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Mulher é presa por suspeita de sequestrar e internar a própria mãe à força.

        Segundo a polícia, a vítima não tem nenhuma doença ou necessidade terapêutica.   —  Foto/Reprodução.
 
Mulher é presa por suspeita de sequestrar e internar a própria mãe à força.
Publicado no JASB em 01.março.2023.           

Grupos no WhatsApp Patrícia de Paiva Reis e o companheiro, Raphael Machado Costa Neves, filha e genro de uma mulher de 65 anos, internada à força em uma clínica psiquiátrica no dia 6 de fevereiro, foram presos em flagrante na cidade do Rio de Janeiro na sexta-feira (24). 
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Por determinação da Justiça, a prisão, agora, foi convertida em preventiva, o que garante a reclusão do casal por tempo indeterminado.

Eles vão responder pelos crimes de sequestro triplamente qualificado e coação no curso do processo. Eles planejaram e executaram toda a ação que levou à internação forçada da mãe de Patrícia em uma clínica psiquiátrica de Petrópolis, na região serrana do estado, sem justificativa médica.

Segundo a polícia, a vítima não tem nenhuma doença ou necessidade terapêutica. Ela foi mantida na unidade particular de saúde para ser coagida a se retratar de uma notícia crime que havia feito, denunciando maus-tratos sofridos pelos dois netos, de 2 e 9 anos, na Dcav (Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima), dois dias antes.

A mulher afirma que os netos sofrem maus-tratos, não recebem dos pais alimentação e nem higiene de forma correta. Uma das crianças, inclusive, tem deficiência mental, contou a avó.

Ao serem detidos, Patrícia e Raphael não quiseram prestar depoimento.
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Coisa de família
No dia do sequestro, a aposentada foi abordada por dois homens, que a colocaram em uma ambulância. Ela percebeu que a ação era planejada pela filha ao ouvir um dos criminosos dizer que se tratava de “coisa de família”.

Na clínica, segundo informações do jornal “O Globo”, ela disse ter sido colocada em um quarto sem janelas e sem ventilação, onde ficou durante três dias. A mulher contou, ainda, ter passado fome e sede, gritado por socorro, mas sem obter ajuda, porque até os médicos a ignoravam. Ela também relatou ter sido levada para um espaço coletivo, onde foi obrigada a ingerir medicações.

A vítima disse a filha e o genro foram visitá-la durante o Carnaval, ocasião em que contaram que tentariam desqualificar o registro que ela havia feito na Dcav, alegando ‘desequilíbrio mental’.


Depois de passar alguns dias na clínica em Petrópolis, a mulher falou que foi novamente colocada à força em uma ambulância, e levada para outra unidade psiquiátrica. Nesse local, ela revelou a uma médica que a filha tinha a intenção de ficar com a integralidade da pensão que as duas dividem.

Portal  R7.
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Justiça determina prisão preventiva de genro e filha de mulher internada à força

Patrícia de Paiva Reis e Raphael Machado Costa Neves foram presos em flagrante.

        Segundo a polícia, a vítima não tem nenhuma doença ou necessidade terapêutica.   —  Foto/Reprodução/G1 RJ.

A Justiça do Rio de Janeiro determinou, no último sábado (25), a prisão preventiva da filha e do genro da idosa que teria sido internada de forma compulsória em uma clínica psiquiátrica.

Patrícia de Paiva Reis e Raphael Machado Costa Neves foram presos em flagrante.

De acordo com informações do processo, a vítima, de 65 anos, estava internada em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, desde o início do mês. Ela havia sido sequestrada na tarde do dia 6 de fevereiro, quando, ao sair de uma agência bancária, foi surpreendida por dois homens e colocada à força em uma ambulância.
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Segundo a polícia, a idosa chegou a pensar que era uma “saidinha de banco” ou sequestro relâmpago, mas, quando o sequestrador disse que se tratava de “uma coisa de família”, percebeu que a filha estava envolvida.

Trata-se de crime grave, em que os custodiados, de forma livre e consciente, privaram a liberdade da vítima, de 65 anos de idade, ascendente da primeira indiciada, mediante internação em clínicas psiquiátricas, por mais de 15 dias, ainda que cientes da sua ilegalidade visto inexistir nenhuma finalidade terapêutica, tudo para favorecer interesse próprio”, considerou a juíza Daniele Lima Pires Barbosa na decisão.

“O comportamento inescrupuloso dos indiciados aponta a mais absoluta inadequação para a vida em sociedade, ultrapassando os limites morais e legais com sua conduta, com o intuito de garantir a isenção de seus atos violentos anteriores, perpetrados contra seus próprios filhos, sendo a vítima dessa nova ação criminosa sua própria mãe e sogra. Ademais, tem-se que a vítima informou que essa não seria a primeira tentativa dos indiciados em mantê-la em cárcere privado.”

De acordo com as investigações, a motivação do crime teria sido uma denúncia da idosa contra Patrícia, acusada de maus-tratos contra os filhos de 9 e 2 anos de idade.
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No sábado, a Polícia Civil do Rio de Janeiro interditou duas clínicas psiquiátricas que teriam sido usados para o sequestro. Agentes da 9ª DP (Catete), que investigam o caso, fecharam a Clínica Revitalis, no distrito de Araras, e a Vista Alegre, localizada em Correias, que também teria recebido a vítima.

Com as interdições, os estabelecimentos não podem receber novos clientes e tiveram que transferir os que já estavam em atendimento para outros locais.

Em nota, a Clínica Revitalis afirma que “foi procurada por Patrícia de Paiva Reis, que solicitou a internação de sua mãe de 65 anos, com ‘histórico de depressão com episódios de confusão mental'”. A paciente chegou transferida da clínica Vista Alegre.

“Em 5 dias na clínica, com abordagem multidisciplinar da equipe, foi constatado que a paciente não mais apresentava indicação de internação”.

Já a Vista Alegre disse colaborar com as autoridades e estar à disposição para prestar esclarecimentos sobre o caso.
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Tamara Nassifda, CNN

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