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Panela de alumínio é um veneno para a saúde.

         Nesta matéria, a nutricionista Juraci Teresinha Verdi faz um alerta importante aos consumidores. — Foto/Reprodução.
 
Panela de alumínio é um veneno para a saúde.
Publicado no JASB  em 29.janeiro.2024. Atualizado em 05.março.2024.       

Grupos no WhatsApp De acordo com a nutricionista, muitos utensílios podem transmitir metais pesados e compostos tóxicos para os alimentos. Saiba como escolher a melhor panela para usar em seu cotidiano.
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Os cuidados na cozinha

No dia a dia, ao preparar as refeições, os consumidores nem se dão conta que o tipo da panela pode contaminar os alimentos. Isso acontece devido à liberação de resíduos presentes no material usado para a produção do utensílio. A verdade é que na cozinha o cuidado com o preparo das refeições vai muito além da escolha dos ingredientes.

A influencia do design do produto

A nutricionista Juraci Teresinha Verdi faz um alerta importante aos consumidores: "Temos uma grande variedade de panelas no mercado. Muitas vezes o consumidor é influenciado pelo design do produto ou até mesmo pelo preço, mas o que realmente importa é que a escolha seja feita pensando na saúde. Alguns materiais são benéficos à saúde, mas têm também aqueles que só nos trazem prejuízo".

Talheres de madeira

Segundo a especialista, além da escolha da panela ideal, a dica é sempre utilizar talheres de madeira dura para manipular os alimentos. "Talheres de plástico, silicone ou metal, por exemplo, que provocam atrito e propiciam a migração de metais indesejados. O uso de plástico é ainda pior, por liberar dioxinas para os alimentos", explica.

A nutricionista explica os benefícios e os perigos dos principais tipos de panela presentes no mercado:
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Antiaderente

A função antiaderente do seu revestimento (politetrafluoretileno) permite tanto a maior facilidade na limpeza quanto o uso menor de gordura nas receitas. Por outro lado, se o revestimento for danificado, acontece a migração dos metais da panela para o alimento, o que é prejudicial à saúde. Além disso, as altas temperaturas por tempo prolongado podem decompor o antiaderente e, com a degradação térmica, mais de 15 gases tóxicos, como o CFC, responsáveis pela destruição da camada de ozônio, são liberados.

Materiais que danifiquem o revestimento

Por isso, na hora de preparar a refeição, não devem ser utilizados materiais que danifiquem o revestimento, como talheres de metal. Esse tipo de panela é indicada para preparações com baixo teor de proteínas, já que estudos sugerem que a interação desse composto orgânico contido nos alimentos com o revestimento, pode resultar em subprodutos cancerígenos.

Pedra-sabão

A natureza antiaderente e a capacidade de reter calor são suas características mais atraentes. Dependendo da matéria utilizada na sua fabricação, pode liberar quantidades expressivas de alguns minerais como cálcio, magnésio, ferro e manganês, criando uma pequena barreira que impede a migração de materiais tóxicos como o níquel.

É mais recomendada na preparação de alimentos aquosos, e não é indicada para frituras ou armazenagem de alimentos por mais de 24 horas.
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Aço inoxidável

Os modelos que possuem fundo triplo atingem altas temperaturas. É composto por ferro, cromo e níquel. Este último, é um dos metais mais tóxicos da tabela periódica. Sua toxidade está associada a alergias, dermatites de contato, asma, e afeta o sistema nervoso. Entre os fatores que favorecem sua migração para o alimento estão a acidez do produto e o tempo de contato – quanto maior, mais migração haverá.

Portanto, nunca armazene alimentos nesse tipo de panela. O maior teor de água da preparação, alimentos fontes de enxofre (repolho, cebola, brócolis e couve-flor), também favorecem a migração metálica. Não use esponjas de aço para lavar a panela, pois isso pode acelerar a saída dos metais.

Vidro

É fabricada com elementos comuns na crosta terrestre como sílica, boro e sódio cálcico. O material é obtido por um processo de congelamento de líquidos superaquecidos. Seu maior atrativo é a transparência que permite ver o processo de elaboração dos alimentos.

A limpeza também é facilidade pelo material. Preço e fragilidade pesam na escolha, além de requerer atenção especial para não deixar que o alimento queime, devido às altas temperaturas que fornece.

Barro

Essa panela pode aumentar as reservas de ferro no organismo, aumentando doenças degenerativas (infarto, câncer, artrite, artrose e diabetes). É contraindicada para preparo de alimentos com baixo conteúdo de água, pois tende a desidratar e ressecar.
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Deve ser conservada sempre bem seca, pois retém sujeiras facilmente em seus pequenos poros. Assim como as panelas de vidro, as manufaturadas com barro não transferem minerais e/ou metais pesados durante a cocção dos alimentos. Seu risco maior está sob o ponto de vista microbiológico. Por ter uma grande porosidade, quando não higienizadas corretamente, podem ser foco de contaminação por bactérias e fungos.

Cerâmica

É a melhor opção para a saúde e para o dia a dia. A cerâmica preserva o calor, deixando o alimento quente por mais tempo. Além disso, tem tecnologia 100% resistente a choques térmicos, não risca e é totalmente atóxica. Pode ser levada à geladeira, ao forno, ao lava-louças ou micro-ondas.

É indicada para todos os tipos de preparações, especialmente para alimentos aquosos como molhos, ensopados, caldos, feijões e lentilha. Até o momento, não se conhece nenhuma contraindicação.

Alumínio

Durante a cocção, o alumínio do recipiente migra para o alimento, podendo levar à intoxicação. Pesquisas mostram que tal migração é maior em panelas de pressão do que em panelas normais ou em fôrmas de bolo. O excesso desse metal interfere com a absorção do selênio e do fósforo.
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Alimentos ácidos e a absorção de alumínio

Alimentos ácidos aumentam a absorção de alumínio no organismo e aceleram a liberação do metal pelas panelas. A panela é contraindicada no preparo de alimentos ácidos e aquosos com molho de tomate e iogurte, por exemplo.

Toxicidade do alumínio

A toxicidade do alumínio se dá por que ele se liga às enzimas e proteínas, substituindo outros metais importantes para nosso corpo, causando desequilíbrio no metabolismo das células. Alguns sintomas de intoxicação leve por alumínio incluem: diminuição da capacidade intelectual, esquecimento fácil, dificuldade de concentração e perda de massa óssea. É comprovado que esse metal está associado à incidência dos males de Alzheimer e de Parkinson, às doenças do sistema esquelético, hematológico (do sangue), à constipação intestinal, cólicas abdominais, anorexia, náuseas, fadiga e alterações neurológicas.

Cobre

Esse metal pode reagir facilmente com os compostos presentes na atmosfera, formando hidróxidos e outras substâncias perigosas para a saúde. O aquecimento do cobre gera oxidação, alterando a cor da panela, o que atrapalha sua aparência. O metal migra para qualquer alimento que entre em contato com ele, especialmente os mais ácidos.

Na preparação de alimentos salgados, ocorrem reações químicas com sais e óxidos produzindo toxinas. Quando há ingestão contínua de cobre, em grandes quantidades, pode haver dano renal, dores nas juntas e até lesões cerebrais, alterações nas articulações, náuseas, vômitos e diarreia.
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Ferro

Suas características principais são o peso e a cor escura. Por ser feita desse material, pode levar ao aparecimento de ferrugem, o que é prejudicial à saúde.

Existem poucas evidências científicas que comprovem a liberação significativa de minerais benéficos como ferro e manganês. Fatores que podem favorecer a migração desses compostos para os alimentos são a acidez, aquosidade, tempo de cocção e a temperatura do preparo. A panela é contraindicada para frituras e para alimentos que possam ter sua aparência comprometida pelo ferro, como refogado de vegetais, chuchu e cenoura.

Esmaltada

Conhecidas também como ágata, as panelas esmaltadas atraem pelo seu design. O esmalte aplicado sobre o ferro impede a ferrugem. A base do utensílio pode ter espessura mais fina que as tradicionais panelas de ferro, garantindo maior leveza. Apresentam boa retenção de calor, aquecendo rápido o alimento e o mantendo quente.

Porém, o esmalte usado pode conter elementos tóxicos como chumbo, e os decalques da superfície interna podem conter cádmio. Como o ferro está revestido pelo esmalte não há sua liberação para o alimento.

É indicada para o preparo de carnes. A panela de ágata não deve ser usada para frituras por imersão, uma vez que o óleo pode superaquecer e se deteriorar, formando compostos nocivos à saúde.
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As informações são do Portal da Revista Encontro.


Transferência de alumínio das panelas para a água e para os alimentos pode afetar a saúde humana, diz pesquisadora da USP.

         A pesquisadora da USP, Marina Almeida, fez um alerta sobre os riscos da transferência de alumínio das panelas. — Foto/Reprodução.


Grandes quantidades de alumínio na água e nos alimento

Foram encontradas grandes quantidades do metal na água e nos alimentos cozinhados em utensílios de alumínio ou aço inox. Evitar o uso da esponja de aço para lavar as panelas e acrescentar o sal só após o cozimento podem diminuir essa contaminação

Adicionar o sal apenas após o cozimento dos alimentos

A pesquisadora faz outras recomendações, como adicionar o sal apenas após o cozimento dos alimentos; evitar utensílios de alumínio, especialmente as pessoas que sofrem de insuficiência renal crônica; evitar esquecer panelas no fogo e preferir os recipientes de teflon ou aço inox no preparo dos alimentos.

Panelas de alumínio e aço inox 
Alimentos preparados em panelas de alumínio e aço inox podem absorver metais durante o cozimento e afetar a saúde humana. Segundo uma pesquisa realizada na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da USP, nestes recipientes é maior a transferência do alumínio (metal tóxico) para a água, e desta para os alimentos. No processo de cozimento do arroz e do feijão, a engenheira Elaine Cristina Bocalon encontrou quantidades excessivas do metal.
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Transferência de alumínio em água com sal

A transferência de alumínio em água com sal (10 gramas em 4 litros) foi de 20 miligramas por litro (mg/L) após 3 horas de fervura, quando o admissível seria de 12 a 14 mg/dia. A grande quantidade de alumínio pode trazer vários danos à saúde humana. "Esse metal causa inflamações, seu vapor afeta gravemente os pulmões e há estudos que mostram uma concentração de alumínio no cérebro de pessoas que morreram com mal de Alzheimer", explica Elaine.

Potencial Hidrogeniônico

A pesquisa também constatou que essa transferência - que depende do tipo de utensílio, da água corrente e de alguns alimentos - cresce com uma maior quantidade de sal e com o pH (Potencial Hidrogeniônico) mais básico. Aumentando-se a salinidade, por exemplo, de 10 para 50 gramas por 4 litros, a concentração de metais na água subiu 25%. Já a variação do pH, elevando-o de muito ácido para muito básico, aumentou em 160% a concentração do alumínio na água.

Concentração do metal quase dobrou

No cozimento do arroz por 10 minutos, na panela de alumínio, a concentração do metal quase dobrou e na de aço inox, o aumento passou de 130%, comparando-se ao arroz não lavado. No feijão, cozido na panela de alumínio, a concentração do metal subiu aproximadamente 35% em relação ao grão não lavado.
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Outros recipientes

A transferência de alumínio para os alimentos é praticamente a mesma quando as panelas são feitas deste metal ou de aço inox. Apesar disso, o aço inox tem algumas vantagens - ele também passa nutrientes: nele foi encontrada a única concentração de cromo detectada pela pesquisa e as maiores quantidades de ferro. São transferências benéficas de metal, desde que não sejam exageradas. A pesquisadora lembra que os médicos costumavam indicar a pessoas com anemia que cozinhassem em panelas de ferro, para que o metal fosse para o alimento e suprisse as carências do doente. Além disso, não houve transferência de níquel, tóxico. Já a panela de alumínio passou o metal tanto para o arroz quanto para o feijão.

Panelas de teflon

As panelas de teflon parecem ser uma barreira a essa passagem de metais, explica a pesquisadora. Elaine, que estudou o cozimento de alimentos em água do sistema de distribuição de Ribeirão Preto, vai agora fazer novos estudos com água contaminada por partículas de alumínio nas panelas de teflon para verificar se ainda assim não haverá transferência. "Ainda não terminei a pesquisa com o teflon, mas acredito que seja a melhor", afirma.

Lavar as panelas com esponja de aço

A pesquisa foi feita com panelas novas. Lavar as panelas com esponja de aço, por exemplo, alteraria esses resultados, podendo aumentar a transferência de metais da água da panela para os alimentos. 
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A pesquisadora faz outras recomendações, como adicionar o sal apenas após o cozimento dos alimentos; evitar utensílios de alumínio, especialmente as pessoas que sofrem de insuficiência renal crônica; evitar esquecer panelas no fogo e preferir os recipientes de teflon ou aço inox.

Hora de revisar 

A pesquisadora faz outras recomendações, como adicionar o sal apenas após o cozimento dos alimentos; evitar utensílios de alumínio, especialmente as pessoas que sofrem de insuficiência renal crônica; evitar esquecer panelas no fogo e preferir os recipientes de teflon ou aço inox no preparo dos alimentos

As informações são de Marina Almeida, USP. 


Edição Geral: JASB.

Publicação
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.

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Tragédia: ex-vereadoras, mãe e filha morrem de infarto no mesmo dia.

         Ana Maria Lima da Silva e Maria das Neves Lima da Silva. — Foto/Reprodução/Arquivo Pessoal.
 
Publicado no JASB em 24.janeiro.2024. Atualizado em 28.janeiro.2024.        

Maria das Neves e Ana Maria Lima foram a óbito em intervalo de apenas algumas horas.
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O duplo infarto

Ex-vereadoras da cidade de Guarabira, na Paraíba, Maria das Neves Lima da Silva, de 78 anos, e sua filha, Ana Maria Lima da Silva, de 51 anos, morreram nesta terça-feira (23) em um intervalo de apenas algumas horas. Ambas sofreram infarto e estão sendo veladas nesta quarta (24), na Câmara Municipal de Guarabira.

O Samu prestou socorro 

Em contato com a TV Cabo Branco, o filho de Maria das Neves explicou que sua irmã, Ana Maria, começou a passar mal em casa, e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado. A equipe teve que prestar socorro ainda na sala de estar da casa da paciente.

Após a filha passar mal, a mãe também infartou 

Enquanto Ana Maria era atendida, sua mãe chegou em casa e se deparou com a situação. Ela chegou a ser levada para a cozinha a fim de que não visse a filha em tais condições, mas mesmo assim passou mal e também teve que receber atendimento.
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A mãe chegou a ser levada para a UPA

Ana Maria não resistiu ao quadro de infarto. A mãe, por sua vez, chegou a ser levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Guarabira. Ela morreu horas depois, sem saber que a filha tinha ido a óbito.

         Ana Maria Lima da Silva e Maria das Neves Lima da Silva morreram com poucos minutos de diferença. — Foto/Reprodução/Câmara de Guarabira.

Manifestação da Câmara Municipal de Guarabira

Em nota, a Câmara Municipal de Guarabira se manifestou, externando “votos de pesar” em virtude dos falecimentos. A entidade ainda desejou que “Deus conforte os familiares e amigos neste momento”.


As informações são do Portal Pleno News e Metrópoles.

Edição Geral: JASB.

Publicação
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
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Trabalho infantil se agrava no país, segundo PNAD.

         Exploração do trabalho infantil é uma violação da dignidade humana. — Foto/Reprodução/Vatican News.
 

Publicado no JASB em 22.janeiro.2024. Atualizado em 24.janeiro.2024.         

Afetando 1,9 milhão de crianças e adolescentes, o trabalho infantil cresceu 7% no país entre 2019 e 2022. O dado representa 4,9% da população entre 5 e 17 anos no Brasil. Os números são da pesquisa PNAD Contínua, divulgada pelo IBGE em dezembro de 2023.
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O trabalho infantil fez parte da realidade de 1,9 milhão de crianças e adolescentes entre 5 a 17 anos em 2022, o que representa 4,9% da população brasileira nessa faixa etária. 

O número de crianças e adolescentes nessa situação vinha caindo desde 2016, chegando a 1,8 milhão em 2019, mas no ano passado o contingente voltou a crescer. As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quarta-feira (20/12).

A secretária-executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), Katerina Volcov, aponta dois fatores que podem explicar o crescimento da proporção de crianças e adolescentes que exercem trabalho infantil.

A redução dos investimentos em políticas sociais e básicas e a pandemia prejudicaram centenas de milhares de famílias”, afirma.

Segundo a PNAD, entre aqueles que estavam em trabalho infantil em 2022, 1,4 milhão estavam ocupados em atividades econômicas, enquanto 467 mil produziam para consumo próprio. As atividades econômicas envolvem algum trabalho na semana de referência que seja remunerado com dinheiro, produtos ou mercadoria ou, ainda, sem remuneração, quando ajudam na atividade econômica de familiar ou parente.

A produção para consumo próprio é responsável por gerar bens e serviços para uso exclusivo dos moradores do domicílio. Algumas atividades relacionadas ao consumo próprio são o cultivo, a pesca, a caça, a criação de animais, ou construção e reparos no próprio domicílio.
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De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho infantil é “aquele que é perigoso e prejudicial para a saúde e o desenvolvimento mental, físico, social ou moral das crianças e que interfere na sua escolarização”.

O Estatuto da Criança e do Adolescente  (ECA) proíbe o desempenho de qualquer atividade laboral por menores de 16 anos, podendo o adolescente trabalhar como aprendiz a partir dos 14 anos. Mas o que consta na lei é bem diferente da realidade, evidenciada pela pesquisa.

         O trabalho infantil ainda é uma realidade a ser combatida no Brasil e no mundo, em especial nos países em desenvolvimento. — Foto/Reprodução/Brasil Escola

Leia, a seguir, cinco destaques da pesquisa sobre o cenário do trabalho infantil no Brasil

1) O trabalho infantil cresceu 7% no Brasil entre 2019 e 2022  

Enquanto o número de crianças e adolescentes com 5 a 17 anos de idade caiu 4,1% entre 2016 e 2019, o contingente em situação de trabalho infantil diminuiu ainda mais (-16,8%). Já entre 2019 e 2022, essa população continuou a decrescer (-1,4%), mas a proporção aumentou 7%, passando de 1,758 milhão em 2019 para 1,881 milhão no ano passado.
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A secretária-executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), Katerina Volcov, aponta a redução dos investimentos em políticas sociais e a pandemia de covid-19 como dois fatores que ajudam a explicar o crescimento do contingente de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil. 

De acordo com Katerina, o Brasil dispõe de uma legislação em defesa e promoção dos direitos das crianças e adolescentes, que é um exemplo mundial, assim como existem políticas, mas há lacunas para o funcionamento.

Para que essas políticas públicas funcionem, principalmente, nas áreas da assistência social, de educação e de geração de renda é necessário e fundamental que os governos municipais, estaduais e federal invistam recursos para essas mesmas políticas”, pontua.

O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), criado em 1996 e que propõe um conjunto de ações para retirar crianças e adolescentes do trabalho precoce, é uma das ações que na avaliação da secretária-executiva precisa ser retomada.

2) Mais da metade dos trabalhadores infantis tinham 16 e 17 anos de idade

Mais da metade (52,5% ou 988 mil) das crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil no período que compreende a pesquisa tinham de 16 a 17 anos. Ao passo que a faixa etária de 14 a 15 anos era de 23,6% ou 444 mil pessoas e de 5 a 13 anos (23,9% ou 449 mil).
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De 2016 a 2022, o percentual de crianças de 5 a 13 anos em trabalho infantil ficou estável. Na faixa de 16 a 17 anos, porém, cresceu 1,4 ponto percentual entre 2019 e 2022.

Entre os que estavam inseridos em atividades econômicas, o predomínio era de adolescentes com 16 e 17 anos de idade (60,6% ou 858 mil pessoas). Entre os que produziam para apenas o próprio consumo, havia maior proporção do grupo de 5 a 13 anos de idade (47,5% ou 222 mil pessoas).

Outro dado levantado pela PNAD é que  32,4% dos adolescentes de 16 e 17 anos exerciam o trabalho infantil por 40h semanais ou mais, tendo a jornada mais longa entre todas as faixas etárias. 

Duas em cada cinco (40,6%) crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil trabalhavam até 14 horas semanais e 14% trabalhavam de 25 a 39 horas por semana. Uma em cada quatro (24,9%) dessas crianças trabalhavam por 15 e 24 horas semanais e uma em cada cinco (20,5%), por 40 horas ou mais.

“Em vista dos dados, vemos que são as e os adolescentes os mais afetados pelo trabalho infantil. O Bolsa Família oferece R$150,00 para cada criança de até 6 anos e apenas R$ 50,00 para aqueles (as) com idade entre 7 e 18 anos.  Nós precisamos que todas as faixas etárias, de 0 a 18 anos, pertencentes às famílias que recebem o Bolsa Família recebam o mesmo valor”, defende Katerina Volcov.
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3) Meninos negros são maioria e meninas ganham menos 

Crianças e adolescentes do sexo masculino representavam pouco mais que a maioria (51,1%) da população de 5 a 17 anos do país e 65,1% daqueles que estavam em trabalho infantil.

O contingente de meninos pretos e pardos  em situação de trabalho infantil (66,3%) superava o percentual desse grupo no total de crianças e adolescentes do país (58,8%). Já a proporção de brancos no trabalho infantil (33%) era inferior à sua participação no total de crianças e adolescentes (40,3%).

Em 2022, o rendimento médio real das pessoas de 5 a 17 anos que realizavam atividade econômica em situação de trabalho infantil foi estimado em R$ 716.  Entre as crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, os meninos tinham rendimento de R$ 757, enquanto as meninas recebiam 84,4% desse valor (R$ 639). 

A disparidade racial também é observada na remuneração. Entre as crianças e adolescentes em trabalho infantil com remuneração, as pretas ou pardas recebiam, em média, R$ 660 e as brancas, R$ 817.  

Os trabalhadores infantis estudantes recebiam, em média, R$ 671, enquanto o rendimento dos que não frequentavam escola chegava a R$ 931. 
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4) Piores formas de trabalho infantil afetam 756 mil 

Em 2022, o Brasil tinha 756 mil crianças e adolescentes com 5 a 17 anos de idade nas piores formas de trabalho, que envolviam risco de acidentes ou eram prejudiciais à saúde. Isso equivale a 46,2% do 1,6 milhão de crianças e adolescentes que realizavam atividades econômicas. 

Essa proporção caiu de 51,3% em 2016, para 45,8%, em 2019, mas voltou a subir e chegou em 46,2% em 2022. O envolvimento de menores de 18 anos em tais atividades é proibido pelo decreto 6.481, de 12 de junho de 2008.

As piores formas de trabalho infantil são uma classificação adotada por vários países para definir as atividades que mais oferecem riscos à saúde, ao desenvolvimento e à moral das crianças e dos adolescentes, determinadas na Lista TIP, como o trabalho doméstico.

A metodologia utilizada foi elaborada com o apoio da OIT, do Ministério da Cidadania, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), do Ministério Público do Trabalho e do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, entre outras instituições.  

5) Crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil frequentam menos a escola 

Cerca de 97,1% da população de 5 a 17 anos eram estudantes, mas a proporção caia para 87,9% entre as crianças e adolescentes dessa faixa etária em situação de trabalho infantil.
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Quase todos (98,5%) no grupo etário dos 5 aos 13 anos frequentavam a escola, assim como os que estavam em situação de trabalho infantil nessa faixa etária (98,5%). Já na faixa dos 14 aos 15 anos, 98,5% frequentavam escola, mas essa taxa era um pouco menor (96,0%) entre os trabalhadores infantis das mesmas idades.

O grupo etário com 16 e 17 anos mostrou uma diferença maior: 89,4% da população com 16 e 17 anos frequentavam escola, mas apenas 79,5% dos adolescentes nessas idades e em situação de trabalho infantil seguiam estudando.

A secretária-executiva do FNPET, Katerina Volcov, chama atenção ainda para a situação das crianças e adolescentes que vivem nas áreas rurais, bem como no Norte do país, e carecem de acesso à educação.

“Precisamos de mais escolas nessas localidades e infraestrutura adequada para o CRAS, o CREAS e os conselhos tutelares. É essencial que os governos estejam articulados a fim de que a rede de proteção que faz o trabalho no território esteja devidamente equipada e com a infraestrutura necessária para poder, de fato, averiguar e colocar essa criança ou adolescente protegidas da situação de trabalho infantil”.

As informações são de NATALY SIMÕES, Educação e território.

Edição Geral: JASB.

Publicação
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.

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Vacina contra a Dengue chega ao Brasil em meio a surto alarmante. 

         Vacinação nos municípios contemplados com as primeiras doses, foto ilustrativa. — Foto/Reprodução/Prefeitura de Juiz de Fora.
 
Publicado no JASB em 21.janeiro.2024.         

Nessa matéria é possível ter conhecimento sobre o início da Vacinação contra a Dengue no Brasil, além de outras informações de grande relevância sobre o tema.
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Chegada ao Brasil das primeiras doses da vacina

No último sábado (20), o Brasil deu um passo histórico no combate à dengue com a chegada das primeiras 750 mil doses da vacina. O Ministério da Saúde, em breve, divulgará os critérios acordados com estados e municípios para a distribuição da vacina, abrangendo regiões específicas e faixas etárias.

Parceria com a Takeda

A primeira remessa, fornecida pela farmacêutica Takeda sem custos para o Ministério da Saúde, faz parte de um total de 1,32 milhão de doses. Uma segunda remessa, contendo 570 mil doses, está programada para chegar em fevereiro. Além disso, o Ministério adquiriu a totalidade disponível para 2024, somando 5,2 milhões de doses, a serem entregues ao longo do ano até novembro.

Logística relacionada a Vacinação

Com a capacidade limitada de fabricação, a expectativa é vacinar aproximadamente 3,2 milhões de pessoas em 2024. Este número considera o ciclo de duas doses, com um intervalo mínimo de três meses. A logística inclui a liberação alfandegária, a avaliação da Anvisa e o envio para o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), com previsão de conclusão na próxima semana.
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Destinação das doses 

O Ministério da Saúde, em colaboração com Conass e Conasems, estabeleceu critérios para a distribuição, seguindo recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da OMS. As doses serão destinadas a regiões com alta transmissão nos últimos dez anos e população igual ou superior a 100 mil habitantes. Em 2024, o foco será nas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, grupo com significativa hospitalização por dengue.

         Cerca de 74% das larvas do mosquito são encontradas próximas às residências. — Foto/Reprodução/Freepik.

Lista de municípios contemplados

Nos próximos dias, o Ministério da Saúde divulgará a lista de municípios contemplados e a estratégia de vacinação. A previsão é iniciar as aplicações em fevereiro. O Brasil destaca-se como o primeiro país a oferecer a vacina contra a dengue no sistema público universal, após sua incorporação em dezembro de 2023, uma decisão célere da Conitec.

Este marco representa um avanço significativo na proteção contra a dengue, e o Brasil lidera no esforço global para conter esta grave doença.

As informações são do Portal do Ministério da Saúde.

Edição Geral: JASB.

Publicação
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.

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Dengue: Brasil pode ter até 5 milhões de casos da doença em 2024, afirma Ministério da Saúde

         A projeção do número de casos da doença este ano no país varia de 1,7 milhão até 5 milhões. — Foto/Reprodução/Freepik.
 
Publicado no JASB em 09.janeiro.2023. Atualizado em 19.janeiro.2024.         

Estimativa feita em parceria com o InfoDengue, da Fiocruz, varia de 1,7 milhão e 5 milhões de casos, no pior cenário.
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Brasil pode chegar a 5 milhões

O número de casos de dengue no Brasil pode chegar a 5 milhões, em 2024, segundo estimativa do Ministério da Saúde. De acordo com Ethel Maciel, secretaria de Vigilância em Saúde, em coletiva de imprensa realizada em dezembro, a projeção do número de casos da doença este ano no país varia de 1,7 milhão até 5 milhões, com uma média de 3 milhões. As previsões foram feitas em uma parceria entre a pasta e o InfoDengue, da Fiocruz.

Calor e chuva intensa

A projeção do aumento de casos se deve a uma combinação de fatores, em especial calor e chuva intensos, e ao ressurgimento recente dos sorotipos 3 e 4 do vírus no Brasil. Atualmente, os quatro sorotipos da doença (1, 2, 3 e 4) circulam no país, em uma situação considerada "incomum", segundo Maciel.

Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná

De acordo com o Ministério da Saúde, o Centro-Oeste deve encarar um cenário epidêmico. Também há risco de epidemia no Sudeste, em especial Minas Gerais e Espírito Santo. No Sul, o principal estado de risco é o Paraná. Já no Nordeste, a expectativa é que o cenário não chegue a um nível epidêmico, apesar do aumento dos casos.
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1.079 óbitos confirmados e outros 211 estão em investigação

Em 2023, o Brasil bateu o recorde de ano com mais mortes causadas pela dengue. De acordo com o painel de monitoramento das arboviroses, mantido pelo Ministério da Saúde, são 1.079 óbitos confirmados até o último dia 27, além de outros 211 que estão em investigação.

1.641.278 diagnósticos prováveis da infecção

Em relação aos casos, foram 1.641.278 diagnósticos prováveis da infecção pelo vírus até o fim de dezembro, 52.160 com evolução para hospitalização. O número é 17,8% mais alto que o total registrado no ano anterior – 1.393.684. Porém, permanece abaixo de 2015, quando o Brasil atingiu o recorde de 1.688.688 casos de dengue.

Casos de dengue no mundo

Um levantamento divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no fim do ano passado apontou que o Brasil lidera o número de casos de dengue no mundo, com 2,9 dos 5 milhões de casos registrados em 2023.
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Doença cíclica

A dengue é uma doença cíclica, que provoca um número maior de casos geralmente de três em três anos. No entanto, na última década os diagnósticos e desfechos mais graves da doença têm alcançado patamares mais elevados.

74% das larvas do mosquito são encontradas próximas às residências

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, alertou, em coletiva de imprensa realizada em dezembro, que cerca de 74% das larvas do mosquito são encontradas próximas às residências e no entorno das casas. Portanto, é necessário receber os agentes que combatem os criadouros do mosquito e também tomar medidas de prevenção, como manter os reservatórios e qualquer local que possa acumular água totalmente cobertos com telas, capas ou tampas. Usar repelente, roupas compridas e instalar telas mosquiteiros em casa também ajudam a prevenir a doença.

As informações são do Portal da Folha de Pernambuco.

Edição Geral: JASB.

Publicação
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.
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Comoção nas Redes Sociais: Agente de saúde é vítima fatal de dengue em Mariluz.

          Ivone Maria Cavalcanti, Agente de Saúde. — Foto/Reprodução/GoioNews.
 
Publicado no JASB em 08.janeiro.2023. Atualizado em 09.janeiro.2023.          

Assim que foi anunciada a morte de Ivone Cavalcanti uma grande comoção foi gerada na cidade de  Mariluz.
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A  perda da Agente Ivone 

No cenário crítico de Mariluz, a notícia trágica da morte prematura de Ivone Maria Cavalcanti, uma dedicada agente de saúde de 39 anos da Prefeitura local, abala a comunidade. 


O falecimento da Agente

O falecimento ocorreu na madrugada de sexta-feira, 5 devido a complicações decorrentes da dengue, após dias de internação em um hospital de Umuarama. A comoção se espalha rapidamente, com centenas de manifestações nas redes sociais expressando pesar pela perda da profissional tão estimada.

Um estado de Calamidade Declarado

A cidade de Mariluz enfrenta uma crise significativa, com um aumento alarmante nos casos de dengue. O prefeito em exercício, Marcos Antônio Valério, tomou medidas enérgicas ao decretar estado de calamidade no município.

Combate à Dengue

Diante da grave situação, o prefeito destaca a realização de arrastões para a coleta de mais de 60 toneladas de lixo, removendo depósitos acumulados nos quintais. Além disso, a aplicação do fumacê em pontos críticos visa conter a proliferação do mosquito transmissor.
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Obstáculos no combate à Dengue

O prefeito ressalta, contudo, desafios enfrentados na batalha contra a dengue. Em uma publicação nas redes sociais, ele aponta a escassez de inseticida necessário para a aplicação do fumacê em todos os pontos cruciais. O prefeito destaca que o fornecimento desse produto essencial é responsabilidade do Governo do Estado, e esforços estão sendo feitos para obter uma quantidade adequada.

Preocupações com a situação

Os moradores de Mariluz, em contato com o Goionews, expressam sua apreensão diante da situação crítica, intensificada pela trágica morte da agente de saúde Ivone Cavalcanti. 

          Prefeito Paulinho Alves. — Foto/Reprodução

Falta de consciência em relação à gravidade da doença

Uma moradora compartilha sua preocupação, revelando que em sua própria família, mais de dez casos de dengue foram registrados. Ela destaca a falta de consciência em relação à gravidade da doença, lembrando que a dengue não apenas afeta, mas pode levar à morte, e apela para a necessidade de eliminar criadouros e manter os quintais livres de acúmulos de lixo.
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O combater a epidemia de dengue

Em meio à comoção e à urgência em combater a epidemia de dengue, a comunidade de Mariluz aguarda ansiosamente ações eficazes das autoridades para conter a propagação da doença e evitar mais perdas irreparáveis como a de Ivone Maria Cavalcanti.

Confira o Decreto da Prefeitura de Mariluz-PR:

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Aos familiares, amigos e colegas de trabalho da agente Ivone Maria Cavalcanti, desejamos que nesse momento de profunda dor, em face do luto, conforto e força para ir em frente. 

As informações são do Portal da Goionews.

Edição Geral: JASB.

Publicação
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil - www.jasb.com.br.

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Agentes de Saúde reagem contra violência cometida contra ACS do Piauí. Editorial JASB conversa com a Agente. 

         Lenir Chaves, Agente Comunitária de Saúde, foi vítima de ataque de vereador. — Foto/Reprodução/Whatsapp.
 
Publicado no JASB em 07.janeiro.2023. Atualizado em 08.janeiro.2023.          

No último dia 05 de janeiro, por meio de matéria publicada no JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil, os Agente de Saúde dos mais diversos recantos do Brasil tomaram conhecimento da agressão irreparável, sofrida pela ACS Emelly Alves. 
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A matéria continua gerando reflações dos membros das mais diversas mídias sociais, das inúmeras plataformas, uma reação ao absurdo que afetou a dignidade, não apenas de uma Agente Comunitária de Saúde, mas desses profissionais do país inteiro.


O ato violento contra a ACS

Segundo a matéria, um áudio que circula na internet, a ofensa que mirou a agente de saúde com ataques racistas e misóginos, teria tido origem  em um vereador de Pedro II, no Piau. 

Manifestação de solidariedade 

O coordenador do editorial do JASB, Samuel Camêlo, entrou em contato com a Agente Comunitária Lenir Chaves, lhe apresentou a solidariedade e dialogou sobre os reflexos, originário da reação dos Agente Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemais das mais diversas cidades do país.

O xingamentos 

Apesar da situação constrangedora, a agente Lenir Chaves, que foi xingada de “vagabunda, negra e irresponsável,” por meio do áudio atribuído ao vereador Joaquim Neto, está tranquila, certa de que a verdade e justiça prevalecerão.
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Transquição das palavras ofensivas contra a ACS

“Lenir, se você fosse mulher de origem, você conversava comigo. Você se vendeu covardemente. Eu era seu amigo, era a pessoa que tinha a maior atenção com você. Você na campanha vendeu, não votou para mim. Eu deixei pra lá, você para mim é uma vagabunda, sem vergonha, se vendeu por dinheiro [...] Você não presta não, Lenir. Você é vagabunda daquelas que nunca vai prestar. Quem é você, Lenir? É uma negra. Irresponsável, porque não soube reconhecer o que eu fiz por você, vagabunda.”, diz o áudio.

Reação da Federação dos ACS e ACE do Piauí

Em face da repercussão do ato ofensivo cometido contra a ACS, a Federação dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias do Piauí emitiu uma Nota de Repúdio, conforme informações abaixo.

A presidente da FEDACS, Josenilde Alves da Silva Nunes, que assinou a nota de repúdio, qualificou disse ser "lamentável que em pleno Século XXI, ainda tenhamos que lidar com manifestações de preconceito racial e de gênero por parte de uma autoridade pública. As palavras proferidas não apenas desrespeitam a dignidade da igualdade e do respeito ao próximo."

Convocação para que a Câmara reaja 

Josenilde Nunes também instigou a Câmara Muncipal de Vereadores de Pedro II para que reaja contra o ato cometido contra a ACS.
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"A sociedade exige e merece representantes comprometidos com a promoção da justiça social, da igualdade e do respeito mútuo. A utilização de linguagem discriminatória por parte de um agente público não apenas manca a reputação individual, mas também compromete a credibilidade da instituição que representa. Inclusive, esta Federação pugna à respectiva Casa Legislativa para que apure o ato de quebra de decoro parlamentar perpetrado pelo vereador respectivo," disse na nota de repúdio. 
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Edição Geral: JASB.
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Vereador teria chamado Agente de Saúde de “vagabunda, negra e irresponsável;” ouça áudio.

         Vereador Joaquim Neto teria ofendido agente de saúde de Pedro II. — Foto/Reprodução//Whatsapp.
 
Publicado no JASB em 05.janeiro.2023. Atualizado em 07.janeiro.2023.           

Áudio enviado por aplicativo de mensagem repercutiu na quarta-feira (3) e continua gerando reflexos sobre palavras proferidas contra Agente de Saúde, segundo matéria de ODIA, texto atribuído a Emelly Alves.
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Ataques contra a Agente de Saúde

Um áudio que circula nas redes sociais em que uma agente de saúde é ofendida com ataques racistas e misóginos está sendo atribuído a um vereador de Pedro II. A agente  de saúde, identificada como Lenir Chaves, é xingada de “vagabunda, negra e irresponsável”. O áudio teria sido enviado pelo vereador Joaquim Neto (Progressistas).

Vereador Joaquim Neto teria ofendido Agente de Saúde

No suposto áudio, que tem circulado nas redes sociais desde ontem, o homem expressa sua insatisfação, alegando que a agente não o apoiou durante a campanha eleitoral. Ele também acusa a agente de saúde de ter “vendido seu voto”.

Transquição das ofensas

“Lenir, se você fosse mulher de origem, você conversava comigo. Você se vendeu covardemente. Eu era seu amigo, era a pessoa que tinha a maior atenção com você. Você na campanha vendeu, não votou para mim. Eu deixei pra lá, você para mim é uma vagabunda, sem vergonha, se vendeu por dinheiro [...] Você não presta não, Lenir. Você é vagabunda daquelas que nunca vai prestar. Quem é você, Lenir? É uma negra. Irresponsável, porque não soube reconhecer o que eu fiz por você, vagabunda.”, diz o áudio.
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Os fatos

De acordo com informações apuradas pelo O DIA, Lenir trabalhava com o vereador Joaquim Neto e saiu após Esmaela Macêdo se candidatar a vereadora em 2020. Ambos os vereadores são da base da prefeita Betinha Brandão (PSB).

Agente de Saúde entra com ação judicial 

Após as ofensas, Lenir Chaves entrou com ação judicial por calúnia, misoginia e racismo. “Já estão sendo tomadas as providências jurídicas onde o agressor será representado criminalmente por racismo, injúria e responderá também pelos atos de misoginia. Assim como será pleiteada a devida Ação de Indenização pelos Danos Morais sofridos pela vítima e sua família”, disse a advogada da agente de saúde por meio de nota. 

Sem contato com o vereador

O DIA tentou contato com o vereador Joaquim Neto, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno. Já o presidente da Câmara Municipal de Pedro II, Carlos José, preferiu não se posicionar sobre o assunto.
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Ouça o áudio:


Texto/Emelly Alves/ODIA

Com informações de Vitor Candeira / Correspondente em Pedro II

Edição Geral: JASB.
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