Agente de combate a endemias transforma possíveis criadouros do mosquito em brinquedos e encanta crianças em ações educativas
Grupos WhatsApp | Lançamento da oitava edição do projeto “Agentes Antimosquito”, uma parceria da Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) e a rede de supermercados Comper.
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Sílvia Maura dos Santos Rodrigues é agente de combate a endemias há 20 anos. Dedicada à profissão, além de vistoriar imóveis e orientar os moradores quanto à necessidade de eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, há cerca de 10 anos ela abraçou a causa da Educação em Saúde e, mais do que isso, encontrou na reciclagem de garrafas pet uma forma de conscientizar crianças sobre a importância de não deixar recipientes jogados acumulando água parada.
Com o material plástico, a servidora pública fabrica bonecas, flores, potes decorados, entre outros. Tudo isso fazia parte do acervo utilizado nas escolas de Cuiabá, no projeto Saúde na Escola, antes da pandemia de covid-19. Nesta semana, com o lançamento do da oitava edição do projeto “Agentes Antimosquito”, uma parceria da Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) e a rede de supermercados Comper, ela voltou a expor suas produções.
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“São possíveis criadouros da dengue, então, como eu faço palestras nas escolas, pra orientar e incentivar as crianças, comecei a pesquisar brinquedos para falar a linguagem deles, fazer algo lúdico. Na pandemia, fiz mais brinquedos: tem as bonequinhas, utilizo a tampinha de garrafa, que é um dos criadouros que, às vezes, as pessoas não dão muita importância. A gente pede para as crianças aproveitar, não jogar fora”, afirma Sílvia.
Segundo ela, o objetivo dessas ações é compartilhar o conhecimento relativo à prevenção à dengue, zika e Chikungunya da forma mais atrativa possível e a aposta nas crianças visa uma cultura da prevenção que seja duradoura. “A gente gosta do que faz. Palestra para as crianças acredito que é o alicerce, elas ficam mais entusiasmadas, elas procuram fazer porque você explica como lavar a caixa d’água, sobre o mosquito, sobre a doença, como é transmitido o vírus da dengue... Então, eles chegam em casa e dão o recado certinho. Com o adulto já é mais difícil, mas com criança é totalmente diferente”, relata.
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A estudante Isadora Christ Sarris, 12 anos, teve a oportunidade de conferir a mesa expositiva da Vigilância em Zoonoses na loja do Comper no bairro CPA 1, no último dia 27, e elogiou a iniciativa. “Eu achei muito legal reutilizar porque ajuda muito o planeta ao não poluir os lagos, os rios. E é muito legal também porque é uma coisa muito criativa”, comentou.
CELLY SILVA
Gustavo Duarte
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil.
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