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Brasil supera 1 mil mortes por dengue este ano. Mais de 1,5 mil óbitos estão em investigação.

          1 mil mortes por dengue já foram confirmadas.   —  Foto/Reprodução/Creative Commons.
 
Brasil supera 1 mil mortes por dengue este ano. Mais de 1,5 mil óbitos estão em investigação.
Publicado no JASB  em 06.abril.2024.  Atualizado em 08.abril.2024.  

Grupos no WhatsApp | Mais de 1 mil mortes por dengue já foram confirmadas, outras mais de 1,5 mil óbitos estão em investigação. 
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O Brasil superou mais de 1.000 mortes por dengue de janeiro até esta quarta-feira (3).

Painel de Arboviroses

De acordo com o Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, foram registrados 1.020 óbitos pela doença no país. Ao longo de 2023, o número de mortes por dengue chegou a 1.079.

Conforme o painel, 1.531 mortes estão sob investigação e os casos somam 2,6 milhões. 

Tendência de queda

Na terça-feira (2), o ministério informou que oito unidades federativas brasileiras estão com tendência de queda no número de casos de dengue. São eles: Acre, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Piauí, Roraima e Distrito Federal.

"O pior já passou

“Os estados que estão com queda foi onde houve o início da epidemia. Para esses, a gente pode dizer que o pior já passou”, disse a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, em entrevista coletiva.
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Tendência de aumento

Outros sete estados ainda permanecem com tendência de aumento: Alagoas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Em 12 estados, os números estão estáveis. 

Apesar do cenário, o Ministério da Saúde diz que é preciso continuar a vigilância contra a doença. 
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As informações são da Agência Brasil .

Edição Geral: JASB.

Publicação
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.

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Rio faz nova soltura de mosquitos usados no combate à dengue
          Mosquitos são infectados com bactéria Wolbachia, que neutraliza vírus.   —  Foto/Reprodução/Flávio Carvalho/WMP Brasil/Fiocruz.
 
Publicado no JASB  em 06.abril.2024.    

Grupos no WhatsApp | Conforme o Ministério da Saúde, os mosquitos são infectados com bactéria Wolbachia, que neutraliza vírus.

Nova leva de solturas de “wolbitos”

O município do Rio de Janeiro iniciou, na terça-feira (2), uma nova leva de solturas de “wolbitos”, mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia. O microorganismo é usado no combate a arboviroses como a dengue, a zika e a chikungunya, já que impede o desenvolvido dos vírus causadores dessas doenças dentro do seu principal vetor, o Aedes aegypti.

Soltura no bairro do Caju

Na terça-feira, foi feita a soltura no bairro do Caju. Na próxima semana, os wolbitos serão soltos no Centro e na Ilha de Paquetá. A ideia é fazer solturas nesses três locais ao longo de 20 semanas, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, para ampliar a população desses mosquitos.
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Fêmeas contaminadas com Wolbachia 

No ambiente, as fêmeas contaminadas com Wolbachia se acasalam com os mosquitos sem a bactéria. Os filhotes desses cruzamentos nascem já infectados com a bactéria e, portanto, sem a capacidade de transmitir as doenças. 

População de vetores de arboviroses

Se tudo der certo, com o tempo, a população de wolbitos aumenta, reduzindo a população de vetores de arboviroses, e dispensando a necessidade de novas solturas.

As solturas

“A gente vai fazer essas solturas até o final de agosto e espera primeiro estabelecer essa população de mosquitos nessas três áreas. Quem sabe, ano que vem, a gente consiga avaliar já uma redução na transmissão de casos dessas doenças”, explica Diogo Chalegre, líder de Relações Institucionais do World Mosquito Programa (WMP, ou Programa Mundial de Mosquitos, em português) no Brasil.

Acredita-se que os mosquitos com Wolbachia reduzem casos de dengue em Niterói.

          Mosquitos com Wolbachia reduzem casos de dengue.   —  Foto/Reprodução/Flávio Carvalho/WMP Brasil/Fiocruz

Implantados em Niterói

O chamado método Wolbachia foi inicialmente implantado em Niterói, em 2014, onde já foram feitas solturas em todos os bairros. Em seguida, foi a vez a da cidade do Rio, que já teve wolbitos soltos em 29 bairros, e municípios fora do estado do Rio: Campo Grande, Belo Horizonte e Petrolina (PE).
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Redução média de 38%

“O que a gente pode dizer é que houve uma redução média de 38% nos casos de dengue, nos 29 bairros do Rio onde a gente já atuou”, afirma Chalegre.

Estratégias e a Wolbachia

O WMP coordena as estratégias envolvendo a Wolbachia no país, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e financiamento do Ministério da Saúde. Atualmente, segundo Chalegre, são produzidos 40 milhões de ovos de wolbitos por mês e 3,2 milhões de pessoas vivem nas áreas onde esses mosquitos foram soltos.

Nova biofábrica

No entanto, uma nova biofábrica começou a ser construída em Curitiba, em março deste ano, para ampliar a capacidade de produção para 400 milhões de ovos por mês, a partir de 2025. Com a ampliação da capacidade, espera-se intensificar as solturas para novos locais, beneficiando até 70 milhões de pessoas nos próximos dez anos.

Edição: Maria Claudia.

Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro.

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As informações são da Agência Brasil .

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Sociedade: O consumo de alimentos ultraprocessados e o papel da Atenção Primária à Saúde.
        Pesquisa destaca a importância de políticas públicas.   —  Foto/Reprodução/Tânia Rêgo/Agência Brasil - Arquivo.
 
Publicado no JASB em 05.abril.2024. Atualizado em 06.abril.2024.    

Grupos no WhatsApp O estudo destaca a importância de políticas públicas e programas que incentivem o acesso a alimentos saudáveis nessas comunidades. 
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Estudo da UFMG

Um estudo da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) revelou que moradores de periferias tendem a consumir mais alimentos ultraprocessados devido à falta de informação sobre alimentação saudável e à baixa disponibilidade de opções nutritivas a preços acessíveis.

Falta de acesso a alimentos saudáveis

Os resultados mostram que a falta de acesso físico e financeiro a alimentos saudáveis contribui para escolhas alimentares confusas nessas comunidades. Além disso, a escassez de tempo para preparar refeições e a dificuldade de acesso a informações sobre alimentação adequada são desafios enfrentados por esse grupo populacional.

        Pesquisa revela o quanto os alimentos ultraprocessados e o açúcar são prejudiciais à saúde da população.   —  Foto/Reprodução/Freepik.

Ultraprocessados mais baratos e acessíveis

De acordo com Luana Lara Rocha, doutoranda em saúde pública pela UFMG e porta-voz do estudo, a pandemia de Covid-19 intensificou esse cenário, tornando os alimentos ultraprocessados mais baratos e acessíveis. No entanto, esses produtos têm baixo valor nutritivo e contribuem para uma dieta menos saudável.
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A importância de políticas públicas

O estudo destaca a importância de políticas públicas e programas que incentivem o acesso a alimentos saudáveis nessas comunidades. A pesquisadora ressalta que é essencial entender as particularidades das periferias para desenvolver soluções específicas e integradas que melhorem o ambiente alimentar e promovam uma dieta mais nutritiva e equilibrada.

Percepção do acesso aos alimentos

A pesquisa também identificou a necessidade de avaliar a percepção do acesso aos alimentos nessas comunidades, com o objetivo de fornecer dados relevantes para os gestores responsáveis pelas políticas públicas de alimentação, nutrição e segurança alimentar e nutricional.

População atendida pela Atenção Primária à Saúde

De acordo com o boletim informativo da Secretaria de Saúde do Distrito Federal sobre o perfil nutricional e hábitos alimentares da população atendida pela Atenção Primária à Saúde em 2022, a prevalência de consumo de alimentos ultraprocessados entre adolescentes foi de 83%, enquanto 68% consumiram bebidas adoçadas.

Consumo que oferece riscos à saúde

Além disso, 41% relataram o consumo de macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados, e 55% consumiram biscoitos recheados, doces ou guloseimas. Um dado alarmante é o aumento gradual do excesso de peso em crianças, desde os 2 anos até a adolescência.
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A necessidade de priorizar a alimentação saudável 

Segundo a nutricionista da Secretaria de Saúde do DF, uma alimentação saudável consiste em priorizar alimentos naturais ou minimamente processados, como frutas, legumes, verduras, carnes, ovos, grãos e castanhas, evitando alimentos ultraprocessados que contêm aditivos prejudiciais à saúde.

        Alimentos saudáveis inclui frutas, legumes, verduras, carnes, ovos, grãos e castanhas.   —  Foto/Reprodução/Freepik.

Medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde 

Para alcançar uma alimentação equilibrada e adotar hábitos saudáveis, tanto a pasta quanto o Ministério da Saúde recomendam algumas medidas, dentre elas:

• Reduzir o consumo de alimentos industrializados e priorizar alimentos naturais;

• Evitar alimentos ricos em calorias, gorduras e sódio;

• Aumentar o consumo de frutas, verduras, legumes, cereais integrais e feijões;

• Manter-se hidratado, consumindo bastante água;

• Reduzir ou evitar o consumo de bebidas alcoólicas e o tabagismo;

• Realizar exames preventivos e consultar um médico regularmente;

• Praticar exercícios físicos regularmente, sob orientação médica;

• Priorizar um sono adequado, com pelo menos 8 horas de descanso em um período de 24 horas.

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As informações são do RIC e R7.

Edição Geral: JASB.

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Vírus ‘comedor de ânus’ se espalha e gera alerta.

        No ano passado, foram registrado 941 caso do vírus.   —  Foto/Reprodução/Pexels.
 
Publicado no JASB em 24.março.2024. Atualizado em 03.abril.2024.  

Grupos no WhatsApp Vírus ‘comedor de ânus’ que mata 30% das pessoas se espalha e gera alerta. A ameaça é global. 
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941 caso do vírus

No ano passado, foram registrado 941 caso do vírus, neste ano, nos dois primeiros meses já foram registrados 378 casos.

Saiba identificar os sintomas do vírus

Os sintomas do vírus são: febre, dificuldade para respirar, disfunção renal, disfunção hepática, pressão arterial baixa, confusão mental, dor de cabeça, dores musculares, náuseas e vômitos, diarreia, mal-estar e mucosas avermelhadas. 

        Um jovem de 14 anos precisou ter ambas as mãos e pés amputados devido a complicações da síndrome do choque tóxico.   —  Foto/Reprodução/Pexels

Doença está levando à morte pacientes com menos de 50 anos

O vírus é mais comum em idosos com 65 anos ou mais, contudo, atualmente a doença está levando à morte de mais pacientes com menos de 50 anos.

Detectados cerca de 378 casos

Nos primeiros dois meses de 2024, foram detectados no país cerca de 378 casos de síndrome do choque tóxico estreptocócico (STSS). No ano passado, foram registrados 941 casos. A estimativa é que este ano o número de casos seja maior.
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A STSS é causada por uma forma mais grave da bactéria que causa o estreptococo A, que pode ‘crescer’ na garganta, na pele, no ânus e nos órgãos genitais, causando uma série de doenças.

O caso do jovem de 14 anos 

Um jovem de 14 anos precisou ter ambas as mãos e pés amputados devido a complicações da síndrome do choque tóxico. O caso aconteceu em setembro do ano passado. Os especialistas admitiram que não sabem dizer porque o número de casos está aumentando.

Fatores desconhecidos

“Ainda existem muitos fatores desconhecidos sobre os mecanismos por trás das formas fulminantes (graves e repentinas) de estreptococos, e não estamos no estágio em que possamos explicá-los”, afirmou o Instituto Nacional de Doenças Infecciosas (NIID) em comunicado.

Formas fulminantes de estreptococos

O Instituto Nacional de Doenças Infecciosas (NIID) emitiu um comunicado reconhecendo a existência de muitos fatores desconhecidos sobre os mecanismos por trás das formas fulminantes de estreptococos, destacando a necessidade urgente de pesquisa e medidas preventivas para conter a propagação dessa ameaça à saúde pública.
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População em estado de alerta

Enquanto isso, a população japonesa e as autoridades de saúde permanecem em estado de alerta máximo, em busca de respostas e soluções para enfrentar essa emergência médica crescente.


As informações são do RIC e R7.

Edição Geral: JASB.

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'Bebê de pedra': família autoriza pesquisa sobre feto calcificado em idosa por mais de 50 anos.

        Bebê calcificado que ficou na barriga de Daniela Almeida pode ser estudado.   —  Foto/Reprodução.
 
Publicado no JASB em 22.março.2024. Atualizado em 24.março.2024. 

Grupos no WhatsApp Família autoriza pesquisa científica de bebê calcificado por mais de 50 anos em barriga de idosa de MS.

Análise sobre o bebê que ficou calcificado no abdômen da idosa

A família de Daniela Almeida Vera, de 81 anos, autorizou o Hospital Regional de Ponta Porã (HR) a realizar análise sobre o bebê que ficou calcificado no abdômen da idosa por mais de 50 anos, afirmou a filha dela, Rosely Almeida. Segundo a unidade, um médico se interessou em iniciar a pesquisa, mas ainda não há mais detalhes sobre os próximos passos.
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Condição raríssima é chamada de litopedia

Daniela foi portadora de uma condição chamada de litopedia, considerada raríssima por especialistas. Ela era indígena e morava em um assentamento no município de Aral Moreira (MS), na fronteira entre Brasil e Paraguai.

A infecção urinária

A idosa procurou atendimento médico devido a uma infecção urinária, no dia 10 de março. Ela passou por um posto de saúde do bairro e depois, pelo hospital de Aral Moreira, mas apenas no HR de Ponta Porã descobriu o bebê calcificado com ajuda de um aparelho de ultrassonografia 3D.

A cirurgia para retirar o bebê

A mulher passou por uma cirurgia para retirar o bebê, mas não resistiu e morreu no dia seguinte em decorrência de um quadro grave de infecção generalizada, que começou a partir da infecção urinária.

Quanto tempo a idosa ficou com o bebê na barriga?

A equipe médica suspeita que a mulher estivesse com o "bebê de pedra" no abdômen há 56 anos, desde quando teve a última gestação.
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Filha acredita que a idosa passou mais tempo com o bebê no abdômen

A filha de Daniela, no entanto, acredita que a mulher pode ter passado mais tempo com o bebê na barriga, porque ela reclamava para o marido de dores no abdômen desde a primeira gestação, que teve com outro homem, quando ainda era adolescente.

Tomografia mostra como 'bebê de pedra' estava em útero de idosa, em Ponta Porã (MS)

A idosa já desconfiava sobre a existência do bebê 

"Na declaração do meu pai, que ele falou com a gente hoje cedo, ele disse que ela já tinha isso há muitos anos. Quando ela teve o primeiro filho, com outro homem, ela já reclamava dessa dor, isso desde novinha. Ela falou pra que parecia um bebê que se movia dentro da barriga dela e às vezes ela sentia enjoo, mas a gente nunca desconfiava que era isso. Foi desde a primeira gravidez, não sei que idade ela tinha", disse Rosely.

O que disse o médico

Ao g1, o médico obstetra José Eduardo afirmou que possivelmente a litopedia não permitiria que ela engravidasse novamente. Por isso, provavelmente, o feto foi a última gestação de Daniela.
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Uma nova gravidez era impossível 

"Provavelmente não menstruou mais, entrou na menopausa e esse feto ficou lá e se solidificou. É impossível ela estar com esse feto desse tamanho e engravidar e nascer outro filho, e não nascer esse feto mumificado", afirmou.

        Daniela Almeida Vera, de 81 anos. — Foto: Arquivo pessoal.

Daniela teve sete filhos e 40 netos. A filha mais nova, Rosely Almeida, tem 21 anos e foi adotada pela matriarca. Agora, a família luta para se recompor.

"A gente tá em choque, é muita tristeza. Ela era nossa mãe, a única que protegia a gente e agora ela se foi, ficamos meio perdidas", lamentou.

Entenda o caso

Daniela deu entrada no Hospital Regional de Ponta Porã com um quadro de infecção grave em 14 de março. No mesmo dia, uma tomografia 3D constatou o feto calcificado na região do abdômen dela. Veja o vídeo mais acima.

Ao descobrir a existência do feto no corpo da idosa, a equipe de obstetrícia da instituição foi acionada e realizou a cirurgia para retirá-lo. Após o procedimento, a paciente foi encaminhada para uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), mas morreu no dia seguinte.
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O motivo da morte foi um quadro grave de infecção generalizada, que ocorreu a partir de uma infecção urinária, segundo o secretário de Saúde de Ponta Porã, Patrick Dezir.

Segundo uma das filhas da vítima, Rosely Almeida, de 21 anos, a idosa, que era indígena, preferia tratamentos alternativos e tinha medo de ir ao médico.

Foi só com a piora na infecção urinária que Daniela procurou uma unidade de saúde da família, onde foi convencida a ir até um hospital.

"Ela era antiga e somos indígenas, ela não gostava de ir ao médico, tinha medo dos aparelhos para fazer exame", afirmou a filha mais nova de Daniela.
Veja a ordem cronológica dos atendimentos médicos:

10 de março: após procurar atendimento médico na unidade de saúde primária de Aral Moreira com infecção urinária, Daniele foi convencida pela equipe a procurar atendimento mais especializado no hospital da cidade. No local, ela falou da “massa abdominal”, fizeram exames, mas a equipe não conseguiu identificar o que era;

11 de março: foi solicitado uma vaga no hospital de referência de Ponta Porã (Hospital Regional). A vaga foi aprovada e a idosa encaminhada. Por lá, os exames feitos em um aparelho de tomografia 3D identificaram o feto calcificado;

14 de março: a idosa fez a cirurgia para a retirada do "bebê de pedra";

15 de março: a idosa morreu na UTI.


As informações são do g1 MS — Campo Grande.

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Família de Agente de Saúde que morreu de Covid deve ser indenizada em R$ 750 mil e pensão vitalícia.

        Família da Agentes Comunitários de Saúde que morreu de Covid deve ser indenizada em R$ 750 mil e pensão vitalícia.   —  Foto ilustrativa/Reprodução/Rede Globo.
 
Publicado no JASB  em 16.março.2024. Atualizado em 22.março.2024.

Grupos no WhatsApp Durante a Pandemia o JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil criou o Canal de Monitoramento do Covid-19 entre os Agentes Comunitários e de Combate às Endemias, que tombaram na Linha de Frente, lutando contra o coronavírus em sua fase mais agressiva no Brasil. Foram publicadas inúmeras matérias apontando a exposição dos agentes, sem que tivessem EPI's adequados. Infelizmente, em face da falta de assistência por parte de alguns gestores, muitos agentes tombaram no "campo de batalha."
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Vítima era diabética e não foi dispensada dos serviços na pandemia

Decisão entendeu que o município foi negligente nas ações de segurança e medicina do trabalho, principalmente pelo fato de ela ter uma doença crônica e não ter sido afastada. Prefeitura já apresentou recurso.

Agentes de saúde trabalhando durante a pandemia de Covid-19 em Belo Horizonte. 

Município de BH deverá indenizar a família

O Município de Belo Horizonte deverá indenizar a família de uma agente comunitária de saúde que morreu de Covid-19 durante a pandemia em R$ 750 mil e uma pensão mensal até 2058. Ela era diabética e não foi dispensada dos serviços.

Juiz entendeu que o município foi negligente

O juiz responsável, do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT), entendeu que o município foi negligente nas ações de segurança e medicina do trabalho, principalmente pelo fato de ela ter uma doença crônica e não ter sido afastada.

Prefeitura disse que apresentou recurso no STF

A Prefeitura informou que já apresentou recurso no Tribunal Superior do Trabalho. (saiba mais abaixo).
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ACS foi a óbito 16 dias após afastamento com Covid

A Agente de Saúde foi afastada com Covid-19 em 6 de fevereiro de 2021 e morreu no dia 22, apenas 16 dias depois. Ela deixou o marido e dois filhos, sendo um deles menor de idade.

        Prefeitura de BH nega que foi negligente com a Agentes Comunitários de Saúde que morreu de Covid. Matéria foi ao ar pelo MG1.   —  Foto/Reprodução/MG1, Rede Globo.


Município identificou a Covid como o motivo do óbito

A comunicação de acidente de trabalho, emitida pelo próprio município, identificou a Covid como o motivo da morte. O juiz entendeu que havia elementos de que a doença foi resultante de "exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho".
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Indenização aumentou em 2ª instância

A decisão em 1ª instância havia fixado indenização por danos morais em R$ 100 mil por herdeiro, totalizando R$ 300 mil, e uma pensão por danos materiais no valor de R$ 1.474,77 mensais, referente a 2/3 do último salário dela.

Pensão será paga até 2058

Essa pensão será paga até 2058, considerada vitalícia, data em que a mulher completaria 80 anos. A parte destinada aos filhos somente será paga até eles completarem 25 anos. O juiz entendeu que ela era a responsável pelo sustento da casa.

Indenização por danos morais subiu de R$ 250 mil para R$ 750 mil

A Prefeitura recorreu da decisão, mas a Oitava Turma do TRT acabou seguindo o entendimento e ainda aumentando o valor da indenização por danos morais para R$ 250 mil para cada herdeiro, totalizando R$ 750 mil.

Município nega negligência

No processo, o Município de Belo Horizonte argumentou que não seria possível afirmar que a servidora teria contraído a doença durante os serviços de agente comunitária de saúde.
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Argumentos da Prefeitura de BH

Negou, ainda, que tenha havido negligência por parte da Prefeitura, alegando que "adotou todas as medidas e cuidados para evitar a contaminação e a disseminação da Covid-19", não sendo, assim, o caso de responsabilidade do empregador.

Responsabilidade civil objetiva

Vale ressaltar que a decisão entende que não há, necessariamente, culpa da Prefeitura, mas responsabilidade civil objetiva — quando a atividade pode causar risco à vítima.

A Prefeitura informou que já apresentou um recurso no Tribunal Superior do Trabalho.

Assista a reportagem:


As informações são de Rodrigo Salgado, g1 Minas — Belo Horizonte.
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Edição Geral: JASB.

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