Brasil é país da América Latina que mais discute violência contra a mulher
Levantamento foi feito pela Ipsos em parceria com ONU Mulheres. — Foto: Ilustração.Brasil é país da América Latina que mais discute violência contra a mulher
Grupos no WhatsApp | Os brasileiros produzem, em média, 2,7 milhões de publicações sobre violência contra a mulher nas redes sociais durante um ano. A constatação é de um levantamento feito pela Ipsos, em parceria com a ONU Mulheres, em diversas nações da América Latina. O país é o que mais produz conteúdo digital sobre o assunto, enquanto o México, segundo colocado, registra aproximadamente 2,1 milhões de publicações no mesmo período.
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Com auxílio de recursos de inteligência artificial, foram mapeadas discussões online sobre feminicídio e outras práticas de violência contra mulheres e meninas no Brasil em plataformas como Twitter, Instagram, Facebook, Reddit e YouTube, por exemplo. A partir deste estudo, foi possível identificar o perfil das pessoas que mais conversam sobre o assunto nas plataformas de mídias sociais.
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Entre as pessoas que publicam esse tipo de conteúdo nas redes, a maioria é mulher (54%), tem entre 18 e 24 anos (48%) e expressa, principalmente, sentimentos de raiva, aborrecimento, desaprovação e repugnância em suas mensagens sobre o tema. Os tipos de violência contra a mulher mais discutidos entre os brasileiros na internet são: cultura do estupro, feminicídio, briga de casais e assédio sexual.
O mapeamento feito pela Ipsos revela, ainda, o engajamento expressivo que esse tipo de conteúdo impulsiona: as 2,7 milhões de publicações sobre violências contra mulheres e meninas no Brasil geraram mais de 15 milhões de interações (respostas, curtidas e reproduções automáticas) nas redes sociais.
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“Acusações a pessoas famosas, protestos, casos gerais e estatísticas são temas muito compartilhados nos países pesquisados. Apesar disso, o volume de publicações é considerado alto apenas no Brasil e no México. Isso evidencia que, apesar de ser um problema comum a toda a região, a violência contra a mulher ainda é um tema que precisa ganhar mais força em muitos países da América Latina”, avalia Helena Junqueira, gerente de Social Intelligence Analytics da Ipsos no Brasil e uma das coordenadoras do levantamento.
Além de Brasil e México, foram mapeadas publicações de Honduras, El Salvador e Guatemala.
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Sobre a Ipsos
A Ipsos é uma empresa de pesquisa de mercado independente, presente em 90 mercados. A companhia, que tem globalmente mais de 5.000 clientes e 18.130 colaboradores, entrega dados e análises sobre pessoas, mercados, marcas e sociedades para facilitar a tomada de decisão das empresas e das organizações. Maior empresa de pesquisa eleitoral do mundo, a Ipsos atua ainda nas áreas de marketing, comunicação, mídia, customer experience, engajamento de colaboradores e opinião pública.
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Os pesquisadores da Ipsos avaliam o potencial do mercado e interpretam as tendências. Desenvolvem e constroem marcas, ajudam os clientes a construírem relacionamento de longo prazo com seus parceiros, testam publicidade e medem a opinião pública ao redor do mundo. Para mais informações, acesse: www.ipsos.com/pt-br.
Assessoria Ipsos
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