Header Ads


Mais um caso: Profissional de enfermagem é investigado por estupro de paciente em SP

        Novo caso: estupro de vulnerável praticado por um profissional de enfermagem, de 34 anos, em SP.   —  Foto/Reprodução.
 
Mais um caso: Profissional de enfermagem é investigado por estupro de paciente em SP
Publicado no JASB em 19.janeiro.2023. Atualizado em 27.fevereiro.2023.          

Grupos no WhatsApp Caso ocorreu na UPA Dona Maria Antonieta, no Grajaú, zona sul.

Um caso de estupro de vulnerável praticado por um profissional de enfermagem, de 34 anos, está sendo investigado em São Paulo. A pessoa foi presa em flagrante em 17 de dezembro do ano passado, informou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).
-
-
O caso ocorreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dona Maria Antonieta, no Grajaú, zona sul de São Paulo. A vítima é um paciente de 22 anos. De acordo com o órgão, os detalhes do crime serão preservados por se tratar de um caso de “cunho sexual”.

A unidade de saúde municipal é administrada pela Organização Social de Saúde (OSS) Associação Saúde da Família (ASF). A Secretaria de Saúde do município disse, em nota, que “repudia e lamenta a ocorrência”. A associação, no dia seguinte ao fato, instaurou uma sindicância, e o profissional teve o contrato de trabalho suspenso.

        A política entrou em ação e o COREN já se posicionou, alertou que punirá envolvidos no caso.   —  Foto/Reprodução.

A secretaria determinou que a OSS colabore amplamente com a investigação. A pasta informou ainda que aguarda a conclusão da investigação policial para formalizar denúncia no Conselho Regional de Enfermagem (Coren).
-
-
O conselho, por sua vez, já abriu sindicância para investigar a denúncia. A apuração será feita sob sigilo processual e, após averiguação, poderá ser instaurado um processo ético-profissional.

O Coren informou também que os profissionais envolvidos serão notificados para apresentarem sua defesa. Se for confirmada a infração, eles podem ser penalizados com advertência, multa, censura, suspensão temporária do exercício profissional ou cassação do exercício profissional.


Edição: Juliana Andrade
Por Camila Maciel - Repórter da Agência Brasil - São Paulo
-
-
Mulher vai a hospital dar à luz e tem mão amputada na Unidade Hospitalar.

        Hospital da Mulher Intermédica de Jacarepaguá.   —  Foto/Reprodução.
 
Caso ocorreu em outubro do ano passado. De acordo com a advogada da vítima, motivo da amputação ainda é um mistério para a família.
-
-
Rio - Uma mulher de 24 anos, identificada como Gleice Kelly, teve a mão e o punho esquerdos amputados após ir ao hospital dar à luz. De acordo com a advogada da vítima, o motivo da amputação ainda é um mistério para a família. A Polícia Civil investiga o caso.

Gleice Kelly estava grávida de 39 semanas quando deu entrada no Hospital da Mulher Intermédica de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, no dia 9 de outubro do ano passado. 

O bebê nasceu no dia seguinte de parto normal e totalmente saudável, mas o procedimento provocou uma hemorragia interna na vítima. Para tentar conter o sangramento, a equipe médica fez um acesso venoso pela mão da paciente.

"A Gleice Kelly entrou na mesa de parto para ter o terceiro filho, de parto normal e foi um sucesso, a criança nasceu saudável, mas ela teve um sangramento, uma hemorragia que não conseguiam cessar. Então fizeram um acesso venoso e começaram a colocar bastante medicação ali para tentar conter a hemorragia. Só que, o que a gente entende é que esse acesso saiu da veia dela e começou a inchar a mão, trazer dores e inchaço, e ficou vermelho", contou a advogada Monalisa Gagno.

Monalisa ainda relata que, mesmo com pedidos da família, a unidade médica não buscou entender os motivos do inchaço na mão de Gleice Kelly.
-
-
"Eles colocaram um balão de Bakri, que fica dentro do colo do útero da mulher, para tentar conter a a hemorragia. Eles se preocuparam com a hemorragia e não se preocuparam com o acesso venoso, que acabou saindo da veia e necrosando a mão dela, o que fez ela perder o membro e quatro dedos acima do do punho".

A jovem chegou a ser transferida para uma segunda unidade de saúde da mesma rede hospitalar, desta vez em São Gonçalo, na Região Metropolitana. No local, Gleice ficou internada na CTI e teve o membro amputado. Desde então, segundo Monalisa, a vítima não recebeu nenhuma assistência do hospital e o membro amputado desapareceu.

"Até hoje a gente não tem nenhum contato do hospital, nenhuma resposta sobre o que de fato aconteceu. Não houve nenhuma apuração, ninguém explicou pra família, nem no momento e nem antes da cirurgia. Em nenhum momento houve alguma alguma explicação por parte deles e dos médicos que a atenderam sobre o que aconteceu tanto com a hemorragia, quanto a perda do do membro", ressaltou.

Questionada, a unidade alegou que a mão seria encaminhada para estudos mas, conforme Monalisa, familiares não receberam novas informações. Além disso, a jovem precisou voltar a ser internada e passar por uma nova cirurgia meses depois do parto e da perder a mão, já em dezembro, por suposto erro médico.
-
-
"Agora, em meados de dezembro, ela começou a ter sangramentos e voltou na clínica.

Quando chegou na unidade, o médico a internou novamente porque tinham esquecido uma parte da placenta dentro dela. Gleicy ainda de passar por um novo procedimento por conta disso", contou.


Segundo Monalisa, o único auxílio prestado pelo hospital foi a oferta de home care para a troca dos curativos.

"A assistência que ela teve foi quando o braço ficou aberto, porque na amputação, na parte que ficou do braço dela, teve um corte até o cotovelo, mais ou menos, e ficou exposta, aberta. Então como ela foi para casa e precisava fazer curativos, tinha um home care aqui em casa pra fazer o curativo do braço dela. Fora isso, nenhum suporte".
-
-
O que diz o hospital

Por meio de nota, o Hospital da Mulher Intermédica de Jacarepaguá declarou que "está totalmente solidário com a vítima, e lamenta profundamente o ocorrido. Reitera o empenho em apurar com toda seriedade, transparência e atenção os procedimentos médicos e hospitalares adotados durante seu atendimento. Para tanto, solicitou ao Comitê de Ética Médico a coordenação desses trabalhos. Independente de tal apuração, o hospital vem mantendo contato com a paciente e seus representantes para prestar todo acolhimento possível e atender suas necessidades, assim como se mantem à disposição para que todos os esclarecimentos necessários sejam realizados."


De acordo com Polícia Civil, o caso foi registrado como lesão corporal culposa na 41ª DP (Tanque). Testemunhas estão sendo ouvidas e os documentos médicos foram requisitados para ajudar a esclarecer o caso.

Brenda São Paio, O Dia.
-
-
Envie informações de sua categoria, em sua cidade à redação do JASB por e-mail: agentesdesaude(sem spam) @gmail.com ou por meio dos formulários de conato da página.

 Receba notícias direto no celular  entrando nos nossos grupos. Clique na opção preferida:
 WhatsApp , Telegram   Facebook  ou Inscreva-se no canal do  JASB no YouTube 

JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil.
Tecnologia do Blogger.