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Epilepsia: após anos de tratamento paciente pode se curar.

        Pacientes com crises persistentes podem sofrer lesões cerebrais definitivas se não forem controlados. — Foto/Reprodução.
 
Epilepsia: após anos de tratamento paciente pode se curar.
Publicado no JASB em 17.abril.2023.           

Grupos no WhatsApp ​​​​​​​A Epilepsia  é uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro. No entanto, após anos de tratamento o paciente pode até se curar. 
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Essa alteração se apresenta em forma de crises que se repetem ao longo da vida do paciente. "As crises podem se manifestar de diversas formas. Suas causas também podem ser muitas: malformações congênitas, problemas hereditários, tumores cerebrais, lesão cerebral por trauma de crânio, por Acidente Vascular Cerebral, por doenças como Cisticercose Cerebral e Anóxia neonatal", afirma o neurologista do Hospital 9 de Julho, Dr. Antonio Cezar Galvão.

Sintomas

Nas chamadas crises parciais simples, o paciente costuma ter distorções de percepção ou movimentos descontrolados de partes do corpo. Ele pode também ver ou ouvir de maneira diferente. Quando há perda de consciência, a crise leva o nome de parcial complexa. É comum que após a crise o paciente fique confuso e com perda de memória. 

Nas crises chamadas de tônico-clônicas, a pessoa perde a consciência, cai e o corpo fica rígido. Em seguida, entra em convulsão, com as extremidades do corpo tremendo e se contraindo. 
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"As manifestações da epilepsia variam muito de paciente para paciente. Existem pessoas que sofrem de crises com muita frequência e outros que têm crises ocasionalmente. Tudo depende da causa da epilepsia e do tamanho da lesão cerebral implicada", afirma o médico.

​Efeitos das crises 

Segundo o Dr. Galvão, uma crise epilética raramente deixa sequelas, mas pacientes com crises persistentes (estado de mal epilético) podem sofrer lesões cerebrais definitivas se não forem controlados.

A maior parte das crises epiléticas têm o seu início na infância e na adolescência. 

Tratamento 

O tratamento deve ser contínuo e com medicamentos anticonvulsivantes. "Os casos mais difíceis de controlar com medicamentos podem requerer tratamentos cirúrgicos e implantes de neuroestimuladores", diz o médico. 

Após anos de tratamento, a maioria dos portadores de Epilepsia consegue se curar e podem deixar de tomar os medicamentos. "Isso costuma acontecer quando não existem lesões cerebrais graves. Quando, entretanto, tal ocorre provavelmente as pessoas terão que tomar medicação pelo resto da vida", afirma o médico.

Dr. Antonio Cezar Galvão, neurologista do Hospital 9 de Julho.

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