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Saiba blindar seu casamento contra a influência da família de origem

        Segundo a psicóloga Marina Simas de Lima, a influência dos sogros, sogras e cunhados pode levar a conflitos contínuos e ao desgaste da vida a dois.     —  Foto/Reprodução.
 
Saiba blindar seu casamento contra a influência da família de origem
Publicado no JASB em 1º.fevereiro.2022.  

Grupos WhatsApp | Para muitos casais, a influência dos sogros, sogras e cunhados pode levar a conflitos contínuos.
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Já ouviu a frase “quem casa quer casa”? Este ditado popular mostra algo que todo casal deseja: formar seu lar e uma nova família, de preferência sem a interferência da família de origem. O afastamento da família de origem, ou seja, aquela em que a pessoa nasceu, é essencial para que o casamento evolua de forma satisfatória e saudável. Mas isso nem sempre é tão simples!

Para muitos casais, a influência dos sogros, sogras e cunhados pode levar a conflitos contínuos e ao desgaste da vida a dois. Segundo a psicóloga Marina Simas de Lima, terapeuta de casal, família e cofundadora do Instituto do Casal, quando o casal decide viver junto, independente do formato dessa relação, precisa assumir novos papéis.


"Isso quer dizer que além do papel de filho (a), essa pessoa também será um (a) parceiro (a). E para que dê certo, é preciso investir nesses novos papéis e no relacionamento”.
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A construção dessa nova família, formada agora pelo casal, precisa de espaço físico e emocional para ser bem-sucedida. O casal vai precisar dar prioridade para suas necessidades e manter uma distância saudável da família de origem, assim como trabalhar para construir e manter um bom relacionamento com os sogros, sogras, cunhados e demais parentes do (a) parceiro (a)”, diz Marina.

Em briga de marido e mulher...
Para a psicóloga Denise Miranda de Figueiredo, terapeuta de casal, família e cofundadora do Instituto do Casal, o casal precisa impor os limites. 

“A influência da família de origem é um fato inegável, podendo ser positiva ou negativa. E isso depende de como o casal irá delimitar essa interferência”.

“O que acontece é que muitos pais podem ter dificuldade de reconhecer que os filhos cresceram e agora formam uma nova família. Tendem a continuar interferindo nas decisões e podem até se ressentir se não forem ouvidos. Por outro lado, há filhos que não conseguem se independer dos pais, seja financeiramente ou afetivamente. E isso, claro, é nocivo para a vida a dois. Essas duas situações são tóxicas e precisam ser ajustadas que o relacionamento dê certo”, comenta Denise.
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Dicas das especialistas
- Esforce-se para ter uma convivência harmoniosa com a família de origem de ambos, lembre-se que é preciso tolerância, respeito e solidariedade;
- Deixe os limites claros para ambas as famílias, lembrando que as regras valem para todos
- Priorize o casal e a nova família que está se formando;
- Não obrigue o (a) parceiro (a) a escolher um lado em uma eventual discussão. Essa escolha tem que ser algo natural e de iniciativa própria;
- Mantenha uma distância saudável. Visite os parentes, participe das reuniões familiares, mas dê prioridade à vida conjugal;
- Você não precisa contar tudo que acontece no seu casamento para sua mãe ou pai. Isso também faz parte da distância saudável e vai ajudar você a resolver seus problemas sozinho (a), ou seja, a amadurecer;
- Coloque-se no lugar do outro, o que você sentiria se fossem seus pais, seus irmãos, etc., nessa mesma situação?
- Não faça comparações, como “a comida da minha era melhor”, “minha mãe fazia assim”, etc.
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Terapia de Casal pode ajudar
Quando casal passar por uma influência negativa da família de origem de algum dos parceiros e não consegue resolver sozinho, a terapia de casal pode contribuir para o amadurecimento emocional do casal, assim como para ensinar a negociar esses conflitos e a lidar com essa influência.


“Precisamos lembrar que os valores culturais das famílias influenciam muito a vida de seus membros. Mas, quando são negativas, podem impedir que o casal alcance uma vida conjugal satisfatória, por isso a terapia pode ser muito útil para identificar e mudar e ajustar a rota”, concluem as especialistas.

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Próximo passo: Com a aprovação do Reajuste do Piso Nacional os Agentes Comunitários e de endemias devem se articular.

      Com a aprovação dos R$ 1.750 do Reajuste do Piso Nacional, os Agente Comunitário de Saúde e Agente de Combate às Endemias precisam se organizar para regulamentar em seus municípios  —  Foto: Reprodução.
 
A batalha em Brasília foi grande, nas redes sociais também, mas, chegou a hora de se organizar para garantir o reajuste dos R$ 1.750 nas bases, nos municípios. Não há o que temer, já fizemos isso antes, inclusive, com o reajuste escalonado, lembra?
Prefeituras confirmam o pagamento do Reajuste do Piso Nacional dos ACS/ACE.

        Reajuste do Piso Salarial Nacional garante o salário base de R$ 1.750 aos agentes comunitários e de combate às endemias.     —  Foto/Reprodução/Ilustrativa.
 
Conforme avaliação realizada pelo JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil, diversas prefeituras já sinalizaram positivamente ao pagamento do Reajuste do Piso Salarial Nacional, que deverá elevar para R$ 1.750 o salário base das duas categorias. 

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