Brasil debate relatório da OMS sobre financiamento de serviços de saúde.
Brasil debate relatório da OMS sobre financiamento de serviços de saúde
Grupos no WhatsApp | Documento foi produzido pela presidente do Conselho de Economia da Saúde para Todos, Mariana Mazzucato, em parceria com mulheres economistas ou que trabalham com políticas públicas em saúde.
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Como associar economia e saúde para tornar o serviço público mais acessível?
Como fazer com que o financiamento em saúde seja mais eficaz e sustentável? Essas foram algumas questões levantadas no evento que debateu o relatório ‘Saúde para todos: Transformando economias para entregar o que importa’, nesta quinta-feira (27), no Ministério da Saúde.
O documento foi produzido por Mariana Mazzucato, presidente do Conselho de Economia da Saúde para Todos da Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com mulheres economistas ou que trabalham com políticas públicas em saúde.
Segundo a ministra Nísia Trindade, o documento é uma oportunidade de estudar maneiras para evitar a separação dos temas finanças e saúde, numa visão em que a economia tem de se dar pelos valores da sociedade e suas demandas.
“Não se pode dissociar a economia, a produtividade e a inovação do acesso à saúde e da qualidade de vida. As ideias do relatório são importantes para todos os países. Mas quando pensamos no Brasil, vemos que estamos diante de uma série de paradoxos: um estado que tem capacidade de investimento numa sociedade extremamente desigual”, ressaltou a ministra.
Mariana Mazzucato destacou que o Brasil, na sua visão, é um dos únicos países que têm somado o estado empreendedor, de inovação e de bem-estar, ao mesmo tempo.
“Nos importamos em direcionar o valor para tornar nossas economias mais inclusivas”, disse Mazzucato ao enfatizar que as discussões do relatório vão ao encontro da busca do Brasil por desenvolver o Complexo Econômico-Industrial da Saúde de forma inclusiva.
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“Neste relatório, questiona-se: como valorizamos a economia da saúde e o sistema social ao redor dela? Se o objetivo é saúde para todos, como nós estruturamos as finanças para entregar esses objetivos?”, ponderou Mazzucato.
O relatório oferece sugestões sobre o que pode ser feito na prática para implementar as mudanças necessárias para reorientar as medidas de valor econômico, o financiamento da saúde, a inovação e a qualificação do setor público a serviço de todos. Além das consequências da pandemia nos sistemas públicos, Mariana também aproveitou a apresentação para debater a ligação entre mudanças climáticas e crises sanitárias, terceirização excessiva de serviços públicos essenciais sem que haja uma parceria de qualidade com o setor privado.
Confira a íntegra do relatório
Também participaram da solenidade a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; o secretário de Ciência e Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha; e a representante da Opas/OMS no Brasil, Socorro Gross.
Saúde para todos
O relatório ‘Saúde para todos: Transformando economias para entregar o que importa’ tem base em pilares como a valorização do que é essencial, tratando saúde, bem-estar, profissionais de saúde e sistemas como um investimento de longo prazo, além da defesa de compromissos internacionais para uma economia regenerativa que liga o planeta e as pessoas. O documento também defende que a OMS seja adequadamente financiada e governada para desempenhar seu papel de coordenação global chave em saúde para todos.
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Mariana Mazzucato, que apresentou o relatório à ministra Nísia Trindade, é professora de Economia da Inovação e Valor Público na University College London. Ela é diretora fundadora do UCL Institute for Innovation and Public Purpose. Seu trabalho e publicações visam o debate sobre o papel do Estado e do setor privado na condução da inovação e como o valor econômico é criado, medido e compartilhado.
Nathan Victor
Ministério da Saúde
O caso do ACS que foi classificado como criminoso pelo Portal G1, logo após a matéria abaixo.
O que realmente aconteceu com o ACE suspenso do cargo após ser acusado de roubar picanha em supermercado.
Grupos no WhatsApp | Um Agente de Combate às Endemias foi preso por suspeita de furtar picanha em comércio no Ceará. Tal notícia já reflete dos mais diversos meios de comunicação, acessados por colegas de todo o país. Estes, lamentam o ocorrido e defendem que não há justificativa para tal procedimento.
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A notícia de que um ACE foi preso por suspeita de furtar peças de picanha em supermercado em Juazeiro do Norte, gerou desconforto entre os colegas de profissão.
Segundo matéria publicada no Portal G1, o servidor público escondeu o alimento em uma bolsa usada no trabalho. A Secretaria da Saúde informou à reportagem que o agente será suspenso do cargo.
Flagrado furtando a peças de picanha
O agente foi preso logo após ser flagrado furtando a peças de picanha no supermercado no Bairro Tiradentes, em Juazeiro do Norte, no Cariri cearense. O caso foi registrado na última quarta-feira (19).
Segundo o boletim de ocorrência feto pelos responsáveis pelo estabelecimento, os seguranças desconfiaram da atitude suspeita do homem dentro comércio e viram o momento em que ele colocou as peças de carne em uma bolsa usada no trabalho.
A gestão confirmou a punição
A Secretaria de Saúde Juazeiro do Norte, pasta que mantém o servidor acusado pelo furto, informou sobre as providências que a gestão irá tomar.
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Não foi a primeira vez
Segundo a matéria do Portal G1, "momentos após o agente de endemias sair, os funcionários o abordaram, encontraram os produtos furtados e acionaram a polícia. Ainda conforme os funcionários, ao ser questionado sobre o crime, o suspeito confessou que essa não era a primeira vez que fazia o ato e que, inclusive, já teria um comprador para o material."
Audiência de custódia
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social informou que o homem foi conduzido para a Delegacia Regional de Juazeiro do Norte, onde foi autuado em flagrante por furto. O funcionário público foi liberado em uma audiência de custódia, após pagar fiança.
Por g1 CE
Portal G1: após ato violento, Agente Comunitário de Saúde foi classificado como criminoso.
Segundo reportagem do Portal G1, o Agente Comunitário de Saúde tirou a vida do marido da chefe, após discussão em decorrência de barulho de furadeira em obra.
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Segundo o Portal, a vítima trabalhava em uma casa ao lado do 'imóvel do criminoso.' Na matéria, é informado que o agente de saúde foi preso em flagrante no Pronto-socorro da cidade.
Relato da violência
Um agente comunitário de saúde, de 36 anos, foi preso em flagrante após matar a facadas o marido da diretora do departamento de saúde de Itariri, no interior de São Paulo. Conforme apurado pelo G1, no domingo (23), a vítima trabalhava em uma obra ao lado da 'casa do criminoso,' que, incomodado com o barulho da furadeira, foi tirar satisfação e o golpeou primeiro no pescoço.
Segundo o Boletim de Ocorrência (BO), após ter tirado a vida de Sergio de Jesus, de 43 anos, o agente, classificado como homicida pela reportagem do G1, deixou o local e foi até o Pronto-socorro da cidade. A Polícia Militar (PM) foi acionada e o encontrou aguardando consulta médica.
Indícios de conflito, antes do momento trágico
A reportagem do G1 não fornece mais detalhes sobre os fatos, contudo, há possibilidade de ter havido atos de violência, entre o agente e Sergio de Jesus. Infelizmente o desfeche dessa situação foi trágica, considerando a morte de um dos envolvidos na confusão e prisão do outro. Uma quadro que poderia ter sido evitado.
O ACS estava confuso
Os policiais relataram que o agente estava confuso e, ao ser interrogado, começou a dizer palavras sem sentido. Em determinado momento, durante os questionamentos, o servidor público alegou: "Eu joguei o facão no mato".
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Segundo a matéria, após efetuarem a prisão do ACS, os policiais foram até a casa onde a vítima trabalhava, na última sexta-feira (21), e a encontraram morta no quintal. A faca estava espetada no chão, em área de mato, próximo ao local do crime
Ainda conforme relatado no BO, prossegue o G1, "foi observado no sistema da polícia que o criminoso já foi mencionado em registros de lesão corporal, injúria e ameaça."
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), o Instituto de Criminalística (IC) e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados para análises no local e no corpo da vítima. O caso foi registrado como homicídio na Delegacia de Itariri.
A matéria afirma ainda, que a equipe do Portal G1 tentou contato com a Prefeitura da cidade, mas não obteve retorno.
Com informações de Gyovanna Soares, G1 Santos.
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Médica espancada em hospital relata ameaças.
A médica Sandra Lúcia Boyer foi espancada por paciente após demora em atendimento.
A médica Sandra Lúcia Boyer, agredida durante o plantão que dava em um hospital público na Zona Norte do Rio de Janeiro, no último dia 16, afirmou que André Luiz do Nascimento Soares, um dos agressores, dizia estar armado e que teria ameaçado os profissionais que trabalhavam no local.
– Ele chegou com a mão na cintura, dizendo que ia estourar todo mundo – disse Sandra, em entrevista exibida no programa Fantástico, neste domingo (23).
A reportagem mostrou detalhes do momento em que André, a filha Samara Kiffin do Nascimento Soares e outra mulher, ainda não identificada, invadem o Hospital Municipal Francisco da Silva Telles e passam a agredir os funcionários e quebrar as instalações da unidade.
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A confusão pode ter provocado, ainda, a morte de uma paciente de 82 anos, que estava sendo monitorada com quadro de enfarte agudo no miocárdio, e não pôde ser socorrida no momento do tumulto.
As imagens de segurança da unidade médica, apresentadas na reportagem, registraram o trio empurrando uma enfermeira, arremessando cadeiras, quebrando portas e depredando a sala hospitalar.
André Luiz, que deu entrada na unidade com um corte no dedo, teria se irritado ao saber que não seria atendido de imediato, uma vez que o seu caso não era grave, nem precisava de ponto, segundo Sandra. Em determinado momento, ele saiu do hospital, mas, ainda irritado, retornou com a mão na altura da cintura, fazendo um gesto semelhante ao de quem vai sacar uma arma.
– Ele entrou dizendo, com uma mão atrás da bermuda, que ia estourar todo mundo. Saiu da sala, me encontrou no corredor e partiu para cima de mim. Primeiro, levei um soco, caí no chão, levei um empurrão, um chute no sacro e, quando fui me levantar, levei um pisão nessa perna onde tem uma marca, que dá pra ver que foi um pé – relatou a médica.
Os vídeos mostram ainda que os agressores invadiram uma área proibida do hospital, e próximo aos pacientes internados com o quadro clínico mais delicado.
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Sandra Lúcia disse ainda que ela era a única médica de plantão no momento, e que cerca de 60 pacientes estavam sob seus cuidados, sendo 20 em estado grave. Este era o seu quinto plantão, seguido, sozinha, de acordo com a profissional.
PACIENTE MORRE DURANTE CONFUSÃO
A paciente Arlene Marques da Silva, 82 anos, morreu durante o tumulto. A suspeita de Sandra Lúcia é de que a idosa tenha reinfartado durante a briga, o que foi comprovado pelo laudo do Instituto Médico Legal (IML).
– Ela estava internada por infarto, e pode ter morrido por reinfarto. E eu não pude atender, porque estava no chão – disse a médica.
Elaine Marques da Silva, filha de Arlene, contou à reportagem que tinha recebido a informação de que a mãe estava se recuperando e que ela receberia alta. Uma neta da vítima afirmou que “eles foram desumanos. Só pensaram neles”.
– Foi com a minha avó, mas poderia ser pior – disse.
PAI E FILHA PRESOS
Após a confusão, a Polícia Militar foi acionada e pai e filha foram levados para o 38.º Distrito Policial. Mesmo na frente dos policiais, a filha teria ameaçado “matar a p******” a médica que já havia sido agredida. A profissional recebeu cinco pontos na boca em razão dos ferimentos.
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Conforme a Polícia Civil do Rio, pai e filha foram presos, suspeitos do crime de homicídio doloso, na modalidade de dolo eventual, pela morte da paciente. Eles vão responder também por dano ao patrimônio público e desacato, sendo que ele responderá ainda por lesão corporal dolosa.
No registro feito na polícia, constam ainda os crimes de ameaça, coação no curso do processo e dano qualificado ao patrimônio público. Depois de receberem voz de prisão, Soares e Samara foram encaminhados para unidades prisionais distintas.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que repudia os fatos ocorridos na unidade e que todas as emergências da cidade atendem por classificação de risco, com prioridade absoluta aos pacientes com quadros de maior gravidade.
– Casos de menor risco são atendidos na sequência ou encaminhados a outros serviços. Os profissionais das unidades trabalham com seriedade e devem ser respeitados pelos usuários – disse.
A defesa de pai e filha presos alega que a culpa da morte é da prefeitura, responsável pelo hospital.
Pleno News
*AE
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