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Saúde com Agente: Aviso importante a todos os Estudantes que concluíram o Curso Técnico.

         Informações importantes aos Agente da Primeira Turma do Saúde com Agente. — Foto/Reprodução.
 
Saúde com Agente: Aviso importante a todos os Estudantes que concluíram o Curso Técnico.
Publicado no JASB em 26.janeiro.2024. Atualizado em 29.janeiro.2024.   

Grupos no WhatsApp Atenção Formandos(as) Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias do Programa Saúde com Agente!
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Informações publicadas pela coordenação do Curso

Após a conclusão no curso, queremos saber como vocês avaliam os conhecimentos e habilidades adquiridos.

Email sobre a pesquisa

Para isso será enviado um email sobre a pesquisa "A formação no Programa Saúde com Agente e seu impacto na saúde da comunidade", nele estará o convite e o link de acesso para responder algumas perguntas.

Atenção ao prazo de resposta: até o dia 18/02/24.

Duração da pesquisa

O tempo de preenchimento será de aproximadamente 10 minutos e apesar da participação ser voluntária, ela é de extrema importância para nosso aprimoramento.

Participem!
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Regularização de MATRÍCULA PROVISÓRIA e entrega de documentos do  Ensino Médio dos Cursos Técnicos 
 
Atenção estudantes!

Verifiquem se possuem documentação pendente consultando as listagens de estudantes disponíveis no final destas informações.  

Caso possuam documentação pendente, sigam as orientações no link abaixo e atentem para o prazo de envio que é só até 08/02/2024. Não deixem para a última hora!


Aos estudantes com pendências de um ou mais dos documentos listados abaixo caberá a apresentação destes até às 23h59min (horário de Brasília) do dia 08/02/2024.

• 1 Certificado de conclusão do Ensino Médio

• 2 Histórico escolar completo do Ensino Médio

• 3 Documento de Identificação com foto e CPF
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Verifiquem se possuem documentação pendente:


Outras informações 

CHAMADA PARA MANUSCRITOS 01/2024 – Experiências de tutoria
jan 15, 2024

A coordenação do Saúde com Agente na UFRGS convida extensionistas que participaram do eixo tutoria edição 2022/2023, para enviar suas produções para esta chamada que tem por objetivo divulgar a riqueza de experiencias em tutoria ocorridas no Programa. A chamada é...

Convocação para Regularização de Matrícula Provisória e Entrega de Documentos de Ensino Médio dos Cursos Técnicos
jan 15, 2024

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no uso de suas atribuições, torna pública, nos termos do Edital do Processo Seletivo para Ingresso nos Cursos Técnicos do Programa Saúde com Agente – Retificação do Edital de nº 1/2022, de 25/04/2022, a orientação... Acesse aqui!
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Informações sobre serviço de Revisão de Reprovação
dez 29, 2023

Olá, estudantes, Trazemos aqui informações sobre a solicitação de revisão de situação para os estudantes REPROVADOS. A solicitação de revisão de reprovação será ofertada aos estudantes que estão REPROVADOS em uma ou mais disciplinas na plataforma AVA do Conasems, mas... Acesse aqui!

Atualização de situação dos estudantes dos cursos técnicos na plataforma AVA do Conasems. dez 28, 2023

Olá, estudantes! Informamos que os estudantes que estavam em RECUPERAÇÃO, PRAZO AMPLIADO – AGUARDANDO AVALIAÇÃO DO PRECEPTOR ou EM ANÁLISE tiveram sua situação atualizada no AVA Conasems. Acesse o seu curso no AVA Conasems para verificar sua situação. Em caso de... Acesse aqui!

Reabertura do Serviço de Revisão de Situação de Vínculo SUS dos Estudantes dos Cursos Técnicos. dez 6, 2023 

Olá, estudantes! Informamos a reabertura do serviço de revisão de vínculo com o SUS.  As listas de estudantes com o requisito de vinculação com o SUS não atendido podem ser acessadas abaixo: Lista de Estudantes ACE: Clique aqui. Lista de Estudantes ACS: Acesse aqui!.
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Terceira recuperação aos estudantes dos cursos técnicos na plataforma AVA do Conasems. nov 28, 2023 

Olá, estudantes! Temos informações sobre as novas e últimas datas para as atividades de recuperação dos cursos técnicos em Agente Comunitário de Saúde e em Vigilância em Saúde com Ênfase no Combate às Endemias. Verifiquem a situação de cada uma das suas disciplinas no... Acesse aqui!



As informações são do Portal da UFRGS, CONASEMS e MS.

Edição Geral: JASB.

Publicação
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
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Mato Grosso: Agente de saúde é vítima de assédio sexual.

         Agente de Saúde foi submetida a assédio sexual durante o trabalho. — Fotomontagem JASB/Reprodução/PC-MT.
 
Publicado no JASB em 25.janeiro.2024.     

Nesta publicação estamos apresentando o absurdo caso da Agente de Saúde que foi submetida a assédio sexual. Um fato que ocorreu durante as atividades da agente. Após esta matéria, apresentamos outras ocorrência envolvendo a violência praticada contra a categoria.   
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Agente de saúde é é vítima de assédio sexual em MT

Um morador da cidade de Poconé (MT), foi denunciado por suspeita de assédio sexual contra uma Agente de Saúde. Conforme informações levantadas pelo editorial do JASB, a ação criminosa aconteceu, enquanto a servidora exercia as suas atribuições na residência do agressor, que fica localizada na região do bairro Bom Pastor.

Boletim de Ocorrência 

Em conformidade com o que foi registrado no Boletim de Ocorrência, a agente realizava uma visita de rotina na residência, quando o elemento suspeito teria aparecido e requisitado que a servidora entrasse na residência.

Tudo premeditado

Após a Agente de Saúde  entrar na casa, inesperadamente encontrou com o agressor apenas de toalha. Diante do choque, aproveitando-se da ocasião, o elemento fechou a porta do imóvel e passou a assediar a Agente. 

Reação da Agente de Saúde 

Imediatamente ao fato descrito, a servidora se levantou e buscou se esquivar, buscando pela saída da residência, contudo, o elemento  suspeito pegou em uma das mãos da vítima e a interrogou, sobre o seu estado civil, ou seja, perguntou se ela  se era casada.
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Após a fuga da residência do agressor

Consta ainda na ocorrência policial, que, muito nervosa, a Agente de Saúde conseguiu fugir da casa do agressor, que a assediou, e se refugiu procurou na Unidade de Saúde, onde foi amparada por colegas de trabalho.

Fazendo pressão contra o assediador 

Solidários com a colega Agente de Saúde, colegas da servidora se deslocaram até a casa do acusado da prática criminosa e o encontraram ainda de toalha. O acusado negou ter assediado  a Agente, após ser inquerido sobre os fatos.

O perigo presente na área

A realidade é dramática, os riscos são os mais diversos, inclusive, até mesmo é possível realizar uma classificação apontando os níveis, que vão desde o assédio sexual, passando pela tentativa de estupro e até mesmo tentativa de homicídio. Esses são os riscos identificados durante a realização das atribuições dos Agentes Comunitários e de Combate às Endemias. Os riscos não se restringem a cidade de Poconé ou estado de Mato Grosso. É importante que as duas categorias estejam atentas, desenvolvam métodos que possam ampliar a segurança, durante o exercício de suas atividades profissionais. 
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A investigação em Poconé

Em face do registro do Boletim de Ocorrência, a Policia Civil do município de Poconé passou a realizar os procedimentos de investigação do caso.

         Prefeitura de Poconé. — Foto/Reprodução/Prefeitura Municipal de Poconé.

A Prefeitura de Poconé  não se manifestou sobre o caso

Até o fechamento desta matéria a gestão municipal de Poconé não havia se posicionado sobre a ocorrência, registrada nesta matéria. O editorial JASB fez a checagem e não identificou nenhuma manifestação da gestão, em relação a violência sofrida pela funcionária pública municipal


JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.

Edição Geral: JASB.
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Agente Comunitária de Saúde sofre tentativa violenta de estupro durante o trabalho.

        Agente Comunitário de Saúde foi vítima de tentativa de estupro. —  Foto/ilustrativa/Pnud Guatemala.
 
Publicado no JASB em 09.julho.2023. Atualizado em 29.setembro.2023.          

Esta é uma matéria exclusiva, produzida pelo  JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil com a finalidade de denunciar e informar aos Agentes Comunitários de Saúde e toda a sociedade sobre a periculosidade imposta aos servidores públicos ocupantes dos referidos cargos. Lamentavelmente, hoje (09/08) estamos registrando dois casos de violência praticados contra os ACS (veja as demais matérias, logo abaixo).
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Temos feito alertas frequentes, em relação a violência recorrente, impostas principalmente aos Agente Comunitário de Saúde (ACS). Uma categoria formada em sua grande maioria por mulheres.

A matéria de hoje, retrata o caso da Agente Comunitária de Saúde que sofreu um ataque a pauladas, quando ainda saía de casa. Tal ocorrência foi registrada no sudoeste da Bahia. 

Violência sexual 

Uma Agentes Comunitários de Saúde (não citaremos o nome para resguardar a identidade da colega) do município de Licínio de Almeida, na Serra Geral do Estado da Bahia,  foi vítima de uma tentativa de estupro.

O ato de violência a que a ACS foi submetida, lamentavelmente, foi desferido por um dos membros de sua área de atuação. 

Um atentado que vem da comunidade

Geralmente a profissional Agente de Saúde tem confiança na população onde trabalha, afinal de contas, ela faz parte da mesma comunidade em que trabalha. O que poderia ser um fator positivo, infelizmente, termina por favorecer o que pode ser classificado como uma verdadeira armadilha. 

Se antecipando ao perigo

É fundamental que os agentes de saúde, de forma geral, adotem algumas medidas de segurança. É importante termos a consciência de que as pessoas com inclinação para o cometimento de crimes, não trás a descrição do potencial perverso visível. Não há como saber quem é quem. Portanto, a prevenção contra o cometimento de crimes é fundamental. 
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Procedimentos para evitar abusos 

É importante que os agentes adotem alguns procedimentos padrão para evitar atos de violência sexual (destacamos esse tipo de violência por ser mais recorrente entre os ACS).
Evitar entrar em residências com pessoas que apresentem perfil suspeito, pessoas com histórico de violência doméstica, homens que estejam sozinhos em suas casas. 

        Agente Comunitário de Saúde foi vítima de tentativa de estupro. —  Foto/Reprodução.

Realização de visitas em dupla

Uma forma de garantir a segurança das ACS, durante as visitas que representam algum tipo de ameaça em suas microáreas, segundo a nossa avaliação, é a visita em dupla. Algo possível, que não causará nenhum desconforto às profissionais ou aos cadastrados, cobertos pelo trabalho das agentes. 


NOTA DE SOLIDARIEDADE

O SINDACS - Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias da Serra Geral do Estado da Bahia, vem a público se SOLIDARIZAR com nossa colega ACS do município de Licínio de Almeida, que hoje foi vítima de uma tentativa de estupro, perpetrada de forma covarde por um dos membros de sua área de atuação. 

Nossa colega foi gravemente ferida, além de estar profundamente abalada e tomada de medo, pois o seu algoz ainda se encontra foragido.

A situação de nossa colega evidencia a urgência do debate sobre a violência contra nossas trabalhadoras ACS e ACE, que diariamente se expõem na área de atuação. 
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A Lei Ruth Brilhante em 2018 deu o primeiro passo, ao prevê no artigo 6º, parágrafo 4º o afastamento da trabalhadora de sua microárea, nos casos de ameaça. Contudo, não é o bastante, é preciso que o Poder Público assuma a responsabilidade de ações concretas de prevenção e acolhimento de nossas trabalhadoras.

Por fim, para além de nossa solidariedade, reiteramos nosso compromisso com nossa colega em luta ao seu lado exigindo justiça e a punição exemplar a esse criminoso.

Bahia, 08 de agosto de 2023.

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Agentes de Saúde contra a violência doméstica

Registros de violência doméstica de gênero nos prontuários-famí­lia na Atenção Primária à Saúde.

        Agente Comunitário de Saúde no combate a violência doméstica de gênero. —  Foto/Reprodução/FCM/Santa Casa.

Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) são muito importantes para dar visibilidade aos casos de violência doméstica de gênero e, mesmo com o aumento das notificações, há pouca informação de como o problema é trabalhado nos serviços de saúde.

Por isso, há necessidade de que a temática esteja presente nas formações dos profissionais de saúde e que seja compreendida como parte da responsabilidade do profissional de saúde.
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Essa é a conclusão de artigo publicado na revista Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

O objetivo da pesquisa foi identificar os registros de violência doméstica de gênero nos prontuários-família de Serviço de Atenção Primária à Saúde (APS) das regiões dos Coordenadores Oeste e Sudeste no Município de São Paulo, SP.

O método utilizado foi uma pesquisa descritiva, retrospectiva, com abordagem quantitativa, analítica de dados secundários advindos de 18 prontuários-família das mulheres em situação de violência doméstica de gênero, usuárias de Unidades Básicas de Saúde. Verificou-se, nesse universo, a importância da Estratégia Saúde da Família (ESF) no processo de visibilizar o problema na APS.

O artigo, intitulado “Registros de violência doméstica de gênero nos prontuários-família na Atenção Primária à Saúde”, de autoria de Elise Carmona Darmau e Maria Fernanda Terra.

Artigo é publicado na revista Arquivos Médicos da Faculdade de Ciência Médicas da Santa Casa de SP.

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Agente Comunitária de Saúde é atacada a pauladas com motivação ligada ao trabalho.

        O Agente Comunitário de Saúde tem sofrido violência das mais diversas ordem, durante o trabalho ou em função dele. —  Fotomontagem Samuel Camêlo, JASB/TV Bahia.
 
Publicado no JASB em 09.julho.2023.           

A equipe do editorial do JASB tem feito alertas frequentes, sobre a violência recorrente, praticada contra os Agente Comunitário de Saúde (ACS). Uma categoria formada em sua grande maioria por mulheres e que, lamentavelmente, tem sofrido toda a sorte de abusos durante o trabalho.
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A matéria de hoje, retrata o caso da Agente Comunitária de Saúde que sofreu um ataque a pauladas, quando ainda saía de casa. Tal ocorrência foi registrada no sudoeste da Bahia. 

O caso trágico ocorrido no Paraná

No dia 20 de fevereiro, do corrente ano, publicamos o caso da Agente de Saúde foi a óbito, após levar um soco no pescoço, durante festa de Carnaval no Paraná (veja a matéria completa mais abaixo).

Rosangela Frauches estava com amigos em uma avenida da cidade; ela foi socorrida, mas morreu no hospital. O suspeito fugiu, segundo a PM. 

Rosangela possuía 48 anos e perdeu a vida depois de ser atingida  em Santo Antônio do Caiuá, no noroeste do Paraná. De acordo com a Polícia Militar (PM), a agressão aconteceu durante um desentendimento em uma avenida da cidade.

A violência durante o trabalho e fora dele

Os atos de violência a que a categoria tem sido vítima, tanto tem ocorrido em plena realização de suas atividades quanto no ambiente familiar. 

O caso registrado na Bahia tem ligação com o trabalho da ACS

A agente de saúde, de 45 anos, foi agredida a pauladas quando saía de casa, em Licínio de Almeida, no Sertão Produtivo, Sudoeste baiano, no final da madrugada da última terça-feira (8). 

O nosso editorial apurou que o fato ocorreu por volta 5h40. Há suspeitas a serem confirmadas de que se trata de tentativa de feminicídio.
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A caminho da Academia

A ACS estava a caminho de uma academia no bairro Potosi, quando foi atacada por um elemento altamente violento. 

Conforme notícias publicadas em diversos meios de comunicação, policiais da 94ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) informaram que a vítima foi levada ao hospital municipal com lesões na cabeça e nas pernas.

        A PM foi acionada para fornecer assistência imediata à Agente de Saúde. —  Foto/Reprodução/PM Bahia.

O motivo da agressão

O JASB apurou que há indícios de que a motivação do ataque tenha ligação com o fato de a Agente Comunitária de Saúde prestar apoio à mãe do suspeito, que era possuía histórico de agressão praticada pelo elemento suspeito. 

Até o fechamento desta matéria, o suspeito não havia sido localizado pela polícia civil, que investiga o caso.
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A verdade nua e crua

Não há como negar que as nossas agentes comunitárias de saúde estão vulneráveis no desempenho de suas atividades. O leque de atribuições que lhes são impostas é bastante vasto, em certas situações chega a ser desumano, considerando que não existe uma logística que resguarde a integridade física e psíquica da categoria.

Não podemos aceitar que a situação seja ignorada pelo poder público, sob a alegação de que a comunidade é violenta ou qualquer outra coisa do tipo. É responsabilidade do poder público garantir a segurança de toda a sociedade. 

No caso dos servidores/as expostos aos meios que oferecem ameaça, não é possível aceitar que ocorra cobranças de atividades, sem a garantia de que o profissional terá a sua segurança resguardada. 

Atividade típica dos ACS

Diferentemente dos demais profissionais de saúde, assim como ocorre com os Agentes de Combate às Endemias, os ACS trabalham na comunidade. As suas atividades estabelecem uma rotina de práticas nas residências que envolve a área de atuação do agente. 

Profissão perigo

A atividade dos ACS não pode ser considerada uma profissão de risco ou caso semelhante. Isto é, não é cabível que a gestão seja tolerante com a possibilidade de práticas violentas contra a categoria, por considerar que seja riscos inerentes das atividades desempenhadas pelos agente. ACS não é policial, apesar de ser considerado multiprofissional, por desenvolver diversas ações que caracterizam a realidade de outros profissionais, entre os quais: psicólogo, assiste social, técnico em enfermagem etc. 
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Papel das lideranças

É fundamental que as lideranças ligadas as associações e sindicatos estejam atentas a questão que envolve ações preventivas. Se os agentes estão atuando em comunidades que inspiram cuidado, sem dúvida alguma, é fundamental que seja garantido a profissão possa ser exercida com garantia à integridade do servidor público. 

Samuel Camêlo, JASB - www.jasb.com.br


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Ministério elabora Programa de Atenção à Saúde dos Funcionários do SUS

         A comissão técnica temporária é composta por representantes da própria pasta e de outros órgãos e instituições. — Foto/Reprodução.
 
Publicado no JASB em 25.janeiro.2024.     

O Ministério da Saúde criou uma comissão técnica temporária composta por representantes da própria pasta e de outros órgãos e instituições que serão encarregados de elaborar uma proposta para o Programa Nacional de Atenção Integral à Saúde e Segurança do Trabalhador e da Trabalhadora do Sistema Único de Saúde (Pnaist/SUS).
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Já foi publicada no Diário Oficial da União
 
Assinada pela ministra da Saúde e publicada no Diário Oficial da União de  quarta-feira (24), a Portaria nº 3.115 estabelece que o programa deverá promover e estimular a atenção integral à saúde dos trabalhadores do SUS. 

Qualidade de vida e processos de trabalho dos serviços

O programa terá que considerar a promoção da saúde, a humanização das relações no trabalho, a gestão da segurança e qualidade de vida nos ambientes e processos de trabalho dos serviços de saúde do SUS, bem como a prevenção de doenças e agravos relacionados ao trabalho desta atividade econômica.

Diretrizes para o programa

Além de propor objetivos e diretrizes para o programa, a comissão técnica está encarregada de delinear os eixos de saúde e segurança no trabalho em saúde, saúde mental e humanização das relações de trabalho e outros relacionados ao tema.
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Comissão técnica

A comissão técnica será composta por nove representantes do Ministério da Saúde, além de outros sete membros indicados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems); Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass); Conselho Nacional de Saúde (CNS); Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e Mesa Nacional de Negociação Permanente do Sistema Único de Saúde. Cada membro titular terá seu suplente.

         A comissão técnica temporária é composta por representantes da própria pasta e de outros órgãos e instituições. — . — Foto/Reprodução/Marcello Casal Jr./Agência Brasil.

Coordenação da comissão técnica

A coordenação da comissão técnica poderá convidar, por meio de ofício, para participar de suas reuniões como convidados especiais, sem direito a voto, especialistas e representantes de sindicatos dos trabalhadores da saúde e de outros órgãos e entidades, públicos e privados, nacionais e internacionais, quando da pauta constar tema relacionado às suas áreas de atuação. A comissão também poderá instituir subgrupos temáticos.
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         A expectativa dos Agentes de Saúde (ACS e ACE) é que a sua representação venha da  Mesa Nacional de Negociação Permanente do Sistema Único de Saúde. — Foto/Reprodução/Prefeitura de Votuporanga.

Avaliação da CIT

O relatório preliminar da comissão técnica será encaminhado para avaliação da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), que a encaminhará ao Ministério da Saúde.


As informações são de Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Brasília.

Edição: Valéria Aguiar

Edição Geral: JASB.

Publicação
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.

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SOLIDARIEDADE: Mulher Desaparecida foi localizada por Agentes Comunitários de Saúde.

         O fato ocorreu em Ibirapitanga. — Foto/Reprodução/Ubatã Notícias.
 
Publicado no JASB em 25.janeiro.2024.  Atualizado em 25.janeiro.2024.     

Agentes Comunitários de Saúde realizaram um resgate bem-sucedido ao localizar Catiana Santos Lima, de 39 anos, moradora de Camamuzinho, distrito de Ibirapitanga (BA).
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Desorientada em via pública

A ibirapitanguese estava desaparecida desde a tarde de domingo, 04 (lembrar), e foi encontrada aparentemente desorientada em uma via pública. 

Atuação eficiente dos Agentes

O rápido e eficaz trabalho dos agentes resultou em sua remoção para uma unidade hospitalar no município de Serra, onde recebeu atendimento médico adequado.

O desaparecimento 

Catiana teria desaparecido após embarcar em uma viagem de ônibus com destino ao Espírito Santo. Saindo de Ubatã na noite de sábado, 20, ela teria despertado durante a viagem por volta das 12h de domingo, aparentemente em surto. Nesse estado, Catiana teria compelido o motorista a fazer uma parada não programada na cidade de Serra. 

Mobilizações nas redes sociais

Os eventos desencadearam uma série de mobilizações nas redes sociais e nos sites de notícias, sendo essenciais para localizar a moradora do distrito.
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Reação rápida dos Agentes de Saúde

Os Agentes Comunitários de Saúde, comprometidos com a segurança e bem-estar da comunidade, agiram prontamente ao receberem a informação do desaparecimento de Catiana. 

         Agentes Comunitários de Saúde de  Ibirapitanga. — Foto/Reprodução/Arquivo, Prefeitura de Ibirapitanga.

Conhecimento do bairro foi fundamental

A Experiência em mapear e compreender a comunidade foi fundamental para auxiliar Catiana em tempo hábil. O contato imediato com uma das filhas de Catiana permitiu uma resposta eficiente, com a filha deslocando-se rapidamente ao hospital para acompanhar a mãe.

Reação em redes 

O desaparecimento de Catiana Santos Lima não apenas mobilizou os agentes locais, mas também gerou uma onda de apoio nas redes sociais e nos sites de notícias. A rápida disseminação da informação contribuiu diretamente para o êxito na localização da moradora de Camamuzinho. A colaboração entre a comunidade e a presença online foi crucial para a rápida resolução deste incidente.
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Solidariedade em comunidade

O desaparecimento de Catiana Santos Lima, felizmente, teve um desfecho positivo graças à ação diligente dos Agentes Comunitários de Saúde e à colaboração da comunidade. Este episódio destaca a importância da união entre os residentes locais, os profissionais de saúde comunitária e o poder das redes sociais em situações de emergência. 


As informações são do Portal Ubatã Noticias.

Edição Geral: JASB.

Publicação
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.

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Violência sofrida no trabalho pelos agentes comunitários de saúde

         A violência praticada contra Agente Comunitário de Saúde chega a uma situação dramática. — Fotomontagem: JASB.
 
Publicado no JASB em 22.janeiro.2024. Atualizado em 25.janeiro.2024.        

As características do trabalho do Agente Comunitário de Saúde (ACS) incluem vulnerabilidades que os tornam suscetíveis à violência no trabalho, uma vez que atuam diretamente na comunidade e residem nos arredores, sendo regiões, por vezes, violentas e com altas taxas de criminalidade. 
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A violência  e o trabalho dos ACS's

A violência pode repercutir negativamente no desempenho das funções dos ACS, trazendo insatisfação ao trabalhador e baixo rendimento na realização de suas tarefas nas comunidades. 

Violência no trabalho do ACS

O objetivo do estudo foi caracterizar a violência no trabalho do ACS e os problemas vivenciados pelas vítimas. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, que utilizou dados secundários de um banco de dados de pesquisa realizada em Unidades de Saúde da Família localizadas em uma gerência distrital da capital da região sul do Brasil, sendo convidados a participar da pesquisa todos os profissionais da equipe mínima de saúde da família (n=190). 

A análise dos dados

A amostra final de 106 profissionais, os quais responderam ao Survey Questionnaire Workplace Violence in the Health Sector. O presente estudo constitui-se em um recorte que utilizou uma subamostra de ACS (n=56). Os dados foram submetidos à análise de frequência absoluta e relativa, bem como medidas de tendência central e dispersão. 

A aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa

A pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Prefeitura Municipal de Porto Alegre e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Na amostra (n=56), 80,4% eram mulheres, brancas (50,9%), não tabagistas (85,7%), com uma mediana de dois filhos (1-3). 
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Dentre os trabalhadores que afirmaram ter sofrido algum tipo de violência nos últimos 12 meses de trabalho (58,9%), 53,6% estiveram expostos a agressões verbais, seguida do assédio moral (16,1%), discriminação racial (10,7%), violência física (7,1%) e assédio sexual (1,8%). 

         Agente Comunitário de Saúde em Niterói: uma peça chave na Atenção Primária à Saúde (ilustração). — Foto/Reprodução/Prefeitura de Niterói.

Violência no trabalho

Dos participantes, 45,5% referiram terem sofrido dois ou mais tipos de violência no trabalho, sendo os maiores perpetradores os pacientes (100-80%), cabendo destacar que somente nos casos de assédio moral as chefias, na maioria das vezes, foram causadoras da violência (66,7%). 

As principais reações dos Agentes

As principais reações das vítimas frente à violência foram: contar para o colega (entre 60% e 100% das situações) e relatar para o chefe (entre 44,4% e 100%). Permanecer super-alerta, vigilante, de sobreaviso ou constantemente tenso (70-100%) e ter sentimento de que suas atividades passaram a ser mais penosas (50-100%) foram os problemas mais referidos pelos ACS. 

A maioria dos incidentes ocorreram nos próprios serviços de saúde e 83,9% referiram existir procedimentos para o relato da violência. Concluiu-se que há exposição dos ACS à violência laboral, sendo que as agressões verbais, vindas principalmente dos pacientes, foram mais prevalentes. Medidas de proteção são necessárias, principalmente considerando a importância dos ACS para a promoção e prevenção da saúde nas comunidades.
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Alta vulnerabilidade dos ACS à violência laboral

Devido à alta vulnerabilidade dos ACS à violência laboral e a importância destes trabalhadores para a ESF, decidiu-se realizar este estudo com vistas a caracterizar a violência no trabalho do ACS e identificar os problemas vivenciados.

Além de atuarem em regiões de alta criminalidade, expondo-se diretamente para a realização de seu trabalho nestas circunstâncias, há as vivências com os demais trabalhadores, que podem vir a tornarem-se tensas e permeadas pelas características do serviço e da organização do trabalho.

Insatisfação do ACS e baixo rendimento 

Acredita-se que a violência pode repercutir negativamente no exercício dos ACS, trazendo insatisfação do trabalhador e baixo rendimento da realização de suas tarefas nas comunidades.

Considerando o exposto, o presente estudo inscreveu-se sobre a seguinte questão de pesquisa: Como se caracteriza a violência no trabalho do agente comunitário de saúde e quais os problemas vivenciados pelas vítimas?
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Violência no Trabalho e a Saúde do Trabalhador

A saúde do trabalhador é a temática do presente estudo, e diante do exposto, é possível observar que a saúde dos agentes comunitários de saúde está vulnerável e debilitada. A saúde do trabalhador pode ser definida como um campo do saber que tem como propósito entender a relação entre o trabalho e o processo saúde/doença. O objetivo desta temática é o desenvolvimento da atenção integral a saúde do trabalhador minimizando a morbimortalidade decorrentes dos modelos de desenvolvimento produtivos (BRASIL, 2017b).

         Agente comunitária de saúde da Estratégia Saúde da Família durante atendimentos na região de Pinheiros, zona oeste de São Paulo. — Foto/Reprodução/Do UOL, em São Paulo.

Trabalhar é um exercício do ser humano que pode ser realizado em diferentes situações e condições que repercutem no bem estar deste indivíduo. Se um trabalhador está doente, o seu desempenho no trabalho com certeza não será o mesmo caso este esteja com saúde. Trabalhar com sensações desagradáveis, de fragilidade, não só favorece a insatisfação do colaborador para com o seu trabalho, mas também na ineficácia do alcance de seus objetivos (URSINE; TRELHA; NUNES, 2010).

Violência por agressão psicológica e/ou física

A violência é um fator que pode estar presente muitas vezes no trabalho do agente comunitário de saúde, repercutindo em sua saúde. Zonas de guerra por tráfico de drogas geralmente são cenas presentes na comunidade em que este trabalhador exerce suas atividades colocando sua integridade em risco. Assim como violência por agressão psicológica e/ou física podem existir no cotidiano destes colaboradores, muitas vezes causadas por pacientes, familiares e/ou colegas do trabalho.
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A instabilidade de segurança que existe no trabalho dos ACS repercute em sensações de medo para seguirem as atividades de seu exercício. Esta insegurança se da pelo fato desta classe trabalhadora presenciar situações de risco, muitas vezes sigilosas e ilegais. São objetos de exposição perante a comunidade, vez que, como já dito, costumam laborar perto de suas residências, conhecendo todos os moradores e, por consequência, tornando-se alvos frequentes. Como estratégia de defesa, os agentes tentam evitar saber de situações comprometedoras e buscam informações sobre o lugar onde irão prestar serviços para, dessa forma, traçar estratégias para a realização de suas visitas (LANCMAN, et. al., 2009).

A forma mais prevalente

Quanto aos tipos de violências, no estudo de Vasconcellos, Abreu e Maia (2012) foi identificado que a forma mais prevalente em sua amostra com profissionais da área da saúde foi a agressão verbal. Este tipo de violência pode acarretar em uma série de eventos negativos ao trabalhador como no questionamento de sua eficiência, na qualidade de seus cuidados em saúde, na baixa autoestima, desgaste emocional, à depressão e, consequentemente, ao adoecimento deste colaborador.

Um estudo realizado no Irã mostra que a forma de violência mais frequente ocorrida contra os profissionais da área da saúde é a violência psicológica, esta que remete, também, a episódios de agressão verbal; e que, possivelmente, pode afetar o desempenho profissional e a satisfação destes trabalhadores ao exercerem suas atividades. A violência psicológica pode ser definida como um insulto, um comportamento abusivo, humilhante e intimidante a outra pessoa, por meio de bullyings, assédio e/ou ameaça e resulta em danos psicológicos aos envolvidos do ocorrido (KHOSHKNAB, et. al., 2015).
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Prejuízos para a satisfação no exercer da profissão

A exposição do trabalhador à violência traz prejuízos para a satisfação no exercer de sua profissão, assim como no seu reconhecimento (DAL PAI, et. al., 2015). A violência interfere no estado de equilíbrio do indivíduo, modificando o seu humor e seu prazer na realização das atividades ao longo prazo.

No estudo de Dal Pai, et. al. (2015) foi realizado uma pesquisa com trabalhadores de saúde de um hospital que visou a identificação de violência laboral e a sua associação com burnout e Transtornos Psíquicos Menores (TPM), tendo como resultados a relação entre a vivência da violência e a prevalência dos TPM, assim como a presença da Exaustão Emocional e a Despersonalização nas vítimas de violência. Ou seja, os trabalhadores da área da saúde hospitalar que sofrem violência em seu local de trabalho apresentaram sintomas de burnout e TPM.

         Agente comunitária de saúde também precisam de cuidados. — Foto/Reprodução.

Estudo com 4.749 profissionais da atenção primária

Dilélio, et. al. (2012) realizou um estudo com 4.749 profissionais da atenção primária em saúde que obteve como resultados um número reduzido da prevalência de TPM (16%) em trabalhadores da atenção primária à saúde. Porém, nos ACS esse número é o maior (18%) perante os outros profissionais. Para ocorrer a diminuição destas taxas de problemas associados a saúde mental dos trabalhadores da APS, a gestão do SUS precisa se movimentar no sentido de providenciar melhorias nas condições de trabalho, estrutura e organização.
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Falta de desempenho para redução da violência

Acredita-se que se houvesse um maior desempenho da parte dos empregadores dos serviços no quesito formulação de práticas, reuniões, discussões, entre outros encontros nos próprios locais de trabalho com propósito educativo de conduta para lidar com a violência presente no trabalho, a fim de evitá-las, o serviço iria superar as expectativas de organização do trabalho e o manejo para estes ocorridos seriam tratados com maior adequação ao serviço. Conforme a Organização Internacional do Trabalho (2003), para atingir estes objetivos é fundamental existir um apoio mútuo entre o governo, empregadores e trabalhadores para a elaboração e implementação de políticas e condutas apropriadas a redução da violência laboral.

As reações mais prevalentes frente aos episódios de violência foram contar para um colega (entre 60% e 100% das situações) e relatar para o chefe (entre 44,4% e 100%). Ressalta-se a não tomada de providências acerca dos casos de violência ocorridos, sendo que as poucas que tiveram, foram tomadas pela chefia do trabalhador. Observa-se que grande parte das violências não causaram consequências para o agressor. Para os casos de violência física, o registro na polícia foi evidenciado (50%).

Características da violência laboral e das repercussões

Com os dados deste estudo é possível ter conhecimento das características da violência laboral e das repercussões dessas ocorrências na vida destes trabalhadores, o que colabora para o estabelecimento de estratégias de enfrentamento frente a estes problemas, contribuindo assim na busca pelo trabalho digno.
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As limitações encontradas para a realização deste estudo foram em relação ao acesso às ESF. A falta de tempo para a finalização da pesquisa e a dificuldade de acesso às unidades devido por elas estarem situadas em zonas de alto risco de tiroteios por disputas de poder entre “faccções criminosas”, foram fatores que impossibilitaram a visita a todas as ESF e atrasaram o andamento da coleta de dados.

Carência de estudos sobre a violência no trabalho do ACS

Evidencia-se uma carência de estudos acerca da violência no trabalho do ACS, necessitando-se a construção de novos estudos, visto ser um tema tão pertinente à saúde destes trabalhadores. Medidas de proteção são necessárias, principalmente considerando a importâncias dos ACS para a promoção e prevenção da saúde nas comunidades.

As informações são de Vittória Zarpelão de Matos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Edição Geral: JASB.

Publicação
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.

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Comoção nas Redes Sociais: Agente de saúde é vítima fatal de dengue em Mariluz.

          Ivone Maria Cavalcanti, Agente de Saúde. — Foto/Reprodução/GoioNews.
 
Publicado no JASB em 08.janeiro.2023. Atualizado em 09.janeiro.2023.          

Assim que foi anunciada a morte de Ivone Cavalcanti uma grande comoção foi gerada na cidade de  Mariluz.
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A  perda da Agente Ivone 

No cenário crítico de Mariluz, a notícia trágica da morte prematura de Ivone Maria Cavalcanti, uma dedicada agente de saúde de 39 anos da Prefeitura local, abala a comunidade. 


O falecimento da Agente

O falecimento ocorreu na madrugada de sexta-feira, 5 devido a complicações decorrentes da dengue, após dias de internação em um hospital de Umuarama. A comoção se espalha rapidamente, com centenas de manifestações nas redes sociais expressando pesar pela perda da profissional tão estimada.

Um estado de Calamidade Declarado

A cidade de Mariluz enfrenta uma crise significativa, com um aumento alarmante nos casos de dengue. O prefeito em exercício, Marcos Antônio Valério, tomou medidas enérgicas ao decretar estado de calamidade no município.

Combate à Dengue

Diante da grave situação, o prefeito destaca a realização de arrastões para a coleta de mais de 60 toneladas de lixo, removendo depósitos acumulados nos quintais. Além disso, a aplicação do fumacê em pontos críticos visa conter a proliferação do mosquito transmissor.
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Obstáculos no combate à Dengue

O prefeito ressalta, contudo, desafios enfrentados na batalha contra a dengue. Em uma publicação nas redes sociais, ele aponta a escassez de inseticida necessário para a aplicação do fumacê em todos os pontos cruciais. O prefeito destaca que o fornecimento desse produto essencial é responsabilidade do Governo do Estado, e esforços estão sendo feitos para obter uma quantidade adequada.

Preocupações com a situação

Os moradores de Mariluz, em contato com o Goionews, expressam sua apreensão diante da situação crítica, intensificada pela trágica morte da agente de saúde Ivone Cavalcanti. 

          Prefeito Paulinho Alves. — Foto/Reprodução

Falta de consciência em relação à gravidade da doença

Uma moradora compartilha sua preocupação, revelando que em sua própria família, mais de dez casos de dengue foram registrados. Ela destaca a falta de consciência em relação à gravidade da doença, lembrando que a dengue não apenas afeta, mas pode levar à morte, e apela para a necessidade de eliminar criadouros e manter os quintais livres de acúmulos de lixo.
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O combater a epidemia de dengue

Em meio à comoção e à urgência em combater a epidemia de dengue, a comunidade de Mariluz aguarda ansiosamente ações eficazes das autoridades para conter a propagação da doença e evitar mais perdas irreparáveis como a de Ivone Maria Cavalcanti.

Confira o Decreto da Prefeitura de Mariluz-PR:

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Aos familiares, amigos e colegas de trabalho da agente Ivone Maria Cavalcanti, desejamos que nesse momento de profunda dor, em face do luto, conforto e força para ir em frente. 

As informações são do Portal da Goionews.

Edição Geral: JASB.

Publicação
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.

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Agentes de Saúde reagem contra violência cometida contra ACS do Piauí. Editorial JASB conversa com a Agente. 

         Lenir Chaves, Agente Comunitária de Saúde, foi vítima de ataque de vereador. — Foto/Reprodução/Whatsapp.
 
Publicado no JASB em 07.janeiro.2023. Atualizado em 08.janeiro.2023.          

No último dia 05 de janeiro, por meio de matéria publicada no JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil, os Agente de Saúde dos mais diversos recantos do Brasil tomaram conhecimento da agressão irreparável, sofrida pela ACS Emelly Alves. 
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A matéria continua gerando reflações dos membros das mais diversas mídias sociais, das inúmeras plataformas, uma reação ao absurdo que afetou a dignidade, não apenas de uma Agente Comunitária de Saúde, mas desses profissionais do país inteiro.


O ato violento contra a ACS

Segundo a matéria, um áudio que circula na internet, a ofensa que mirou a agente de saúde com ataques racistas e misóginos, teria tido origem  em um vereador de Pedro II, no Piau. 

Manifestação de solidariedade 

O coordenador do editorial do JASB, Samuel Camêlo, entrou em contato com a Agente Comunitária Lenir Chaves, lhe apresentou a solidariedade e dialogou sobre os reflexos, originário da reação dos Agente Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemais das mais diversas cidades do país.

O xingamentos 

Apesar da situação constrangedora, a agente Lenir Chaves, que foi xingada de “vagabunda, negra e irresponsável,” por meio do áudio atribuído ao vereador Joaquim Neto, está tranquila, certa de que a verdade e justiça prevalecerão.
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Transquição das palavras ofensivas contra a ACS

“Lenir, se você fosse mulher de origem, você conversava comigo. Você se vendeu covardemente. Eu era seu amigo, era a pessoa que tinha a maior atenção com você. Você na campanha vendeu, não votou para mim. Eu deixei pra lá, você para mim é uma vagabunda, sem vergonha, se vendeu por dinheiro [...] Você não presta não, Lenir. Você é vagabunda daquelas que nunca vai prestar. Quem é você, Lenir? É uma negra. Irresponsável, porque não soube reconhecer o que eu fiz por você, vagabunda.”, diz o áudio.

Reação da Federação dos ACS e ACE do Piauí

Em face da repercussão do ato ofensivo cometido contra a ACS, a Federação dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias do Piauí emitiu uma Nota de Repúdio, conforme informações abaixo.

A presidente da FEDACS, Josenilde Alves da Silva Nunes, que assinou a nota de repúdio, qualificou disse ser "lamentável que em pleno Século XXI, ainda tenhamos que lidar com manifestações de preconceito racial e de gênero por parte de uma autoridade pública. As palavras proferidas não apenas desrespeitam a dignidade da igualdade e do respeito ao próximo."

Convocação para que a Câmara reaja 

Josenilde Nunes também instigou a Câmara Muncipal de Vereadores de Pedro II para que reaja contra o ato cometido contra a ACS.
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"A sociedade exige e merece representantes comprometidos com a promoção da justiça social, da igualdade e do respeito mútuo. A utilização de linguagem discriminatória por parte de um agente público não apenas manca a reputação individual, mas também compromete a credibilidade da instituição que representa. Inclusive, esta Federação pugna à respectiva Casa Legislativa para que apure o ato de quebra de decoro parlamentar perpetrado pelo vereador respectivo," disse na nota de repúdio. 
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.

Edição Geral: JASB.
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Vereador teria chamado Agente de Saúde de “vagabunda, negra e irresponsável;” ouça áudio.

         Vereador Joaquim Neto teria ofendido agente de saúde de Pedro II. — Foto/Reprodução//Whatsapp.
 
Publicado no JASB em 05.janeiro.2023. Atualizado em 07.janeiro.2023.           

Áudio enviado por aplicativo de mensagem repercutiu na quarta-feira (3) e continua gerando reflexos sobre palavras proferidas contra Agente de Saúde, segundo matéria de ODIA, texto atribuído a Emelly Alves.
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Ataques contra a Agente de Saúde

Um áudio que circula nas redes sociais em que uma agente de saúde é ofendida com ataques racistas e misóginos está sendo atribuído a um vereador de Pedro II. A agente  de saúde, identificada como Lenir Chaves, é xingada de “vagabunda, negra e irresponsável”. O áudio teria sido enviado pelo vereador Joaquim Neto (Progressistas).

Vereador Joaquim Neto teria ofendido Agente de Saúde

No suposto áudio, que tem circulado nas redes sociais desde ontem, o homem expressa sua insatisfação, alegando que a agente não o apoiou durante a campanha eleitoral. Ele também acusa a agente de saúde de ter “vendido seu voto”.

Transquição das ofensas

“Lenir, se você fosse mulher de origem, você conversava comigo. Você se vendeu covardemente. Eu era seu amigo, era a pessoa que tinha a maior atenção com você. Você na campanha vendeu, não votou para mim. Eu deixei pra lá, você para mim é uma vagabunda, sem vergonha, se vendeu por dinheiro [...] Você não presta não, Lenir. Você é vagabunda daquelas que nunca vai prestar. Quem é você, Lenir? É uma negra. Irresponsável, porque não soube reconhecer o que eu fiz por você, vagabunda.”, diz o áudio.
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Os fatos

De acordo com informações apuradas pelo O DIA, Lenir trabalhava com o vereador Joaquim Neto e saiu após Esmaela Macêdo se candidatar a vereadora em 2020. Ambos os vereadores são da base da prefeita Betinha Brandão (PSB).

Agente de Saúde entra com ação judicial 

Após as ofensas, Lenir Chaves entrou com ação judicial por calúnia, misoginia e racismo. “Já estão sendo tomadas as providências jurídicas onde o agressor será representado criminalmente por racismo, injúria e responderá também pelos atos de misoginia. Assim como será pleiteada a devida Ação de Indenização pelos Danos Morais sofridos pela vítima e sua família”, disse a advogada da agente de saúde por meio de nota. 

Sem contato com o vereador

O DIA tentou contato com o vereador Joaquim Neto, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno. Já o presidente da Câmara Municipal de Pedro II, Carlos José, preferiu não se posicionar sobre o assunto.
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Ouça o áudio:


Texto/Emelly Alves/ODIA

Com informações de Vitor Candeira / Correspondente em Pedro II

Edição Geral: JASB.
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