Trans arrependido de vaginoplastia quer ‘suicídio assistido’
Trans arrependido de vaginoplastia quer ‘suicídio assistido’
Grupos no WhatsApp | Lois Cardinal, indígena canadense de 35 anos, afirma que sofre de dores e desconforto constantes.
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O caso aconteceu no Canadá. Recentemente, uma mulher transgênero indígena criticou o sistema de saúde do país por rejeitar seu pedido de eutanásia — o trans arrependido afirma sofrer da dor de ter uma vagina construída cirurgicamente.
“Transsexual pós-operatória
Lois Cardinal, uma autoproclamada “transsexual pós-operatória esterilizada das Primeiras Nações”, disse que o arrependimento por sua transição médica a levou a solicitar uma injeção letal em janeiro deste ano. Cardinal vive numa reserva nativa nas proximidades de St. Paul, Alberta; ela postou seus registros médicos do pedido on-line feito nesta semana.
Sistema de saúde ultraliberal
Seu caso é um exemplo perfeito do sistema de saúde ultraliberal do Canadá, um dos mais permissivos do mundo tanto para a prática da eutanásia quanto para a afirmação do gênero escolhido pelo paciente.
“Eu vivo num estado constante de dor e desconforto”, disse o trans arrependido de 35 anos. “É um fardo psicológico para mim. Se eu não conseguir acesso aos cuidados médicos adequados, não quero continuar fazendo isso.”
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Neovagina
Em 2009, Cardinal submeteu-se a uma vaginoplastia, mas desenvolveu muitas complicações e rapidamente se arrependeu do procedimento. Ao periódico norte-americano Daily Mail, ela disse que sente pressão, dor e desconforto constantes agora — muitos anos depois da cirurgia original. O procedimento altamente complexo consiste na transformação do pênis em uma neovagina.
De acordo com um estudo recente da Universidade da Flórida, a maioria das pessoas submetidas a essa operação sentem dor e desconforto depois. Dores durante a relação sexual e problemas na bexiga são bastante comuns. Ainda segundo os acadêmicos, as neovaginas devem ser dilatadas regularmente, a fim de evitar uma atrofia.
Cardinal divulgou seu pedido formal de eutanásia. Imagem/Redes Sociais | Reprodução
Pedido recusado
Divulgação nas redes sociais
O trans arrependido divulgou nas redes sociais os documentos nos quais solicita formalmente a reversão da cirurgia. No documento, ele cita seu problema subjacente como “dor/ansiedade relacionada à neovagina para afirmação de gênero”.
Morte assistida
Os médicos, porém, não acataram o pedido de Cardinal. “Com base nas informações clínicas e consultas atuais, o paciente não atende aos critérios atuais do sistema de saúde”, disseram os médicos. Um outro profissional declarou: “A paciente está ciente de que pode entrar em contato comigo novamente para sua jornada em andamento para uma morte assistida”.
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Redação da Revista Oeste
Isso é o que o bebê sente quando a mãe chora ou fica triste durante a gravidez.
Quando a mãe passou por momento de grande tristeza, como uma depressão por exemplo, o bebê tinha mais dificuldade no desenvolvimento. — Foto/Reprodução.
Você sabia que, quando a gestante fica mal emocionalmente, ela libera hormônios que chegam até seu bebê através da placenta? Pois é!
A gravidez costuma ser um momento de muita alegria para as futuras mamães, que estão ansiosas para a chegada do mais novo membro da família. Mas durante esse período, é importante tomar certos cuidados para que o feto se desenvolva bem, física e mentalmente.
Uma pesquisa mostrou que os sentimentos da gestante têm grande influência nos do bebê que está por vir. De acordo com Curt. A Sandman, professor da Universidade da Califórnia-Irvine, quando a mãe passa por grande tristeza a criança que ainda está no ventre também sente esse sentimento, o que não é nada bom para ambos.
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Segundo o médico, o estudo comprovou que quando a mãe passou por momento de grande tristeza, como uma depressão por exemplo, o bebê tinha mais dificuldade no desenvolvimento.
Quando a gestante fica mal emocionalmente, ela libera hormônios que chegam até seu bebê através da placenta. Ainda segundo o estudo, não é apenas no ventre que o feto sente as dores psicológica da mãe. Depois do nascimento a criança ainda consegue captar as sensações de sua genitora.
“[…] fica coletando informações sobre a vida após o nascimento. E ele se prepara para a vida baseando-se nas informações que recebe da mãe”, diz o médico responsável pela pesquisa.
Diante dessas informações, fica claro que as futuras mamães devem procurar ao máximo se encher de bons sentimentos pelo bem dela e do bebê que está para vir ao mundo.
Por Aurilane Alves, Minuto Info.
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O que as futuras Mamães precisam saber sobre Saúde Mental durante e após a Gravidez
Por Dr. Fernando Prado
Depressão durante a gravidez ou após o parto pode resultar em problemas de saúde adicionais para a mãe e o bebê
Ter um bebê, principalmente o primeiro filho, é carregado de expectativas. Mas, além da alegria, muitas mulheres podem experimentar outra coisa que talvez não queiram discutir: ansiedade e depressão. Embora até metade das novas mães possam experimentar pelo menos sintomas depressivos menores, especialistas dizem que a condição ainda frequentemente não é diagnosticada e tratada, aumentando o risco de problemas cardíacos e outros problemas de saúde para mãe e filho.
“É um período em que as mulheres se sentem ainda mais envergonhadas, porque acham que não deveriam estar deprimidas, deveriam se sentir felizes”, explica o Dr. Fernando Prado, especialista em Reprodução Humana, Membro da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM) e diretor clínico da Neo Vita.
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Episódios depressivos maiores durante a gravidez e no primeiro ano após o nascimento, conhecidos como período perinatal, são comuns, afetando até 1 em cada quatro mulheres.
“Embora não exista uma única causa conhecida para depressão pós-parto, ela pode estar associada a fatores físicos, emocionais, estilo e qualidade de vida, além de ter ligação, também, com histórico de outros problemas e transtornos mentais. No entanto, a principal causa da depressão pós-parto é o enorme desequilíbrio de hormônios em decorrência do término da gravidez. Mas dentre os hábitos que também influenciam no aparecimento desta doença, muitos deles foram mais comuns nesses últimos anos de pandemia, como: a privação do sono, o isolamento, a alimentação inadequada, o sedentarismo e a ansiedade, estresse e a própria depressão”, conta o Dr. Fernando.
Mais da metade dessas mulheres não são diagnosticadas e 85% não são tratadas, o que pode levar a complicações durante a gravidez, o parto e no período pós-natal. Nos casos mais graves, a depressão perinatal pode aumentar o risco de a mãe pôr fim à própria vida ou à do filho.
“A depressão que pode começar durante a gravidez e se estender pelo período pós-parto ainda pode fazer com que a mãe interaja menos com a criança. Então, dessa forma, sintomas como irritabilidade, choro frequente, sentimentos de desamparo e desesperança, diminuição da energia e motivação, desinteresse sexual, transtornos alimentares e do sono, ansiedade e sentimentos de incapacidade de lidar com situações novas são emocionalmente potencializados”, diz o especialista.
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Mas mesmo casos mais leves de depressão e ansiedade não devem ser ignorados. “Este é um momento realmente crítico para mãe e filho. A saúde mental de uma mãe pode afetar seu coração e outras saúdes físicas – bem como o bem-estar de toda a família – durante a gravidez e além”, diz o médico.
Pesquisas preliminares apresentadas em 2018 em uma conferência científica da American Heart Association mostraram que mulheres que sofrem de depressão pós-parto podem ter quase 70% mais chances de desenvolver doenças cardiovasculares dentro de cinco anos após o parto. E assim como as mulheres que desenvolvem pressão alta ou diabetes durante a gravidez correm maior risco para essas condições mais tarde na vida, as mulheres que sofrem de depressão são mais propensas a ter episódios subsequentes de depressão, incluindo um risco continuado de suicídio mais tarde na vida.
“Além de nascerem prematuros, bebês cujas mães têm ansiedade ou depressão durante a gravidez têm maior probabilidade de ter baixo peso ao nascer, nascer com saúde mais precária e são mais propensos a serem mantidos no hospital por mais tempo, de acordo com pesquisa publicada no Maternal and Child Health Journal em 2020. Eles também são mais propensos a ter problemas comportamentais e emocionais durante a primeira infância”, explica o médico.
Quando surgem problemas, famílias e amigos devem reconhecer que isso é realmente comum e que há recursos disponíveis.
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“Ser gentil com o ente querido que está passando por isso é fundamental”. Embora possa ser difícil distinguir entre o estresse e a exaustão que acompanham essa grande mudança de vida, há sinais que sinalizam que é necessária maior atenção.
“Há muitas mudanças às quais as pessoas estão se adaptando. Mas essas mudanças estão atrapalhando a pessoa a desfrutar das coisas que normalmente faria? Haverá altos e baixos de emoções e esperamos isso, mas se alguém está ficando preso, ou parece não ter emoção, ou está sempre em estado de alerta máximo ou chorando o tempo todo, essas são coisas a serem observadas”, diz o médico.
O autocuidado é uma ferramenta importante. “A medicação e a psicoterapia podem ajudar, mas também há coisas mais simples. Faça uma caminhada com o bebê ao ar livre no período da manhã – quando o sol ainda não está forte, alimente-se de forma saudável, faça algo que goste com os amigos, faça ioga ou se exercite. Meditação é algo excelente também. Todas as coisas que as pessoas sabem que são boas para elas lidarem com a ansiedade e depressão em outros momentos também são boas durante a gravidez e após o parto. E não hesite em procurar ajuda profissional”, finaliza o médico.
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Dr. Fernando Prado* - Médico ginecologista, obstetra e especialista em Reprodução Humana. É diretor clínico da Neo Vita e coordenador médico da Embriológica. Doutor pela Universidade Federal de São Paulo e pelo Imperial College London, de Londres - Reino Unido. Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo, Membro da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM) e da Sociedade Europeia de Reprodução Humana (ESHRE).
As informações são do Portal Guia do Bebê.
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Por que tirar sobrancelhas em excesso faz os pelos pararem de crescer?
Quem já teve que remover pelos da sobrancelha utilizando pinças sabe que todo o processo pode ser delicado.
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Além da pequena dor sentida no momento, você pode acabar exagerando na dose e tirando partes que não gostaria de ter removido. Para piorar a situação, não são todos os pelos que voltam a crescer totalmente.
Isso pode fazer com que você desenvolva sobrancelhas finas demais e atinja um resultado longe do desejado. Então, o que exatamente a depilação faz com as sobrancelhas e qual o motivo desses fios de cabelo pararem de crescer depois que você os arranca?
Crescimento da sobrancelha
Para entendermos os efeitos da depilação na sobrancelha, antes precisamos nos aprofundar na forma como esses pelos crescem. Assim como outros pelos no corpo humano, a sobrancelha possui três estágios de crescimento: anágena, catágena e telógena.
A primeira fase é o estágio de crescimento ativo, onde as células se dividem e aumentam de número. Neste estágio, os folículos pilosos adotam uma forma de cebola e as fibras capilares começam a emergir dos folículos. Essa é uma fase que dura de dois a três meses.
Já na fase catágena, o crescimento do cabelo diminui à medida que a divisão celular e a proliferação das células que estava a pleno vigor também cai. Eventualmente, isso causa morte das células nos folículos pilosos e as estruturas em formato de cebola encolhem. Esse processo dura de duas a três semanas.
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Por fim, na fase telógena, o cabelo finalmente começa a crescer e os folículos podem descansar. Para a sobrancelha, essa fase geralmente dura um pouco mais de tempo do que no couro cabeludo. Ou seja, esse processo dura quatro meses ou mais, enquanto que é de apenas dois a três meses para o couro cabeludo.
Problemas de crescimento
Ao fim desses três estágios, é comum que os fios caiam naturalmente, dando espaço para que um novo cabelo inicie seu ciclo a partir do mesmo folículo. Este ciclo de crescimento, transição, descanso e substituição continua durante toda a nossa vida, e só é possível porque os folículos são ricos em células-tronco.
As células-tronco os tornam capazes de realizar crescimento recorrente e autorrenovação. Contudo, por múltiplos motivos — envelhecimento, alterações hormonais e danos físicos —, esse ciclo pode ser interrompido. Com isso, a queda capilar se torna uma realidade cruel.
Quando os folículos pilosos são danificados, eles podem não ser mais capazes de produzir novos cabelos. A extensão do dano costuma determinar se essa condição é permanente ou não. Nesse cenário, os poros pelos quais o cabelo cresce ficam abertos e a sobrancelha só volta a crescer se a pessoa parar de arrancar os pelos por um período.
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Porém, quando o ato de depilar causa danos permanentes aos folículos pilosos, esses poros ficam bloqueados com tecido cicatricial, dificultando ou impossibilitando o crescimento de novos cabelos. Logo, se você não tem em mente ter uma sobrancelha extremamente fina, é melhor tomar cuidado na hora de pegar uma pinça.
Pedro Freitas
Live Science
Imagem GettyImages
Tratamento caseiro para dor na coluna (Dicas da Fisioterapeuta)
O tratamento caseiro para dor nas costas envolvem repouso por cerca de 3 dias, uso de compressas quentes e exercícios de alongamento, pois assim é possível promover a diminuição da inflamação na coluna e, assim, aliviar a dor.
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Durante o período de recuperação, não é recomendada a realização de exercícios na academia e nem caminhada, pois pode haver piora da dor.
Caso não seja observada melhora dos sintomas com essas medidas, é importante que o médico seja consultado, pois assim é possível indicar a realização de exames de imagem, como raio-X e ressonância magnética com o objetivo de identificar a causa da dor e, assim, indicar o tratamento mais adequado.
Mas de qualquer forma, antes da consulta, e para alívio da dor leve à moderada, o que se pode fazer em casa para aliviar a dor e o desconforto é:
1. Repouso
Para o repouso a pessoa deve deitar de barriga para cima, com os joelhos dobrados à 90º, mantendo as costas totalmente apoiadas na cama. Essa posição diminui a pressão sobre os discos intervertebrais e relaxa os músculos paravertebrais, localizados ao lado das vértebras da coluna.
O repouso nessa posição deve ser mantido inicialmente, e não deve passar de 5-6 dias, mas mesmo assim não deve ser total, e pessoa pode se levantar para manter algum movimento ao longo do dia, porque a inatividade completa também é prejudicial à coluna, causando maiores transtornos. Se houver dificuldade para sentar, levantar e caminhar mesmo após o repouso, recomenda-se uma consulta médica.
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2. Compressa quente
As bolsas térmicas de gel que são vendidas em farmácias e lojas de produtos ortopédicos são ótimas para relaxar os músculos, promovendo alívio da dor. A bolsa morna deve ser colocada na região dolorida durante 15-20 minutos, mas deve estar envolvida numa fralda ou papel toalha, para não queimar a pele.
Mas também é possível fazer uma bolsa térmica em casa usando grãos secos, como arroz, linhaça ou sementes de abóbora, por exemplo. Basta colocar os grãos ou sementes, dentro de uma pequena fronha de travesseiro ou numa fralda, fechar bem e esquentar no micro-ondas sempre que precisar usar, durante 2-3 minutos.
O que fazer para aliviar a dor nas costas
Se houver alguma feridas nas costas que esteja avermelhada ou quente, esta compressa quente não deve ser usada porque pode agradar a inflamação, além disso também fica contraindicada em caso de febre.
3. Alongamento
Os exercícios de alongamento para coluna também são indicados porque auxiliam no combate a dor, melhoram a circulação sanguínea e promovem a elasticidade. Cada alongamento deve ser mantido por no mínimo 30 segundos, e deve ser repetido 2-3 vezes.
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Para alongar é preciso:
— Deitar de barriga para cima, com os joelhos dobrados à 90 graus (a sola dos pés deve estar em contato com a cama);
— Passar as mãos por trás da perna, segurando firmemente;
— Puxar uma perna em direção ao tronco (tentando encostar a coxa no abdômen);
— Manter essa posição parada, enquanto respira tranquilamente;
— Deverá sentir as costas esticando um pouco, mas deve respeitar o limite da dor;
— Fazer apenas o alongamento com uma perna de cada vez.
Caso a pessoa sinta muita dor ou incômodo nessa posição, ou se simplesmente não for capaz de se manter nessa posição não deverá realizar este exercício, e marcar uma consulta médica. No caso de dor intensa e incapacitante este exercício é contraindicado e a compressa quente não deve trazer o alívio necessário, e por isso o tratamento deve ser orientado pelo médico ortopedista.
Quando usar remédios
Os remédios para dor na coluna só devem ser usados sob orientação médica, podendo ser recomendado o uso de pomadas anti-inflamatórias no local, devendo ser aplicado fazendo movimentos circulares até que a pele absorva completamente o produto. Emplastros também podem ser usados e normalmente trazem alívio da dor em pouco tempo, mas são mais indicados em caso de dor muscular, que pode surgir depois de fazer algum esforço físico.
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Nos casos de dor intensa ou incapacitante o médico pode receitar remédios anti-inflamatórios ou até mesmo corticoides para controlar os sintomas. Depois de avaliar o resultado dos exames como a ressonância magnética pode-se chegar a conclusão de que é necessário fazer fisioterapia, que traz alívio dos sintomas, devolve a mobilidade e a capacidade de realizar suas tarefas diárias, ou de ter que fazer cirurgia, para curar definitivamente uma hérnia de disco, por exemplo. Veja como deve ser a fisioterapia para dor na coluna.
Veja como fazer essa compressa caseira, e mais dicas para aliviar a dor nas coluna neste vídeo:
Fotos: Portal Tua Saúde.
Marcelle Pinheiro, Fisioterapeuta, Tua Saúde.
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Boldo: conheça os benefícios do chá e da planta
Bom para o fígado, estômago, auxilia na má digestão e serve também como calmante. Com esses e outros tantos benefícios, não é à toa que o boldo é utilizado há muito tempo como um aliado da saúde.
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Sempre presente na casa das vovós, seu famoso chá pode não curar todas as doenças do mundo, mas ajuda no tratamento e prevenção de várias delas.
O boldo é uma planta medicinal com diferentes espécies e pode ser consumida pela grande parte público por meio de chás, cápsulas ou sucos. Dois tipos, o boldo do Chile e o boldo brasileiro, são facilmente encontrados em todo o País.
Caracterizado pelo seu gosto amargo, o chá de boldo tem algumas restrições. Não é recomendável, por exemplo, consumi-lo por períodos mais longos. Além disso, deve ser evitado por crianças, gestantes, lactantes e pessoas com problemas no fígado, vesícula ou pâncreas.
A seguir, conheça um pouco mais sobre esta planta, sempre presente na casa de milhares de brasileiros.
Quais tipos de planta de boldo existem?
São, pelo menos, cinco espécies, mas as duas mais utilizadas são:
Boldo do Chile, de nome científico Peumus boldus Molina, que é originário daquele país e pode ser encontrado em lojas de produtos naturais na forma de folhas secas, em sachês para chás ou em cápsulas.
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Boldo brasileiro Plectranthus barbatus, que é amplamente cultivado e encontrado em solo nacional e também tem propriedades medicinais.
São plantas resistentes à seca e ao calor e que mudam de formato de acordo com o ambiente.
Em geral, quais são os benefícios das plantas de boldo?
Auxilia situações de desconfortos gástricos, melhorando a digestão em dias de consumo de comida pesada e até mesmo em episódios de diarreias.
Possui ainda propriedades diuréticas, hepáticas, antioxidantes e anti-inflamatórias.
Para que serve e quais os benefícios do chá de boldo?
Os benefícios do chá de boldo são parecidos com o da planta de boldo, como proteção ao fígado e melhora da digestão.
Estimula ainda a produção da bile, um líquido fabricado pelo fígado, mas que fica armazenado na vesícula biliar e depois vai para o intestino. Lá, ajuda na digestão e absorção da gordura. Possui também efeito antioxidante, contribui para a redução de fungos e bactérias e tem até efeito calmante, apesar do sabor amargo.
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Como fazer chá de boldo?
O chá de boldo pode ser feito com 1 colher de folha de boldo do Chile picada.
Adicione 150 ml de água já fervida, espere descansar por 5 a 10 minutos.
A recomendação de consumo é de no máximo 400 ml ao dia.
Vale ressaltar que esta é apenas uma sugestão de um dos profissionais consultados pela reportagem de VivaBem. O ideal é que o seu nutricionista prescreva a melhor forma de fazer e consumir o chá, baseando-se no seu perfil e nas suas necessidades.
Quem deve evitar o boldo? Existe contraindicação?
Não é recomendado o consumo por crianças, gestantes, lactantes, pessoas com pedra na vesícula e inflamação das vias biliares, com problemas no fígado, rins, com câncer no ducto biliar, na vesícula e no pâncreas, além daqueles que apresentam hipersensibilidade aos componentes do chá e os que fazem uso de anticoagulantes.
Chá de boldo pode provocar aborto ou é perigoso para gestantes?
Não se pode afirmar que o chá de boldo provoque aborto, como também não se pode comprovar total segurança em seu uso para gestantes. O Ministério da Saúde orienta não tomar chá de boldo durante a gravidez e na lactação.
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Chá de boldo ajuda a mulher a menstruar?
Não é uma planta que apresenta esta ação.
Chá de boldo emagrece?
Não há evidências robustas de que o boldo possa melhorar o metabolismo, ajudando na redução de peso e gordura corporal.
Boldo faz mal para o coração? Pode provocar algum efeito colateral?
A princípio não faz mal para o coração, mas se a pessoa tem alguma doença cardíaca, ela precisa ser avaliada antes de consumir plantas medicinais.
Às vezes, alguma medicação que ela toma pode sofrer interferência pelo uso do boldo e aí sim desencadear malefícios e efeitos adversos indesejáveis.
O consumo prolongado de chá de boldo pode ser prejudicial?
Tanto o boldo do Chile quanto o boldo brasileiro são seguros para a maioria dos adultos quando consumidos por curto período de tempo e em pequenas doses.
Não se deve ultrapassar 4 semanas consecutivas e o ideal é usá-lo por tempo bem inferior a este, que deve ser determinado por um profissional.
Em quantidade excessiva pode causar intoxicação no fígado, náuseas, vômitos e diarreia.
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Fontes: Fabrício Pires, nutricionista dos hospitais Samaritano Barra e Vitória, da Rede Américas, no Rio de Janeiro; Aline Ramalho, coordenadora de nutrição do Hospital da Bahia; e Sula de Camargo, do Conselho Regional de Nutricionistas 3ª Região SP/MS - CRN3.
Leonardo Costas colaborou para VivaBem
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