VÍDEO - Todas as crianças mortas em creche em SC eram filhos únicos
Todas as crianças mortas em creche em SC eram filhos únicos
Grupos no WhatsApp | Fã do Homem-Aranha, apaixonado por dança, apegada aos pais, eram as características dos pequenos que foram mortos em ataque em Blumenau.
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Todos filhos únicos, quatro crianças morreram em um ataque à Creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), na quarta-feira (5). Bernardo Cunha Machado, de 5 anos, Bernardo Pabst da Cunha, de 4, Larissa Maia Toldo, de 7 anos, e Enzo Marchesin, de 4, foram sepultados ontem, em cerimônias que atraíram centenas de pessoas da cidade mobilizadas com o caso. Confira abaixo um perfil de cada vítima.
Na quarta, um homem de 25 anos pulou o muro da unidade de ensino e atacou as crianças que estavam no pátio da creche. O criminoso também feriu outras cinco, que já receberam alta hospitalar. O autor dos crimes foi preso preventivamente.
Veja um resumo da história de cada um:
Bernardo Pabst da Cunha, 4 anos
Descrito como uma criança brincalhona e alegre, Bernardo Cunha Machado, de 5 anos, chegou na creche na manhã de quarta-feira “imitando um coelhinho”, de acordo com o pai, que desejou não ter a identidade revelada.
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Em entrevista ao portal Bem Paraná, o suboficial da Marinha Carlos Martiniano, de 42 anos, colega de profissão do pai da criança, contou que o menino o acompanhava em diversas atividades da corporação e era muito “extrovertido”. Bernardo foi sepultado às 10h de quinta-feira, no Cemitério São José.
Enzo Marchesin
Enzo Marchesin Barbosa, de apenas 4 anos, conhecido por ser risonho e com gosto pela dança, foi uma das vítimas fatais. Filho adotivo, a família costumava mostrar nas redes sociais momentos especiais do filho, que nasceu para família em dezembro de 2021 — período em que o processo de adoção foi concluído.
A chegada de Enzo foi comemorada com uma festa, era a realização de um sonho.
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Em um relato emocionado na quinta-feira, a família escreveu que o menino ajudou a superar batalhas, entre elas um câncer da mãe Samira Barbosa. O corpo de Enzo foi enterrado na região norte de Blumenau.
Larissa Maia Toldo
Havia se mudado recentemente para Santa Catarina, depois de morar uma temporada no Pará com a família paterna.
Normalmente, Larissa ficava de manhã em uma escola e só ia para a creche à tarde. No entanto, na quarta-feira, houve uma mudança na rotina e ela não teve aula.
A pequena Larissa Maia Toldo, foi descrita pela avó materna e pela tia como uma menina "sempre alegre e muito apegada aos pais". Segundo os familiares, Larissa estudava de manhã na Escola Alberto Stein e de tarde ficava na creche. Por não ter tido aula na quarta-feira, ela foi levada cedo para o Cantinho Bom Pastor, justo no dia em que houve o massacre.
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Nascida em Blumenau (SC), a menina era filha de pai paraense, de Castanhal. Estava há pouco tempo em Santa Catarina, após um período no Norte com o pai e a madrasta. Ela fez 7 anos no dia 26 de janeiro e estava na segunda série do ensino fundamental. O corpo da menina foi sepultado às 11h30 de quinta-feira, no Cemitério São José.
Bernardo Cunha Machado
Menino de 5 anos morto após ataque em creche em Blumenau (SC).
O pai relatou em entrevista que o filho chegou na creche na quarta-feira imitando um coelhinho.
Às vezes, Bernardo Cunha acompanhava o pai militar em atividades na corporação.
Os colegas de trabalho do pai reconheciam o filho como alguém extrovertido que era motivo de diversão.
Durante o velório de Bernardo Pabst da Cunha, os tios relembraram o quanto o menino era fã de Homem-Aranha. Vascaíno como o pai e bastante alegre, ele foi enterrado com uma roupa do seu super-herói preferido. Conforme noticiado pelo portal Metrópoles, o menino era um filho muito desejado, vindo depois de anos de tentativas e tratamento. Bernardo foi sepultado às 10h30 desta quinta-feira, no Cemitério São José.
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