EMA afirma que risco de miocardite e pericardite é uma realidade após vacinação.
PIS/PASEP | A EMA - Agência Europeia de Medicamentos afirmou que o risco de miocardite e pericardite é uma realidade e apontou uma estimativa de probabilidade.
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Tivemos acesso à matéria que trata sobre o posicionamento da Agência Europeia de Medicamentos garante que o risco "é globalmente muito raro" após a toma das vacinas assentes na tecnologia do RNA mensageiro, da Pfizer/BioNTech e Moderna.
"O Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância da EMA avaliou dados recentes sobre o risco conhecido de miocardite e pericardite após vacinação com as vacinas contra a covid-19 Comirnaty [do consórcio farmacêutico Pfizer/BioNTech] e Spikevax [da Moderna]" tendo verificado que "o risco para ambas as condições é globalmente muito raro", indica o regulador europeu em comunicado.
A agência europeia explica que a estrutura avaliou "dados recentes sobre o risco conhecido de miocardite e pericardite após vacinação" com estas vacinas baseadas no RNA mensageiro, tendo em conta "dois grandes estudos epidemiológicos europeus" com dados do sistema nacional de saúde francês e do registo nórdico.
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O globalmente muito raro foi usado para suavizar os dados, no caso, "até uma em cada 10.000 pessoas vacinadas pode ser afetada" por estas condições inflamatórias do coração, que apresentam sintomas como falta de ar, batimentos cardíacos irregulares e dores no peito.
Se aplicarmos a probabilidade apontada pela Europeia de Medicamentos a toda população mundial, teremos o total de 100 mil para cada um bilhão de pessoas afetadas. Sabendo-se que a população mundial atualmente é de aproximadamente 7,7 bilhões de pessoas, ou seja, teremos 770 mil pessoas atingidas pela miocardite e pericardite, conforme os dados da Agência. Detalhe: não estamos afirmando que esse é o número de pessoas afetadas, mas, que os dados da citada instituição possibilita tal estimativa.
Mesmo diante desses números estarrecedores, a Agência concluiu no dia 03/12/2021, que o risco de miocardite e pericardite é "muito raro," após toma as vacinas anticovid-19 da tecnologia do RNA mensageiro, da Pfizer/BioNTech e Moderna.
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Um posicionamento expressivamente bizarro, já que ignora a possibilidade de prejuízos à saúde de quase 770 mil pessoas.
O Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância ao avaliar que "até uma em cada 10.000 pessoas vacinadas pode ser afetada," na verdade, reafirma o quão séria é a situação. Além de confirmar os ruídos que tem origem nas Redes Sociais, denunciando os inúmeros casos de reações, provocadas pelos imunizantes. Isto, torna evidente os danos causados pelos anticovid-19.
"Além disso, os dados mostram que o risco acrescido de miocardite, após a vacinação é mais elevado nos homens mais jovens", assinala a EMA na nota à imprensa, indicando que o risco de miocardite e pericardite já consta na informação do produto para as vacinas avaliadas.
Apesar de estas reações serem muito raras, "podem desenvolver-se apenas alguns dias após a vacinação e ocorreram principalmente no prazo de 14 dias, [...] com maior frequência após a segunda vacinação", precisa o regulador europeu.
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"A EMA confirma que os benefícios de todas as vacinas anticovid-19 autorizadas continuam a superar os seus riscos, dado o risco de doença e complicações relacionadas e que as provas científicas mostram que reduzem as mortes e hospitalizações", sublinha a instituição.
Além destas vacinas, estão aprovadas duas outras pela EMA para serem administradas na União Europeia: da AstraZeneca e da Johnson & Johnson (com nome comercial Janssen).
Dados de uma outra agência europeia, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), revelam que um total de 66,3% da população da UE está totalmente vacinada, num total de 296 milhões de pessoas completamente inoculadas.
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Contudo, nem a EMA ou qualquer outra instituição fornecem dados precisos de quantas pessoas na Europa sofreram as reações, em face da inoculação dos imunizantes. O que é identificável é que não existe a preocupação em levantar e fornecer tais dados.
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Por países, as taxas de vacinação da população total diferem entre os 25,6% na Bulgária e os 81,7% em Portugal, ainda de acordo com os dados do ECDC, que têm por base as notificações dos Estados-membros.
Aqui, apresentamos os dados publicados pelo português, Diário de Notícias.
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