Brasil ultrapassa meio milhão de casos prováveis de dengue e crescimentos de nº de mortes.
Brasil ultrapassa meio milhão de casos prováveis de dengue e crescimentos de nº de mortes.
Grupos no WhatsApp | Idosos e crianças fazem parte do grupos de risco para dengue grave.
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Dados do Ministério da Saúde
Dados do Ministério da Saúde divulgados na quinta-feira (15) mostram que o Brasil passou a marca de meio milhão de casos de dengue, com 532.921 pessoas possivelmente infectadas pelo mosquito Aedes aegypti.
Agravamento da doença
A evolução dos casos e agravamento da doença dependem de uma série de fatores. Enquanto a dengue comum costuma ser autolimitada e pode ser controlada com tratamento para aliviar os sintomas, o tipo mais grave da doença, conhecida popularmente como dengue hemorrágica —embora não necessariamente a pessoa apresente sangramento visível— , requer intervenção médica imediata e, em alguns casos, cuidados intensivos para prevenir complicações fatais.
Sintomas da dengue convencional e a forma grave
É comum que, no primeiro momento, os sintomas da dengue convencional e grave sejam os mesmos, como febre, dor no corpo, dor de cabeça e atrás dos olhos, explica Filipe Piastrelli, coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. O momento de maior chance de desenvolvimento das formas graves é quando a febre começa a desaparecer.
Sinais de alarme
"Depois de quatro ou cinco dias a partir do início dos sintomas: é aí que o paciente tem que ficar atento para sinais de alarme como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, hipotensão postural [queda súbita na pressão arterial quando o indivíduo se levanta ao estar sentado ou deitado] e possíveis sangramentos", diz Piastrelli.
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Quando procurar atendimento médico com urgência
De acordo com o Instituto Butantan, em caso de apresentação dos sintomas acima, deve-se procurar atendimento médico urgente, pois o período que compreende de 24h a 48h posteriores é determinante para evitar complicações e morte.
Grupos de risco
De acordo com os especialistas ouvidos pela reportagem, os grupos de risco de dengue grave incluem indivíduos que já lidam com alterações no sangue ou têm o sistema imunológico enfraquecido, como:
Idosos;
Crianças de até 2 anos;
Gestantes;
Diabéticos;
Hipertensos;
Pessoas com problemas cardiovasculares e/ou respiratórios;
Indivíduos com algum problema de neoplasia (como linfomas e leucemia).
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Infecções de formas graves da dengue
A maior probabilidade de acontecer infecções de formas graves da dengue, diz Filipe Piastrelli, é a partir da segunda infecção. Isso acontece porque existem quatro sorotipos do vírus da dengue.
Casos de imunidade
Só é possível ter infecção por cada subtipo apenas uma vez na vida, depois cria-se uma imunidade permanente para esse subtipo. Porém, essa imunidade não se transfere para os outros três.
Potencialização da resposta inflamatória
Em uma segunda infecção pelo vírus, há uma potencialização da resposta inflamatória. Na tentativa do sistema imune da pessoa controlar a infecção, ele produz uma resposta exagerada que contribui para a evolução mais acelerada da gravidade da doença.
Esclarecimento médico
O médico explica, contudo, que isso não é uma ciência exata. Não significa que uma pessoa no primeiro episódio de dengue não possa ter um quadro mais severo e não necessariamente uma segunda infecção será sempre grave.
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Avanço da dengue no Brasil
Como tratar um paciente grave
No que diz respeito à prevenção, Álvaro Furtado, diretor da Sociedade Paulista de Infectologia (SPI) comenta que os cuidados dos grupos de risco devem ser os mesmos da população, como uso de repelentes adequados, cuidar da casa para evitar criadouros e buscar um serviço de emergência em caso de complicações.
O tratamento precisa ser de acordo com a gravidade do quadro. A hidratação é fundamental e os medicamentos devem ser usados de maneira individualizada, com acompanhamento médico, afirma Silvio Bertin, infectologista do Hospital Japonês Santa Cruz.
Cuide-se
Ciência, hábitos e prevenção numa newsletter para a sua saúde e bem-estar
"Hoje não temos um tratamento antiviral específico para dengue. E grupos específicos, como pacientes portadores de insuficiência cardíaca ou insuficiência renal, precisam de uma orientação individualizada, pois não podem receber grandes volumes de líquido no dia por conta das doenças de base. Pessoas que fazem o uso regular do AAS [aspirina] também precisam sinalizar isso ao médico", explica o coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
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Pacientes que já têm uma predisposição precisam, assim como com outras doenças —como a Covid— , cuidar da doença de base. "Por exemplo, um paciente diabético que não controla direito a doença, quando infectado, tem a tendência de piorar o quadro da dengue, ele vai discompensar", esclarece Bertin.
As informações são do Portal da Folha de S.Paulo.
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Pesquisadores desenvolvem Inseticida sustentável contra o Aedes Aegypti transmissor da Dengue.
Grupos no WhatsApp | Inseticida Sustentável revoluciona o combate à dengue: Pesquisadores Brasileiros desenvolvem solução inovadora no combate ao mosquito transmissor da Dengue.
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Dengue e chikungunya no Brasil
O aumento alarmante de casos de dengue e chikungunya no Brasil, causado pelo calor extremo e pela negligência na prevenção do mosquito Aedes aegypti, levou estados como Minas Gerais a decretarem estado de emergência.
Número de pessoas contaminadas
De acordo com dados recentes do Ministério da Saúde, o número de pessoas contaminadas triplicou em comparação ao ano anterior.
Produto revolucionário
Com a vacina Qdenga ainda não disponível para todos, cientistas brasileiros dedicaram-se a desenvolver uma solução eficaz: um inseticida inovador capaz de eliminar as larvas do mosquito transmissor, contribuindo significativamente para a prevenção da dengue. A notícia promissora é que esse produto revolucionário é derivado de uma planta nativa do Brasil, sendo seletivo ao alvo desejado, o Aedes aegypti, sem prejudicar outras espécies aquáticas.
Origem do Inseticida
O trabalho científico por trás desse avanço é fruto da colaboração entre pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Universidade Federal de Viçosa (UFV).
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Inicialmente, os cientistas da UFF e Fiocruz identificaram o potencial inseticida no óleo essencial de uma planta chamada pindaíba (Xylopia ochrantha), comum nas restingas ao longo da costa brasileira.
Processo permite liberação dos compostos inseticidas
O professor Leandro Rocha da UFF destaca a importância da nanoemulsificação, uma técnica utilizada para encapsular as moléculas do óleo essencial em escala nanométrica. Esse processo permite uma liberação gradual e prolongada dos compostos inseticidas, garantindo uma ação larvicida eficaz ao longo do tempo. Além disso, a tecnologia utiliza baixa energia e é livre de solventes orgânicos, tornando o produto biodegradável.
Vantagens sustentáveis e ambientais
Uma característica notável desse inseticida é a possibilidade de extrair o óleo essencial da planta sem causar danos permanentes, respeitando o equilíbrio ambiental. Esse diferencial contribui para a sustentabilidade do processo de produção.
Seletividade do produto
A UFV desempenhou um papel crucial ao avaliar a seletividade do produto. O professor Eugênio Oliveira, do Departamento de Entomologia, enfatiza a importância de garantir que o inseticida mate apenas as larvas do mosquito-alvo, minimizando os impactos em outras espécies aquáticas. Essa capacidade seletiva é um dos principais diferenciais entre inseticidas naturais e sintéticos, reduzindo os efeitos indesejáveis em organismos não-alvo.
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Seletividade eficaz
O inseticida foi submetido a testes rigorosos com larvas de Aedes aegypti e baratas d'água (Belostoma anurum), um predador natural de larvas de insetos. Os resultados revelaram uma seletividade eficaz em relação a outros organismos aquáticos, preservando peixes e insetos benéficos. Publicado na revista Sustainable Chemistry and Pharmacy, o artigo sobre essa pesquisa inovadora promete revolucionar a abordagem no combate à proliferação do mosquito transmissor da dengue no Brasil.
Fonte: Divulgação Institucional UFV
As informações são do Portal Brasil 61.
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Dengue: Brasil registra mais de 243 mil casos prováveis da doença
Segundo o Ministério da Saúde, os estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro — e o Distrito Federal — registram os maiores números de casos.
243.721 casos prováveis de dengue
O Brasil registrou em janeiro 243.721 casos prováveis de dengue, segundo o Painel de Monitoramento de Casos de Arboviroses do Ministério da Saúde, atualizado na última quarta-feira (31). O número é 273% maior do que o registrado durante o mesmo período em 2023 (65.366 casos). Ainda segundo a pasta, foram notificados 24 mortes pela doença no período e 163 mortes estão sob investigação.
Alta de casos nas regiões Sudeste e Centro-Oeste
A alta de casos preocupa principalmente as regiões Sudeste e Centro-Oeste, que possuem os maiores índices de casos prováveis da doença com 149 mil casos e 48.522, respectivamente. Em seguida, aparecem as regiões Sul (38.109), Norte (9.024) e Nordeste (5.700 casos).
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Maiores número de casos
Os estados que apresentam os maiores número de casos prováveis são: Minas Gerais, (com 86.388), São Paulo, (39.034), Distrito Federal, (31.287), Paraná (30.217) e Rio de Janeiro, (17.773 casos).
Segundo o subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde da Secretaria do Rio de Janeiro, Mário Sérgio Ribeiro, os casos no estado começaram a disparar na última semana de janeiro.
Número de casos muito alto
“A gente tem observado que o aumento da tendência de aumento permanece, mas o que preocupa mais é a velocidade com que esses casos estão ocorrendo. A gente tem um número de casos muito alto em relação ao ano passado, considerando o mesmo período. Isso mostra que a gente pode estar antecipando a curva. Ao mesmo tempo, isso vai se estender até o período que normalmente a gente observa o pico da doença, que é em março. Considerando os últimos 10 anos, é bem atípico a gente começar essa transmissão nessa velocidade, com essa quantidade de casos logo no mês de janeiro. Normalmente, esse volume de casos ocorre a partir do final de fevereiro e início de março e começa a cair no final de março, início de abril”, diz.
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De acordo com o médico infectologista Julival Ribeiro, as altas temperaturas e as mudanças climáticas têm influenciado o aumento de casos de dengue no Brasil.
Campanhas educativas para a população
“O aumento do número de casos de dengue ocorre normalmente durante o verão. Porque além das chuvas, nós temos também altas temperaturas, o que favorece o mosquito da dengue. Além do que, devido às alterações climáticas, o mosquito da dengue está se reproduzindo em menor tempo. Era muito importante também ter feito campanhas educativas para a população, sobretudo dizendo o que pode se tornar criadouros do mosquito da dengue”, diz.
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Sinais e Cuidados
De acordo com o infectologista, os sinais mais comuns da dengue são: febre alta, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. A infecção por dengue também pode ser assintomática (sem sintomas) ou apresentar quadros leves.
No entanto, em casos de suspeita de dengue, o especialista aconselha a buscar atendimento médico.
“É importante salientar que algumas pessoas com dengue podem evoluir para a forma mais grave da doença. Alguns dos sintomas e sinais são: dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramento, principalmente nariz e gengivas. Portanto, é muito importante que as pessoas, mesmo tendo dengue inicialmente leve, fiquem atentas a alguns sinais que podem indicar gravidade. Uma vez suspeitando de dengue, é muito importante se dirigir a uma unidade de saúde para fazer o diagnóstico e receber todas as orientações”, destaca.
Prevenção
A melhor estratégia para prevenir a dengue é evitar a proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. O Ministério da Saúde recomenda que medidas simples implementadas na rotina possam ajudar na eliminação do mosquito. São indicadas as seguintes ações: evitar deixar água parada em recipientes ao ar livre (potes, garrafas ou outros recipientes que possam coletar água), cobrir adequadamente os tanques e reservatórios de água para manter os mosquitos afastados e evitar acumular lixo.
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Vacina do laboratório japonês Takeda
Somadas às estratégias de combate e prevenção, o Ministério da Saúde incorporou a vacina contra dengue (Qdenga) no calendário nacional de imunização. A vacina possui em sua composição as quatro variantes do vírus causador da doença, e foi desenvolvida pelo laboratório japonês Takeda.
5,2 milhões de doses da vacina
Ao todo, 5,2 milhões de doses da vacina deverão ser entregues ao longo de 2024. A pasta prevê que cerca de 3,2 milhões de pessoas devem ser vacinadas neste ano. A primeira remessa, com cerca de 757 mil doses, chegou ao Brasil em 20 de janeiro. Outra remessa, com mais de 568 mil doses, está com entrega prevista para fevereiro. Os lotes iniciais, no entanto, passam por análise técnica obrigatória no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).
Vacinação está prevista crianças e adolescentes de 10 a 14 anos
No Brasil, a vacinação está prevista para iniciar em fevereiro para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Conforme a pasta, 521 municípios de 16 estados e o Distrito Federal preenchem os requisitos para o início de vacinação. Para 2025, a pasta já contratou outras 9 milhões de doses.
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Vacina nacional do Instituto Butantan
Além da Qdenga, o Instituto Butantan está desenvolvendo uma vacina nacional contra a doença, (Butantan-DV). Segundo o instituto, na última fase de testes o imunizante apresentou uma eficácia de 79,6% entre os vacinados ao longo de um período de dois anos.
A proteção foi observada em todas as faixas etárias, sendo 90% em adultos de 18 a 59 anos, 77,8% dos 7 aos 17 e 80,1% nas crianças de 2 a 6 anos. A análise de eficácia do imunizante foi feita ao longo de dois anos de acompanhamento de 16.235 voluntários de todo o Brasil, com idades de 2 a 59 anos, em 16 centros de pesquisa. Os estudos iniciaram em 2016.
A vantagem do Butantan
De acordo com um dos pesquisadores que lideraram o estudo, Esper Kallás, a grande vantagem do imunizante do Butantan é que uma dose foi suficiente para fornecer uma proteção contra a dengue.
“A vacina do Butantan, portanto, tem a capacidade de prevenir contra a dengue. Tem uma eficácia muito boa, como a gente tecnicamente fala. Muito segura, bem tolerada e tem uma grande vantagem: é uma vacina de dose única, você dá uma injeção, consegue conferir uma boa proteção numa faixa etária bastante elástica, de 2 anos até 60 anos incompletos, baseado nos resultados deste estudo”, diz.
Com o resultado positivo, os pesquisadores devem submeter a vacina à aprovação da Anvisa no segundo semestre de 2024.
As informações são do Portal Brasil 61.
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URGENTE: Cidade de São Paulo registra 3.344 casos de dengue em 30 dias.
Em 30 dias, a cidade de São Paulo registrou 3.344 casos de dengue, segundo o boletim epidemiológico de arboviroses divulgado nesta segunda-feira (5).
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Até o momento, não há mortes confirmadas. Três óbitos estão em investigação.
Até o dia 22 de janeiro, havia 1.792 ocorrências da doença na capital, ou seja, em oito dias, São Paulo teve 1.552 casos novos de dengue.
Na zona leste
O distrito administrativo de Itaquera, na zona leste, é o que totaliza mais casos: 337 com coeficiente de incidência de 157,8. O critério é utilizado pelo Ministério da Saúde para a classificação da doença em relação à população.
206 casos e incidência de 88,4
Em seguida vem Jaguara, na zona oeste, com 203 casos e incidência de 854,4, e Campo Limpo, na zona sul, com 206 casos e incidência de 88,4.
Probabilidade de novos casos
Para chegar ao índice, basta multiplicar por 100 mil o número de casos novos e dividir pelo total da população que vive na área. O indicador mostra o risco de os moradores ficarem doentes e a probabilidade de novos casos.
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Nota da Secretaria Municipal da Saúde
Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde afirmou que intensificou as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti na cidade, inclusive com a nebulização de inseticidas de domingo a domingo.
No dia D de combate à dengue, realizado no último sábado (3), foram realizadas cerca de 125 mil visitas a domicílios, nebulização em 1.200 quarteirões e orientação para mais de 85 mil pessoas.
A pasta também apresentou uma nova ação de combate à doença: um drone para aplicação de larvicida em terreno de difícil acesso no intuito de eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti.
Ainda segundo a secretaria, neste ano foram realizadas 454,2 mil ações de prevenção ao Aedes aegypti e, em 2023, foram 5,3 milhões de ações, tais como visitas casa a casa, vistorias a imóveis, ações de bloqueios de criadouros e nebulizações, orientações à população, entre outras.
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As informações são do Portal Folha de São Paulo.
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Dengue: Brasil pode ter até 5 milhões de casos da doença em 2024, afirma Ministério da Saúde
A projeção do número de casos da doença este ano no país varia de 1,7 milhão até 5 milhões. — Foto/Reprodução/Freepik.
Estimativa feita em parceria com o InfoDengue, da Fiocruz, varia de 1,7 milhão e 5 milhões de casos, no pior cenário.
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Brasil pode chegar a 5 milhões
O número de casos de dengue no Brasil pode chegar a 5 milhões, em 2024, segundo estimativa do Ministério da Saúde. De acordo com Ethel Maciel, secretaria de Vigilância em Saúde, em coletiva de imprensa realizada em dezembro, a projeção do número de casos da doença este ano no país varia de 1,7 milhão até 5 milhões, com uma média de 3 milhões. As previsões foram feitas em uma parceria entre a pasta e o InfoDengue, da Fiocruz.
Calor e chuva intensa
A projeção do aumento de casos se deve a uma combinação de fatores, em especial calor e chuva intensos, e ao ressurgimento recente dos sorotipos 3 e 4 do vírus no Brasil. Atualmente, os quatro sorotipos da doença (1, 2, 3 e 4) circulam no país, em uma situação considerada "incomum", segundo Maciel.
Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná
De acordo com o Ministério da Saúde, o Centro-Oeste deve encarar um cenário epidêmico. Também há risco de epidemia no Sudeste, em especial Minas Gerais e Espírito Santo. No Sul, o principal estado de risco é o Paraná. Já no Nordeste, a expectativa é que o cenário não chegue a um nível epidêmico, apesar do aumento dos casos.
1.079 óbitos confirmados e outros 211 estão em investigação
Em 2023, o Brasil bateu o recorde de ano com mais mortes causadas pela dengue. De acordo com o painel de monitoramento das arboviroses, mantido pelo Ministério da Saúde, são 1.079 óbitos confirmados até o último dia 27, além de outros 211 que estão em investigação.
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1.641.278 diagnósticos prováveis da infecção
Em relação aos casos, foram 1.641.278 diagnósticos prováveis da infecção pelo vírus até o fim de dezembro, 52.160 com evolução para hospitalização. O número é 17,8% mais alto que o total registrado no ano anterior – 1.393.684. Porém, permanece abaixo de 2015, quando o Brasil atingiu o recorde de 1.688.688 casos de dengue.
Cerca de 74% das larvas do mosquito são encontradas próximas às residências. — Foto/Reprodução/Freepik.
Casos de dengue no mundo
Um levantamento divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no fim do ano passado apontou que o Brasil lidera o número de casos de dengue no mundo, com 2,9 dos 5 milhões de casos registrados em 2023.
Doença cíclica
A dengue é uma doença cíclica, que provoca um número maior de casos geralmente de três em três anos. No entanto, na última década os diagnósticos e desfechos mais graves da doença têm alcançado patamares mais elevados.
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74% das larvas do mosquito são encontradas próximas às residências
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, alertou, em coletiva de imprensa realizada em dezembro, que cerca de 74% das larvas do mosquito são encontradas próximas às residências e no entorno das casas. Portanto, é necessário receber os agentes que combatem os criadouros do mosquito e também tomar medidas de prevenção, como manter os reservatórios e qualquer local que possa acumular água totalmente cobertos com telas, capas ou tampas. Usar repelente, roupas compridas e instalar telas mosquiteiros em casa também ajudam a prevenir a doença.
As informações são do Portal da Folha de Pernambuco.
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Comoção nas Redes Sociais: Agente de saúde é vítima fatal de dengue em Mariluz.
Assim que foi anunciada a morte de Ivone Cavalcanti uma grande comoção foi gerada na cidade de Mariluz.
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A perda da Agente Ivone
No cenário crítico de Mariluz, a notícia trágica da morte prematura de Ivone Maria Cavalcanti, uma dedicada agente de saúde de 39 anos da Prefeitura local, abala a comunidade.
O falecimento da Agente
O falecimento ocorreu na madrugada de sexta-feira, 5 devido a complicações decorrentes da dengue, após dias de internação em um hospital de Umuarama. A comoção se espalha rapidamente, com centenas de manifestações nas redes sociais expressando pesar pela perda da profissional tão estimada.
Um estado de Calamidade Declarado
A cidade de Mariluz enfrenta uma crise significativa, com um aumento alarmante nos casos de dengue. O prefeito em exercício, Marcos Antônio Valério, tomou medidas enérgicas ao decretar estado de calamidade no município.
Combate à Dengue
Diante da grave situação, o prefeito destaca a realização de arrastões para a coleta de mais de 60 toneladas de lixo, removendo depósitos acumulados nos quintais. Além disso, a aplicação do fumacê em pontos críticos visa conter a proliferação do mosquito transmissor.
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Obstáculos no combate à Dengue
O prefeito ressalta, contudo, desafios enfrentados na batalha contra a dengue. Em uma publicação nas redes sociais, ele aponta a escassez de inseticida necessário para a aplicação do fumacê em todos os pontos cruciais. O prefeito destaca que o fornecimento desse produto essencial é responsabilidade do Governo do Estado, e esforços estão sendo feitos para obter uma quantidade adequada.
Preocupações com a situação
Os moradores de Mariluz, em contato com o Goionews, expressam sua apreensão diante da situação crítica, intensificada pela trágica morte da agente de saúde Ivone Cavalcanti.
Falta de consciência em relação à gravidade da doença
Uma moradora compartilha sua preocupação, revelando que em sua própria família, mais de dez casos de dengue foram registrados. Ela destaca a falta de consciência em relação à gravidade da doença, lembrando que a dengue não apenas afeta, mas pode levar à morte, e apela para a necessidade de eliminar criadouros e manter os quintais livres de acúmulos de lixo.
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O combater a epidemia de dengue
Em meio à comoção e à urgência em combater a epidemia de dengue, a comunidade de Mariluz aguarda ansiosamente ações eficazes das autoridades para conter a propagação da doença e evitar mais perdas irreparáveis como a de Ivone Maria Cavalcanti.
Confira o Decreto da Prefeitura de Mariluz-PR:
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Aos familiares, amigos e colegas de trabalho da agente Ivone Maria Cavalcanti, desejamos que nesse momento de profunda dor, em face do luto, conforto e força para ir em frente.
As informações são do Portal da Goionews.
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Agentes de Saúde reagem contra violência cometida contra ACS do Piauí. Editorial JASB conversa com a Agente.
Lenir Chaves, Agente Comunitária de Saúde, foi vítima de ataque de vereador. — Foto/Reprodução/Whatsapp.
No último dia 05 de janeiro, por meio de matéria publicada no JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil, os Agente de Saúde dos mais diversos recantos do Brasil tomaram conhecimento da agressão irreparável, sofrida pela ACS Emelly Alves.
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A matéria continua gerando reflações dos membros das mais diversas mídias sociais, das inúmeras plataformas, uma reação ao absurdo que afetou a dignidade, não apenas de uma Agente Comunitária de Saúde, mas desses profissionais do país inteiro.
O ato violento contra a ACS
Segundo a matéria, um áudio que circula na internet, a ofensa que mirou a agente de saúde com ataques racistas e misóginos, teria tido origem em um vereador de Pedro II, no Piau.
Manifestação de solidariedade
O coordenador do editorial do JASB, Samuel Camêlo, entrou em contato com a Agente Comunitária Lenir Chaves, lhe apresentou a solidariedade e dialogou sobre os reflexos, originário da reação dos Agente Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemais das mais diversas cidades do país.
O xingamentos
Apesar da situação constrangedora, a agente Lenir Chaves, que foi xingada de “vagabunda, negra e irresponsável,” por meio do áudio atribuído ao vereador Joaquim Neto, está tranquila, certa de que a verdade e justiça prevalecerão.
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Transquição das palavras ofensivas contra a ACS
“Lenir, se você fosse mulher de origem, você conversava comigo. Você se vendeu covardemente. Eu era seu amigo, era a pessoa que tinha a maior atenção com você. Você na campanha vendeu, não votou para mim. Eu deixei pra lá, você para mim é uma vagabunda, sem vergonha, se vendeu por dinheiro [...] Você não presta não, Lenir. Você é vagabunda daquelas que nunca vai prestar. Quem é você, Lenir? É uma negra. Irresponsável, porque não soube reconhecer o que eu fiz por você, vagabunda.”, diz o áudio.
Reação da Federação dos ACS e ACE do Piauí
Em face da repercussão do ato ofensivo cometido contra a ACS, a Federação dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias do Piauí emitiu uma Nota de Repúdio, conforme informações abaixo.
A presidente da FEDACS, Josenilde Alves da Silva Nunes, que assinou a nota de repúdio, qualificou disse ser "lamentável que em pleno Século XXI, ainda tenhamos que lidar com manifestações de preconceito racial e de gênero por parte de uma autoridade pública. As palavras proferidas não apenas desrespeitam a dignidade da igualdade e do respeito ao próximo."
Convocação para que a Câmara reaja
Josenilde Nunes também instigou a Câmara Muncipal de Vereadores de Pedro II para que reaja contra o ato cometido contra a ACS.
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"A sociedade exige e merece representantes comprometidos com a promoção da justiça social, da igualdade e do respeito mútuo. A utilização de linguagem discriminatória por parte de um agente público não apenas manca a reputação individual, mas também compromete a credibilidade da instituição que representa. Inclusive, esta Federação pugna à respectiva Casa Legislativa para que apure o ato de quebra de decoro parlamentar perpetrado pelo vereador respectivo," disse na nota de repúdio.
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Vereador teria chamado Agente de Saúde de “vagabunda, negra e irresponsável;” ouça áudio.
Áudio enviado por aplicativo de mensagem repercutiu na quarta-feira (3) e continua gerando reflexos sobre palavras proferidas contra Agente de Saúde, segundo matéria de ODIA, texto atribuído a Emelly Alves.
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Ataques contra a Agente de Saúde
Um áudio que circula nas redes sociais em que uma agente de saúde é ofendida com ataques racistas e misóginos está sendo atribuído a um vereador de Pedro II. A agente de saúde, identificada como Lenir Chaves, é xingada de “vagabunda, negra e irresponsável”. O áudio teria sido enviado pelo vereador Joaquim Neto (Progressistas).
Vereador Joaquim Neto teria ofendido Agente de Saúde
No suposto áudio, que tem circulado nas redes sociais desde ontem, o homem expressa sua insatisfação, alegando que a agente não o apoiou durante a campanha eleitoral. Ele também acusa a agente de saúde de ter “vendido seu voto”.
Transquição das ofensas
“Lenir, se você fosse mulher de origem, você conversava comigo. Você se vendeu covardemente. Eu era seu amigo, era a pessoa que tinha a maior atenção com você. Você na campanha vendeu, não votou para mim. Eu deixei pra lá, você para mim é uma vagabunda, sem vergonha, se vendeu por dinheiro [...] Você não presta não, Lenir. Você é vagabunda daquelas que nunca vai prestar. Quem é você, Lenir? É uma negra. Irresponsável, porque não soube reconhecer o que eu fiz por você, vagabunda.”, diz o áudio.
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Os fatos
De acordo com informações apuradas pelo O DIA, Lenir trabalhava com o vereador Joaquim Neto e saiu após Esmaela Macêdo se candidatar a vereadora em 2020. Ambos os vereadores são da base da prefeita Betinha Brandão (PSB).
Agente de Saúde entra com ação judicial
Após as ofensas, Lenir Chaves entrou com ação judicial por calúnia, misoginia e racismo. “Já estão sendo tomadas as providências jurídicas onde o agressor será representado criminalmente por racismo, injúria e responderá também pelos atos de misoginia. Assim como será pleiteada a devida Ação de Indenização pelos Danos Morais sofridos pela vítima e sua família”, disse a advogada da agente de saúde por meio de nota.
Sem contato com o vereador
O DIA tentou contato com o vereador Joaquim Neto, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno. Já o presidente da Câmara Municipal de Pedro II, Carlos José, preferiu não se posicionar sobre o assunto.
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Ouça o áudio:
Texto/Emelly Alves/ODIA
Com informações de Vitor Candeira / Correspondente em Pedro II
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