Já chega a 17 o número de presos pelo golpe dos nudes
Grupos WhatsApp | Um crime amplamente divulgado, mas que ainda assim faz inúmeras vítimas, todos os dias, o chamado golpe dos nudes, foi pano de fundo para uma operação desencadeada pela Polícia Civil nesta terça-feira (22).
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A investida, denominada de X-Con, segunda fase, foi coordenada pela delegada Luciane Bertoletti, da Delegacia de Esteio, e cumpriu 42 mandados de busca e apreensão e de prisão na cidade e também nos municípios de Porto Alegre, Alvorada, Gravataí, Montenegro, Torres, São Borja, Osório, São Leopoldo, Itaqui.
Até as 10 horas, 17 pessoas, entre homens e mulheres haviam sido presas na operação. Ao todo, foram cumpridos 19 mandados de prisão temporária e 23 de busca e apreensão. Entre os suspeitos com mandados de prisão expedidos, quatro já cumpriam pena no sistema prisional e de lá comandavam os crimes de extorsão. As investigações que culminaram com a operação desta terça-feira tiveram início em setembro de 2021, onde foram identificados diversos suspeitos vinculados a detentos ou ex-presidiários, porém associados a pequenos núcleos, diferentemente do que ocorreu na primeira fase deflagrada, naquele mesmo mês, onde foram cumpridas 113 medidas cautelares.
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Segundo a delegada Luciane Bertoletti, a Polícia identificou, pelo menos, 14 vítimas dos suspeitos. Uma delas, um japonês, que teria vindo para a região à trabalho. Durante as buscas, os policiais apreenderam três veículos, além de dinheiro, cartões bancários, máquinas de cartão, e documentos forjados para os golpes como supostas intimações.
O golpe
O golpe, segundo a Polícia, consiste em um primeiro contato ou por uma rede social ou pelo aplicativo WhatsApp, onde uma pessoa jovem e bonita instiga a vítima a trocar mensagens de cunho sexual e fotos intimas. Na sequência, outra pessoa se apresenta como pai da jovem, dizendo que a filha é menor de idade e a conduta da vítima se enquadra ao crime de pedofilia.
Para não denunciar o caso à Polícia, o suposto pai exige depósitos em dinheiro. Segundo a investigação, os valores cobrados inicialmente das vítimas, na maior parte dos casos, variavam entre R$5 e R$15 mil. No entanto, segundo a Polícia, na maioria das vezes, após o recebimento de valores, o golpista continua extorquindo a vítima, exigindo dinheiro com a desculpa de que haverá a necessidade de submeter a filha a tratamento psicológico ou, ainda, exigindo o depósito de valores para reparar prejuízos materiais.
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Conforme a investigação, é bastante comum também, nesses casos, a presença de uma quarta pessoa envolvida, que se apresenta como policial, muitas vezes com fotos e nomes reais retirados das redes sociais, dizendo que está sendo registrada uma ocorrência, e que será expedido mandado de prisão contra a vítima, a deixando desesperada e fazendo com que deposite mais dinheiro aos golpistas.
“É uma grande investigação contra o crime organizado, focada na desarticulação de esquemas de golpes virtuais. Chama a atenção a criatividade dos criminosos em forjar falsos policiais e delegacias que realizavam golpes até contra vítima no Japão”, pontua o diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ª DPRM), delegado Mario Souza.
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