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Proposta analisada no Congresso propõe que trabalhador só trabalhe 4 dias na semana.

        Outra proposta está em tramitação na Câmara dos Deputados. — Foto/Reprodução/Marcelo Camargo, Agência Brasil.
 
Proposta analisada no Congresso propõe que trabalhador só trabalhe 4 dias na semana; entenda.
Publicado no JASB  em 02.outubro.2023.        

Grupos no WhatsApp Pelo menos dois projetos de lei com propostas de redução da jornada de trabalho estão em discussão no Congresso Nacional. 
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O tema voltou a ganhar destaque após empresas brasileiras aderirem a um experimento internacional que testa o modelo de quatro dias de trabalho por semana. Nesse caso, o desafio é diminuir a carga dos colaboradores e manter a produtividade. Até dezembro, as empresas que aderiram aos testes devem receber treinamentos, palestras, diagnóstico organizacional das equipes e acompanhamento individualizado. 
               
Os projetos de lei em tramitação no Congresso não dizem respeito especificamente à semana de quatro dias, mas propõem a redução das atuais 44 horas de trabalho semanais estipuladas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 

Uma das matérias foi apresentada há 25 anos pelo então deputado Paulo Paim (PT-RS), hoje senador. Pela proposta, o limite de horas semanais trabalhadas seria de, no máximo, 36 horas com a garantia de que o salário não seria reduzido. 

Para o senador, a proposta é viável e capaz de “contribuir para a humanidade”. “O debate sobre a redução da jornada de trabalho cresce em todo o planeta. Esse tema vem de longa data. Já fazíamos esse debate no início da década de 1980. 

Em 1987 e 1988, em plena Constituinte, nós estávamos lá e diziam que não poderíamos reduzir a jornada de 48 para 40 horas semanais, como era o nosso objetivo, mas tudo bem, saímos de 48 e fomos para 44 horas semanais. Diziam que isso ia gerar desemprego. Pelo contrário, aumentou o número de trabalhadores empregados com carteira assinada”, afirma. 
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A jornada de trabalho para 40 horas semanais é possível. Para, em seguida, gradativamente decrescermos até o limite de 36 horas semanais, com turnos de seis horas para todos. Importante destacar: sem prejuízo nenhum para o empregador e muito menos para o empregado”, completa. 

        "Esta redução poderia impulsionar a economia e levar à melhoria do mercado de trabalho." — Foto/Reprodução/Agência Brasil.

Outra proposta está em tramitação na Câmara dos Deputados e foi apresentada pelo deputado Reginaldo Lopes (MG), em 2019. Pelo texto, a Constituição seria alterada para reduzir a jornada de trabalho a 36 horas semanais. Diferentemente do projeto que está no Senado, o texto impõe um prazo de dez anos para a ideia ser colocada em prática. 

Segundo os cálculos do deputado, a medida poderá gerar mais de 500 mil novos empregos apenas nas regiões metropolitanas. 

“Esta redução poderia impulsionar a economia e levar à melhoria do mercado de trabalho. Isto permitiria a geração de novos postos, diminuição do desemprego, da informalidade, da precarização, aumento da massa salarial e da produtividade. Teria como consequência o crescimento do consumo.” 
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As propostas são amparadas por um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que afirma que a redução da jornada para 40 horas semanais geraria mais de 3 milhões de novos postos de trabalho. Em um segundo momento, com a diminuição para 36 horas semanais, aproximadamente 6 milhões de empregos seriam criados, segundo a pesquisa. 

Ambos os projetos nem sequer chegaram perto de ser analisados no plenário. O primeiro está parado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, aguardando a indicação do nome do senador que vai relatar a matéria. O segundo está na CCJ da Câmara e aguarda o parecer do relator, deputado Tarcísio Motta (RJ). 
   
A semana de quatro dias daria certo no Brasil?

Eduardo Cambuy, especialista em gestão e produtividade, comenta que a redução da jornada de trabalho é uma tendência mundial com base na promoção da saúde mental, qualidade de vida no trabalho e redução da rotatividade nas empresas. 

"A pandemia acabou forçando as instituições a se adaptarem ao teletrabalho, e agora, com a normalização da jornada de trabalho, muitas pessoas perceberam os impactos da possibilidade de redução das horas de trabalho focada na produtividade. Muitas instituições têm cedido ao teletrabalho ou flexibilizado a jornada de trabalho", diz. 
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"Por isso, acredito que não é uma questão de futuro, mas é um assunto do presente, uma tendência mundial. Talvez não para todas as carreiras e áreas, mas, certamente, um novo modelo de jornada de trabalho, com base em escalas e formas híbridas, está surgindo e sendo aprimorado", completa. 

Para Mônica Almeida, mestre em psicologia e gestão de pessoas, ainda é cedo para saber se o modelo da semana de quatro dias pode impactar na produtividade. “Penso que a flexibilidade do modelo híbrido parece representar o caminho escolhido como mostra as atuais pesquisas, como a da Michael Page 2023, inclusive mostrando que a maioria dos entrevistados acredita que esse modelo aumentará o bem-estar, a saúde e a produtividade ao trabalho", diz. 

        A medida poderá gerar mais de 500 mil novos empregos apenas nas regiões metropolitanas. — Foto/Reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil.

"Porém, ainda não temos tantos dados estatísticos quanto a concretude desse modelo, como, por exemplo, se o índice de absentismo nas empresas foi reduzido, se casos de burnout diminuíram, se os custos foram reduzidos, quantos por cento de produtividade aumentou em decorrência do modelo antigo, dentre outros dados importantes para a reflexão profunda do assunto”, afirma. 

O advogado trabalhista Mauricio Corrêa da Veiga acredita que uma mudança geral na lei precisa ser bem avaliada. Isso porque, para ele, a redução da jornada de trabalho pode ser mais efetiva mediante acordos coletivos entre empregadores e empregados, limitados a algumas categorias. 
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"Dubai, por exemplo, anunciou essa medida da jornada de quatro dias por semana, mas o país tem uma característica completamente diferente do Brasil, por ser um país voltado ao turismo, algo que o Brasil perde oportunidade de explorar potencial. Por isso, acredito que acordos individuais entre patrões e empregados ou acordos coletivos, mediante negociação com determinadas categorias, podem gerar muito mais impacto positivo", afirma. 

Na mesma linha, o advogado trabalhista Jonas Figueiredo afirma que a transição para uma semana de quatro dias pode ser complexa para algumas empresas, especialmente as que operam em setores com alta demanda ou com operação no modelo 24 horas. Apesar disso, ele acredita que o modelo tem potencial para funcionar, desde que seja possível medir a produtividade dos empregados. 

Alguns serviços essenciais necessitam do tempo do empregado e não só da sua produção, lugares como hospitais, por exemplo, seria muito mais difícil adotar essa jornada”, comenta. “Em resumo, a semana de trabalho de quatro dias tem potencial para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, mas também apresenta desafios significativos que precisam ser cuidadosamente considerados e gerenciados. A viabilidade e os benefícios desse modelo podem variar dependendo das circunstâncias específicas de cada empresa e indústria”, completa. 

As informações são do Portal R7 
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Enfermeira é presa por matar 7 bebês de propósito; “injetava leite, ar e insulina”

        O homem sofreu uma hemorragia cerebral, após passar por um procedimento odontológico. — Foto/Reprodução/Polícia de Cheshire.
 
Publicado no JASB em 20.agosto.2023. Atualizado em 02.outubro.2023.        

Serial killers de crianças: Uma enfermeira foi presa e julgada por tirar a vida de 7 bebês, propositalmente. Os atos descritos nessa matéria revela o quanto ela era fria e calculista. 

Ela foi condenada pelo que os promotores chamaram de assassinatos “persistentes, calculados e a sangue frio” de bebês prematuros, após o julgamento, que durou 10 meses e faz de Letby uma das maiores serial killers de crianças da Grã-Bretanha. 

O chorou durante os veredictos

A mulher chorou durante alguns dos veredictos, enquanto as famílias das vítimas se consolavam no momento em que o júri lia suas conclusões. 

Entre as vítimas, uma menina nascida há 10 semanas

Suas vítimas incluíam dois irmãos gêmeos, mortos com 24 horas de diferença um do outro, um recém-nascido pesando menos de 1 kg, que foi fatalmente injetado com ar e uma menina nascida 10 semanas prematura que foi assassinada na quarta tentativa. 
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Vários ataques antes da morte

Segundo os promotores, Letby envenenou algumas de suas vítimas injetando insulina e, em outras, injetou ar. Ela também alimentou os bebês com leite à força e, às vezes, fez vários ataques antes de eles morrerem. 

Um caso chocante

— Este é um caso absolutamente horrível. Como todos que acompanharam o julgamento, fiquei chocado com os crimes cruéis de Letby. Às famílias das vítimas – espero que seu sofrimento inimaginável seja aliviado de alguma forma pelos veredictos. Nossos pensamentos permanecem com você — Jonathan Storer, o principal promotor da CPS Mersey-Cheshire, segundo o The Guardian. 

Sentença de prisão perpétua

Letby será sentenciada na próxima segunda-feira e enfrentará uma pena de prisão muito longa, além de, possivelmente, uma rara sentença de prisão perpétua. 

Sessão no tribunal 

Em 2016, a enfermeira britânica escreveu diário onde se culpava pelos crimes. “Eu sou mau, eu fiz isso”. No entanto, em maio deste ano, Lucy Letby negou todas as acusações durante a sessão no tribunal de Manchester. 
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Mortes de recém-nascidos

Em um dos trechos do diário, a enfermeira indaga a possibilidade de ter matado os recém-nascidos: “Não sei se os matei. Talvez eu tenha. Talvez tudo isso seja para mim”. No entanto, diante do júri, ela contou outra versão. 

Anotações como evidência

A promotoria usou as anotações como evidência dos supostos crimes cometidos pela mulher. “Senti que devo ser responsável de alguma forma. Acho que, olhando para trás agora, estava realmente lutando e essa foi uma maneira de expressar o que não era capaz de dizer a mais ninguém”, disse a britânica durante o julgamento. 

Lucy Letby chegou a ser presa por três vezes: em 2018, 2019 e 2020, desde quando aguardou pelo julgamento.

Com informações do The Guardian e Cheshire Constabulary.


Homem sofre hemorragia cerebral após extrair dente.

        O homem sofreu uma hemorragia cerebral, após passar por um procedimento odontológico. — Foto/Reprodução/Freepik.
 
Publicado no JASB em 20.agosto.2023.         

Homem sofreu uma hemorragia cerebral, após passar por um procedimento odontológico para extração de um dente. 
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Após uma série de exames, os médicos localizaram um pequeno sangramento pressionando os tecidos na metade inferior esquerda do cérebro do paciente.

Um homem, de 60 anos, sofreu uma hemorragia cerebral, após passar por um procedimento odontológico para extração de um dente, na Austrália. O incidente foi registrado na revista científica BMJ Case Reports, na última semana. 
                                       
Conforme os médicos responsáveis pelo atendimento, após o procedimento o paciente, que não teve a identidade revelada, apresentou um quadro de náusea, tontura e visão distorcida, decorrentes de uma hemorragia cerebral. 
                                      
Após uma série de exames, os profissionais de saúde localizaram um pequeno sangramento pressionando os tecidos na metade inferior esquerda do cérebro do paciente.

Por fim, diagnosticaram um quadro de arteriopatia autossômica dominante cerebral com infartos subcorticais e leucoencefalopatia – doença genética que afeta o cérebro e causa danos nas artérias. 


O paciente segue em acompanhamento médico para monitorar a doença.
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VEJA TAMBÉM:
Por que tirar sobrancelhas em excesso faz os pelos pararem de crescer?

        Saiba qual o motivo desses fios pararem de crescer depois que você os arranca. — Foto/Reprodução.

Quem já teve que remover pelos da sobrancelha utilizando pinças sabe que todo o processo pode ser delicado.  

Além da pequena dor sentida no momento, você pode acabar exagerando na dose e tirando partes que não gostaria de ter removido. Para piorar a situação, não são todos os pelos que voltam a crescer totalmente.
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Isso pode fazer com que você desenvolva sobrancelhas finas demais e atinja um resultado longe do desejado. Então, o que exatamente a depilação faz com as sobrancelhas e qual o motivo desses fios de cabelo pararem de crescer depois que você os arranca?

Crescimento da sobrancelha

        Sobrancelhas demonstrando alteração no crescimento. — Foto/Reprodução/Getty Images.

Para entendermos os efeitos da depilação na sobrancelha, antes precisamos nos aprofundar na forma como esses pelos crescem. Assim como outros pelos no corpo humano, a sobrancelha possui três estágios de crescimento: anágena, catágena e telógena. 

A primeira fase é o estágio de crescimento ativo, onde as células se dividem e aumentam de número. Neste estágio, os folículos pilosos adotam uma forma de cebola e as fibras capilares começam a emergir dos folículos. Essa é uma fase que dura de dois a três meses.

Já na fase catágena, o crescimento do cabelo diminui à medida que a divisão celular e a proliferação das células que estava a pleno vigor também cai. Eventualmente, isso causa morte das células nos folículos pilosos e as estruturas em formato de cebola encolhem. Esse processo dura de duas a três semanas.
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Por fim, na fase telógena, o cabelo finalmente começa a crescer e os folículos podem descansar. Para a sobrancelha, essa fase geralmente dura um pouco mais de tempo do que no couro cabeludo. Ou seja, esse processo dura quatro meses ou mais, enquanto que é de apenas dois a três meses para o couro cabeludo.

Problemas de crescimento

        Que dos fios das sobrancelhas. — Foto/Reprodução/Getty Images.

Ao fim desses três estágios, é comum que os fios caiam naturalmente, dando espaço para que um novo cabelo inicie seu ciclo a partir do mesmo folículo. Este ciclo de crescimento, transição, descanso e substituição continua durante toda a nossa vida, e só é possível porque os folículos são ricos em células-tronco.

As células-tronco os tornam capazes de realizar crescimento recorrente e autorrenovação. Contudo, por múltiplos motivos — envelhecimento, alterações hormonais e danos físicos —, esse ciclo pode ser interrompido. Com isso, a queda capilar se torna uma realidade cruel. 

Quando os folículos pilosos são danificados, eles podem não ser mais capazes de produzir novos cabelos. A extensão do dano costuma determinar se essa condição é permanente ou não. Nesse cenário, os poros pelos quais o cabelo cresce ficam abertos e a sobrancelha só volta a crescer se a pessoa parar de arrancar os pelos por um período.
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Porém, quando o ato de depilar causa danos permanentes aos folículos pilosos, esses poros ficam bloqueados com tecido cicatricial, dificultando ou impossibilitando o crescimento de novos cabelos. Logo, se você não tem em mente ter uma sobrancelha extremamente fina, é melhor tomar cuidado na hora de pegar uma pinça. 

Pedro Freitas 
Live Science
Imagem  GettyImages 

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