Anvisa suspende permissão de uso de medicamento para Covid-19.
Anvisa suspende permissão de uso de medicamento para Covid-19.
Grupos no WhatsApp | Remédio segue proibido até que seja apresentada eficácia contra variantes que circulam no Brasil.
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu temporariamente a autorização de uso emergencial do medicamento Evusheld (Tixagevimabe + Cilgavimabe).
O medicamento possui para tratamento da Covid-19 de casos leves a moderados de Covid-19, para pacientes que possuem alto risco de progressão e agravamento da doença.
Em nota, a agência explica que "vem acompanhando a eficácia dos medicamentos aprovados contra as novas variantes do Sars-CoV-2 e, de acordo com os dados apresentados pela empresa, o medicamento Evusheld demonstraram queda significativa na atividade contra as variantes de preocupação do novo coronavírus em circulação no país".
Casos
O Brasil registrou 9.262 novos casos e 33 mortes por covid-19 em 24 horas, de acordo com dados divulgados nesta 2ª feira (6.mar) pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
A média móvel de casos em sete dias é de 7.932, enquanto a média de óbitos no período é de 50. A taxa de letalidade da doença no país é de 1,9%.
SBT News
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Ministra da Saúde diz que fará com que o SUS garanta direito ao aborto.
Sobre o aborto, a ministra Nísia propôs amplo debate, mas disse que vai atuar para garantir que atual legislação seja cumprida.
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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que “a delicadeza do tema” do aborto exige a participação de toda a sociedade em uma discussão sobre mudar a lei. Mas disse que o governo vai atuar para garantir que a atual legislação seja cumprida.
– Nos casos em que existe a permissão ao aborto no Brasil [risco à vida da gestante, violência sexual e anencefalia fetal], faremos com que o SUS [Sistema Único de Saúde] garanta a lei e o acolhimento – disse a ministra de Lula em entrevista ao jornal O Globo.
– Nosso objetivo é discutir o tema com dados e garantir o que a lei já estabelece – frisou.
Nísia teceu elogios ao presidente pela sua demonstração de sensibilidade ao buscar “um número maior de mulheres nos ministérios”. O governo petista tem 37 ministros, 26 homens e 11 mulheres.
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A ministra é a primeira mulher a assumir a Saúde e confessa preocupação com seu pioneirismo.
– Mostra a dificuldade de nós, mulheres, atingirmos cargos de direção. Precisamos ter formas eficazes de furar esse teto. A visão do governo atual significa uma guinada – destacou.
Lula e Nísia — Fotos: Julia Prado/MS
Nísia argumentou que as mulheres atravessaram grandes adversidades desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e, por esta razão, quando são convidadas a assumir cargos de liderança, devem aceitar.
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– Nós, que passamos por reveses tão grandes desde o impeachment da presidenta Dilma, uma vez chamados, devemos dar a nossa contribuição. (…) Foi por meio de políticas sociais que me formei, é uma retribuição. E claro que me sinto em condições para isso – disse.
Por Marcos Melo.
Ministra da Saúde revoga portaria sobre aborto e outras da gestão anterior
Governo
Segundo o governo, objetivo das revogações é acabar com "políticas contrárias às diretrizes do SUS"
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, revogou nesta 2ª feira (16.jan) uma série de portarias da gestão passada, incluindo a 2.561/2020, que dispunha "sobre o Procedimento de Justificação e Autorização da Interrupção da Gravidez nos casos previstos em lei, no âmbito do SUS".
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Esta, assinada por Eduardo Pazuello há mais de dois anos, determinava, por exemplo, que os profissionais de saúde comunicassem o aborto à autoridade policial e mantivessem possíveis evidências materiais do crime de estupro, nos casos em que houvesse indícios ou confirmação do delito.
Segundo o Ministério da Saúde, o objetivo ao revogar as portarias é acabar, por exemplo, com "políticas contrárias às diretrizes do Sistema Único de Saúde". Conforme a pasta ainda, as ações anuladas não tinham sido pactuadas com representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), e "a falta de transparência, diálogo e definições conjuntas entre União, estados e municípios é totalmente contrária aos preceitos básicos do SUS, que determinam uma gestão compartilhada do sistema de saúde brasileiro".
As revogações consideram também as sugestões feitas pelo Grupo Técnico (GT) de Saúde do gabinete de transição governamental - do ano passado. A agora ministra integrou o GT.
Confira a seguir todas as portarias revogadas:
A Portaria GM/MS nº 4.809, de 30 de dezembro de 2022, que "Institui o Fórum Permanente de Articulação com a Sociedade Civil";
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A Portaria GM/MS nº 1.079, de 11 de maio de 2022, que "Formaliza e institui programas nacionais de prevenção e detecção precoce de câncer, no âmbito da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer";
A Portaria GM/MS nº 2.561, de 23 de setembro de 2020, que "Dispõe sobre o Procedimento de Justificação e Autorização da Interrupção da Gravidez nos casos previstos em lei, no âmbito do Sistema Único de Saúde-SUS";
A Portaria GM/MS nº 3.473, de 12 de setembro de 2022, que "Altera a Portaria de Consolidação GM/MS nº 5, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização, e dá outras providências";
A Portarias GM/MS nº 715, de 4 de abril de 2022, que "Altera a Portaria de Consolidação GM/MS nº 3, de 28 de setembro de 2017, para instituir a Rede de Atenção Materna e Infantil (Rami)";
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A Portaria GM/MS nº 2.228, de 1º de julho de 2022, que "Altera a Portaria de Consolidação GM/MS nº 3, de 28 de setembro de 2017, e a Portaria de Consolidação GM/MS nº 6, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre a habilitação e o financiamento da Rede de Atenção Materna e Infantil (RAMI)".
Por: Guilherme Resck, SBT News.
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