Saiba blindar seu casamento contra a influência da família de origem
Grupos WhatsApp | Para muitos casais, a influência dos sogros, sogras e cunhados pode levar a conflitos contínuos.
-
-
Já ouviu a frase “quem casa quer casa”? Este ditado popular mostra algo que todo casal deseja: formar seu lar e uma nova família, de preferência sem a interferência da família de origem. O afastamento da família de origem, ou seja, aquela em que a pessoa nasceu, é essencial para que o casamento evolua de forma satisfatória e saudável. Mas isso nem sempre é tão simples!
Para muitos casais, a influência dos sogros, sogras e cunhados pode levar a conflitos contínuos e ao desgaste da vida a dois. Segundo a psicóloga Marina Simas de Lima, terapeuta de casal, família e cofundadora do Instituto do Casal, quando o casal decide viver junto, independente do formato dessa relação, precisa assumir novos papéis.
VEJA TAMBÉM:
"Isso quer dizer que além do papel de filho (a), essa pessoa também será um (a) parceiro (a). E para que dê certo, é preciso investir nesses novos papéis e no relacionamento”.
-
-
“A construção dessa nova família, formada agora pelo casal, precisa de espaço físico e emocional para ser bem-sucedida. O casal vai precisar dar prioridade para suas necessidades e manter uma distância saudável da família de origem, assim como trabalhar para construir e manter um bom relacionamento com os sogros, sogras, cunhados e demais parentes do (a) parceiro (a)”, diz Marina.
Em briga de marido e mulher...
Para a psicóloga Denise Miranda de Figueiredo, terapeuta de casal, família e cofundadora do Instituto do Casal, o casal precisa impor os limites.
“A influência da família de origem é um fato inegável, podendo ser positiva ou negativa. E isso depende de como o casal irá delimitar essa interferência”.
“O que acontece é que muitos pais podem ter dificuldade de reconhecer que os filhos cresceram e agora formam uma nova família. Tendem a continuar interferindo nas decisões e podem até se ressentir se não forem ouvidos. Por outro lado, há filhos que não conseguem se independer dos pais, seja financeiramente ou afetivamente. E isso, claro, é nocivo para a vida a dois. Essas duas situações são tóxicas e precisam ser ajustadas que o relacionamento dê certo”, comenta Denise.
-
-
VEJA TAMBÉM:
Dicas das especialistas
- Esforce-se para ter uma convivência harmoniosa com a família de origem de ambos, lembre-se que é preciso tolerância, respeito e solidariedade;
- Deixe os limites claros para ambas as famílias, lembrando que as regras valem para todos
- Priorize o casal e a nova família que está se formando;
- Não obrigue o (a) parceiro (a) a escolher um lado em uma eventual discussão. Essa escolha tem que ser algo natural e de iniciativa própria;
- Mantenha uma distância saudável. Visite os parentes, participe das reuniões familiares, mas dê prioridade à vida conjugal;
- Você não precisa contar tudo que acontece no seu casamento para sua mãe ou pai. Isso também faz parte da distância saudável e vai ajudar você a resolver seus problemas sozinho (a), ou seja, a amadurecer;
- Coloque-se no lugar do outro, o que você sentiria se fossem seus pais, seus irmãos, etc., nessa mesma situação?
- Não faça comparações, como “a comida da minha era melhor”, “minha mãe fazia assim”, etc.
-
-
Terapia de Casal pode ajudar
Quando casal passar por uma influência negativa da família de origem de algum dos parceiros e não consegue resolver sozinho, a terapia de casal pode contribuir para o amadurecimento emocional do casal, assim como para ensinar a negociar esses conflitos e a lidar com essa influência.
“Precisamos lembrar que os valores culturais das famílias influenciam muito a vida de seus membros. Mas, quando são negativas, podem impedir que o casal alcance uma vida conjugal satisfatória, por isso a terapia pode ser muito útil para identificar e mudar e ajustar a rota”, concluem as especialistas.
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil.
O jornalismo do Conexão Notícia precisa de você para continuar marcando ponto na vida das pessoas. Faça doação para o site. Sua colaboração é fundamental para seguirmos combatendo o bom combate com a independência que você conhece. A partir de qualquer valor, você pode fazer a diferença. Muito Obrigado! Veja como doar aqui!
Próximo passo: Com a aprovação do Reajuste do Piso Nacional os Agentes Comunitários e de endemias devem se articular.
A batalha em Brasília foi grande, nas redes sociais também, mas, chegou a hora de se organizar para garantir o reajuste dos R$ 1.750 nas bases, nos municípios. Não há o que temer, já fizemos isso antes, inclusive, com o reajuste escalonado, lembra?
VEJA TAMBÉM:
-
-
Prefeituras confirmam o pagamento do Reajuste do Piso Nacional dos ACS/ACE.
Conforme avaliação realizada pelo JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil, diversas prefeituras já sinalizaram positivamente ao pagamento do Reajuste do Piso Salarial Nacional, que deverá elevar para R$ 1.750 o salário base das duas categorias.
VEJA TAMBÉM:
-
-
Conteúdo relacionado:
Faça o seu comentário aqui!