Polêmica: veganismo pode trazer mais danos ao planeta do que o consumo de carne?
Polêmica: veganismo pode trazer mais danos ao planeta do que o consumo de carne?
Grupos no WhatsApp | Estudo aponta que dietas sem carne podem trazer mais danos ao meio ambiente do que o consumo de proteína animal local.
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Veganos e ovolactovegetarianos geralmente defendem que retirar a carne da dieta é mais ético com os animais e contribui para o meio ambiente. No entanto, um novo estudo aponta que hábitos vegetarianos podem ser mais prejudiciais ao planeta do que alimentação baseada em proteína animal.
A pesquisa realizada na Universidade da Geórgia, e publicada no Journal of Political Ecology aponta que uma alimentação composta principalmente por vegetais e com consumo de carne local e limitado pode ser a melhor forma tanto para proteger o meio ambiente quanto para demonstrar empatia com os animais.
Não há nada de sustentável nesse modelo baseado em plantas. É realmente muita maquiagem verde [greenwashing: técnica de marketing que é associada a apropriação injustificada de virtudes ambientais]. Você realmente não precisa olhar muito longe para ver o quão problemática é essa narrativa
Amy Trauger, autora do estudo, em resposta à Phys.
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Estudo indica que crianças vegetarianas têm níveis de crescimento e nutrição semelhantes aos das que comem carne.
Dietas vegetarianas com pouca ou nenhuma carne diminuem o risco de câncer, diz estudo
Proteína vegetal
A soja, usada principalmente nos Estados Unidos, para a produção de substitutos proteicos como o tofu e tempeh, não é plantada lá. Geralmente, grande parte dela é importada da Índia à custa de devastação ambiental e destruição de habitat animal no país. Além disso, os campos de agricultura destinados ao propósito de exportação poderiam ser utilizados para acabar com a insegurança alimentar da população local.
A distância de milhares de quilômetros feita no transporte da soja da Índia para os Estados Unidos também tem altos custos para o meio ambiente.
Outros produtos usados de substitutos, como o óleo de palma, também acarretam desmatamento de florestas e perda de biodiversidade na Indonésia, Malásia, Tailândia e Nigéria. Além dos danos ambientais, denúncias de violação dos direitos humanos, como trabalho infantil, abuso sexual e exposição a pesticidas perigosos, são comuns nesses locais.
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As pessoas priorizam a vida do gado e dos animal domesticado em detrimento da vida das pessoas que cultivam óleo de palma ou soja. As empresas adoram anunciar às pessoas que comer dessa maneira fará diferença no mundo, mas não fará.
Amy Trauger
A redução do consumo de carne ajudaria muito a diminuir as mudanças climáticas. No entanto, o problema que o consumo de proteína animal causa ao planeta está mais relacionado à indústria de carne do que aos animais.
Produção de carne em pequena escala
A criação de animais para produção de carne pode até mesmo ajudar o meio ambiente, Trauger usa como exemplo os porcos. Se os suínos são criados soltos e em pequena escala, no meio de florestas, eles podem se alimentar de vegetais encontrados no campo ao mesmo tempo que contribuem para a saúde do solo, e consequentemente do ecossistema.
Um único porco pode produzir cerca de 150 kg de carne, que alimentaria uma família por meses. A produção em baixa escala, também reduz o uso de plásticos, gera empregos locais e faz com que o percurso que a carne tem que fazer do produtor até a casa dos consumidores seja curto.
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Definitivamente, há um argumento para reduzir a quantidade de carne que comemos, mas podemos atender a uma boa parte de nossas necessidades de proteína com uma pequena quantidade de produtos de origem animal, como carne ou ovos. Enquanto isso, coisas como abacate, coco, cacau e café são à base de plantas, mas estão destruindo o meio ambiente e os meios de subsistência.
Amy Trauger
Por Mateus Dias, editado por Layse Ventura
Via Phys.
Agente Comunitária de Saúde vai a óbito, após levar soco no pescoço durante festa de Carnaval.
Agente de Saúde foi a óbito após levar um soco no pescoço, durante festa de Carnaval no Paraná, conforme informações da PM - Polícia Militar.
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Suspeito fugiu, segundo PM. Rosangela Frauches estava com amigos em uma avenida da cidade, no domingo (19); ela foi socorrida, mas morreu no hospital. Defesa do suspeito aguarda instauração do inquérito.
A agente comunitária de saúde veio a óbito após levar um soco no pescoço durante discussão em bar do Paraná, segundo informações do Portal G1.
A gente de saúde possuía 48 anos e perdeu a vida depois de ser atingida em Santo Antônio do Caiuá, no noroeste do Paraná. De acordo com a Polícia Militar (PM), a agressão aconteceu durante um desentendimento em uma avenida da cidade.
Rosangela Frauches Veronezi estava com um grupo de amigos quando, segundo testemunhas, o homem, identificado como Cícero Luiz de Oliveira, chegou e deu o soco na região da garganta da vítima.
Ela chegou a ser socorrida e encaminhada para um hospital, mas morreu horas depois, no domingo (19).
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À PM, testemunhas relataram que ele fugiu em meio a multidão.
Investigação
De acordo com a Polícia Civil, Cícero Luiz de Oliveira foi ouvido e liberado. A defesa do homem disse que aguarda a instauração do inquérito e que o suspeito está à disposição das autoridades.
Em depoimento, o suspeito afirmou que queria dar um soco no ombro da vítima, mas acabou atingindo o pescoço.
De acordo com os relatos das pessoas no local, vítima e suspeito não se conheciam.
Rosangela atuava como agente comunitária de saúde na Prefeitura de Terra Rica, também no noroeste. Em nota, o município lamentou a morte, estendendo condolências a familiares e amigos, e ressaltou o respeito à profissional.
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O sepultado ocorreu nesta segunda-feira (20), em Terra Rica.
Por g1 PR e RPC Noroeste
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