Estudante discriminada por idade ganha bolsa para estudar na Inglaterra
Estudante discriminada por idade ganha bolsa para estudar na Inglaterra
Grupos no WhatsApp | Patrícia Linares, de 45 anos, viralizou no início de março depois que colegas debocharam da sua idade.
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A estudante de Biomedicina vítima de etarismo em uma universidade particular de Bauru, no interior de São Paulo, Patrícia Linares, de 45 anos, revelou nas redes sociais que ganhou uma bolsa de estudos na Inglaterra.
Patrícia viralizou nas redes sociais no início de março, depois que três estudantes debocharam da sua idade, alegando que ela seria “muito velha” para a universidade. "Ela tem 40 anos já. Era para estar aposentada", diz uma das estudantes, em meio a risadas. "Quarenta anos não pode mais fazer faculdade", completa outra.
No entanto, em uma bela reviravolta, Patrícia anunciou a conquista no sábado (1º/4), por meio da conta de um colega. “Eu gostaria que vocês investissem na educação. É o seu sonho e você não quer por causa da idade. Idade não nos define, é só um número, então vamos colocar o nosso sonho pra correr, porque a vida não espera”, disse a estudante.
Quando o vídeo viralizou, o caso provocou revolta nas redes sociais. Segundo o portal "G1", uma das envolvidas disse que as três participantes do vídeo estão arrependidas da postura, classificada por ela como "brincadeira de mau gosto".
Segundo o "UOL", as estudantes que debocharam de Patrícia desistiram da graduação na Unisagrado. A universidade tinha instaurado um processo disciplinar contra as universitárias, mas como elas foram desligadas por desistência, o processo foi finalizado.
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A universitária registrou um boletim de ocorrência por injúria e difamação contra as três jovens que gravaram um vídeo em que praticam discriminação etária contra ela.
O crime de injúria, que significa ofensa contra a dignidade ou o decoro, é punido com detenção de um a seis meses ou multa.
O trio autor da gravação deixou a graduação de biomedicina. A informação foi confirmada pelo centro universitário Unisagrado, onde as envolvidas estudavam, em Bauru.
Com a desistência, um processo disciplinar sobre a conduta das estudantes, instaurado pela universidade, foi encerrado.
VEJA TAMBÉM:
Em nota publicada nas redes sociais, o advogado de uma das agressoras afirma que o caso ganhou tamanha proporção "que as jovens passaram a ser alvo de ameaças de morte e agressão, o que lhes impede de retornar às suas vidas cotidianas".
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Fonte: Estado de Minas
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