Brasil e Cuba vão retomar acordo na área de medicamentos e vacinas
Brasil e Cuba vão retomar acordo na área de medicamentos e vacinas
Grupos no WhatsApp | Cubanos do Mais Médicos atuaram no Brasil a partir de 2013. Projeto foi encerrado no governo Bolsonaro.
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O Brasil e Cuba retomarão acordo para desenvolvimento em conjunto de produtos para saúde. A medida será firmada durante a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao país da América Central. Lula desembarcou na sexta-feira (15) em Havana, capital cubana, onde irá participar da cúpula do G77+China, grupo que reúne 134 países em desenvolvimento além da China.
De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, que integra a comitiva brasileira, a meta é desenvolver produtos inovadores nas áreas de vacinas, medicamentos para doenças crônicas (alzheimer e diabetes) e remédios para gastrite a partir do uso de cana-de-açúcar.
"O Brasil se beneficia de um conhecimento de ponta que Cuba desenvolveu, com investimentos de anos. Como eu disse, o desenvolvimento conjunto, o Brasil com sua expertise em pesquisa clínica e capacidade de produção em escala em laboratórios públicos e privados", disse.
Mais Médicos
Questionada se Cuba apresentou pedido para ingresso de médicos cubanos no programa Mais Médicos, a ministra disse que o programa não prevê acordo de intercâmbio específico entres países e que o governo cubano não apresentou tal solicitação.
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Nísia Trindade afirmou ainda que a prioridade do programa é levar médicos brasileiros a locais onde há escassez de atendimento, e que profissionais de todas nacionalidades podem participar da seleção.
Durante a viagem, estão previstos acordos para troca de experiências entre Brasil e Cuba nos setores de ciência e tecnologia e agricultura familiar, conforme informaram os ministros Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) e Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação). (com Agência Brasil)
Tags: Acordos Bilaterais brasil Cuba mais médicos medicamentos política vacinas
Por JORNAL DO BRASIL
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VÍRUS NIPAH - Veja o que se sabe sobre a epidemia do vírus Nipah, na Índia
Autoridades estão tentando conter epidemia do vírus Nipah, na Índia.
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As autoridades indianas anunciaram esta semana que tentam conter uma epidemia provocada pelo vírus Nipah, um patógeno pouco comum, transmitido dos animais para os seres humanos, que provoca febre alta e tem mortalidade elevada. Confira a seguir o que se sabe sobre este vírus:
O que é o vírus Nipah?
A primeira epidemia de Nipah foi registrada em 1998 depois que o vírus se espalhou entre criações de suínos na Malásia. O vírus tem o nome do povoado neste país do sudeste asiático onde foi descoberto.
As epidemias provocadas por este vírus são raras, mas o Nipah foi classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), juntamente com o ebola, o zika e a covid-19, como uma das doenças com prioridade para estudos por seu potencial de causar uma pandemia.
É transmitido geralmente aos humanos através dos animais ou de alimentos contaminados, mas também pode ser passado diretamente de pessoa a pessoa.
Os morcegos frugívoros, portadores naturais do vírus, foram identificados como a causa mais provável das epidemias posteriores.
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Os sintomas incluem febre alta, vômitos e infecção respiratória, mas os casos graves podem se caracterizar por convulsões e inflamação cerebral que leva ao coma.
Não existe vacina contra o Nipah. A doença tem uma taxa de mortalidade de 40% a 75%, segundo a OMS.
E as epidemias anteriores?
A primeira epidemia de Nipah deixou 100 mortos na Malásia e um milhão de porcos foram sacrificados para conter o vírus.
A doença também se disseminou em Singapura, com 11 casos e um óbito entre trabalhadores de matadouros que tiveram contato com porcos importados da Malásia.
Desde então, a doença foi detectada sobretudo em Bangladesh e na Índia, que registraram suas primeiras epidemias em 2001. Bangladesh foi o país mais afetado nos últimos anos, com mais de cem óbitos desde 2001.
Duas epidemias na Índia causaram mais de 50 mortes antes de serem controladas.
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O estado de Kerala, no sul do país, registrou dois óbitos provocados por Nipah e outros quatro casos confirmados desde o mês passado, o quarto surto em cinco anos.
A transmissão de animais para humanos está aumentando?
As zoonoses, doenças transmitidas dos animais aos seres humanos, surgidas há milhares de anos, se multiplicaram nos últimos 20 a 30 anos.
O desenvolvimento das viagens internacionais permitiu uma propagação mais rápida. Ocupando áreas cada vez maiores no planeta, os humanos perturbam os ecossistemas e aumentam o risco de mutações virais transmissíveis aos humanos, segundo os especialistas.
A pecuária industrial eleva o risco de propagação de patógenos entre animais, e o desmatamento aumenta o contato entre a fauna silvestre, os animais domésticos e os seres humanos, favorecendo o aparecimento de novas doenças transmissíveis aos humanos.
Segundo estimativas publicadas em 2018 na revista Science, há 1,7 milhão de vírus desconhecidos em aves e mamíferos, dos quais entre 540.000 e 850.000 são capazes de infectar os seres humanos.
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“Cogumelo da morte” espalha-se rapidamente da Europa para várias partes do planeta
“A toxicidade relacionada ao Amanita phalloides pelas amatoxinas (um grupo de peptídeos altamente tóxicos) pode causar insuficiência hepática aguda e falência de múltiplos órgãos, sendo responsável por 90% de todas as mortes associadas à intoxicação por cogumelos.
No entanto, são necessárias mais evidências sobre as diferentes estratégias de gestão” aponta o estudo “Intravenous rifampicin use in the management of Amanita phalloides toxicity” publicado no ano de 2021 am Clinical Toxicology.
Conhecido mundialmente como o “cogumelo da morte", este cogumelo ganhou as manchetes depois que três pessoas morreram por consumi-lo na Austrália. E, dado o grande número de mortes que causa, foi classificado como o fungo mais letal do mundo.
Somado a isso, sua chegada à costa oeste dos Estados Unidos permitiu que sua viagem se espalhasse rapidamente pela Califórnia. Além disso, espécimes foram observados no Canadá, especificamente na Colúmbia Britânica. Agora, o modo como chegou permanece desconhecido, bem como a forma como afetará o ambiente em que se desenvolve.
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Conhecendo o fungo mais mortal da Terra
O tamanho de seu chapéu abobadado pode medir até 15 cm, assim como sua altura, e às vezes é tingido de verde ou amarelo. As características que dificultam a distinção de outros cogumelos comestíveis é que possui o caule esbranquiçado e sob a tampa possui guelras brancas. A sua presença é discreta, mas estende-se por toda a Europa.
O fungo mortal tem origem no Reino Unido e em algumas áreas da Irlanda. No entanto, durante o último século conseguiu ser transportado para lugares tão distantes como a América do Norte, Nova Zelândia e Austrália. Além disso, suporta vários climas, como o da Espanha e do Norte da África.
Por conterem um conjunto único de toxinas, são capazes de causar graves danos renais e hepáticos. “Essas toxinas podem ter permitido que populações de todos os Estados Unidos prosperassem, servindo como defesa contra quaisquer novos predadores que o fungo encontrasse em seu ambiente”, diz Milton Drott, fitopatologista do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Gostaria que fosse possível estudar imediatamente este fungo, mas é mais complexo do que pensamos, pois é necessário recriar em laboratório as condições ambientais propícias ao seu desenvolvimento. Eles também exigem seu único sequenciamento de DNA.
Como, quando e onde ocorreu o cogumelo da morte na América do Norte
“É quase impossível determinar exatamente quando o fungo mortal chegou ao oeste dos Estados Unidos e por que continuou a se espalhar desde então”, diz Anne Pringle, micologista da Universidade de Wisconsin-Madison. O que se sabe é que este fungo é registado na Califórnia desde a década de 1930, pelo que duas hipóteses foram propostas a este respeito.
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A primeira é que o fungo foi transportado da Europa para a Califórnia no solo de um sobreiro com o propósito de fazer rolhas durante o boom da indústria vinícola. “Quando plantaram aquela árvore no chão, plantaram também o fungo. Então, qual é exatamente o gatilho, quem fez isso e quando, é isso que acho que nunca saberemos", diz Pringle.
A segunda é que ele pode ter viajado para embelezar os jardins da universidade, numa estranha planta importada.
Atenção! Estes são os sintomas causados pelo fungo da morte
De acordo com o Herbário Nacional Australiano (ANH) os sintomas demoram a aparecer e geralmente só aparecem 10 a 16 horas após a ingestão do cogumelo. Às vezes pode demorar menos, pois tudo depende da saúde da pessoa e da quantidade de fungo mortal ingerido.
Os primeiros sintomas são dores de estômago, vômitos e diarreia, que podem durar um ou dois dias. O período de recuperação pode durar entre dois a três dias.
Inicia-se então a fase terminal de três a cinco dias com o reaparecimento dos sintomas mencionados acompanhado de icterícia (amarelecimento da pele). Sem intervenção médica precoce e eficaz, o coma e a morte ocorrem uma a duas semanas após a ingestão do cogumelo. A morte é causada por insuficiência hepática, que pode estar associada à insuficiência renal.
Créditos: Meteored.
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Bebê recebe nome inédito no Brasil. Mãe inventou.
No Brasil, a escolha de nomes para bebês geralmente segue opções já conhecidas e consagradas. No entanto, todos os anos são divulgados rankings com os nomes mais populares, revelando as preferências dos pais.
A mulher escolheu um nome inédito no Brasil para sua filha e precisou de autorização para registrar a criança em cartório.
Análise do cartório
O cartório precisou fazer uma análise para avaliar se o nome escolhido não era difícil de ser pronunciado ou vexatório.
Nome inédito no Brasil
Na hora de escolher o nome de uma criança, há quem opte por homenagear um parente querido, figuras biblícas, artistas ou até mesmo jogadores. Em São Paulo, uma advogada resolveu inovar e decidiu colocar um nome inédito no Brasil para a filha recém-nascida e precisou de autorização do cartório.
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Como a mãe conseguiu o nome
Após diversas buscas, a mãe, Daniele Pereira Brandão Xavier, de 40 anos, encontrou, durante suas pesquisas, o nome Abayomi e gostou bastante. Para diferenciar, no entanto, definiu que a sua filha iria se chamar Amayomi, nunca usado no País.
Ao registrar a menina, em outubro de 2022, a advogada levou um susto.
Entrevista à Revista Crescer
“A funcionária me informou que teria que pedir autorização do cartório central para registrar. Caso contrário, só poderia registrar após processo judicial”, relatou Daniele, em entrevista à Revista Crescer.
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A autorização do cartório
Como não havia registro, o cartório precisou fazer uma análise para avaliar se o nome escolhido não era difícil de ser pronunciado ou vexatório. Somente após o precedimento, o órgão autorizou que a criança fosse registrada como Amayomi.
A primeira a se chamar Amayomi
“Fomos comunicados que ela realizou um marco histórico no cartório brasileiro, pois era a primeira a se chamar Amayomi em todo território”, afirmou Daniele, que também é mãe de um jovem de 20 anos e uma menina de 6, que se chama Amabile.
Flipar, Folha de Pernambuco.
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