EUA: novo relatório sugere ‘dois vazamentos’ do vírus da covid.
EUA: novo relatório sugere ‘dois vazamentos’ do vírus da covid
Grupos no WhatsApp | O gabinete do senador do Kansas Roger Marshall divulgou um relatório de 300 páginas sobre as origens do vírus que se espalhou pelo mundo inteiro a partir de 2020 e causou a pandemia de covid-19. Uma ampla pesquisa, que durou mais de dois anos, mostra “fortes evidências” de que houve dois vazamentos do laboratório chinês de virologia do Wuhan a partir de 2019, ambos não intencionais.
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Chamado de Muddy Waters (Águas Turvas), o relatório foi elaborado por Robert Kadlec, um especialista médico que liderou a Operação Warp Speed, uma parceria público-privada lançada em maio de 2020 para acelerar o desenvolvimento e a distribuição de vacinas.
Redes de televisão norte-americanas, como a Fox e ABC, entrevistaram Marshall sobre o documento.
“Isso é grande. É uma bomba que mostra a preponderância de evidências de que houve dois vazamentos de laboratório”, disse o senador Marshall à Fox.
“Se tivéssemos uma balança e colocássemos todas as evidências de um lado que apoiam um vazamento natural e do outro, para a origem laboratorial, acho que 95% dessas evidências estão na origem laboratorial.”
O relatório mostra que o primeiro vazamento do coronavírus ocorreu provavelmente por volta de setembro de 2019 — talvez até antes, em agosto — do laboratório de Wuhan. Com isso, os chineses começaram a pesquisa de vacinas. “E achamos que foi quando essa epidemia, que se tornou uma pandemia, realmente explodiu”, afirmou Marshall.
“Provavelmente eles estavam desenvolvendo esta vacina em um laboratório na Universidade de Wuhan trabalhando em primatas. Achamos que foi quando algum tipo de aerossol foi acidentalmente liberado daquele laboratório ou um funcionário do laboratório saiu dele com esse vírus muito, muito contagioso”, declarou o senador do Kansas.
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Quando o vírus saiu do laboratório, era perfeito demais, comentou o senador. — Foto/Reprodução Freepik.
Em seguida, por volta de novembro, ocorreu o outro vazamento do Sars-CoV-2. A teoria é baseada principalmente no cronograma de desenvolvimento da vacina de covid da China: Zhou Yusen, um cientista militar chinês que morreu posteriormente em circunstâncias misteriosas, registrou uma patente de vacina em 24 de fevereiro de 2020, o que sugere que o trabalho na vacina deve ter começado pelo menos em novembro de 2019, com base no cronograma da Operação Warp Speed.
Segundo o senador, uma das revelações mais alarmantes envolve os detalhes sobre o próprio vírus que sugerem um desenvolvimento sofisticado, como com a pesquisa de ganho de função: o vírus era retirado de animais para engenharia artificial em laboratório, “para torná-lo mais transmissível e mortal para humanos”, disse ele.
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“Este vírus era perfeito demais. Quando saiu daquele laboratório, era perfeito demais. Ele se encaixava como uma chave na fechadura das células pulmonares humanas”, disse Marshall à Fox.
No Twitter, o senador afirmou: “Devemos estabelecer salvaguardas adicionais em pesquisas arriscadas de ganho de função, para garantir que pesquisas letais nunca vazem novamente.”
Os Institutos Nacionais de Saúde (NIH) admitiram financiar pesquisas de ganho de função em morcegos infectados com coronavírus em um laboratório em Wuhan — apesar das repetidas negações do Anthony Fauci, o conselheiro de Saúde do presidente Joe Biden.
Embora a teoria do vazamento do laboratório tenha sido inicialmente desacreditada pela Casa Branca, por autoridades de Saúde e pela grande imprensa, que chamou todos que mencionaram essa possibilidade de “teóricos da conspiração”, nos últimos meses investigações demonstraram que essa possibilidade é bastante plausível. Tanto o Departamento de Energia quanto o diretor do FBI, Christopher Wray, mostraram evidências de um possível vazamento.
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A China nega qualquer vazamento e sempre dificultou as investigações no laboratório.
O senador disse que o erro da China não justifica os erros dos Estados Unidos. “Precisamos olhar para nós mesmos também e pensar sobre todos os erros que cometemos”, disse o senador Marshall. “Por que o NIH continua a esconder informações de nós, assim como de outras agências governamentais ? A Usaid, o Departamento de Defesa continua a esconder informações do Congresso, também não nos permite ver a verdade”, questionou.
Revista Oeste.
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