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Maracaju: Ex-prefeito tem prisão domiciliar decretada por envolvimento em esquema de corrupção

     Ex-prefeito negou participação em esquema de corrupção.  —  Foto: Reprodução.
 
Maracaju: Ex-prefeito tem prisão domiciliar decretada por envolvimento em esquema de corrupção 
Publicado no JASB em 19.outubro.2021.  

Agentes de Saúde O ex-prefeito de Maracaju, Maurílio Azambuja (MDB), foi acusado de participar de esquema que desviou mais de R$ 23 milhões dos cofres públicos do município e teve sua prisão temporária convertida em domiciliar, a qual deverá ser cumprida com o uso de tornozeleira.

Foi solicitada a conversão da prisão temporária de Maurílio em preventiva (por tempo indeterminado), pela delegada Ana Cláudia Medina, do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado). A Justiça decidiu, porém, por medida menos rigorosa.


Maurílio foi preso na noite de sexta-feira (24/09), após passar dois dias foragido da polícia. O ex-chefe do Executivo de Maracaju foi alvo da Operação Dark Money, que começou na quarta-feira (22), e levou outras sete pessoas para a cadeia por envolvimento no crime.

Conforme apurado, o ex-prefeito passou a manhã de segunda-feira (27/09) depondo na sede do Dracco, onde negou as acusações. Ele pensou que os cheques assinados pelos secretários eram enviados para uma conta reserva, destinada ao pagamento dos funcionários.

Azambuja disse também que sabia da existência da conta e chegou a assinar alguns cheques, mas acreditava que os valores seriam destinados a uma reserva financeira para pagamento de folha e fornecedores. Segundo ele, foi concedida autonomia a três funcionários para fazer pagamento abaixo de R$100 mil, alegou confiar neles, e por isso, apenas conferia os valores e assinava os cheques sem sequer questionar o destino.

Eram eles o ex-secretário de Fazenda e Administração Lenilso Carvalho Antunes, a ex-diretora do Departamento de Tesouraria Diana Cristina Kuhn e o técnico em edificações e integrante da Comissão Permanente de Licitações do município, Edmilson Alves Fernandes.

No depoimento à polícia, Maurílio garantiu que não controlava a equipe, não cuidava da aplicação das verbas, sempre assegurou a liberdade dos assessores e somente agora, com a operação policial, descobriu as irregularidades, mesmo sendo ele o responsável por abrir a conta paralela, que nunca foi informada aos órgãos oficiais.

A versão do ex-prefeito, no entanto, não convence a polícia que agora segue em busca de novos envolvidos no esquema e também procura o ressarcimento do dinheiro desviado do município.

A Crítica de Campo Grande
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil

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