CONACS abre o jogo sobre o que ocorreu em Brasília, durante as manifestações em prol do Piso Nacional
CONACS abre o jogo sobre o que ocorreu em Brasília, durante as manifestações em prol do Piso Nacional
Agentes de Saúde | A direção da CONACS - Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde, após mais uma mobilização nacional, apoiada pela categoria de todo o país, além do suporte midiático prestado pelos voluntários da MNAS - Mobilização Nacional dos Agentes de Saúde (ACS/ACE), realizou uma avaliação do evento.
De início, a direção reconhece a importância da união das duas categoria em prol das agendas que as beneficia nacionalmente. O destaque da diretoria da Confederação está focado na defesa dos trabalhadores/as.
Dando ênfase a situação atual, não é possível ignorar que há dificuldades em tramitar as várias pautas no congresso nacional, reconhece a direção da CONACS.
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Novas Dificuldades
A direção da Confederação comentou: "...estão ficando ainda mais difíceis, uma vez que os próprios trabalhadores estão permitindo que as divergências de pensamentos, divida e enfraqueça a força da mobilização, deixando de ter foco único e dividindo a atenção da categoria e consequentemente dos parlamentares. Essas atitudes não favorecem a luta, muito pelo contrário, e isso é preocupante.
A prova disso foi a mobilização convocada pela CONACS para o dia 4 de outubro e em virtude desse chamado, muitos trabalhadores estiveram em Brasília, embora que outras agremiações e entidades tenham também feito o chamado em fim.
A categoria atendeu o chamado foi a Brasília, mas ficou insegura pois as atividades propostas eram de uma e de outra."
No comentário acima ficou bastante definido que houve problema, em decorrência da criação de novas agendas, após a CONACS ter agendado com a categoria a realização dos atos em Brasília. Uma pergunta básica: por que os que fazem oposição à Confederação não escolheu outra data? Estaria tentando pegar uma carona na onda criada pela Confederação, conscientes de que a categoria não atenderia, caso fosse uma agenda sem comprometimento com a estabelecida pela direção liderada por Ilda Angélica? Se a resposta é não, então, por que sempre seguem a sombra da CONACS?
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A direção da Confederação continua em seu comentário:
"...Contudo a CONACS que é a entidade com reconhecimento de fato, como a mais legítima das representações e credibilidade dentro e fora do Congresso Nacional para falar em nome dos mais de 300 mil profissionais , assim consegue agendar duas reuniões com o presidente em exercício da Câmara Federal e do Congresso Nacional deputado Marcelo Ramos, através do presidente da frente parlamentar em defesa dos Agentes Comunitários e Endemias deputado federal Hildo Rocha e nestas reuniões extraímos o compromisso do presidente em pautar o veto 44 na próxima sessão congresso que acontecerá nos próximos dias 18 ou 21, para tanto já convoca a todos que pisam estar presentes ao tempo em que orienta a mobilização através das redes sociais para a derrubada deste veto e assim possamos continuar firmes no objetivo de aprovar a PEC 22/11 reajuste do piso salarial nacional.
Tudo sempre foi com muita dificuldade e nós sempre avançamos. Continuaremos enfrentando todas as dificuldades sejam no congresso nacional ou ainda no seio da categoria, continuaremos com o comportamento respeitoso, sereno e responsável para dar resposta positiva a todas as pautas da nossa categoria que anseia pelos avanços, esse é o nosso papel, dever e compromisso."
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Esse foi o posicionamento oficial da direção da entidade que há mais de 23 anos defende os interesses da categoria a nível nacional.
Podemos não concordar com os métodos da atual direção, até mesmo não ter simpatia por nenhum dos diretores, contudo, ninguém é hipócrita o suficiente para ignorar o legado da entidade e a importância de sua atuação, em defesa dos interesses dos ACS/ACE.
Sem união não há avanços
Enquanto se fala em união, usam as mídias sociais para estabelecer em estratégia com uso de uma linguagem que valoriza o "jurídiquês," na tentativa de passar a impressão de que os ACS/ACE estão recebendo uma assistência de qualidade. Tentam passar a ideia de que a categoria pode confiar em quem passou mais de 10 anos criando leis, que agora ataca, apontando como erros dos outros os próprios erros. Essa situação é muito delicada e constrangedora.
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