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Agente Comunitário de Saúde é encontrado sem vida

        Polícia Militar esteve no local e as investigações serão realizadas pela Polícia Civil.   —  Fotomontagem: JASB.
 
Agente Comunitário de Saúde é encontrado sem vida
Publicado no JASB em 23.janeiro.2023.           

Grupos no WhatsApp Um Agente Comunitário de Saúde foi encontrado sem vida e o corpo carbonizado no interior de sua residência no distrito de Monte Castelo, zona rural do município de Choró.
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De acordo com informações da Polícia Militar, o corpo foi encontrado por volta de 13h30min na localidade de Balança, quando a vítima identificado pelo nome de Lairton Oliveira, 43 anos, foi encontrado com o corpo foi encontrado no estado já descrito, juntamente com sua motocicleta. 

De acordo com informações de familiares, repassadas as autoridades, o servidor público morava sozinho e fazia ingestão de bebida alcóolica pouco antes do ocorrido.

        ACS Lairton Oliveira.   —  Foto/Reprodução.

Equipes da Perícia Forense estiveram no local e encaminharam o corpo ao Instituto Médico Legal – IML para realização dos devidos procedimentos.

O editorial do JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil lamentou o ocorrido e chama a atenção das lideranças da categoria. A violência cometida sobre os agentes tem sido algo constante. Não é possível ignorar tal fato, considerando que frequentemente temos publicado matérias destacando os fatos fatais, envolvendo os agentes comunitários e de combate às endemias. Sendo dos ACS mais frequente. 

JASB com informações do Portal Monolitos 
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URGENTE: A ACS Larissa (22 anos) pode ter falecido em decorrência de omissão médica. 

        Larissa da Silva Lima era agente comunitária de saúde no município de Álvares Florence, em São Paulo.   —  Foto/Reprodução/Facebook.
 
Por meio do JASB, agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias tomaram conhecimento sobre a morte da colega Larissa da Silva Lima, de 22 anos. Ela era agente comunitária de saúde no município de Álvares Florence, em São Paulo.
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A agente de saúde Larissa da Silva Lima, de 22 anos, morreu na última quarta-feira (11), oficialmente, vítima de dengue hemorrágica. O município onde a ACS trabalhava fica a 529 km da capital paulista, conforme já publicamos anteriormente. 

A morte poderia ter sido evitada
Baseado nas informações compartilhadas pela coordenadora de saúde do município de Álvares Florence, Glaucia Waideman, obtivemos algumas informações que permitem a avaliação de que a agente poderia ter tido a vida salva. 

Segundo a coordenadora de saúde, Larissa trabalhou no combate à dengue, com o foco em eliminar os criadores do mosquito Aedes aegypti (transmissor da doença que ceifou a sua vida), na sexta-feira (6). No fim da tarde do mesmo dia, ela teria começado a passar mal. Na segunda-feira (9), a ACS procurou atendimento na Unidade de Saúde de Álvares Florence, sendo encaminhada para Santa Casa de Votuporanga (SP).

Analisamos que decorreram 3 dias, entre o início dos sintomas e a procura da unidade de saúde para que fosse diagnosticado o que ocorria e tomada as devidas providências. Esses 3 dias, que antecederam à procura de uma unidade médica, ainda não foi o grande problema, que viria a colaborar com o óbito da agente.
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É de conhecimento médico que a dengue hemorrágica é mais frequente em pessoas que tem dengue pela 2ª vez (não sabemos se Larissa já havia tido dengue antes, nem se foi perguntando a ela sobre tal fato), e pode ser diferenciada dos outros tipos de dengue, por volta do 3º dia com o surgimento de hemorragias, após o aparecimento dos sintomas da dengue clássica, como dor no fundo dos olhos, febre e dor pelo corpo. Não levaram em conta esses fatos?

Conforme o relato dos fatos, houve suspeita de dengue. Os órgãos de saúde locais foram avisados, foi pedido exames, indicada medicações à Larissa e liberação do retorno dela para casa com orientações, inclusive, que a ACS voltasse ao hospital no dia seguinte, caso fosse necessário. Essa é a informação fornecida à imprensa. 

Evidências da negligência com ACS
Seja analisado que a ACS esteve na  Santa Casa de Votuporanga na segunda-feira, recebeu alta, vindo a retornar na terça-feira (10) pela manhã. Mas, Larissa foi liberada novamente. Fica a pergunta: por que  Larissa Lima tornou a receber alta, se já estava com alguns sintomas do que seria a dengue hemorrágica? Caso ela não tivesse sido liberada, provavelmente não viria a óbito no dia seguinte. No caso, na madrugada de quarta-feira (11).
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Larissa faleceu no setor de emergência da Santa Casa Votuporanga, onde havia sido levada com dores abdominais, apenas um dia após o atendimento médico. Por que não a internaram? 

A coordenadora de saúde Glaucia Waideman, declarou que "Larissa faleceu por volta das 12h30 na quarta-feira. A evolução do caso ocorreu muito rápido. Segundo o laudo do SVO (Serviço de Verificação de Óbito), a causa da morte foi dengue hemorrágica com complicação cardiológica."

"A morte por dengue hemorrágica da Larissa é o primeiro caso nos 10 anos que trabalho no departamento de saúde do município. Estamos em plena ação contra dengue devido o período das chuvas. O município anualmente trabalha as ações de prevenção, promoção de saúde no combate e eliminação da doença. Infelizmente essa fatalidade ocorreu com uma trabalhadora que contribuía no combate a doença", comentou Glaucia ao Portal UOL, em São Paulo.

As idas e vindas na luta pela vida
Fica evidente que a vida de  Larissa da Silva Lima poderia ter sido salva, se ela tivesse sido devidamente tratada, após a internação, ainda na segunda-feira (9), quando foi atendida na  Santa Casa de Votuporanga. Infelizmente, ela não foi internada. Nem mesmo no dia seguinte, na terça (10), quando voltou a ser atendida na referida unidade de saúde. Lamentavelmente, Larissa faleceu. Apenas 1 dia, após o último atendimento. É isso mesmo: após ser atendida e enviada para casa, ela foi socorrida e faleceu na madrugada da quarta-feira (11).
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Desvio de função?
Larissa Lima começou a passar mal na sexta-feira (6), enquanto trabalhava no combate à dengue, eliminando criadouros do mosquito Aedes aegypti (função que é atribuição de outros profissionais e não da agente comunitária de saúde).

A prefeitura de Álvares Florence lamentou a morte da servidora de 22 anos e manifestou condolências aos familiares e amigos.

A Prefeitura de Álvares Florence postou em suas redes sociais uma nota de pesar sobre o falecimento de Larissa. "Neste momento de dor e pesar, o prefeito e servidores municipais manifestam sentidas condolências aos familiares e amigos".

Reação do JASB
Editorial do JASB se manifesta em Instagram da Prefeitura de Álvares Florence. Deixe o seu comentário também! Cobre providências da gestão municipal, acesse aqui (@prefeituraalvaresflorence).


JASB com informações do Portal UOL, em São Paulo.
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PUBLICAÇÃO ANTERIOR
Negligenciada: Agente de saúde de 22 anos passou mal, enquanto trabalhava e faleceu

        Larissa morreu em Álvares Florence.   —  Foto/Reprodução.
 
O Editorial do JASB lamenta a partida tão prematura da Agente Comunitária de saúde de apenas 22 anos, vítima de dengue hemorrágica no interior de São Paulo. Uma perda que poderia ter sido evitada, se ela tivesse recebido o atendimento adequado.

Larissa da Silva Lima começou a passar mal enquanto trabalhava no combate à doença. Prefeitura de Álvares Florence (SP) lamentou o óbito nas redes sociais.

A agente comunitária  morreu vítima de dengue hemorrágica, na quarta-feira (11), em Álvares Florence, no interior de São Paulo, contudo, dias antes ela já não estava bem de saúde.
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Larissa da Silva Lima, de 22 anos, começou a passar mal na sexta-feira (6), enquanto trabalhava no combate à doença, eliminando criadouros do mosquito Aedes aegypti (função que é atribuição de outros profissionais).

Na segunda-feira (9), a jovem procurou a Unidade de Saúde de Álvares Florence, fez exames e voltou para receber atendimento na terça-feira (10).

Logo depois, a Larissa passou mal novamente e foi encaminhada para Santa Casa de Votuporanga (SP), mas não resistiu e morreu na tarde de quarta-feira.

Segundo a coordenadora de Saúde de Álvares Florence, Glaucia Waideman Fernandes, o óbito da jovem foi causado por dengue hemorrágica. "Veio a confirmação na declaração. A Larissa faleceu de dengue hemorrágica", diz.

Atualmente, Álvares Florence contabiliza dois casos negativos e dois positivos da doença, incluindo a morte da jovem.

Ainda conforme a coordenadora de Saúde, a situação epidemiológica da cidade não é alarmante. 
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"O que nos assusta é que, semana passada, quando iniciamos o trabalho de arrastão, encontramos muitas larvas nas casas. Fica um alerta para população: nos ajudem", conta Glaucia Fernandes.


A Prefeitura de Álvares Florence usou as redes sociais para lamentar a morte da agente de saúde. 

"Neste momento de dor e pesar, o prefeito e servidores municipais manifestam sentidas condolências aos familiares e amigos."

JASB com informações do G1 Rio Preto e Araçatuba.

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