Crise na Saúde Pública de Rio das Ostras: 80 ACE estão sendo desligados dos cargos.
80 Agentes de Combate às Endemias não tiveram os seus contratos renovados. — Foto/Divulgação/Arquivo, Prefeitura de Rio das Ostras.
Crise na Saúde Pública de Rio das Ostras: 80 ACE estão sendo desligados dos cargos.
Grupos no WhatsApp | O Editorial JASB alerta aos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias que se encontram sob o manto da contratação temporária, quer pelo contrato por tempo determinado ou indeterminado. É fundametal garantir a estabilidade, antes que o pior aconteça.
O caso dos ACE da cidade de Rio das Ostras, RJ, é um exemplo possível, dentre os muitos exemplo Brasil a fora. A contratação temporária é um tiro no pé para as duas categorias. Trata-se de uma bolha, que só faz crescer sem limite, até que explode.
É fundamental que as duas categorias se organizem e tenha os seus cargos devidamente assegurado, por um dos meios possíveis. O JASB já fez publicações das possibilidades, conforme o Canal Especial da Efetivação: www.jasb.com.br/Efetivacao
Momento de angústia
A cidade de Rio das Ostras, no Rio de Janeiro, enfrenta uma grave crise na área da saúde pública devido à dispensa de 80 agentes de endemias. Essa decisão, que culminou no não-renovamento dos contratos desses profissionais, coloca em risco o controle de doenças como dengue, zika e chikungunya, além de outras enfermidades transmitidas por vetores.
O Papel essencial dos Agentes de Endemias
Os agentes de endemias desempenham um papel fundamental na prevenção e controle de doenças, realizando atividades como o combate ao mosquito da dengue, a eliminação de focos de proliferação de vetores e a promoção de campanhas educativas. A ausência desses profissionais representa uma lacuna significativa nos serviços de saúde, com consequências diretas para a população.
Protestos e Mobilização da Categoria
Indignados com a situação, os agentes de endemias têm realizado protestos e manifestações para exigir a renovação de seus contratos. A categoria argumenta que a dispensa desses profissionais é uma medida irresponsável que coloca em risco a saúde pública da cidade.
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Impacto na Saúde da População
A falta de agentes de endemias aumenta o risco de proliferação de doenças transmitidas por vetores, como a dengue, zika e chikungunya. A população de Rio das Ostras está preocupada com o aumento de casos dessas enfermidades e as consequências para a saúde individual e coletiva.
A voz dos Agentes
Em entrevista, os agentes de endemias destacaram a importância de seu trabalho e as diversas atividades que realizam para proteger a saúde da população. Eles ressaltaram que a dispensa desses profissionais é uma medida que ignora a importância dos serviços prestados e que coloca em risco a saúde de todos.
Necessidade de mais Profissionais
Os agentes de endemias afirmam que o número ideal de profissionais para atender as necessidades da cidade é de 120, e que a falta desses profissionais impede a realização de um trabalho eficiente no combate às doenças.
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Um desperdício de recursos públicos
Um dos agentes comparou a dispensa dos profissionais ao descarte de recursos vitais, argumentando que a solução para os problemas existentes seria a identificação e resolução das questões, e não a eliminação de um serviço essencial.
Financiamento Federal
Os agentes de endemias ressaltaram que seus salários são provenientes de verba federal, o que significa que a manutenção de seus contratos não geraria custos adicionais para o município.
A ausência de resposta do Governo Municipal
A equipe de reportagem do site O DIA entrou em contato com o governo municipal para obter um posicionamento sobre o caso, mas até o momento da publicação desta matéria, nenhuma resposta foi fornecida.
Um problema que exige solução urgente
A dispensa dos agentes de endemias em Rio das Ostras é um problema que exige uma solução urgente. A saúde da população está em risco e é fundamental que as autoridades competentes tomem medidas para reverter essa situação e garantir a proteção da população contra doenças transmitidas por vetores.
Fonte: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil com informações de O DIA.
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Edição Geral: JASB.
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Recentemente divulgamos como os ACS e ACE da cidade de Boa Vista conseguiram sair de salários bases de R$ 2.824,00, além de valores relativos a outras vantagens e projetar rendimentos que chegam ao valor superior a R$ 9.905 (nove mil reais, novecentos e cinco reais). Isto não é um caso isolado, ou seja, há diversas outras cidades que já estão muito a frente desses valores.
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