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Internações de Bebês no SUS por problemas respiratórios bateram recorde...


        Casos de bebês internados por problemas respiratórios bateram recorde.   —  Foto/Reprodução ilustrativa/Freepik.

Internações de Bebês no SUS por problemas respiratórios bateram recorde. Entenda o caso!
Publicado no JASB em 17.julho.2024. Atualizado em 28.julho.2024.

Grupos no WhatsApp As internações de bebês menores de um ano por pneumonia, bronquite e bronquiolite em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) registraram um recorde em 2023.
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Dados do Observatório de Saúde na Infância

Segundo levantamento realizado pelo Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), uma iniciativa da Fiocruz e Unifase. 

Foram 153 mil internações no último ano, uma média de 419 por dia, representando um aumento de 24% em relação ao ano anterior. Este é o maior número registrado nos últimos 15 anos.

Investimento do SUS em 2023

O levantamento revelou que o SUS desembolsou R$ 154 milhões em 2023 para tratar os bebês internados, cerca de R$ 53 milhões a mais que o ano pré-pandêmico de 2019. Este investimento significativo destaca a gravidade da situação e a necessidade de ações imediatas para mitigar o problema.

Análise das internações

O estudo do Observa Infância analisou taxas de internação por região e identificou uma tendência de queda até 2016. Entre 2016 e 2019, os dados variaram conforme a região. 
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Em 2020, primeiro ano da pandemia de Covid-19, as internações tiveram uma queda média de 340%. No entanto, os anos seguintes mostraram aumentos constantes, culminando no recorde histórico em 2023.

Regiões mais afetadas: Sul e Centro-Oeste

Ao analisar individualmente as regiões, observou-se que Sul e Centro-Oeste apresentaram as maiores taxas de internação no último ano. No Sul, o frio intenso é um fator que contribui para a vulnerabilidade do sistema respiratório das crianças. 

        Bebês internado recebendo medicamento.   —  Foto/Reprodução ilustrativa/Freepik

No Centro-Oeste, as queimadas associadas ao clima seco agravam a situação, deixando as crianças mais propensas a doenças respiratórias.

Causas do aumento

Para o pesquisador Cristiano Boccolini, coordenador do Observa Infância, as mudanças climáticas e a baixa cobertura vacinal infantil são as principais hipóteses para o aumento das internações. 
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“A redução na vacinação contra doenças respiratórias, possivelmente devido à pandemia de Covid-19, e as condições climáticas extremas podem ter contribuído para a vulnerabilidade dos bebês a infecções respiratórias graves”, explica Boccolini.

Vacinação

Boccolini enfatiza a importância de manter a caderneta de vacinação de bebês e crianças atualizada. “Lembrando que também é importante que as gestantes estejam com as vacinas em dia, já que as mães garantem os anticorpos dos bebês nos primeiros meses de vida”, destaca o pesquisador. Além disso, Boccolini reforça a necessidade de incorporar a vacina VSR (vírus sincicial respiratório), já aprovada pela Anvisa, ao calendário de vacinação do SUS.

Dados do estudo

Os dados de internação utilizados no estudo foram obtidos no Sistema de Internações Hospitalares do SUS, e os dados de nascimento foram extraídos do Sistema Nacional de Nascidos Vivos entre os anos de 2008 e 2023.

Ampliação do acesso à informação

O Observa Infância é uma iniciativa de divulgação científica que visa levar ao conhecimento da sociedade dados e informações sobre a saúde de crianças de até 5 anos. O objetivo é ampliar o acesso à informação qualificada e facilitar a compreensão dos dados obtidos junto aos sistemas nacionais de informação. 
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Evidências científicas

As evidências científicas são resultado de investigações desenvolvidas pelos pesquisadores Patricia e Cristiano Boccolini, no âmbito do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e da Faculdade de Medicina de Petrópolis do Centro Universitário Arthur de Sá Earp Neto (FMP/Unifase), com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação Bill e Melinda Gates.


As informações são da  Agência Fiocruz.

Edição Geral: JASB.

Publicação
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.

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VEJA TAMBÉM:
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Doenças do trabalho e quais os direitos dos Agentes Comunitário e de Endemias.
        Doenças do trabalho e os direitos dos Agentes Comunitário e de Endemias.   —  Foto/Reprodução.

Publicado no JASB em 11.julho.2024. Atualizado em 17.julho.2024.

Nessa matéria, produzida pela Suzana Pioilieititio Miailiuif, especialista em direito previdenciário, benefícios sociais e aposentadorias, trataremos sobre os direitos dos Agentes Comunitário de Saúde e Agentes de Combate às Endemias. Confira a matéria com edição do editorial JASB.
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Capacidade de trabalho diminuída 

Se a incapacidade diminuiu a sua capacidade de trabalho ou se você teve sequelas e danos maiores por causa da doença, você ACS ou ACE, é um dever seu pedir uma compensação da prefeitura (ou contratante, no caso dos agentes que são contratados).

Direitos especiais

Você desenvolveu algum problema de saúde e desconfia que seja causa direta do tipo de trabalho que você exerce? Então saiba que pode ser considerada uma doença ocupacional e você tem direitos especiais por isso.

Contexto geral 

Em 2022, cerca de 2,3 milhões das causas de afastamento do INSS foram feitas por conta de doença ocupacional e doença do trabalho. Portanto, isso só mostra a importância de cada vez mais as empresas reforçarem a saúde dentro do ambiente de trabalho, oferecendo condições adequadas.

Direitos previdenciários e trabalhistas

Para aqueles que desenvolvem doenças e esta tenha comprovadamente relação com o trabalho, existem direitos previdenciários e trabalhistas que devem ser exercidos. Como é o caso de receber o auxílio-doença acidentário, aposentadoria por invalidez ou até mesmo indenizações vitalícias a depender da situação.
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Confira a seguir no texto como identificar que a doença desenvolvida é ocupacional e o que fazer para garantir seus direitos. Boa leitura, ACS e ACE!

Saiba o que é uma doença ocupacional

A doença ocupacional é qualquer problema de saúde desenvolvido pelo trabalhador/a, que tenha causado direta ou indireta como tipo de atividade exercida.

Isso quer dizer que não se trata apenas de uma condição médica, mas sim de um fator que está intimamente ligado à rotina do/a trabalhador/a.

Responsabilidade da prefeitura em favor dos ACS/ACE

É responsabilidade da prefeitura oferecer um ambiente propício e saudável para o agente desempenhar as suas atividades. Quando isso não acontece, o/a servidor/a pode acabar desencadeando uma doença ocupacional.

Enfermidades típicas do trabalho dos ACS

Esta pode ser uma doença típica de trabalho em contato direto com agentes nocivos. Como é o caso de doença pulmonar, tuberculose, hanseníase, Covid-19 etc., por exemplo. No caso dos ACE, há diversas enfermidades que podem ser adquiridas no trabalho de campo.
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Condições de trabalho estressante

Mas, a doença ocupacional também pode ser desenvolvida a partir de condições estressantes da rotina do trabalhador. Como o caso de profissionais com LER/DORT, ou seja, doenças causadas pelo esforço repetitivo. Até mesmo trabalhadores que adquirem uma Síndrome do Burnout ou outras doenças psicossociais.

Confira a seguir uma lista com alguns exemplos de doenças consideradas ocupacionais.

Exemplos de doenças ocupacionais que podem prejudica aos ACS/ACE ou qualquer outros trabalhadores:

—  Problemas na coluna em decorrência do carregamento de peso excessivo;

— Doenças respiratórias como asma ocupacional ou antracose pulmonar que acometem trabalhadores que exercem sua atividade em condições de sujeira ou em contato direto com resíduos de máquinas ou produtos nocivos;

— Doenças psicossociais desenvolvidas a partir de um ambiente estressante e desgastante; 

—  Neste caso, são as doenças de burnout, ansiedade, depressão, dentre outras;

—  Cegueira e surdez podem ser resultado de atividades sem EPIs necessários.
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Doenças agravadas

É importante saber também que as doenças agravadas por conta do trabalho também são consideradas como doença ocupacional, se comprovado na perícia médica.

Doenças que não podem ser consideradas ocupacionais

Existem também uma categoria de doenças que não são consideradas como doenças de trabalho. Isso porque elas são consideradas como de causa natural, não podendo ser associadas a doenças do trabalho. Confira quais são:

Doenças degenerativas: câncer, diabetes, esclerose múltipla, osteoartrose, osteoporose, degeneração dos discos vertebrais, hipertensão arterial, Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson, Coreia de Huntington, entre outras.

Doenças inerentes a faixa etária: presbiacusia, a catarata, doenças reumáticas, Alzheimer, entre outras.

Doença que não incapacita o trabalhador: quedas, cortes, lesões sem gravidade, etc.

Doença endêmica adquirida por segurado habitante e não comprovada a relação com atividade laboral.
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Quais os direitos de quem possui doença ocupacional

Se Agente de Saúde desenvolveu alguma doença e desconfia que tenha relação direta ou indireta ao tipo de trabalho que exerce, saiba que há direitos específicos.

No caso dos ACS/ACE regidos pela CLT (os não estatutários)

Isso porque, se o ACS ou ACE é contribuinte do INSS, é direito dele poder se afastar do trabalho para fazer o tratamento de forma adequada. E para isso, que o ACS ou ACE deve receber o auxílio-doença para garantir a sua subsistência durante o período de afastamento.

Confira a seguir quais os principais direitos de quem possui a doença ocupacional.

Auxílio-doença acidentário

O auxílio-doença acidentário é destinado aos beneficiários do INSS que precisarem de um período acima de 15 dias de afastamento do trabalho para o tratamento da doença.

Neste caso, quando identificado que a doença está incapacitando o Agente de Saúde (ACS ou ACE), é preciso abrir uma CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho). A prefeitura ou instituição contratante do Agente deve fazer isso até 1 dia útil após o comunicado do funcionário sobre a necessidade de afastamento.
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Se a contratante não o fizer, o próprio funcionário pode preencher.

Pedido de auxílio-doença acidentário

Após comunicado, durante os 15 primeiros dias de afastamento, o funcionário receberá o salário da prefeitura ou instituição contratante. Porém, se for preciso um período maior do que este, então será necessário entrar com o pedido de auxílio-doença acidentário.

Pedido pelo aplicativo Meu INSS

O pedido pode ser feito através do aplicativo do Meu INSS. Após um breve cadastro, será preciso marcar a perícia médica do INSS.

Como proceder 

Durante a consulta, é indicado que Agente leve documentos que possam comprovar a causa da doença. Estes, devem comprovar a causa e a necessidade de um período de afastamento maior para tratamento. Como é o caso de laudos médicos, exames, relatórios, receituários, dentre outros.

Incapacidade de exercer as atividades 

É importante lembrar que para requerer esse benefício, o funcionário deve estar incapacitado de exercer suas atividades devido à doença.
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Tempo de pagamento do auxílio-doença

O tempo de pagamento do auxílio-doença acidentário vai depender da recuperação do trabalhador. Porém, normalmente vai até 120 dias após o dia de aprovação do pedido. Se o beneficiário precisar de um tempo maior, esse poderá ser estendido após uma nova perícia médica.

Estabilidade

Uma vez o funcionário ter se recuperado e já estar apto a retornar às atividades, este terá uma estabilidade de até 12 meses. Isto quer dizer, o Agente Comunitário de Saúde ou Agente de Combate às Endemias reintegrado, não pode ser demitido sem justa causa.

Retorno ao trabalho com todos os seus direitos 

Caso a prefeitura ou instituição contratante não cumpra com essa norma, o trabalhador deve procurar um advogado trabalhista. Assim, ele poderá solicitar na Justiça o seu retorno ao trabalho com todos os seus direitos garantidos.

Indenização

O Agente de Saúde que tiver a sua doença ocupacional comprovada, poderá pedir indenizações por danos materiais, morais e estéticos. 
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Saiba como funcionam:

Danos materiais: gastos em medicamentos, internações, exames, tratamentos médicos, manutenção de plano de saúde, tickets alimentação, além de garantir o recolhimento do FGTS durante o período de afastamento;

Danos morais: caso o funcionário não se recupere mais, é possível pedir uma pensão vitalícia como compensação pela impossibilidade de retornar ao seu trabalho e melhorar suas condições de vida;

Danos estéticos: se o trabalhador tiver sequelas, cicatrizes ou queimaduras que prejudicam a autoestima ou funcionalidade de membros, também é possível pedir na Justiça uma indenização por danos estéticos.

Auxílio acidente

Também considerado como outro benefício do INSS e Previdência, o auxílio-acidente. Este é destinado aos trabalhadores que tiverem sua capacidade reduzida por conta de uma doença ocupacional ou acidente do trabalho.

Neste caso, são sequelas que comprometem o desempenho total do funcionário, diminuindo sua capacidade quando comparado ao período antes da doença.
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Dessa forma, o ACS ou ACE recebe o benefício até se aposentar.

Aposentadoria integral

Para aqueles que não conseguirem se recuperar, é possível se aposentar por invalidez. Neste caso, o funcionário deve comprovar a incapacidade para o trabalho em qualquer atividade, não apenas na sua área.

Sem chance de recuperação 

Portanto, esse é um benefício para os trabalhadores que não possuem nenhuma chance de recuperação para retorno ao trabalho. Dessa forma, ele receberá a média de todos os salários de contribuição de forma integral.

Para esse tipo de aposentadoria, o trabalhador não precisará cumprir com o período de carência. Isto quer dizer, não é necessário ter contribuído um mínimo para o INSS ou Previdência (quanto a esta última, há de se analisar algumas peculiaridades contratuais). Basta que ele tenha a qualidade de segurado.

O que fazer após comprovada a doença

Se você desenvolveu uma doença ocupacional, e essa foi comprovada na perícia médica do INSS ou previdência (para o caso do agente ser servidor público estatutários), então o primeiro passo é pedir pelo auxílio.
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Aposentadoria por invalidez

Após receber o auxílio, se houver uma incapacidade laboral, então é seu direito solicitar a aposentadoria por invalidez.

Como você viu nos tópicos anteriores, caso você sinta que seus direitos foram feridos ou que você teve prejuízos, então é possível pedir indenizações.

É importante lembrar que a causa da doença é responsabilidade da prefeitura ou instituição contratante do ACS/ACE, que deve oferecer as condições necessárias aos profissionais.

Portanto, se a incapacidade diminuiu a capacidade de trabalho do ACS/ACE ou se o servidor teve sequelas e danos maiores por causa da doença, é um dever do agente pedir uma compensação da prefeitura ou instituição contratante (se o servidor for celetista).

Por  Suzana Pioilieititio  Miailiuif
Especialista em direito previdenciário, benefícios sociais e aposentadorias.


As informações são do Suzana Pioilieititio  Miailiuif.
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Edição Geral: JASB.

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Agente de saúde denuncia ter sido estuprada por médico durante consulta na BA; suspeito tem denúncias de importunação sexual
        Caso aconteceu em clínica de Itabuna. Duas denúncias anteriores foram feitas em 2023.   —  Foto/Reprodução/ / SSP-BA.

Publicado no JASB em 10.julho.2024. Atualizado em 11.julho.2024.

Caso é investigado pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Itabuna.
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A 3ª denúncia contra o mesmo profissional

Uma agente de saúde denunciou ter sido abusada sexualmente durante uma consulta médica em Itabuna, no sul da Bahia. De acordo com a Polícia Civil, o caso aconteceu na terça-feira (9) e essa é a terceira denúncia contra o mesmo profissional, que é oncologista, hematologista e empresário.

Vítima faz parte do SINDIACS/ACE

O Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias do Sul da Bahia (SINDIACS/ACE), do qual a vítima faz parte, identificou o médico como Antônio Mangabeira Franca. A TV Santa Cruz, afiliada da TV Bahia em Itabuna, não conseguiu contato com o suspeito.

Onde o abuso aconteceu

A clínica ONCOSUL, onde o abuso aconteceu, informou que no momento oportuno o setor jurídico da empresa vai se manifestar sobre o assunto.

Toques e beijos

De acordo com a vítima, Romilda Jesus da Silva, o médico foi procurado para investigar seu desconforto no estômago e tonturas frequentes. Na segunda consulta, ela passou mal e teve a sensação de "algo diferente", como toques e beijos.
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O jaleco do médico sujo de batom

"Eu também vi o jaleco dele melado de batom, mas achei que, por estar tonta, era coisa da minha cabeça", disse.

Toques nos seios e parte íntima 

Na terceira consulta, ocorrida na terça-feira, ela confirmou o abuso sexual. Segundo Romilda, o médico tocou nos seus seios e parte íntima, e também a beijou.

"Eu percebi que era um abuso, que eu estava sendo abusada", relatou.

Investigação da Polícia Civil 

Ao sair da clínica, Romilda foi até a Deam de Itabuna e registrou a queixa. O caso é investigado pela Polícia Civil da cidade como estupro. De acordo com a Polícia Civil, existem outras duas denúncias contra o suspeito:

 —  importunação sexual registrada em 6 de julho de 2023;

 —  importunação sexual registrada em 15 de setembro de 2023.
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Segundo caso

Uma das vítimas é a empresária Carlessandra Dias Pereira, que procurou o médico no ano passado, após sofrer uma perda gestacional. Durante a consulta, o profissional tocou nas partes íntimas da empresária de uma forma que a deixou desconfortável.

Veio por trás, abraçou, apalpou a virilha e se encostou

"Como ele é médico, pensei que fosse um exame de rotina. Só percebi que foi uma importunação sexual quando ele pediu para ficar de pé e abrir os braços. Ele veio por trás, me abraçou, apalpou minha virilha e ficou se encostando em mim. Fiquei sem reação", relembrou.

Os casos são investigados pela Polícia Civil da cidade.

Agente de saúde denuncia ter sido vítima de estupro no sul da Bahia.

FEDACSE/BA: emite Nota de Repúdio ao médico acusado de abusar sexualmente de uma ACS. 

        FEDACSE/BA manifesta-se em defesa da Agentes Comunitários.   —  Foto/Reprodução.

O Editorial JASB tem realizado diversas denúncias contra atos de violência, praticados contra os Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias dos mais diversos recantos do Brasil. Nesta publicação, estamos disponibilizando uma grande absurdo, que é o caso envolvendo abuso sexual contra uma ACS. 
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NOTA DE REPÚDIO DA FEDACSE/BA

A Federação dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias do Estado da Bahia (FEDACSE/BA), vem a público expressar seu repúdio contra o médico Antônio Mangabeira Franca, acusado de abusar sexualmente de Romilda Souza de Jesus, Agentes Comunitários de Saúde de Itabuna, durante uma consulta.

Formas de violência

A FEDACSE condena todas as formas de violência contra as mulheres. Exigimos uma apuração criteriosa e rigorosa dos fatos denunciados, para que a justiça seja feita e tais crimes não fiquem impunes.

Manifestação de solidariedade 

Manifestamos nossa solidariedade a Romilda Souza de Jesus, oferecendo-lhe nosso apoio neste momento difícil. Que sua coragem em denunciar inspire outras mulheres a buscarem justiça.

Reiteramos nosso compromisso com a luta por uma sociedade mais justa e segura para todas as mulheres.

Feira de Santana, 10 de julho de 2024 

Zilar Portela - Presidenta FEDACSE/BA
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Assista ao vídeo sobre o caso:


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          Relatos de violência praticada contra Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias. Na foto, Polícia Militar de São Paulo.   —  Foto/Reprodução/Agência Brasil.

URGENTE: Cresce casos de violência contra Agente Comunitária e de Combate às Endemias.  
Publicado no JASB. Atualizado em 30.junho.202403.maio.2024.

Grupos no WhatsApp | Em face dos últimos acontecimentos de relatos de violência praticados contra Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias, o editorial JASB deixa o alerta com registro de ocorrência envolvendo as duas categorias. O conhecimento de fatos possibilita a prevenção contra as situações registradas e que podem tornar a se repetir.  
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URGENTE: Agente de Endemias é agredido a pauladas durante seu trabalho.
          Casos de violência praticados contra os Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias se tornam cada vez mais comuns.   —  Foto/Reprodução.

Publicado no JASB em 30.junho.2024.

Grupos no WhatsApp | Nesta publicação e na que segue, apresentamos alguns relatos de violência praticados contra Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias. O primeiro caso é do ACE que foi agredido a pauladas.
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ACE é agredido a pauladas por morador de rua

Um homem em situação de rua agrediu um agente de endemias de Balneário Camboriú (SC), na quinta-feira (27), na Rua 620, próximo da Quarta Avenida, no Centro da cidade.

O agressor teria suspeitado da vítima

Segundo a Guarda Municipal, o agressor teria suspeitado que a vítima, um agente de endemias na Secretaria Municipal de Saúde de Balneário Camboriú, olhou para a companheira dele e a atacou fisicamente, causando lesões em sua perna esquerda. 

Danos morais, físicos e materiais 

Além disso, o agressor danificou o espelho retrovisor e o pneu traseiro da bicicleta utilizada pela vítima e proferiu palavras ofensivas como “vagabundo” e “fdp”. 

Agredido durante o trabalho

O agente de endemias atua no controle da Dengue e relatou os danos à bicicleta, pertencente à prefeitura, usada em suas fiscalizações. Na data em questão, estava se dirigindo a uma obra de construção civil para realizar mais uma inspeção. O morador de rua foi preso.

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As informações são do Página 3.

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A homenagem feita à Daniele Joana 

Daniele era Agente de Combate às Endemias, foi vítima da dengue e agora dá nome ao Setor de Vigilância Epidemiológica  (veja a matéria completa, mais abaixo).

Confira a primeira matéria:

Violência contra Agente Comunitária de Saúde resulta. Confira a lista de agentes vítimas de violência.
          Agente Comunitária de Saúde Janaína Santos Alves foi vítima de latrocínio.   —  Foto/Reprodução.

Publicado no JASB em 1º.maio.2024. 

Agente Comunitária de Saúde morre durante assalto na madrugada da última segunda-feira (29/04), em Juazeiro do Norte, no Estado do Ceará.  
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Latrocínio contra ACS 

Um crime de latrocínio (assalto seguido de morte) foi registrado em Juazeiro do Norte, na última madrugada de segunda-feira (29).  Uma câmera de segurança registrou a ocorrência. 

A abordagem contra a ACS e sua filha

A Agente Comunitária de Saúde e a sua filha trafegavam em uma moto por volta das 5h, no bairro Jardim Gonzaga, quando foram abordadas por dois homens que pilotavam uma outra moto. 

Roubos 

Com arma em punho, o indivíduo que estava na garupa anunciou o assalto e roubou uma mochila e um capacete que estavam em posse das vítimas.

O momento do disparo contra a ACS

O vídeo mostra a ACS e a filha em uma motocicleta sendo abordada por dois elementos, também em uma moto. Durante a ação, os suspeitos levam a mochila e outros objetos. Na fuga, um deles atirou e atingiu a agente de saúde, que pilotava o veículo.
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A Agente Comunitária Janaína Santos Alves, foi socorrida ao Hospital Regional do Cariri (HRC), contudo, momentos pós dar entrada na unidade, não resistiu.  

A  força tarefa para prender os criminosos

A Polícia Militar realizou uma força tarefa em Juazeiro do Norte em busca da dupla dos criminosos responsáveis pelo latrocínio realizado contra a Agente de Saúde. 

        Janaína Santos Alves, de 44 anos, morreu após ser baleada na frente da filha, durante um assalto em Juazeiro do Norte. — Foto: Reprodução.

Um suspeito, de 26 anos, foi preso, ainda na tarde de segunda-feira, conforme levantamento feito editorial do JASB com base em informações do Portal G1.

Ainda, segundo o Portal, o suspeito capturado seria o indivíduo que aparece no vídeo pilotando a moto. Ele foi encontrado no bairro Tiradentes, em Juazeiro do Norte, com a motocicleta usada no crime.
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Manifestação de solidariedade

Manifestamos a nossa solidariedade aos parentes e amigos da Agente Comunitária de Saúde Janaína Santos Alves, que partiu precocemente e de forma tão absurda. 

NOTA DE PESAR DA PREFEITURA


A Prefeitura de Juazeiro do Norte manifesta profundo pesar pelo falecimento da servidora Janaína Santos Alves, ocorrido nessa segunda-feira, 29. Janaína atuava como Agente de Saúde na Equipe 44 do Triângulo.

Neste momento de tamanha dor, a gestão municipal se solidariza com amigos e familiares desejando conforto e alento pela sua perda.


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URGENTE: Agente de Saúde sofre atentado e é socorrido as pressas.

          O diretor sindical Jorge de Piripá sofreu um atentado.   —  Foto/Reprodução.

Publicado no JASB em 26.abril.2024. 

Grupos no WhatsApp | No início da noite desta sexta-feira (26/04) o editoria do JASB recebeu o contato da diretora presidente da FNARAS, Marivalda Pereira Araújo, descrevendo um atentado a bala contra o Agente de Saúde e diretor sindical Jorge de Piripá.
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Os fatos

O diretor sindical do sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias de Piripá - Bahia sofreu um atentado a tiros. E sem muitas informações, até que recebemos os destalhes descritos abaixo. Segundo a autoria das informações, nos foi dito que "existe fortes suspeitas de crime encomendado por motivação política sindical."

Denúncias contra a atual gestão

O agente Jorge  é conhecido pela sua atuação firme e pelas várias denúncias contra a atual gestão em sua cidade. Recentemente o sindicalista se lançou pré-candidato a vereador pela oposição. 

Em nota, a FNARAS descreveu:

Jorge, diretor sindical em Piripá (Bahia) e um dos maiores opositores e denunciantes dos maus feitos da gestão municipal, sofreu um atentado pelas costas na tarde de hoje (26/04). Jorge recentemente se lançou a pré-candidato a vereador pela oposição e conta com o total apoio da categoria. Piripá (BA) está localizado na região da Serra Geral, no centro sul baiano, possui mais de 9 mil habitantes e tem como atual prefeito Flávio Oliveira Rocha. Toda nossa solidariedade e desejo de rápida recuperação ao companheiro Jorge. Pedimos a toda a categoria que se una em uma corrente de oração pela vida do sindicalista Jorge de Piripá. 
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Não nos calarão!  

Vamos fazer uma corrente de orações pela vida de Jorge e pedir justiça imediatamente, cobrando a prisão dos envolvido nesse crime bárbaro.

Jorge faz parte da base da FNARAS e sofreu atentado a tiro, sendo deflagado contra o servidor 6 tiros. 

Obs: temos as imagens de momentos após o sindicalista ser baleado. Não iremos publicar em virtude do quadro de violência apresentado. 


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Agente de Saúde vítima da dengue é homenageada em município de São Paulo.

          Agente Daniele Joana Ramos Caçador da Silva foi homenageada, PL foi aprovado na Câmara Municipal.   —  Fotomontagem JASB/Reprodução.

Publicado no JASB em 07.abril.2024.  

Grupos no WhatsApp | Conforme matéria publicada pelo JASB, a Agente de Saúde Daniele Joana Ramos Caçador da Silva foi uma das agentes vítima da dengue. Após esta matéria, que aborda a homenagem feita à servidora, confira a matéria completa sobre o caso envolvendo a servidora. 
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Uma perda precoce

Daniele Joana nos deixou aos 33 anos, vitimada pelos efeitos da dengue, conforme laudo do Instituto Adolf Lutz. Ela trabalhava incansavelmente na linha de frente contra as endemias, como um dos oito agentes designados para a Vigilância Epidemiológica. 

O enfrentamento do Aedes aegypti

A função primordial de Daniele era identificar e eliminar focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue e chikungunya.

Câmara Municipal aprovou PL que homenageia a ACE 

A Câmara Municipal de Bariri aprovou projeto de Lei na qual o setor de Vigilância Epidemiológica da Prefeitura Municipal de Bariri passa a ser denominado "Vigilância Epidemiológica Daniele Joana Ramos Cassador". A homenagem foi sugerida pelos servidores municipais que atuam no setor e foi subscrita por todos os vereadores.

A perda e o desafio da Gestão do Município

A perda de Daniele, a primeira relacionada ao grave surto de dengue em nosso município em 2024, trouxe consternação à comunidade e colocou pressão sobre a gestão municipal para implementar medidas mais eficazes no combate à dengue.
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O alerta para a importância do combate contra a dengue

O trágico falecimento de Daniele serve como alerta para a importância da mobilização contínua no combate à dengue. É essencial que a comunidade se una às autoridades locais para eliminar os focos de reprodução do mosquito transmissor e adote medidas preventivas em suas residências.

Confira a Lei aprovada em Homenagem a Daniele

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