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URGENTE: A ACS Larissa (22 anos) pode ter falecido em decorrência de omissão médica.

        Larissa da Silva Lima era agente comunitária de saúde no município de Álvares Florence, em São Paulo.   —  Foto/Reprodução/Facebook.
 
URGENTE: A ACS Larissa (22 anos) pode ter falecido em decorrência de omissão médica. 
Publicado no JASB em 15.janeiro.2023. Atualizado em 19.janeiro.2023.           

Grupos no WhatsApp Por meio do JASB, agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias tomaram conhecimento sobre a morte da colega Larissa da Silva Lima, de 22 anos. Ela era agente comunitária de saúde no município de Álvares Florence, em São Paulo.
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A agente de saúde Larissa da Silva Lima, de 22 anos, morreu na última quarta-feira (11), oficialmente, vítima de dengue hemorrágica. O município onde a ACS trabalhava fica a 529 km da capital paulista, conforme já publicamos anteriormente. 

A morte poderia ter sido evitada
Baseado nas informações compartilhadas pela coordenadora de saúde do município de Álvares Florence, Glaucia Waideman, obtivemos algumas informações que permitem a avaliação de que a agente poderia ter tido a vida salva. 

Segundo a coordenadora de saúde, Larissa trabalhou no combate à dengue, com o foco em eliminar os criadores do mosquito Aedes aegypti (transmissor da doença que ceifou a sua vida), na sexta-feira (6). No fim da tarde do mesmo dia, ela teria começado a passar mal. Na segunda-feira (9), a ACS procurou atendimento na Unidade de Saúde de Álvares Florence, sendo encaminhada para Santa Casa de Votuporanga (SP).

Analisamos que decorreram 3 dias, entre o início dos sintomas e a procura da unidade de saúde para que fosse diagnosticado o que ocorria e tomada as devidas providências. Esses 3 dias, que antecederam à procura de uma unidade médica, ainda não foi o grande problema, que viria a colaborar com o óbito da agente.
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É de conhecimento médico que a dengue hemorrágica é mais frequente em pessoas que tem dengue pela 2ª vez (não sabemos se Larissa já havia tido dengue antes, nem se foi perguntando a ela sobre tal fato), e pode ser diferenciada dos outros tipos de dengue, por volta do 3º dia com o surgimento de hemorragias, após o aparecimento dos sintomas da dengue clássica, como dor no fundo dos olhos, febre e dor pelo corpo. Não levaram em conta esses fatos?

Conforme o relato dos fatos, houve suspeita de dengue. Os órgãos de saúde locais foram avisados, foi pedido exames, indicada medicações à Larissa e liberação do retorno dela para casa com orientações, inclusive, que a ACS voltasse ao hospital no dia seguinte, caso fosse necessário. Essa é a informação fornecida à imprensa. 

Evidências da negligência com ACS
Seja analisado que a ACS esteve na  Santa Casa de Votuporanga na segunda-feira, recebeu alta, vindo a retornar na terça-feira (10) pela manhã. Mas, Larissa foi liberada novamente. Fica a pergunta: por que  Larissa Lima tornou a receber alta, se já estava com alguns sintomas do que seria a dengue hemorrágica? Caso ela não tivesse sido liberada, provavelmente não viria a óbito no dia seguinte. No caso, na madrugada de quarta-feira (11).
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Larissa faleceu no setor de emergência da Santa Casa Votuporanga, onde havia sido levada com dores abdominais, apenas um dia após o atendimento médico. Por que não a internaram? 

A coordenadora de saúde Glaucia Waideman, declarou que "Larissa faleceu por volta das 12h30 na quarta-feira. A evolução do caso ocorreu muito rápido. Segundo o laudo do SVO (Serviço de Verificação de Óbito), a causa da morte foi dengue hemorrágica com complicação cardiológica."

"A morte por dengue hemorrágica da Larissa é o primeiro caso nos 10 anos que trabalho no departamento de saúde do município. Estamos em plena ação contra dengue devido o período das chuvas. O município anualmente trabalha as ações de prevenção, promoção de saúde no combate e eliminação da doença. Infelizmente essa fatalidade ocorreu com uma trabalhadora que contribuía no combate a doença", comentou Glaucia ao Portal UOL, em São Paulo.

As idas e vindas na luta pela vida
Fica evidente que a vida de  Larissa da Silva Lima poderia ter sido salva, se ela tivesse sido devidamente tratada, após a internação, ainda na segunda-feira (9), quando foi atendida na  Santa Casa de Votuporanga. Infelizmente, ela não foi internada. Nem mesmo no dia seguinte, na terça (10), quando voltou a ser atendida na referida unidade de saúde. Lamentavelmente, Larissa faleceu. Apenas 1 dia, após o último atendimento. É isso mesmo: após ser atendida e enviada para casa, ela foi socorrida e faleceu na madrugada da quarta-feira (11).
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Desvio de função?
Larissa Lima começou a passar mal na sexta-feira (6), enquanto trabalhava no combate à dengue, eliminando criadouros do mosquito Aedes aegypti (função que é atribuição de outros profissionais e não da agente comunitária de saúde).

A prefeitura de Álvares Florence lamentou a morte da servidora de 22 anos e manifestou condolências aos familiares e amigos.

A Prefeitura de Álvares Florence postou em suas redes sociais uma nota de pesar sobre o falecimento de Larissa. "Neste momento de dor e pesar, o prefeito e servidores municipais manifestam sentidas condolências aos familiares e amigos".

Reação do JASB
Editorial do JASB se manifesta em Instagram da Prefeitura de Álvares Florence. Deixe o seu comentário também! Cobre providências da gestão municipal, acesse aqui (@prefeituraalvaresflorence).


JASB com informações do Portal UOL, em São Paulo.
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VEJA TAMBÉM:

PUBLICAÇÃO ANTERIOR
Negligenciada: Agente de saúde de 22 anos passou mal, enquanto trabalhava e faleceu

        Larissa morreu em Álvares Florence.   —  Foto/Reprodução.
 
O Editorial do JASB lamenta a partida tão prematura da Agente Comunitária de saúde de apenas 22 anos, vítima de dengue hemorrágica no interior de São Paulo. Uma perda que poderia ter sido evitada, se ela tivesse recebido o atendimento adequado.

Larissa da Silva Lima começou a passar mal enquanto trabalhava no combate à doença. Prefeitura de Álvares Florence (SP) lamentou o óbito nas redes sociais.

A agente comunitária  morreu vítima de dengue hemorrágica, na quarta-feira (11), em Álvares Florence, no interior de São Paulo, contudo, dias antes ela já não estava bem de saúde.
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Larissa da Silva Lima, de 22 anos, começou a passar mal na sexta-feira (6), enquanto trabalhava no combate à doença, eliminando criadouros do mosquito Aedes aegypti (função que é atribuição de outros profissionais).

Na segunda-feira (9), a jovem procurou a Unidade de Saúde de Álvares Florence, fez exames e voltou para receber atendimento na terça-feira (10).

Logo depois, a Larissa passou mal novamente e foi encaminhada para Santa Casa de Votuporanga (SP), mas não resistiu e morreu na tarde de quarta-feira.

Segundo a coordenadora de Saúde de Álvares Florence, Glaucia Waideman Fernandes, o óbito da jovem foi causado por dengue hemorrágica. "Veio a confirmação na declaração. A Larissa faleceu de dengue hemorrágica", diz.

Atualmente, Álvares Florence contabiliza dois casos negativos e dois positivos da doença, incluindo a morte da jovem.

Ainda conforme a coordenadora de Saúde, a situação epidemiológica da cidade não é alarmante. 
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"O que nos assusta é que, semana passada, quando iniciamos o trabalho de arrastão, encontramos muitas larvas nas casas. Fica um alerta para população: nos ajudem", conta Glaucia Fernandes.


A Prefeitura de Álvares Florence usou as redes sociais para lamentar a morte da agente de saúde. 

"Neste momento de dor e pesar, o prefeito e servidores municipais manifestam sentidas condolências aos familiares e amigos."

JASB com informações do G1 Rio Preto e Araçatuba.
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Prefeituras que se negavam a pagar o Incentivo Financeiro aos Agentes de Saúde estão voltando atrás. 

        Agentes Comunitários e de Combate às Endemias estão avançando e garantindo o pagamento dos 2 salários extras do IFA.   —  Foto/Reprodução.
 
Uma chuva de indignações tem motivado aos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias a se manifestar nas Redes Sociais. Como veremos abaixo, os motivos dão os mais diversos. 

Instituições como a CNM - Confederação Nacional dos Municípios tem tentando impedir que os agentes tenham acesso aos seus direitos, isto, de diversas formas. A mais evidente é a tentativa de negar o pagamento da Gratificação de Final de Ano. Para atrapalhar a vida dos ACS/ACE, a Confederação dos Municípios fez uma Nota Técnica, nela, a instituição tenta desmotivar os agentes a não reivindicarem os 2 salários mínimos do IFA - Incentivo Financeiro Adicional
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A CNM não está sozinhas nessa armação macabra, isto é, ela conta com o apoio do CONASEMS - Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS). Pelo visto, os ocupantes de cargos comissionados tentam agradar aos seus empregadores, os prefeitos. Mas, tinha que sugerir tirar o "dinheirinho" dos ACS/ACE? Por que não fazem uma vaquinha online e doam do próprio bolso aos "queridos" prefeitos?

        A CNM encontra resistência dos Agentes Comunitários e de Combate às Endemias, em relação ao IFA.  —  Foto/Reprodução.

Pegaram em "Bomba"
Pegaram em "Bomba," pode até ser uma expressão bastante usada no nordeste do Brasil, mas, que retrata a realidade dos maus gestores, que tem enfrentando a resistência dos bravos e bravas Agentes de Saúde (ACS e ACE), que não abrem mão de seus direitos em favor de bajuladores de maus gestores ou dos próprios. 

Conscientes do direito que possuem, os agentes tem lutado incansavelmente pela garantia do direito ao Incentivo Financeiro. No final do ano passado, estima-se que FNS - Fundo Nacional de Saúde tenha liberará R$ 896 milhões para pagamento do Incentivo dos agentes de saúde de todo o Brasil. 
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Na batalha pelo incentivo, quem perde e quem ganha
Apesar da aparente desvantagem, os agentes comunitários e de combate às endemias estão levando a melhor, ou seja, estão conseguindo garantir que o pagamento do Incentivo seja feito, mesmo contra a vontade dos maus gestores. 

Quem são os bons gestores?
São considerados bons gestores os administradores públicos municipais que não criam dificuldade para que os servidores tenham acesso aos seus direitos. Os maus gestores fazem justamente o contrário, ou seja, impedem ou tentam impedir que os servidores tenham acesso a uma vida com melhor qualidade, proporcionada com o devido acesso aos seus direitos. 

        Incentivo Financeiro Adicional pertence ao Agentes Comunitários e de Combate às Endemias, não será a CNM ou CONASEMS que irá mudar isso.   —  Foto/Reprodução.

É meu e ninguém toma
Na matéria abaixo é possível ter acesso ao caso do corte do Incentivo Financeiro, motivado por Notas Técnicas da CNM e CONASEMS, contudo, o direito foi restabelecido, graças as informações compartilhadas pelo JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil. 
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Mais uma prova de que agente bem informados é agente empoderado de verdade. 

O administrador público municipal agiu de boa-fé ao reconhecer que o direitos dos ACS e ACE não poderia ser suprimido (não poderia ser roubado).

É verdade a afirmação de que os agentes de saúde (ACS e ACE) representam categorias de valentes, profissionais da saúde que não desistem de lutar pelos seus direitos. É graças a essa garra que temos boas notícias de casos de vitórias todos os dias.


Machados: Prefeitura pagou o Incentivo Financeiro dos Agentes Comunitários de Saúde

        Agentes Comunitários e de Combate às Endemias comemoram o recebimento do Incentivo Financeiro, na presença do Prefeito Juarez Rodrigues Fernandes.   —  Foto/Reprodução.
 
Desde o último final de ano, que as Redes Sociais destacam a grande batalha dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE) com a finalidade de garantir o pagamento da Gratificação de Fim de Ano.  
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Embora  o IFA - Incentivo Financeiro Adicional seja um direito dos agentes, notoriamente, inúmeros municípios tem deixado a desejar, quanto ao pagamento desse direito. Apesar de tal fato, a municipalidade de Machados, em Pernambuco, tem zelado pelo compromisso com os servidores públicos do município.

Pagamento do Incentivo
O prefeito da cidade de Machados, Juarez Rodrigues Fernandes, pagou o Incentivo Financeiro Adicional dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias. 

Conforme informações compartilhadas pela categoria com o editorial do JASB, a gestão paga o Incentivo aos Agentes desde 2014. Em 2019, foi criada uma Lei, na Câmara Municipal de Vereadores com a finalidade de conceder ainda mais segurança aos Agentes Comunitários e Agentes de Combate às Endemias. 

Notas do CNM e CONASEMS 
Infelizmente, em 2022, parte do secretariado da gestão municipal de Machados, baseado nas Notas Técnicas da CNM – Confederação Nacional dos Municípios e CONASEMS – Conselho Nacional de Secretarias municipais de Saúde tentaram impedir a realização do pagamento do IFA.  

Em defesa do Incentivo
Em face da nova realidade, Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias, decidiram sair em defesa da tão esperada Gratificação de Fim de Ano. 
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Os agentes agendaram reunião com o Prefeito, dialogaram com os parlamentares da Câmara Municipal de Vereadores da cidade e, juntos, Agentes Comunitários e de Combate às Endemias conseguiram provar ao Poder Executivo e Legislativo que o Incentivo Financeiro pertence às duas categorias. 

Posicionamento do Jurídico Municipal
O departamento jurídico municipal conferiu os argumentos das duas categorias de servidores, fizeram a verificação do ordenamento jurídico existente e, em face de tudo o que foi apresentando, considerando a materialidade dos fatos, também reconheceu o direito dos servidores.

        Prefeito Juarez Rodrigues Fernandes.   —  Foto/Reprodução.

Posicionamento do Prefeito
O Prefeito Juarez Rodrigues, após a reunião com os Agentes Comunitários e de Combate às Endemias, por fim, deu a palavra final, reconhecendo o direito dos Agentes ao Incentivo Financeiro Adicional. Tendo realizado o pagamento, no último dia 10 de janeiro. 

A união, organização e persistência dos ACS/ACE  fez toda a diferença para que a administração pública entendesse, que o Incentivo foi criado para as duas categorias. Diferente ao que tentam dizer, por meio de narrativas conflitantes, que somente causam confusão e sofrimento aos agentes de saúde dos mais diversos recantos do Brasil.

Que o exemplo dos Agentes da cidade de Machados seja modelo para os demais, tanto em Pernambuco, assim como às cidades dos demais estados.
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As informações compartilhadas pelo JASB faz toda a diferença, em relação ao acesso de normas jurídicas, garantindo o acesso aos recursos destinados aos agentes. Saiba mais, acesse o Canal do Incentivo Financeiro: www.jasb.com.br/incentivo

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Dinheiro na mão: a prefeitura de Marechal Deodoro acaba de pagar o  incentivo aos ACS e ACE

        Os agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias estão sendo beneficiados com o Incentivo Financeiro Adicional.   —  Foto/Reprodução.
 
Após solicitações dos dirigentes sindicais, o prefeito Cacau atende as demandas da categoria e começou o pagamento do IFA - Incentivo Financeiro Adicional.

Os agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate às endemias (ACE) de Marechal Deodoro, receberam uma ótima notícia na quinta-feira (5). 

O prefeito Cacau informou o pagamento do incentivo de final de ano, considerado o 14ª da categoria, neste mês de janeiro. Tudo isso, é fruto da luta do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde de Alagoas (Sindacs-AL), que por meio do diálogo com a gestão do Município, representou os interesses dos trabalhadores e conquistou maior valorização.
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O diretor executivo do Sindacs-AL e coordenador no Município, José Sebastião, falou sobre o compromisso do sindicato com os trabalhadores, que está sempre em busca de melhorias para a classe dos agentes. 

Ficamos imensamente agradecidos pela forma como o prefeito tem atendido as nossas demandas e reassumimos o nosso compromisso em continuar com o mesmo empenho, em 2023”, ressaltou.

O Sindacs-AL foi protagonista nas solicitações do piso salarial nacional (no município), implantado em 2022 e pago com retroativos; e esteve à frente dos pedidos do enquadramento dos agentes, que há oito anos aguardavam suas progressões. Mês passado, o chefe do poder Executivo cumpriu a promessa firmada com os trabalhadores por meio do sindicato e regularizou as progressões.

Sebastião agradeceu a dedicação do secretário municipal de Saúde, Sival Clemente, da comissão do PCCR e do vereador André Bocão, para que o incentivo de final de ano, um repasse do Ministério da Saúde para os municípios, fosse repassado aos agentes. Em Marechal Deodoro, a legislação municipal avaliza o pagamento por meio do cumprimento de alguns critérios.
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É uma satisfação ser protagonista nesta luta e ter aliados no Legislativo e no Executivo municipal. Em 2021 e 2022, a Prefeitura de Marechal Deodoro decidiu repassar integralmente os valores do incentivo de final de ano, como forma de valorizar o serviço prestado pela categoria durante a pandemia e as fortes chuvas”, contou.

Para 2023 os líderes do Sindacs-AL acreditam na conquista de avanços no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da Saúde, que é uma reivindicação tratada em diversas reuniões.

Confira o vídeo, produzido pela gestão para informar o depósito do pagamento:

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