Agentes de saúde de Salvador defendem que a luta no estado da Bahia é a mesma e invocam estado de greve.
Agentes de saúde de Salvador defendem que a luta no estado da Bahia é a mesma e invocam estado de greve.
Grupos no WhatsApp | A AACES - Associação dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate a Endemias de Salvador questiona a exclusão da categoria em reajustes salariais feitos pela Prefeitura. Em face de tal situação, a instituição reagiu.
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Ontem 14 de Junho, no estacionamento do dique do Tororó, em frente a Arena Fonte Nova, aconteceu a Assembleia Extraordinária convocada pela AACES. Segundo a direção da instituição "com chuva ou com sol, a categoria mostrou que a luta é uma só, porque mesmo numa manhã completamente chuvosa os agentes se fizeram presente e muitos não puderam chegar por causa de engarrafamento."
Segundo matéria publicada pela Associação, na Assembleia foi explicado a questão do reajuste do auxilio transporte, fardamento e alimentação, principalmente as regras e percentuais de descontos.
Os agentes também se reclamam da forma como é realizado os descontos em seus vencimentos. — Foto/Reprodução.
O auxilio transporte desconta 6% do vencimento, ou seja é a parte que o servidor paga de acordo a Lei 01/1991 e o decreto 45/2007, já o auxilio alimentação foi reajustado de acordo ao decreto 37.030 de 12 de junho de 2023, o auxilio fardamento também foi reajustado dos ACS R$ 435,17, ACE R$ 361,61 para equiparar todos os agentes em R$ 543,94.
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A AACES fez o destaque de que "vale ressaltar que o reajuste do auxilio alimentação poderá vir no final do mês de acordo a antecipação do salário sobre as festas juninas, caso não venha em junho virá com retroativo em Julho, já o deposito em nossas contas dos 2 anos do auxilio fardamento ainda não se tem data definida para a gestão pagar devido a resolução de itens como botas e tênis de qualidade pelas especificações deles."
A Proposta da AACES é a categoria poder comprar botas ou tênis em qualquer loja e apresentar as notas. Na na questão do auxilio transporte, a sugestão é alterar a lei 01/1991 e o decreto 45/2007 para mudar a atual regra. Caso contrário, segundo as lideranças da associação, os agentes terão que pagar para trabalhar.
Já em relação ao descumprimento por parte do prefeito Bruno Reis, em relação a Lei 9.646 e pela insistência da gestão, em afirmar que o reajuste é 0%, porque, no entendimento deles, já pagam R$ 2.850,00. Valor acima da EC 120, que atualmente é de R$ 2.640,00, em face de tal situação, a direção da AACES orienta o estado de greve da categoria, enquanto é feita articulação com vereadores de oposição e da base do prefeito para convencer o mandatário Bruno Reis a cumprir a citada lei, que, segundo os agentes garante o direito da categoria.
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Agentes comunitários de saúde e de combate às endemias de Salvador continuarão em estado de greve. — Foto/Reprodução.
A representação da Associação declarou: "vamos continuar mobilizados, realizando as negociações e diálogos e quando tiver novidades, iremos chamar outra assembleia."
A direção da Associação também destacou que "é importante frisar que os 4% de reajuste de todos os servidores e os 8% dos professores, a gestão deu sem acordo com essas categorias, já a nossa, que tem verba própria, ele quer dá 0% de reajuste, mas a luta continua firme e forte," concluiu.
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Edição de Samuel Camêlo
JASB com informações da AACES.
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A associação que representa os Agentes Comunitários e de Combate às Endemias de Salvador reclama de exclusão da categoria em reajustes salariais feitos pela Prefeitura.
Os agentes de Saúde que atuam na capital baiana podem entrar em greve por tempo indeterminado. A categoria programou uma assembleia para esta quarta-feira, 14, para debater sobre a possível paralisação das atividades. O movimento esteve programado para começar por volta das 10h, no estacionamento do Dique do Tororó.
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A questão salarial
O presidente da Associação dos Agentes Comunitários e de Combate às Endemias de Salvador (AACES), Enádio Pinto, explicou ao Portal Massa! que a questão salarial segue como principal problema. Segundo ele, a prefeitura concedeu reajuste de 4% a todos os servidores e 8% aos professores, deixando de lado os agentes de Saúde.
Assembleia com indicativo de greve
"A categoria recebe verba federal carimbada mensalmente. Não nos resta outra opção além de fazer essa assembleia com indicativo de greve. Até porque já houve quatro rodadas de negociação [com a prefeitura] e o zero [porcento de reajuste] é sempre colocado em mesa", afirmou.
Descumprimento de lei municipal
Em outros pontos da pauta de reinvindicações os agentes de Saúde alegam que houve descumprimento por parte da prefeitura da lei municipal 9.646/2022 - que regulamenta a profissão de agente de saúde e endemias, além da necessidade de auxílio fardamento e insalubridade.
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Foto: Bruno Concha/ Secom PMS
Autor: Vinicius Rebouças
Portal Massa!
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