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Brasileiro preso com carne humana dá versão do assassinato: Reagi com faca

        Begoleã Mendes Fernandes e Alan Lopes.  —  Foto/Reprodução/Redes sociais.
 
Brasileiro preso com carne humana dá versão do assassinato: Reagi com faca.
Publicado no JASB em 06.março.2023.  Atualizado em 07.março.2023.            

Grupos no WhatsApp Brasileiro preso explica origem de carne humana em sua mala. Por Monique Mello.
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O brasileiro preso no aeroporto de Lisboa, Portugal, com carne humana disse que o material se trata da prova de um crime, mas que não foi cometido por ele. Begoleã Mendes Fernandes, de 25 anos, confessou às autoridades ter matado um amigo a facadas na Holanda, mas alega legítima defesa, pois o homem teria dito que era canibal e iria comê-lo.

A vítima também era um brasileiro, Alan Lopes, de 26 anos. Ele era açougueiro e morava em Amsterdã há alguns anos. Conforme áudios gravados para a família, Begoleã disse que Alan matava as pessoas e as levava para o açougue. Em um jantar em sua casa, ele teria oferecido carne humana a Begoleã, além de ameaçá-lo a ser “o próximo”.

Após o assassinato, Begoleã recolheu a carne oferecida pela vítima como prova e se dirigiu a Belo Horizonte, em Minas Gerais, mas acabou sendo detido durante uma conexão em Portugal.

De acordo com a polícia holandesa, após avaliação, foi constatado que a carne apreendida é de origem humana, mas não pertence a Alan Lopes.
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Carla Pimentel, mãe do brasileiro preso, falou à imprensa portuguesa, confirmando a versão apresentada pelo filho. Ela disse ter aconselhado Fernandes a fugir para o Brasil.

Procurados, o Itamaraty e a Embaixada dos Países Baixos em Brasília não se pronunciaram.


Família de vítima diz que Begoleã surtou: 'recebíamos ele direto em casa'

Kamila, irmã de Alan Lopes, vítima de Begoleã - Arquivo Pessoal.

Kamila Lopes, 25, e Antonia Lima, 45, mãe e irmã de Alan Lopes, 21, morto em Amsterdã por outro brasileiro, disseram ao UOL que Begoleã Fernandes, 26, suspeito do crime, frequentava a casa da família sempre.

O que diz a família:

Alan morava com a família na Holanda há 7 anos; Na residência, viviam ele, a mãe e uma irmã mais nova, de 5 anos;
A família de Alan viajava para Paris no dia do crime e o brasiliense estava sozinho em casa;
Begoleã frequentava sempre a casa da família Lopes, onde teria passado muitas noites, acolhido por Alan, por não ter "moradia fixa";
A mãe de Alan disse que o suspeito "comia na mesa com eles" e devia dinheiro ao filho dela "há muito tempo";.
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Kamila diz não entender porque o suspeito acusou Alan de ser canibal e diz que são "coisas que não têm sentido" e que não sabe se Begoleã teve alguma "alteração psicológica", mas acredita que ele "surtou";
A família pretende cremar o corpo de Alan Lopes na próxima semana;
O pai e a mãe de Begoleã foram procurados pelo UOL para falarem em defesa dele, mas, até o momento, não responderam. Este espaço será atualizado tão logo haja manifestação.

Por diversas noites minha mãe já encontrou ele dormindo no sofá para não passar a noite na rua. Meu irmão também emprestava dinheiro, arrumava bicicleta para ele [Begoleã] trabalhar, roupas, e não é de agora que eles eram amigos. Já tem uns 2 ou 3 anos que escuto o nome do Begoleã em conversas do dia a dia, comentou Kamila Lopes, irmã de Alan.

Ele já devia dinheiro ao meu filho há muito tempo, mas creio que não foi o motivo. Eu penso que ele é doente. [Sobre as acusações de que Alan seria canibal] Isso não procede, não consigo nem comentar sobre esse assuntoAntonia Lima, mãe de Alan Lopes

A irmã de Alan disse, ainda, estranhar que o corpo do irmão tenha sido encontrado no segundo andar do imóvel, porque, geralmente, ele recebia os amigos na sala ou do lado de fora da casa. Kamila disse ter dúvidas também sobre a dinâmica do crime.
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A gente recebeu hoje a informação de que o colchão estava sujo de sangue. Então a gente não sabe se o meu irmão estava dormindo e ele [Begoleã] chegou já com a intenção de fazer alguma maldade e fez algo com ele inconsciente. A cama da minha mãe também está suja de sangue. A gente não sabe como e estamos buscando respostas, disse Kamila Lopes.

Mariana Durães,Do UOL, em São Paulo.


Homem contrai ameba ao lavar o rosto com água da bica e morre

        Ameba Naegleria fowleri, conhecida popularmente como ameba “comedora de cérebro”.  —  Foto: CDC/ Dr. Govinda S. Visvesvara.
 
Vítima adquiriu a ameba conhecida como "comedora de cérebros".
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A ameba Naegleria fowleri, conhecida como “comedora de cérebros” fez mais uma vítima. Um homem, que não teve o nome divulgado, contraiu a ameba após usar água da torneira para enxaguar o rosto e lavar o nariz. O caso aconteceu no sul da Flórida, Estados Unidos.

De acordo com informações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) ao canal FOX4, o caso é inédito em três aspectos: por ser o primeiro caso na Flórida em que uma pessoa foi infectada através da água da torneira, o primeiro caso relatado nos meses de inverno nos EUA e o primeiro caso relatado de infecção por Naegleria fowleri neste ano.

O homem morreu em 20 de fevereiro, três dias antes do departamento de saúde do condado emitir um alerta à população sobre a infecção.

A Naegleria fowleri é um tipo de ameba microscópica que destrói os tecidos do cérebro, levando à morte em poucos dias. Mesmo sendo rara, ela pode ser encontrada em fontes de água doce e quente, como rios, lagos e lagoas. O micro-organismo costuma entrar no corpo pelo nariz.
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O CDC garante que a infecção só pode acontecer quando a água contaminada com a ameba entra pelo nariz, não sendo possível a contaminação ao ingerir a água.


A ameba mortal provoca uma doença chamada meningoencefalite amebiana primária (PAM). Entre os sintomas relatados estão febre, náusea, vômito, rigidez na nuca e fortes dores de cabeça.

Por Monique Mello.

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