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R$ 8 milhões para a compra de Tablets para Agentes Comunitários e de Endemias.

         Dos R$ 93 milhões para combater a Dengue, R$ 8 milhões serão para a compra de Tablets para Agentes de Saúde.   —  Foto/Reprodução.
 
R$ 8 Milhões para a compra de Tablets para Agentes Comunitários e de Endemias.
Publicado no JASB  em 13.março.2024. 

Grupos no WhatsApp |  Governo do Paraná anuncia aporte de R$ 93 milhões para combater a Dengue. R$ 8 milhões serão para a compra de Tablets para Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias.
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Aporte adicional no valor de R$ 93 milhões

O combate à dengue no estado do Paraná ganha um importante reforço com o anúncio do Governo Estadual, através da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que destinará um aporte adicional de recursos no valor de R$ 93 milhões. 

Ações de prevenção e tratamento

Esta iniciativa visa fortalecer as ações de prevenção e tratamento da doença, garantindo um atendimento mais eficaz à população e intensificando a vigilância em saúde.

Investimentos para fortalecimento da Vigilância em Saúde

O Programa Estadual de Fortalecimento da Vigilância em Saúde (Provigia) será beneficiado com um montante de R$ 60 milhões. Este programa concentra seus esforços em ações de prevenção, promoção e proteção da saúde nos municípios, contribuindo significativamente para o monitoramento e combate à dengue. Com este investimento, será possível adquirir equipamentos essenciais para o controle vetorial, garantir a disponibilidade de insumos e promover campanhas de conscientização.

Recursos para compra de medicamentos e atendimento hospitalar

Além disso, um valor de R$ 20 milhões será repassado aos 399 municípios do estado para a aquisição de medicamentos e soro fisiológico, visando fortalecer o tratamento dos pacientes. 
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Outros R$ 5 milhões serão destinados ao aprimoramento do atendimento hospitalar, ampliando a capacidade de assistência e cuidado aos casos mais graves.

R$ 8 milhões para a compra de tablets

O Governo Estadual também disponibilizará R$ 8 milhões para a compra de tablets destinados aos agentes de combate às endemias. Essa medida visa facilitar o trabalho de catalogação de dados das equipes de campo, otimizando o processo de vigilância e controle da dengue.

O combate à dengue no Paraná

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, destaca a importância desses investimentos para tornar mais efetivo o combate à dengue no Paraná. Ele ressalta que esses recursos irão fortalecer tanto as estruturas hospitalares dos municípios quanto as ações de vigilância e prevenção.

Quadro epidemiológico

De acordo com o último informe epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná registra um total de 58.567 casos confirmados de dengue, com 155.500 notificações e 23 mortes. 
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Além disso, há 37.436 casos em investigação e 53.519 descartados. Para enfrentar essa realidade, foram realizadas diversas ações durante o Dia D de mobilização contra a dengue, envolvendo equipes municipais em parceria com as Regionais de Saúde, que trabalharam na remoção de focos do mosquito Aedes aegypti em residências, terrenos baldios e espaços públicos, como praças.


As informações são do Governo do Estado do Paraná.

Edição Geral: JASB.

Publicação
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.

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Criminosos fazem pressão contra Agentes Comunitários de Saúde. Confira!

        Polícia Militar se dispõe a fazer escolta das profissionais de saúde.   —  Foto/Ilustrativa/Prefeitura de Capivari de Baixo.
 
Publicado no JASB  em 04.março.2024.  Atualizado em 12.março.2024. 

Grupos no WhatsApp  O trabalho de visita das Agentes Comunitárias de Saúde está prejudicado em alguns pontos.  
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Profissional denuncia pressão sobre agentes de saúde
Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil.

Durante a última reunião do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg), realizada no Centro da Juventude (Ceju) da Cidade Norte na terça-feira, 27/02, uma denúncia surpreendeu a todos. Uma profissional de saúde presente revelou que as Agentes Comunitárias de Saúde (ACS) estão enfrentando sérias dificuldades ou até mesmo sendo impossibilitadas de desempenhar seu trabalho em certas áreas devido à pressão exercida por usuários de drogas e traficantes.

Dificuldade em denunciar a situações à polícia

Ela relatou que o tráfico de drogas está interferindo diretamente no atendimento à saúde, podendo agravar doenças já existentes. Além disso, destacou a dificuldade em denunciar tais situações à polícia, pois isso poderia prejudicar o vínculo de confiança com os pacientes.

Comandante do 21º BPM ficou surpreso com a notícia 

O tenente-coronel Rogério Pitz, comandante do 21º BPM, expressou surpresa diante da gravidade da situação, ressaltando que nunca havia ouvido relatos semelhantes. Ele reconheceu a gravidade do problema e instou os profissionais de saúde a denunciarem essas ocorrências, assegurando que a polícia estaria pronta para agir. 

Trabalho prioritário

De acordo com tenente-coronel, o trabalho dos profissionais de saúde é uma prioridade e que qualquer impedimento para acessar determinadas áreas deve ser comunicado imediatamente à polícia.
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A garanta da segurança dos saúde

O comandante reforçou o compromisso da polícia em garantir a segurança dos profissionais de saúde, inclusive oferecendo escolta para visitas domiciliares, se necessário. 

        Polícia Militar Paraná.   —  Fotomontagem JASB/Reprodução/Polícia Militar do Paraná.

Todos justos contra a violência 

O policial conclamou a comunidade a se unir contra essa situação, ressaltando a importância de uma ação conjunta para combater o tráfico de drogas e garantir a prestação de serviços de saúde adequada para todos os cidadãos.

Necessidade da Guarda Municipal

A presidente do Conselho Comunitário de Segurança, Kelly Cristina Borghezan, também considerou a situação muito grave e lembrou que situações como estas reforçam a necessidade da Guarda Municipal, que seria responsável também pela segurança nos estabelecimentos municipais e dos servidores públicos.


As informações são do Jornal de Beltrão.

Edição Geral: JASB.
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Publicação
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.


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Agente Comunitário de Saúde é baleado de raspão enquanto se dirigia ao trabalho.

        Agentes comunitários de saúde Edimilson Silva Pinto.   —  Foto/Reprodução.
 
Publicado no JASB  em 31.janeiro.2024. Atualizado em 03.março.2024.

Grupos no WhatsApp  O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) lançou, na quarta-feira (31), uma ação estratégica nas favelas do Complexo da Penha. Infelizmente, a operação terminou por penalizar o ACS Edimilson. 
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Operação do Bope na Penha

A favelas do Complexo da Penha é localizadas na Zona Norte do Rio de Janeiro. Desde as primeiras horas da manhã, os moradores testemunharam intensos tiroteios, resultando no ferimento de um agente comunitário.

Vítima do confronto na operação do Bope

Edimilson Silva Pinto, 45 anos, foi atingido por um tiro de raspão no braço enquanto se dirigia à Clínica da Família Felippe Cardoso, na Avenida Nossa Senhora da Penha, altura da Vila Cruzeiro. Após ser atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Alemão, ele recebeu alta.

Resposta do Bope 

Segundo informações acessadas pelo nosso editorial, a Polícia Militar (PM) mobilizou o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) para conter a movimentação de envolvidos em atividades ilícitas na Zona Oeste da capital fluminense.

Confronto nas Vielas

Os elementos alvo da ação do Bope, reagiram ateando fogo às barricadas erguidas nas vielas das comunidades da Fé, Sereno e Caixa D'água. O objetivo era conter o avanço dos veículos blindados do Bope.
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Disputa de território 

De acordo com informações do serviço de inteligência da corporação, o grupo que controla a região da Penha, está em conflito territorial com a milícia de outra região. 

A disputa se estende aos bairros da Muzema, Rio das Pedras, Conjunto Cesar Maia e Morro do Banco.

Conflito por um tempo prolongado

Na madrugada, ocorreram trocas de tiros em Cesar Maia, situado em Vargem Pequena. Este conflito urbano persiste há pelo menos um ano. Embora o grupo que domina a região tenha dominado algumas dessas comunidades, nas últimas semanas, os paramilitares recuperaram parte do território disputado.

O que havia ocorrido no dia anterior

A operação ocorreu um dia após sete elementos serem presos dentro de dois carros na Linha Amarela, na altura da Freguesia, na Zona Oeste. Segundo a  CBN, eles estavam reunidos com o objetivo de invadir a comunidade da Gardênia Azul, na mesma região. A versão foi confirmada por elementos, que eram da Vila Cruzeiro. Na ocasião, foram apreendidas 4 pistolas, 6 granadas, aparelhos celulares e roupas camufladas.
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A violência da terça-feira

Na noite de terça-feira, um homem foi encontrado morto na Gardênia Azul, na Zona Oeste. Ele foi identificado como Davi Carmo, de 35 anos. O corpo estava na Avenida Canal do Anil. Os agentes isolaram a área e preservaram o local até a chegada dos militares da Delegacia de Homicídios da Capital.

Atuação na cidade

A Polícia Militar também atua em outras regiões da cidade. Dois elementos foram presos durante ação na Cidade de Deus, na Zona Oeste. Um fuzil e drogas, que ainda vão ser contabilizadas, foram apreendidas. Na Zona Norte, agentes estão nas comunidades Flexal, Juramentinho e Morro da Primavera. Não há balanço das ações até o momento, segundo a CBN.

A realidade enfrentada por ACS e ACE

Os riscos durante as atividades dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias é uma realidade chocante. Não há como negar que os riscos são reais, além de diversidade quanto a natureza das ameaças às vidas dos agentes. 

Violência recorrente

Frequentemente o nosso editorial tem noticiado situações de violência, vivida pelos Agentes de Saúde. Em grande volume dos casos, notamos que há negligência por parte dos gestores. Não existe um plano aplicado nos municípios, que seja capaz de garantir a integridade dos ACS/ACE. Fica a pergunta: até quando a falta de assistência aos Agentes continuará predominando nos municípios? 

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As informações são do Portal Portal Terra e CBN.

Edição Geral: JASB.

Publicação
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.


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Violência sofrida no trabalho pelos agentes comunitários de saúde

         Agente comunitária de saúde da Estratégia Saúde da Família durante atendimentos na região de Pinheiros, zona oeste de São Paulo. — Foto/Reprodução/Do UOL, em São Paulo.
 
Publicado no JASB em 22.janeiro.2024. Atualizado em 04.março.2024.        

Grupos no WhatsApp As características do trabalho do Agente Comunitário de Saúde (ACS) incluem vulnerabilidades que os tornam suscetíveis à violência no trabalho, uma vez que atuam diretamente na comunidade e residem nos arredores, sendo regiões, por vezes, violentas e com altas taxas de criminalidade. 
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A violência  e o trabalho dos ACS's

A violência pode repercutir negativamente no desempenho das funções dos ACS, trazendo insatisfação ao trabalhador e baixo rendimento na realização de suas tarefas nas comunidades. 

Violência no trabalho do ACS

O objetivo do estudo foi caracterizar a violência no trabalho do ACS e os problemas vivenciados pelas vítimas. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, que utilizou dados secundários de um banco de dados de pesquisa realizada em Unidades de Saúde da Família localizadas em uma gerência distrital da capital da região sul do Brasil, sendo convidados a participar da pesquisa todos os profissionais da equipe mínima de saúde da família (n=190). 

A análise dos dados

A amostra final de 106 profissionais, os quais responderam ao Survey Questionnaire Workplace Violence in the Health Sector. O presente estudo constitui-se em um recorte que utilizou uma subamostra de ACS (n=56). Os dados foram submetidos à análise de frequência absoluta e relativa, bem como medidas de tendência central e dispersão. 

A aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa

A pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Prefeitura Municipal de Porto Alegre e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Na amostra (n=56), 80,4% eram mulheres, brancas (50,9%), não tabagistas (85,7%), com uma mediana de dois filhos (1-3). 
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Dentre os trabalhadores que afirmaram ter sofrido algum tipo de violência nos últimos 12 meses de trabalho (58,9%), 53,6% estiveram expostos a agressões verbais, seguida do assédio moral (16,1%), discriminação racial (10,7%), violência física (7,1%) e assédio sexual (1,8%). 

         Agente Comunitário de Saúde em Niterói: uma peça chave na Atenção Primária à Saúde (ilustração). — Foto/Reprodução/Prefeitura de Niterói.

Violência no trabalho

Dos participantes, 45,5% referiram terem sofrido dois ou mais tipos de violência no trabalho, sendo os maiores perpetradores os pacientes (100-80%), cabendo destacar que somente nos casos de assédio moral as chefias, na maioria das vezes, foram causadoras da violência (66,7%). 

As principais reações dos Agentes

As principais reações das vítimas frente à violência foram: contar para o colega (entre 60% e 100% das situações) e relatar para o chefe (entre 44,4% e 100%). Permanecer super-alerta, vigilante, de sobreaviso ou constantemente tenso (70-100%) e ter sentimento de que suas atividades passaram a ser mais penosas (50-100%) foram os problemas mais referidos pelos ACS. 

A maioria dos incidentes ocorreram nos próprios serviços de saúde e 83,9% referiram existir procedimentos para o relato da violência. Concluiu-se que há exposição dos ACS à violência laboral, sendo que as agressões verbais, vindas principalmente dos pacientes, foram mais prevalentes. Medidas de proteção são necessárias, principalmente considerando a importância dos ACS para a promoção e prevenção da saúde nas comunidades.
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Alta vulnerabilidade dos ACS à violência laboral

Devido à alta vulnerabilidade dos ACS à violência laboral e a importância destes trabalhadores para a ESF, decidiu-se realizar este estudo com vistas a caracterizar a violência no trabalho do ACS e identificar os problemas vivenciados.

Além de atuarem em regiões de alta criminalidade, expondo-se diretamente para a realização de seu trabalho nestas circunstâncias, há as vivências com os demais trabalhadores, que podem vir a tornarem-se tensas e permeadas pelas características do serviço e da organização do trabalho.

Insatisfação do ACS e baixo rendimento 

Acredita-se que a violência pode repercutir negativamente no exercício dos ACS, trazendo insatisfação do trabalhador e baixo rendimento da realização de suas tarefas nas comunidades.

Considerando o exposto, o presente estudo inscreveu-se sobre a seguinte questão de pesquisa: Como se caracteriza a violência no trabalho do agente comunitário de saúde e quais os problemas vivenciados pelas vítimas?
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Violência no Trabalho e a Saúde do Trabalhador

A saúde do trabalhador é a temática do presente estudo, e diante do exposto, é possível observar que a saúde dos agentes comunitários de saúde está vulnerável e debilitada. A saúde do trabalhador pode ser definida como um campo do saber que tem como propósito entender a relação entre o trabalho e o processo saúde/doença. O objetivo desta temática é o desenvolvimento da atenção integral a saúde do trabalhador minimizando a morbimortalidade decorrentes dos modelos de desenvolvimento produtivos (BRASIL, 2017b).

Trabalhar é um exercício do ser humano que pode ser realizado em diferentes situações e condições que repercutem no bem estar deste indivíduo. Se um trabalhador está doente, o seu desempenho no trabalho com certeza não será o mesmo caso este esteja com saúde. Trabalhar com sensações desagradáveis, de fragilidade, não só favorece a insatisfação do colaborador para com o seu trabalho, mas também na ineficácia do alcance de seus objetivos (URSINE; TRELHA; NUNES, 2010).

Violência por agressão psicológica e/ou física

A violência é um fator que pode estar presente muitas vezes no trabalho do agente comunitário de saúde, repercutindo em sua saúde. Zonas de guerra por tráfico de drogas geralmente são cenas presentes na comunidade em que este trabalhador exerce suas atividades colocando sua integridade em risco. Assim como violência por agressão psicológica e/ou física podem existir no cotidiano destes colaboradores, muitas vezes causadas por pacientes, familiares e/ou colegas do trabalho.
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A instabilidade de segurança que existe no trabalho dos ACS repercute em sensações de medo para seguirem as atividades de seu exercício. Esta insegurança se da pelo fato desta classe trabalhadora presenciar situações de risco, muitas vezes sigilosas e ilegais. São objetos de exposição perante a comunidade, vez que, como já dito, costumam laborar perto de suas residências, conhecendo todos os moradores e, por consequência, tornando-se alvos frequentes. Como estratégia de defesa, os agentes tentam evitar saber de situações comprometedoras e buscam informações sobre o lugar onde irão prestar serviços para, dessa forma, traçar estratégias para a realização de suas visitas (LANCMAN, et. al., 2009).

A forma mais prevalente

Quanto aos tipos de violências, no estudo de Vasconcellos, Abreu e Maia (2012) foi identificado que a forma mais prevalente em sua amostra com profissionais da área da saúde foi a agressão verbal. Este tipo de violência pode acarretar em uma série de eventos negativos ao trabalhador como no questionamento de sua eficiência, na qualidade de seus cuidados em saúde, na baixa autoestima, desgaste emocional, à depressão e, consequentemente, ao adoecimento deste colaborador.

Um estudo realizado no Irã mostra que a forma de violência mais frequente ocorrida contra os profissionais da área da saúde é a violência psicológica, esta que remete, também, a episódios de agressão verbal; e que, possivelmente, pode afetar o desempenho profissional e a satisfação destes trabalhadores ao exercerem suas atividades. A violência psicológica pode ser definida como um insulto, um comportamento abusivo, humilhante e intimidante a outra pessoa, por meio de bullyings, assédio e/ou ameaça e resulta em danos psicológicos aos envolvidos do ocorrido (KHOSHKNAB, et. al., 2015).
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Prejuízos para a satisfação no exercer da profissão

A exposição do trabalhador à violência traz prejuízos para a satisfação no exercer de sua profissão, assim como no seu reconhecimento (DAL PAI, et. al., 2015). A violência interfere no estado de equilíbrio do indivíduo, modificando o seu humor e seu prazer na realização das atividades ao longo prazo.

No estudo de Dal Pai, et. al. (2015) foi realizado uma pesquisa com trabalhadores de saúde de um hospital que visou a identificação de violência laboral e a sua associação com burnout e Transtornos Psíquicos Menores (TPM), tendo como resultados a relação entre a vivência da violência e a prevalência dos TPM, assim como a presença da Exaustão Emocional e a Despersonalização nas vítimas de violência. Ou seja, os trabalhadores da área da saúde hospitalar que sofrem violência em seu local de trabalho apresentaram sintomas de burnout e TPM.

         Agente comunitária de saúde também precisam de cuidados. — Foto/Reprodução.

Estudo com 4.749 profissionais da atenção primária

Dilélio, et. al. (2012) realizou um estudo com 4.749 profissionais da atenção primária em saúde que obteve como resultados um número reduzido da prevalência de TPM (16%) em trabalhadores da atenção primária à saúde. Porém, nos ACS esse número é o maior (18%) perante os outros profissionais. Para ocorrer a diminuição destas taxas de problemas associados a saúde mental dos trabalhadores da APS, a gestão do SUS precisa se movimentar no sentido de providenciar melhorias nas condições de trabalho, estrutura e organização.
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Falta de desempenho para redução da violência

Acredita-se que se houvesse um maior desempenho da parte dos empregadores dos serviços no quesito formulação de práticas, reuniões, discussões, entre outros encontros nos próprios locais de trabalho com propósito educativo de conduta para lidar com a violência presente no trabalho, a fim de evitá-las, o serviço iria superar as expectativas de organização do trabalho e o manejo para estes ocorridos seriam tratados com maior adequação ao serviço. Conforme a Organização Internacional do Trabalho (2003), para atingir estes objetivos é fundamental existir um apoio mútuo entre o governo, empregadores e trabalhadores para a elaboração e implementação de políticas e condutas apropriadas a redução da violência laboral.

As reações mais prevalentes frente aos episódios de violência foram contar para um colega (entre 60% e 100% das situações) e relatar para o chefe (entre 44,4% e 100%). Ressalta-se a não tomada de providências acerca dos casos de violência ocorridos, sendo que as poucas que tiveram, foram tomadas pela chefia do trabalhador. Observa-se que grande parte das violências não causaram consequências para o agressor. Para os casos de violência física, o registro na polícia foi evidenciado (50%).

Características da violência laboral e das repercussões

Com os dados deste estudo é possível ter conhecimento das características da violência laboral e das repercussões dessas ocorrências na vida destes trabalhadores, o que colabora para o estabelecimento de estratégias de enfrentamento frente a estes problemas, contribuindo assim na busca pelo trabalho digno.
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As limitações encontradas para a realização deste estudo foram em relação ao acesso às ESF. A falta de tempo para a finalização da pesquisa e a dificuldade de acesso às unidades devido por elas estarem situadas em zonas de alto risco de tiroteios por disputas de poder entre “faccções criminosas”, foram fatores que impossibilitaram a visita a todas as ESF e atrasaram o andamento da coleta de dados.

Carência de estudos sobre a violência no trabalho do ACS

Evidencia-se uma carência de estudos acerca da violência no trabalho do ACS, necessitando-se a construção de novos estudos, visto ser um tema tão pertinente à saúde destes trabalhadores. Medidas de proteção são necessárias, principalmente considerando a importâncias dos ACS para a promoção e prevenção da saúde nas comunidades.

As informações são de Vittória Zarpelão de Matos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Edição Geral: JASB.

Publicação
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.

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PEC dos 3 salários: o desafio de sua aprovação em 2024.

        Agentes de saúde de todo o país estão na expectativa da aprovação da PEC dos 3 salários mínimos.   —  Foto/Reprodução.
 
Publicado no JASB Atualizado em 28.janeiro.2024. 28.dezembro.2022.           

Hoje, realizamos a avaliação da situação da PEC dos 3 salários mínimos e identificamos que é necessário que os agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias estejam atentos. Ninguém deseja passa quase 20 anos aguardando que a proposta seja aprovada em Brasília. 
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É importante não esquecer que foram 17 anos de luta pelo Piso Nacional de 2 salários mínimos, até que ele finalmente a vitória desejada chegasse. Em maio de 2022, ACS's e ACE's conseguiram a aprovação da PEC que deu origem à Emenda Constitucional 120, garantindo uma nova realidade financeira às duas categorias. 

Tramitação e novidades da PEC 18

Sobre a PEC dos 3 salários mínimos é importante que todos saibam que há uma série de novidades, entre as quais a mudança de relator, além de outras, conforme trataremos mais adiante. 

Quando nasceu a luta pelo Piso dos 2 salários

A luta nacional pelo Piso dos 2 salários mínimos nasceu em 2006. Em 2014, quando foi aprovado o Projeto de Lei que deu origem à Lei Federal 12.994/2014, as 2 categorias passaram a ter o Piso de R$ 1.014, congelado por quase 5 anos. Na verdade, a regulamentação da citada lei foi o maior golpe contra os agentes, até então. 

Uma luta história com perdas também históricas

Entre 2006 a 2022, os agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias de todo o Brasil sofreram diversas derrotas, impostas pelo sistema que trabalhou ativamente contra a aprovação de um Piso Nacional descente. Mas, em 2022, pela primeira vez na história dos Agentes de Saúde, quando a bancada de oposição e governistas aprovaram de forma relâmpago na Câmara e no Senador, em 2 votações em cada casa, finalmente foi aprovada a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 22, que durante 11 anos tramitou no Congresso Nacional, assim nascia a Emenda Constitucional 120, de autoria do Professor Valtenir Pereira. 
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        Professor Valtenir Pereira.   —  Foto/Reprodução.

A verdadeira conquista histórica 

A Emensa 120/2022 representou a maior mudança econômica para os agentes comunitários e de combate às endemais desde a criação das duas profissões. O grande destaque dessa conquista foi a atuação do Professor Valtenir Pereira, que investiu todos os seus esforços para garantir a grande revolução na vida das centenas de milhares de agentes de todo o Brasil.

Ainda em 2022, em diálogo com o editor do JASB, Samuel Camêlo, o Profº Valtenir comentou sobre a sua pretenção em favorecer a todos os agentes, independente de seus vínculos contratuais, ou seja, tanto os ACS/ACE celetistas (regidos pela CLT) quanto os estatutários (regidos pelo estatuto dos servidores) devem ser beneficiados com a conquista, sem distinção.   

A teoria e a prática

Infelizmente a realidade na prática se tornou uma contradição, já que parte dos ACS e ACE ficaram de foram da conquista obtida com o nascimento da EC 120. Agora, cabe aos próprios agentes lutarem em suas cidades para fazer valer o texto constitucional expresso na Emenda aprovada.
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A PEC dos 3 salários mínimos

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/22 estabelece piso salarial de três salários mínimos, em 2024 o valor proposto ficará no valor de R$ 4.236 para agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias com formação em curso técnico nas respectivas áreas.

A tramitação da PEC dos 3 salários

De acordo com a Agência Câmara, na proposta, que tramita na Câmara dos Deputados, prevê que os valores serão repassados pela União a municípios, aos estados e ao Distrito Federal.

A PEC foi apresentada em julho de 2022 pelo então deputado federal Valtenir Pereira, suplente que estava no exercício do mandato. No diálogo que ele teve com Samuel Camêlo, o professor fez lembrar que a Emenda 120, oriunda de outra proposta de sua autoria (PEC 22/11), já garante aos agentes de saúde o piso salarial de dois salários mínimos (R$ 2.640) sem distinção de qualquer natureza.
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Ainda sobre a PEC 18, Valtenir ressalta, que a emenda não distingue profissionais com e sem formação técnica na área. 

“Cabe ao Congresso Nacional dar o incentivo, pela via salarial, para que ACS e ACE busquem a contínua qualificação profissional”, afirmou Pereira.

        Na primeira turma de formação técnica, o Ministério da Saúde ofertou 200 mil vagas de formação técnica para os ACS/ACE.   —  Foto/Reprodução.

Em 2022, o Ministério da Saúde ofertou 200 mil vagas para os cursos de técnico em agente comunitário de saúde e de técnico em vigilância em saúde com ênfase no combate às endemias, sendo 138 mil vagas para ACS e 62 mil para ACE.

Cada curso teve carga horária de 1.275 horas/aula e foi ministrado na modalidade hibrida, sendo educação à distância (EaD) e presencial. O curso teve duração de pouco mais de dez meses.

Novidades relacionadas a PEC dos 3 salários

Quanto a PEC dos 3 salários mínimos, a admissibilidade da proposta é analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). O rito seguinte aponta que, se aprovada, seguirá para uma comissão especial e, em seguida, para o Plenário, onde precisa ser votada em dois turnos.
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Tramitação da proposta na CCJC

A tramitação da proposta na CCJC sofreu alteração com o fim de legislatura, houve mudança de relator, que deixou de ser o Dep. Delegado Pablo, que deixou de ser membro da Comissão. O parlamentar designado para relatoria da PEC 18 foi o Dep. Rubens Pereira Júnior (PT-MA). A partir desse momento a Proposta de Emenda Constitucional que garante os 3 salários mínimos aos agentes comunitários e de combate às endemais está nas mãos do PT - Partido dos Trabalhadores.

Outras informações:


VOTO DO RELATOR

De início, pontuo que a esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania compete pronunciar-se apenas sobre os aspectos de admissibilidade da proposta de emenda à Constituição em exame, nos termos do art. 202, caput, combinado com o art. 32, IV, “b”, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, sem adentrar o seu mérito.
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A Proposta de Emenda à Constituição nº 18, de 2022, atende aos requisitos materiais de admissibilidade previstos no art. 60, § 4º, do Texto Constitucional, não se vislumbrando de suas disposições tendência para a abolição da forma federativa do Estado, do voto direto, secreto, universal e periódico, da separação dos Poderes ou dos direitos e garantias individuais. 

De fato, a PEC nº 18, de 2022, pretende promover legítima política pública de valorização na política remuneratória dos profissionais agentes comunitários de saúde e agentes de combates às endemias, aos detentores de formação técnica, arranjo normativo que se harmoniza com o Estatuto Constitucional dos trabalhadores (art. 7º) e dos servidores (art. 39).
Portanto, é forçoso concluir que a proposição em exame não malfere quaisquer das cláusulas pétreas da Constituição Cidadã de 1988.

Quanto aos pressupostos formais de admissibilidade, verificase que a proposta de emenda à Constituição em análise atende ao requisito de subscrição por, no mínimo, um terço do total de membros da Casa, conforme atestado pelo órgão competente da Secretaria-Geral da Mesa nos presentesautos.

Ademais, inexistem óbices circunstanciais e temporais, a teor do art. 60, § 1º e 5º, da Constituição, respectivamente, para a tramitação da presente proposta de emenda.
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Caberá à Comissão Especial a ser designada para a apreciação da matéria a análise do mérito da proposição, assim como sua conformação ao que dispõe a Lei Complementar nº 95, de 1998, que trata da elaboração, redação, alteração e consolidação dos atos normativos.
Pelas precedentes razões, manifesto meu voto no sentido da admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição nº 18, de 2022.

Sala da Comissão, em 22 de junho de 2023.

Deputado RUBENS PEREIRA JÚNIOR
Relator

        Agentes de saúde de todo o país estão na expectativa da aprovação da PEC dos 3 salários mínimos.   —  Foto/Reprodução/Roque de Sá/Agência Senado

A PEC 18 e o PT

Atualmente o Partido dos Trabalhadores contam com uma das maiores bancadas no Congresso Nacional, além do apoio do chamado centrão, que amplia ainda mais o poder de articulação do partido. Hoje, uma proposta como a PEC dos 3 salários só não é aprovado no Congresso Naconal se não houver interesse do Governo Federal.  

Aprovação histórica

Diferentemente do que ocorreu com a votação do Piso dos 2 salários mínimos, o Partido dos Trabalhadores pode realizar uma aprovação histórica da PEC 18. Esse não é apenas um sonho dos agentes comunitários e de combate às endemias, mas, um anseio possível, que pode ser concretizado pelo PT.
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A Prioridade da  PEC 18 

        O Professor Valtenir Pereira tem interesse que a PEC 18 seja aprovada. — Fotomontagem: JASB.

A PEC 18 é uma das prioridades, definida pela direção da CONACS, dentro da perspectiva da necessidade de Mobilização Nacional a ser realizada em Brasília. 

Como já foi descrito a cima, o deputado federal Rubens Pereira Júnior (PT - Maranhão) foi definido como Relator da Proposta, que está na CCJC - Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Em face da mudança de legislativa (que ocorre sempre que há eleição para os mandatos de deputados federais e senadores), a PEC precisou ser desarquivada. Isto foi feito por meio da  Apresentação do Requerimento de Desarquivamento de Proposições n. 128/2023, pelo Deputado Zé Neto (Bahia), que "Requer desarquivamento de proposições".
        
Se a batalha  em defesa do salário base em 2 salários mínimos não foi nada fácil, inclusive, em consequência dos ataques que a CONACS sofreu, enquanto buscava garantir a conquista da Emenda Constitucional 120/2022. Lamentavelmente, ataques semelhantes ao do ano de 2022 já começaram nas Redes Sociais. Contudo, não há motivo para desânimo. 
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Após a grande vitória da EC 120, que estabeleceu a nova realidade das duas categorias a nível nacional, nasceu a nova saga, dessa vez em defesa do salário base em 3 salários mínimos, que deverá garantir mais uma mudança no status social das duas categorias beneficiadas.

A PEC dos 3 salários, também é de iniciativa do Professor Valtenir Pereira (Mato Grosso). De acordo com Valtenir, ao longo da carreira, os Agentes Comunitários e os de Combate às Endemias passaram a ter mais atribuições e maiores responsabilidades no desempenho de suas tarefas, principalmente por conta das modificações definidas pela Lei Federal 13.595/18, justificando a necessidade da valorização salarial.

Confira os argumentos do autor da PEC:

“Ao concluírem o curso de formação técnica, esses profissionais estarão mais preparados para um atendimento de maior qualidade ao nosso povo e a nossa gente, por isso a Proposta de Emenda à Constituição n. 18/2022 quer remunerar a categoria em pelo menos três salários mínimos”, afirma o deputado. A emenda aguarda o parecer do relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Injustiça contra Valtenir

O Professor Valtenir é o autor da Emenda Constitucional 120/22, que cria regras para remuneração e valorização dos ACS/ACE, promulgada em maio do ano passado pelo Congresso Nacional, após 11 anos de tramitação da PEC 22, que deu origem a emenda e fixou o piso de dois salários mínimos (hoje, R$ 2.640) para as duas categorias.
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Hoje (05 de maio) vários áudios foram compartilhados em grupos do WhatsApp, atacando o Professor e a Confederação Nacional. Mensagens bem elaboradas, que enaltecem o trabalho dos ACS e ACE, contudo, logo em seguida comete acusações infundadas, tentando desqualificar o trabalho de Valtenir, quanto deputado federal atuante em Brasília, assim como comete ingratidão contra a única instituição brasileira que mudou a Constituição Federal por 3 vezes, em favor dos agentes de todo o Brasil.

Ingratidão nas eleições

Infelizmente, Valtenir não recebeu o apoio necessário para que fosse eleito, na última eleição. O resultado foi lamentável para os ACS/ACE, ou seja, o autor da proposta que garantiu os 2 salários para os agentes não se elegeu, por não ter recebido o apoio que poderia ter mudado a realidade do mandato que buscava garantir. Durante o período eleitoral, o candidato também foi atacado pela oposição à CONACS. 

Certamente, se os agentes do estado do Mato Grosso, estado de origem de Valtenir, tivesse se unido para fortalecer a sua candidatura, sem dúvida alguma que ele teria sido eleito.
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Bola pra frente, vida que segue

O Professor Valtenir continua participando das articulações em favor dos ACS e ACE de todo o Brasil, inclusive, dos que usam as Redes Sociais para o atacar. 

Atualmente os agentes participante do Programa Saúde com Agente tem vivenciado a formação técnica no formato de Ensino à Distância (on-line). Na próxima fase haverá atividade presencial. Tal formação é reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), e ao final, os alunos receberão o certificado da formação, os reconhecendo como técnicos. 

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NOTÍCIA ANTERIOR
PEC eleva para três salários mínimos piso de agentes comunitários e de endemias com formação

        Os agentes comunitários e de endemias que fizeram o Curso Técnico Saúde com Agente serão beneficiados, assim como outros agentes com formação técnica. — Foto/Reprodução.

Uma emenda constitucional garantiu neste ano um piso de dois salários mínimos a essas categorias

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/22 estabelece piso salarial de três salários mínimos (hoje, R$ 3.960) para agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate às endemias (ACE) com formação em curso técnico nas respectivas áreas.
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Segundo a proposta, que tramita na Câmara dos Deputados, os valores adicionais para compor o novo piso serão repassados pela União a estados e municípios e ao Distrito Federal.

A PEC foi apresentada em julho pelo então deputado Valtenir Pereira (MDB-MT), suplente que estava no exercício do mandato. Ele lembra que a Emenda Constitucional 120, oriunda de outra proposta de sua autoria (PEC 22/11), já garante aos agentes o piso salarial de dois salários mínimos.

Pereira ressalta, entretanto, que a emenda não distingue profissionais com e sem formação técnica na área. “Cabe ao Congresso Nacional dar o incentivo, pela via salarial, para que ACS e ACE busquem a contínua qualificação profissional”, argumenta.

Em 2022, o Ministério da Saúde ofertou 200 mil vagas para os cursos de técnico em agente comunitário de saúde e de técnico em vigilância em saúde com ênfase no combate às endemias (138 mil vagas para ACS e 62 mil para ACE).

Cada curso tem carga horária de 1.275 horas/aula e é ministrado na modalidade educação à distância (EaD). O curso tem duração de dez meses.

Tramitação

A admissibilidade da proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Se aprovada, seguirá para uma comissão especial e, em seguida, para o Plenário, onde precisa ser votada em dois turnos.
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Reportagem – Murilo Souza
Edição – Natalia Doederlein

Agência Câmara de Notícias

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PEC eleva para três salários mínimos piso de agentes comunitários e de endemias com formação.

        Agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias se preparam para mais uma grande conquista.  —  Foto/Reprodução/Agência Brasília.
 
Publicado no JASB em 19.setembro.2022. Atualizado em 03.outubro.2022.   

Uma emenda constitucional garantiu neste ano um piso de dois salários mínimos a essas categorias.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/22 estabelece piso salarial de três salários mínimos (hoje, R$ 3.636) para agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate às endemias (ACE) com formação em curso técnico nas respectivas áreas.

Segundo a proposta, que tramita na Câmara dos Deputados, os valores serão repassados pela União a municípios, aos estados e ao Distrito Federal.
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A PEC foi apresentada em julho pelo então deputado Valtenir Pereira (MDB-MT), suplente que estava no exercício do mandato. Ele lembra que a Emenda Constitucional 120, oriunda de outra proposta de sua autoria (PEC 22/11), já garante aos agentes o piso salarial de dois salários mínimos (R$ 2.424).

Pereira ressalta, entretanto, que a emenda não distingue profissionais com e sem formação técnica na área. “Cabe ao Congresso Nacional dar o incentivo, pela via salarial, para que ACS e ACE busquem a contínua qualificação profissional”, argumenta.

        O deputado Valtenir é um importante aliado dos Agentes comunitários e de combate às endemias de todo o Brasil.  —  Foto/Reprodução/Agência Brasília.

Em 2022, o Ministério da Saúde ofertou 200 mil vagas para os cursos de técnico em agente comunitário de saúde e de técnico em vigilância em saúde com ênfase no combate às endemias (138 mil vagas para ACS e 62 mil para ACE).

Cada curso tem carga horária de 1.275 horas/aula e é ministrado na modalidade educação à distância (EaD). O curso tem duração de dez meses.
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Tramitação
A admissibilidade da proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Se aprovada, seguirá para uma comissão especial e, em seguida, para o Plenário, onde precisa ser votada em dois turnos.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Natalia Doederlein

Agência Câmara de Notícias

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Piso de 3 salários para Agentes Comunitários e de Endemias poderá deixar o base em R$ 3.960. 

        Deputado Valtenir Pereira demostra garra ao defender a PEC do salário base de 3 salários mínimos.  —  Foto/Reprodução.
 
O sonho do salário base de 2 salários mínimos para os agentes de saúde já é uma realidade. Depois da rápida articulação, realizada na Câmara e no Senado, nos primeiros meses desse ano.  O que parecia impossível para muitos, se tornou uma realidade, que se confirma em diversos municípios do país.

A proposta do Deputado Federal Valtenir Pereira (MDB/MT) está mudando a realidade dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias do nosso imenso Brasil.
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Depois dos dois salários como base para as duas categorias, além da luta pela Aposentadoria Especial integral (no valor de 2 salários mínimos) e da Insalubridade em Grau Máximo (40%), o deputado Valtenir ergueu mais uma importante bandeira, em favor dos agentes. Trata-se do salário base de 3 salários mínimos para os agentes comunitários e de endemias com formação técnica.

O que para alguns pode parecer uma loucura, assim como foi a PEC 22, para o parlamentar trata-se de justiça, que se faz por meio de uma remuneração digna, capaz de mudar a realidade social das duas categorias.

Em dialogo com o Deputado Valtenir, Samuel Camêlo (editor e coordenador do JASB) ouviu dele que está determinado a lutar pelo Piso de 3 salários, que o seu mandato é da categoria. 

É importante lembrar que o parlamentar não conseguiu se eleger no pleito passado, portanto, depende do apoio dos agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias do Mato Grosso para se eleger. 
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Uma eleição em que o deputado tem os seus recursos limitado, concorrendo contra candidatos com potencial econômico muito maior. Contudo, conforme ele declarou ao editor do JASB, o Deputado Valtenir acredita que o apoio dos agentes é determinante para garanti o mandato.

PEC 18/2022
Trata-se de nova Proposta de Emenda à Constituição (PEC 18/2022), que busca aumentar para três salários mínimos a remuneração dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias com Curso Técnico.

A PEC 18/2022 é de autoria do Deputado Federal Valtenir Pereira (MDB-MT), que é o autor da Emenda Constitucional 120/2022, que garante os dois salários mínimos (R$ 2.640) para as duas categorias de Agentes de Saúde.

A nova PEC atualmente aguarda parecer do relator na CCJC - Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania na Câmara dos Deputados.
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Proposta de Emenda à Constituição pretende aumentar para três salários mínimos o piso salarial dos Agentes Comunitários e de Combate às Endemias que possuírem curso técnico na área. A Proposta cria uma remuneração diferenciada aos profissionais dessas áreas, fundamentais na estratégia da família, no controle de doenças e promoção da saúde pública nos municípios brasileiros.

Quanto será a nova remuneração

O Governo sancionou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2023. De acordo com o texto, aprovado pelo Congresso e atualizado pelo editorial do JASB, o novo salário mínimo deverá ser de R$ 1.320, um reajuste de pouco menos de 7% dos valor do piso em 2022, que era de  R$ 1.212.

Se a proposta do Deputado Valtenir for provada, ainda no próximo ano, cada ACS e ACE com a formação técnica poderá receber uma remuneração de  R$ 4.236. Além dos reflexos desse valor sobre a Insalubridade, Plano de Cargos e Salários, gratificações etc.

Não podemos esquecer que, com a formação técnica, as novas atribuições, que já estão prevista na legislação do Brasil, se tornam realidade. 

Relatoria da PEC dos 3 salários
Deputado Federal Delegado Pablo (UNIÃO-AM), foi Designado como Relator, na COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (CCJC).
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De acordo com Valtenir Pereira, ao longo da carreira, os Agentes Comunitários e os Agentes de Endemias passaram a ter mais atribuições e maiores responsabilidades no desempenho de suas tarefas, principalmente por conta das modificações definidas pela Lei Federal 13.595/18, justificando a necessidade da valorização salarial.

        Capacitação no formato de Ensino à Distância (on-line) é reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).  —  Foto/Reprodução.

Ao concluírem o curso de formação técnica, esses profissionais estarão mais preparados para um atendimento de maior qualidade ao nosso povo e a nossa gente, por isso a Proposta de Emenda à Constituição n. 18/2022 quer remunerar a categoria em pelo menos três salários mínimos”, afirma o deputado. A emenda aguarda o parecer do relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Conforme já publicado no JASB, em Mato Grosso, os ACS e os ACE têm a oportunidade de conquistar o diploma de capacitação técnica de forma totalmente gratuita, através do projeto pioneiro, oferecido pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), por meio da Escola do Legislativo, com execução do Instituto Brasil Adentro (IBA). A ação teve como incentivador, o deputado estadual Max Russi (PSB-MT), presidente da Câmara Setorial Temática (CST) da categoria.
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        Os agentes comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias representam a coluna de sustentação da base do SUS.  —  Foto/Reprodução.

“No dia 12 de julho tivemos o encerramento das atividades da Câmara Setorial Temática dos Agentes Comunitários de Saúde e os de Combate às Endemias na Assembleia Legislativa e ficamos muito contentes com a novidade apresentada pelo deputado Valtenir Pereira, de protocolar a PEC propondo aumento salarial aos profissionais com formação técnica”, frisou o relator da Câmara Setorial Temática (CST), Carlos Eduardo Santos.
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O curso profissional Técnico em Agente Comunitário de Saúde, com ênfase em Endemias (TACS-MT), já formou no estado mais de mil alunos em 2021 e está atualmente em sua 2ª edição.

Além da remuneração, a qualificação vem mudando a vida dos profissionais participantes. “O curso agregou conhecimento e posso orientar melhor todos os pacientes na minha área de atendimento. Na minha vida pessoal, posso auxiliar nos cuidados dos meus pais, que são idosos. É um benefício que vou levar para a vida toda”, relata Tatiane de Sousa Oliveira, agente comunitária de saúde, no município de Peixoto de Azevedo.

Sobre o curso TACS-MT

A capacitação no formato de Ensino à Distância (on-line), é reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), e ao final, os alunos recebem o certificado em cerimônia presencial. Nesta segunda edição, o curso deve qualificar gratuitamente cerca de 1500 agentes comunitários de saúde e de combate às endemias.

O curso conta com o apoio das prefeituras dos municípios polos de Água Boa, Barra do Garças, Cuiabá, Juara, Peixoto de Azevedo, Pontes e Lacerda, Primavera do Leste, Rondonópolis, Sinop e Tangará da Serra; Secretarias de Saúde e Sindicatos das categorias.
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