Até o início de outubro, foram registrados 12 casos importados de febre oropouche no estado. Além disso, o Ministério da Saúde investiga uma morte suspeita pela doença no Paraná. Em nível nacional, quase 8 mil casos já foram contabilizados em 22 estados, incluindo dois óbitos confirmados na Bahia.
Detalhes sobre o treinamento
O treinamento abordou as características do transmissor da febre oropouche, o mosquito maruim, popularmente conhecido como mosquito pólvora. Os participantes aprenderam sobre os sintomas da doença, viremia, cuidados e medidas de prevenção. “Os agentes foram o foco da capacitação porque são responsáveis por informar a população durante as visitas domiciliares”, afirmou a coordenadora da Vigilância Ambiental, Taila Biaca Crivelaro.
“Os agentes de saúde e de endemias são a porta de entrada para que a população tenha acesso aos serviços de saúde pública”, completou a coordenadora, que conduziu a palestra junto à médica Juliana Carvalho, da Vigilância em Saúde.
Importância da Integração
Cerca de 100 agentes participaram do evento, realizado no auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). “A integração das duas categorias de agentes é fundamental para a qualidade da saúde pública do município, especialmente em saúde preventiva”, destacou o secretário municipal da Saúde, Edson Souza. “Com a febre oropouche em alerta epidemiológico no estado, todo treinamento é importante”, acrescentou.
Casos confirmados
Na área de abrangência da 12ª Regional de Saúde, com sede em Umuarama, já foram confirmados três casos "importados" da febre oropouche, com os pacientes tendo contraído o vírus em outras regiões. Os casos foram registrados em Icaraíma (1) e Altônia (2).
Os sintomas da Febre Oropouche
A febre oropouche é causada pela picada do mosquito pólvora, infectado pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (Orov). Os sintomas incluem febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular e dor articular, semelhantes aos da dengue.
Medidas de Prevenção
A prevenção é essencial e inclui o uso de repelentes, especialmente em regiões de rios e matas, onde o mosquito se reproduz mais facilmente. Em áreas urbanas, é vital cuidar dos quintais e evitar acúmulos de folhas, lixo e fezes de animais, pois tudo isso favorece a umidade e a reprodução do vetor. A febre oropouche não possui medicamentos específicos, assim como a dengue; apenas tratamento sintomático é disponível.
Cidades com casos confirmados
Além dos casos na região, há confirmações em Curitiba, Lupionópolis, São José dos Pinhais, Cascavel, Apucarana, União da Vitória e Adrianópolis. Os locais prováveis de infecção incluem Santa Catarina, Acre, Rondônia e Amazonas.
Prefeitura Municipal de Umuarama
Com informações da Prefeitura de Umuarama.
Edição Geral: JASB.
Publicação
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
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